Meninos de Rua
AO POETA MÁRIO GOMES
Me perco por ai
Dentro de
Qualquer rua
Que me
Aceite,
Que me
Conforte,
Que me
Descreva.
Pelas praças,
Pelos grandes
Centros,
Me embriago
Com bebida,
Poesia
E com meus
Próprios
Pensamentos.
No meu tempo de criança
Vendo a chuva eu sorria
Eu chamava os amigos
E "pro mei" da rua eu ia
Ninguém lá era doente
Ninguém tinha alergia
E vendo a chuva de hoje
O tempo voltar queria
Pois é de baixo da biqueira
Que a gente tem alegria
Sorria pras pessoas na rua, fale sobre coisas boas, pense em coisas boas, faça coisas boas!
O mundo e a vida já trazem muitas preocupações, use o teu empenho para focar no bem, para ver e valorizar as coisas boas q nos acontecem todos os dias... Abra tua boca para agradecer e abençoar!
Saia na rua olhe ao seu redor, sinta o vento, veja o dia, vague na noite, caminhe sozinho, note cada detalhe da situação, e com um caderno e caneta na mão, aparece a inspiração.
Distante!
Em algum lugar você esta..
Quem sabe andando pela minha
rua a caminhar com o olhar no
horizonte,
Ou em algum lugar distante,
Quem sabe em uma galáxia do
outro lado do universo..
Ou deitada em meus lençois
Talvez eu já tenha visto seu
sorriso..
Talvez eu já o tenha..
Ou nunca tive.. Eu não sei..
Sei que te amo..
E como os buracos negros
atraem a matéria as estrelas o
tempo e a luz para dentro de si
para renascer em outra
dimensão ..
Talvez Você esteja vindo ao
meu encontro trazendo todos os
sorrisos que a vida me tirou..
E Viver todos os sonhos
deixados pelo caminho..
Me Trazer o tempo..
A luz e os beijos que não roubei
que não dei e não senti..
Marcos Magno.
Quando ela passar na tua rua
Não deixe de estar na janela
Pois você pode ver a Lua
E também pode ver ela
Sinto saudades, saudades dos tempos de criança em que eu brincava na rua... Saudades dos velhos amigos, os que sem motivo se afastaram e os que precisaram ir pra longe. Se saudades matasse, juro que já estaria morta. Mas não pode-se fazer nada, apenas ir vivendo, e o que realmente for de verdade sempre dá um jeito de nos reencontrar.
Se tiveres que chorar. Chore. Chore mesmo. Alague essa rua. Afogue essa dor. Chore, sem medo, sem vergonha, pois chorando viestes ao mundo. Vai ao fundo. Vai! Não se atenha. Não se contenha. Tenha todos os motivos em mente. Ou simplesmente, transcreva-os em um papel e chore um a um, até a última lágrima. Até a última página. E, se tiver que continuar, continue. Soluce. Expulse tudo que te enche, prende e te machuca. Acredite uma hora essa barra passa. Eu sei que passa. Eu passei. Você também vai passar. Faz um bem danado depois que passa. Acredite!
São os pequenos gestos aqueles q nunca esquecemos. Uma flor apanhada na rua, um abraço ou um sorriso podem mudar o dia.
Um dia me zombaram na rua dizendo que eu escrevo coisas viajantes e que tudo que eu escrevia era ilusão. Respondi você nunca vai entender o que eu escrevo se não pode sentir o que eu sinto.
O encontro no perdido
Na esquina, dois lados da rua, dois destinos se perderam. Andar feminino, pés descalços, lágrimas no rosto. Olha o vulto masculino, sem destino, arcado, o frio do vento suprime suas dores. O asfalto devolve seus sonhos.
Queremos livrar-se dessa dor, desse amor, desse descaso;
Pegar um lápis, gritar na rua, bater na porta, tomar um chá e olhar um céu rosado ao fim da tarde.
Ter menos julgamentos, mais aceitações;
Menos egoísmo, mais considerações;
Ser apenas jovens, filho da nação, e que essa nação seja uma ótima mãe.
Deixa-me só!
Deixa-me só com meu copo de vinho.
Caminhando nesta rua cinza.
Me larga quieto com a penumbra de minha mente.
Quero entender esta lógica doentia.
Chorar quieto com minha raiva comprimida.
Poder notar a eloqüência nas vozes distantes.
Hoje eu não quero uma palavra de consolo.
Quero apenas desfrutar minhas derrotas.
As mesmas que me trarão risadas no futuro.
Desfrutar deste vento que é pressagio de tempestade.
Desfrutar desta neblina que contem o sol.
Olhar as águas do rio e ver meu rosto turvo.
Quero ficar em silencio para ouvir minha turbulência.
Sentir o gosto de cascalho em minha garganta.
Deixa-me só.
Quieto com o rosto da mulher que amo.
Que, apesar dela não voltar amanha. Isto passa.
Mas hoje minha solidão é tudo que preciso.
A lua
A lua pinta a rua de prata
E na mata a lua parece
Biscoito de nata.
Quem será que esqueceu
A lua acesa no céu?
Mundo de ilusão
Moro numa casa deserta
Na rua da solidão
Cidade da desilusão
Há tempo que tento
Mudar meu endereço
Mas a solidão tornou-se aconchego
Tua ausencia levou-me para este endereço
Apenas a tua presença pode fazer a diferença
Levar-me de volta para vida e tirar-me
Do mundo de apenas existencia.
Parece sem sentido tudo isto que está escrito
Mas é o que no momento sinto...
Sem tua presença não vivo
Apenas existo...
Ela gosta de ver os raios de sol iluminando a poeira, o pássaro preto morto na rua.... Portas coloridas e janelas sem fim.... Gosta de sentir as cores, cheirar a música, gritar bem alto para chamar a lua........Ela gosta do toque nas estrelas e das criaturinhas voando em direção à luz.... As idéias invadem sua mente como um furacão sem começo nem fim, misturando, distorcendo e despedaçando cada pensamento
Sem limites para viver, por que não? andar descalço pela rua a pé, por que não? gritar bem alto tudo aquilo que eu quiser, me libertar de regras e acontecer, porque eu não quero limites pra viver! Caminhando a favor ou contra o vento, vou fazer o que me der no pensamento, decidido a não mudar o que eu sou, ter a vida liberada como for. Eu posso até me distrair, estar a um passo de errar, mas quero ser livre e chegou a hora de tentar *-*
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