Memória e História
O QUE CANTA TUA CANÇÃO?
O que canta sua canção?
Trás à memória a história da nação?
Os segredos de uma paixão?
As proezas de uma grande família?
Ou da pátria a beleza?
O que canta tua nação?
É o que rima a poesia, é o que encanta a gente?
O que expressa os poemas, o que reside na alma?
É bom, o que leva e traz para inculcar nas mentes?
É bom o que se diz e ouve nas ruas?
Se vierem das belas canções, das poesias e dos poemas;
Se se tem bom senso, cantará o que vale a pena;
Pois, as melodias repetidas
é o que vai para as conversas na mesa,
que expressa a saudade de um povo e a sua grandeza.
Não apague lembranças más da memória uma historia de sucesso só é contada com desafios que foram superados.
Conte uma doce história quero dormir ouvindo, talvez fique na memória ou eu eu possa acordar sorrindo.
O pensamento provêm da memória (História/Estudos comprovam o postulado);- Lá estava eu, num mundo glorioso, as cores brilhavam num tom inefável, o movimento dos cosmos penetrava em minha carne, a visão onírica era magnífica; era o por do sol entre disparidades caóticas, a paz era a lei naquele ambiente, sentia-me intocável e invisível, debilitadamente resistente tudo parecia fascinantemente real, lembrava algum dejavú milenarmente antigo, tudo tão genuíno, autóctone. De sopetão meu coração dispara; acordo do sonho.- É isso o que nós vivemos “lucidamente” neste plano, se entre nossos sonhos vivemos aquilo como se fosse a coisa mais natural de todas, como de fato uma realidade, mesmo sendo ridiculamente ilusório, físicamente, matemáticamente, lógicamente improvável, só me resta uma salientação; e por que essa realidade não seria? A SUA VIDA É UMA ILUSÃO! E por que não uma MENTIRA?! Não no sentido de não existência, porém no sentido de nossas projeções mentais sobre o que achamos ser real na verdade serem ilusões. Podemos ser muito mais do que isso, muito mais, abra os olhos, todos os seus infinitos olhos, todos os seus infinitos canais de percepção, a "realidade" é falha!
Tudo que faz parte dessa história
eu guardo a sete chaves na memória
você sorriu pra mim
o amor quando acontece é assim
você sorriu pra mim
nosso amor aconteceu assim
eu não tinha tanta certeza
se aquilo era melhor pra mim
algum tempo se passou
e tudo transformou
num amor sem fim
Essa é a história de uma dor que até então não tinha nome. Começou, se não me falha a memória bem fraquinha. Aparecia nos dias frios e tempestuosos, mas partia ao primeiro raio de sol. Logo foi ficando e deixando alguns pertences para aliviar o peso da bagagem. Quando ouvia seu nome ou encontrava algum indício, de que um dia você por aqui esteve ela enlouquecia e me abraçava forte com medo de eu manda-la partir. Até que um tempo atrás pensava tanto em ti, que acabei deixando que fizesse morada e constante companhia. Os dias estão frios mesmo com o sol a pino, mas não sinto mais nada além do que me permite. Hoje perguntei seu nome enquanto dividíamos em silêncio o café. Ela hesitou e eu insisti em saber. Com um encolher de ombros e uma voz melancólica disse:
— Sou você com o nome Saudade.
Nessa nossa história eu não imaginava te perder.Na minha memória só rolavam cenas de prazer,agora estou tão triste implorando pra você voltar.Eu prometo nunca mais te machucar,prometo nunca mais te machucar.
Presa
na minha
memória...
Está a
nossa história...
Como ousei tanto
me apaixonar
por você...
Mas...
Meu coração
não tem juízo...
Segue por ai
sem destino.
Faz morada
onde não deve fazer.
Senta, calma, eu vou contar uma história.
São flashes falhos que se estancam na memória
Uma menina que transbordava amor
E um amor que respirava solidão.
Um dia ambos se esbarraram no caminho
Devagarinho, os flagras de uma paixão.
Moraram juntos numa velha quitinete
Encontrada num jornal como manchete
Fruto de liquidação.
Viveram dias no torpor do paraíso
Nas madrugadas se livraram do juízo.
De transbordar o amor foi se evaporando
E os dois pararam de tentar se confortar
Um dia ela sussurrou considerando:
“Se a gente separa, com quem a arara, vai ficar?”
Então soltaram a arara aos quatro ventos
Se separaram e tornaram a caminhar.
E caminhando novamente sob a lua
Um esbarrão na chuva que molhara a rua
Foi transbordando novamente o coração
Daquela gente que vivia de paixão
Eu quero uma história
Eu quero uma história
Que comece com
“Era uma vez”
Quero na memória
Todas as lutas que enfrentei
Todos meus motivos pra sorrir
A minha vitória,
É correr por todos os caminhos
Sempre sorrindo
Não importando com os espinhos
De rosas que não cativei
Quero capturar algumas estrelas
Quero um céu sempre azul
Quero alguém pra me ajudar
A terminar tudo o que comecei
Quero poder escrever
“Feliz pra sempre”
E fazer de todos os momentos
Eternidade.
Memória (microconto)
Tinha seis anos quando a conheci. Sorri, descobri, corri, comi, ouvi histórias ao redor do fogo. Sua voz me aquecia o coração. Vê velhinha! Eu cresci! Mas meus pés continuam sujos de chão.
"O ciúmes é uma arma de fogo
Carregada de erros
O espelho se mostra
A memória
A História
Se identifica
E não se conforma "
Ah, menina... Se atreva! Escreva sua história, não vire apenas mais uma memória, seja eterna, sua própria lanterna pra iluminar o caminho à sua frente...
A vida dá lugar à história
E a presença tornou-se momentos
Guardada está na memória
A vida de quem viveu sem arrependimentos.
"História é memória! Tem que ser gravada e propagada para que no futuro possa ser conhecida por quem não teve a felicidade do seu convívio" (Extraído do livro:Almira e sua história - Traços biográficos)
