Meia-noite
À meia-noite, soaram as doze badaladas que marcaram o fim e o princípio.
Era o prenúncio de uma metamorfose, como se eu houvesse rasgado a pele do que fui, para respirar, enfim, em um corpo que me coubesse.
Lancei âncora em minha própria mente, mergulhei fundo no que antes deixei inacabado.
E com Deus indo à frente, como vento que abre caminho no mar, sei que nada será impossível.
O futuro brilha no horizonte como uma estrela que arde, mas levo o passado comigo como quem carrega cartas antigas no bolso, com saudade e gratidão.
Ninguém entende. E tudo bem.
Há coisas que nascem só para serem sentidas.
Meu espírito, antes contido, agora voa.
E não pedirá mais licença para falar.
Ele habitará minha carne como fogo habita a chama,
sem se apagar.
Porque há uma verdade dentro de mim que não veio de mim,
mas que, mesmo assim, me escolheu como casa.
Minha missão não é gritar por ela,
mas viver de um jeito que o mundo a escute.
Não é delírio, é despertar.
Como se, depois de tanto adormecida, a vontade gritasse em mim;
forte, urgente, viva.
E dissesse:
Caminha.
Não estarei sozinha.
Nunca estive.
Agora é marco.
Agora é passo.
Agora é fogo no peito e fé no chão.
Agora, enfim,
eu caminho.
Sob o Véu da Meia-Noite
Sob o véu da meia-noite, onde os sussurros ganham voz,
Eu caminhei entre as sombras, onde o tempo já se pôs.
A saudade era um espectro, com os olhos de rubi,
E cantava o nome dela — que se foi, e não ouvi.
Oh Lenora, doce chama,
Que o destino levou ao mar…
Tua alma vaga em bruma e chama,
E eu só posso te chamar.
Volta, anjo de silêncio e dor,
Meu delírio, meu amor!
No relógio da parede, cada badalada é um lamento,
Como ecos de um passado preso ao frio do esquecimento.
O corvo em minha janela nunca diz o que eu quero crer:
Que a morte é só um sonho, e que eu ainda vou te ver.
Oh Lenora, doce chama,
Que o destino levou ao mar…
Tua alma vaga em bruma e chama,
E eu só posso te chamar.
Volta, anjo de silêncio e dor,
Meu delírio, meu amor!
Os anjos choram tua ausência,
As estrelas cessam de brilhar.
E no abismo da consciência,
Só tua voz vem sussurrar…
Oh Lenora, doce chama,
Entre os mortos e o luar…
Guia-me pela tua chama,
Pois não posso mais ficar.
Leva-me, ó sombra encantadora,
Para sempre… Lenora.
Me mantenho acordado, e em plena meia noite me vejo lembrando de você, insistindo, investindo, tentando me conhecer, e com apenas um beijo me fez ceder, mas não se engane não foi por amor, e sim por prazer!
Cinco para Meia Noite
Ao longo da história,amigo, tem sido a inatividade daqueles que poderiam ter agido, a indiferença daqueles que deveriam ter procurado conhecer, o silêncio da voz da justiça quando ela era mais importante foi que tornou possível para o mal triunfar. Não existe meio certo e meio errado, existe é um mundo, onde os líderes são pessoas que criam as normas pelas quais eles julgam a si mesmo e pelo qual estão dispostos a serem julgados. A vida é um baralho de cartas de Tarô, você pode tirar inúmeras vezes as cartas, sempre achará que faz sentindo para sua vida. Assim, mesmo quando lemos sobre Horóscopo no jornal, pode até não ser nada, mas faz sentido para muitos.
Badaladas da meia-noite
O horário chega, o clima esfria e coração aperta
Remoendo todos àqueles momentos
Que jamais voltarão
Eu disse que não precisava ser em vão
Mas indiscutivelmente, você não fez questão
Nem ao menos um perdão, e sim, apenas sua isenção.
Me prometeu o mundo, quando na verdade meu mundo era você
Você não vê?
Aqui estou, a sofrer
Porque mais uma vez, doei tudo de mim à quem não fez por merecer
Deixando em mim o estrago
Que não há o que possa resolver;
Apenas você.
Nas badaladas do meu coração, você me vêm na emoção;
Coração fica na boca, vontade de desabar começa a esplandecer.
Favoreceria à um reaver,
Pois de minha cabeça, nunca estarei a te esquecer.
As estrelas ainda foram feitas para nós?
Delírios da meia noite
Tudo que faço hoje é direcionado em melhorar meu caráter, meu ser, preciso melhorar como pessoa, quero ser exemplo para meus filhos, quero ser incrível pra ela, quero merecer cada sorriso dela pra mim. Não sei quando, nem como, mas vou encontrá-la, esse desejo de fazer o bem, querer o bem pra ela sem qualquer tipo de troca não pode passar em vão, não pode ser impossível, é algo indescritível, o que sinto não cabe em palavras mortais, se existe lógica nesse eixo vou ter oportunidade de vê-la pessoalmente.
Descobri algo importante...
Quando soarem as doze badaladas da meia noite do dia 31,
amanhã portanto, desaparece o triste 2020, e começa 2021.
Será que algo vai mudar?
Será que a pandemia vai embora?
Pode ser que sim, pode ser que não...
Oremos, pois...
Uma coisa é certa... Queima de fogos, apenas os virtuais...
Evitando aglomerações...Bom senso, apenas...
Prevenção para evitar tristes penas...
Ósculos e amplexos,
Marcial
EIS AQUI 2021 E TUDO PODE ACONTECER...
Marcial Salaverry
2021... Quando tudo pode acontecer...
Basta você querer!!!
Se o bom senso souber usar, e da vida bem cuidar...
Sei que para tudo poder,é preciso ter
uma boa dose de força de vontade,
para conseguir a tal felicidade, e não ficar na saudade...
Empenhe-se com vontade na busca de seu objetivo,
e assim terá o lenitivo
para a solução de seus problemas,
e não se perderá em dilemas...
Saiba usar sua energia interior,
com bastante amor...
E assim fará tudo acontecer...
E quem sabe o Covid vai desaparecer...
Assim, em benefício de quem estamos a amar,
tudo de ruim vai passar...
Apenas é de se lamentar
que muitos não querem enxergar,
e insistem em a morte desafiar...
Vamos raciocinar, gente, e usar o bom senso simplesmente...
Para que assim tenhamos UM LINDO ANO NOVO,
sem queima de fogos, mas procurando preservar a vida,
que deve ser bem vivida, enquanto a tivermos...
Marcial Salaverry
29/12/2020
Eu amaria
.
Se dela eu fosse, eu a amaria...
Da meia noite ao meio dia
Eu amaria à Maria.
E como eu a amaria...
A ela eu me daria
E à Maria eu amaria.
No calor de um abraço
Ao sussurro ao pé do ouvido,
Se dela eu fosse, eu a amaria.
À Maria eu amaria...
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Meia noite o meu pedido
É que todos os poemas incompreendidos
Sejam ao menos lidos por alguem que se importe de verdade.
O Ébrio
De sacada, na varanda de minha casa na socada sacada. Antes do chá da meia noite, tem mulher meia virgem e Homem meio honesto, outro bêbado meio sóbrio com o copo meio cheio ou vazio. Faz tudo pela metade, quando não para no meio da foda se é mulher meia foda que se encontra no meio da rua e leva no meio da cama sem saber o que cada um tem no meio das pernas, senão é o joelho.
Agora os cálculos foram exatos...
Exatamente à meia noite do dia 31, 2021 acabou...
Ao contrário do mundo, que teimosamente não acabou,
e tá querendo esperar até 21.12.2112, apesar de covid,
de omicron, e do que mais surgir...
Quem viver, verá...
FELIZ ANO NOVO 2022
Marcial Salaverry
Bem... 2022, nasceu e
está crescendo...
2021 está desaparecendo...
Aconteceram as mesmas coisas...
Guerras... Tragédias... Romances...
Pandemia...Covid...Omicron...
Morreu gente importante,
e também pessoas amigas...
Coisas envolvendo corações,
mexendo com emoções...
Mudanças que quase ocorreram,
mas que não aconteceram...
Muito se fez... nada se resolveu...
promessas muitas... algo se rompeu...
A Natureza sofreu...
Pessoas também sofreram...
Algumas riram... outras choraram...
Vamos ver o que neste Novo Ano acontecerá...
Algo de novo talvez surgirá...
Ou, quem sabe, nada mudará...
Amores nascendo, amores morrendo...
Pessoas sofrendo, pessoas vivendo...
Crianças nascendo... Poemas se escrevendo...
Enfim, o que sempre vem acontecendo...
Ano Novo, motivo de satisfação,
ou simplesmente mera ilusão...
Haverá novidade,
ou mera solução de continuidade?
Não houve a tradicional explosão dos fogos,
que poderia ser o rastilho
para uma explosão de amor no mundo,
que ficou apenas num sonho, mas era um desejo profundo...
Poetando, desejo a você apenas quatro pequenas
coisas para o Ano Novo, quais sejam,
AMIZADE, SAÚDE, PAZ E AMOR...
E a corrupção, como fica?
Parece que os corruptos estão todos voltando...
Marcial Salaverry
RÉVEILLON
É tempo de réveillon,
Meia-noite, festejar!
Fogos iluminam o céu,
Espumante pra brindar.
Use branco, se quer paz,
E vermelho, algo mais...
Vamos confraternizar!
Minha casa.
Já era meia noite. Tranquei todas as portas e janelas, fechei a cortina, apaguei as luzes e me escondi nas cobertas.
Senti o vento soprar, vi as luzes acesas e mesmo sem entender, aceitei. Estava tudo fechado, estava tudo em silêncio, o silêncio foi o motivo disso.
Eu estava em casa. Em qual casa? Na casa de sempre. Na minha casa. Na casa dentro de mim.
Me vejo querendo parar meus medos volta e meia vem me assombrar á meia noite é longa e quando eu paro para pensar, sei que não posso me deixar desistir, devo resistir, por mais que difícil seja, talvez eu deva insistir em sorrir, sei que essas não serão as últimas lágrimas, mas não me deixarei cair em lástimas, me afogar em mágoas, do mar de lágrimas eu irei imergir e não vou me afogar novamente tão facilmente, não importa oque aconteça, não irei parar de nadar, mesmo que as vezes eu pense que não posso alcançar aquilo que sonho tanto em almejar, não irei parar, pois o show da vida... ainda deve continuar.
Eram duas caveiras que se amavam
E à meia-noite se encontravam
Pelo cemitério os dois passeavam
E juras de amor então trocavam:
Ao apelo da caveira, por sua mão
Sentia se o bater, de seu doce coração
Aonde quer que ela olhasse, não tiravas a sua atenção
Apesar de seu pedido, ela lhe disse: Não
Surpreso e abatido
A questiona com um pedido
Poderia eu, não ser esquecido?
Meu peito esfriaria, pois tu o mantém aquecido
Não compreendo, meu amor não é decente?
Apesar de lhe amar, não posso compartilhar, o que meu peito sente
Sua alma que no amor é docente
É demais para essa jovem indecente…
meia-noite:
Já é noite de fevereiro, meia-noite
Só, aprendi que o silêncio pode ser alto
Tudo ficou sem graça alguma
Nunca mais fui a mesma
Nenhuma alegria, felicidade, ou sorriso
Nenhum sentimento de amor ou dor
Meia-noite e me encontro só
Apenas eu, um cigarro, lágrimas e o silêncio.
Palavras de mentira
Assim como ao sol da meia noite não posso enxergar em suas palavras de mentira não posso acreditar
Naquela noite esfriou, ventou, choveu . Senti um amargor na boca. Ja era meia noite. Tranquei portas e janelas, puxei as cortinas apaguei as luzes e me em rolei nas cobertas. A vista escureceu, não tenho palavras para descrever. A noite com seus acordes encheu o ar de um ar pesado. Senti um vento soprar vi luzes acesas, não entendi mais aceitei . Uma voz serena meiga me disse : Quando o caminho ficar mais dificil e a esperança te parecer ter ido embora lembre-se a em você uma chama ardente que nunca morrerá. ! Sua alma . Não desista continue a lutar, sua estrela brilhante te aguarda nesse outro mundo lá você tambem brilhará para sempre .
“No Vazio da Meia Noite”
No vazio da meia-noite já fiz de tudo, fiz poesias e deixei algumas sumirem no vazio de meus pensamentos, já joguei e perdi noites na raiva com algumas fases tanto dos jogos quanto da vida, ri bastante e tive crises absurdas.
No vazio da meia-noite já caí de sono ao chegar da faculdade ou ao fazer um trabalho no notebook, já perdi noites de sono ou por insônia própria ou por insônia imposta, muitos amores foram descobertos e perdidos ao silêncio de tais horas, no vazio da meia-noite escrevi esse poema e de repente escrevo mais dez ou perco o foco e vou ler algo, mas por algum motivo independente do Vazio dessa meia noites sempre tive algo em mente. Ela chegará, tenha calma, e aqui estou me deparo com tal promessa em mais uma meia-noite, espero que ela se cumpra, mas não tenho pressa, porque no Vazio da meia-noite eu lhe encontro nos meus sonhos.
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