Máscaras
O ser humano é capaz de usar várias máscaras durante toda a sua trajetória,
uma para cada tipo de insegurança
por não querer que saibam de suas fraquezas ou da sua verdadeira intensão,
ele pode colocar uma máscara que está sorrindo
para esconder a sua tristeza,
a sua angústia, enquanto se desgasta por dentro, outra de confiança
para ocultar o seu medo,
uma de serenidade para camuflar o caos da sua mente, uma de bondade se estiver mal intencionado, já que no pretende ser descoberto,
pode chegar a usar tantas vezes
ao ponto de esquecer de que está usando-as
e estas foram apenas alguns exemplos,
entretanto, não quer dizer necessariamente que chegue a usar todas estas máscaras, nem que fique com elas para sempre,
pois com o tempo elas vão caindo uma por uma de acordo com o desenvolvimento da maturidade,
quando perceber que não precisa delas
ou se não aguentar mais usá-las
e claro que tudo isso que acabei
de externar
é de um modo geral,
alguns seres humanos não conseguem usar tais máscaras,
outros não fazem nem questão
de usar,
por serem muito transparentes, sentem dificuldade em disfarçar
ou não vêem a necessidade delas,
não têm a intenção de agradar a todos, de esconderem quem são
e ainda há aqueles que não saem
sem elas como se fossem partes permanentes deles mesmos,
chegam a tirar proveito os outros,
pensam que são mais espertos,
mas em todo caso, o fato é que sempre pode ter um mascarado
por perto, não é todo sorriso
que é de verdade,
pode até ser nós mesmos
sem percebermos.
Máscaras e Verdades.
São poucos,
E morrem aos poucos os que são de verdade,
Mostram sua cara,
Não se travestem de máscaras,
Escancaradamente mórbidas,
No silencioso grito de suas palavras tortas,
Quase cantam,
Canto envolvente da sereia...
Pé na areia,
Mãos no chão,
Joga o cisco no vento que coça como um cão,
Ladra,
Não morde,
Morte,
Boa sorte para o karma em você,
Nesse mundo de máscaras,
Você mesma sabe,
Nada se faz sem querer.
As máscaras que usamos não nos ocultam dos olhares alheios , afinal, os outros raramente nos reconhecem, apenas julgam.
São máscaras que nos aprisionam, que nos condenam à repetição exausta de um roteiro previsível, à obrigação de subir ao palco e encenar para o mundo.
Nos bastidores, nem sequer sabemos qual rosto ofertar a nós mesmos.
Desvelar-se, arrancar a máscara, é exibir as cicatrizes, assumir os olhos borrados, o sorriso por vezes envergonhado; é confessar, sem ornamentos, aquilo que verdadeiramente se deseja ser.
Despir-se das máscaras não é apenas um ato de coragem, é um pacto com a própria verdade, ainda que ela não seja bem recebida, ainda que custe o pertencimento forçado, ou o aplauso fingido daqueles que nos assistem afiados para criticar.
(Uma homenagem aos perseguidores entre nós.)
LUA FALSA
Como é duro o cansaço das máscaras.
Na beleza do olhar, do sorriso, no som da palavra, na criatividade.
Que Arte é essa?
Facetas e suas especiarias.
É só pegar um pedaço da lua e tomar como crua na pele real, mas sintética?
Como é duro o cansaço das máscaras.
Estes senhores que arrancam a lágrima de quem não teme a tristeza, mas que mancam na primeira leveza do amor que carrega o poeta.
Como é duro o cansaço das máscaras.
Pois as pessoas sintéticas, sabem toda teoria de eternidade e perfeição, na prática não passam de uma gaveta.
A Arte está em ser plano e não em ser cobaia.
Como é lindo o cair das facetas.
Agora as máscaras vendam a boca, abafam os sorrisos, as falas...Mas os olhos estão sendo obrigados a nos comunicarem muito mais sobre o mundo, sobre quem realmente somos quando algumas luzes se apagam.
(Durante o isolamento mundial de 2020)
Apesar das mascaras, há nos nossos olhos um filtro visível que continua a separar as almas potáveis das almas impróprias para consumo.
O verdadeiro sentimento não precisa de máscaras, assim como uma vida autêntica não exige perfeição — só coragem para ser quem se é e sentir de verdade.
As máscaras ocultam verdades, mas um sensitivo enxerga além delas, desvendando segredos que nem o silêncio pode esconder.
A razão pela qual usamos nossas máscaras sociais é que não temos coragem e ousadia para enfrentar as verdades de quem somos, e por isso criamos um mundo ideal, onde todas as realidades da nossa vida são perfeitas aos olhos dos outros. Mas, enquanto essas máscaras continuarem em nossos rostos, viveremos alegres por fora e tristes e solitários por dentro.
Eu, minhas máscaras e as pessoas.
Por que devemos agradar a todos, desagradando a pessoa que mais importa: nós mesmos?
A vida será muito mais próspera e sustentável se olharmos para dentro de nós e retirarmos as nossas máscaras sociais, observando o mundo através da ótica da humildade, da simplicidade, da bondade e do amor.
Pois essas virtudes têm um poder curador e transformador quando as aplicamos sendo verdadeiros, inteiros e praticando cada um desses princípios.
“Em caso de despressurização da cabine, máscaras de oxigênio cairão automaticamente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver ao seu lado”.
Tudo é relativo em nossas vidas, difícil fazer o que nos dizem, se a pessoa que está do seu lado é a pessoa que você ama, por exemplo...
Máscaras
De máscara em máscara
ele atravessa o dia
finge que não sente...
nem ao menos sabe o que é nostalgia.
Não chuta cada poste que encontra,
não xinga quem lhe pede esmolas,
não apedreja os cães pelo caminho,
enche sempre sua sacola
como se fosse pra dois...
finge que não é um ser sozinho.
Só... em busca de carinho.
Acho engraçado as formas de proteção de algumas pessoas, umas se protegem com máscaras, outras com mentiras, outras com pedras, outras com ausência, outras com outras.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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