Máscara
O grande problema das mulheres super produzidas com cílios, make-up, máscara e transformação é que seu alter-ego se manifesta e elas deixam de ser quem realmente são, perdem sua essência, perdem sua naturalidade, torna-se nada mais que uma persona, uma marionete totalmente controlada pelos olhares da platéia.
Um desejo de sumiço:
As vezes tudo o que eu queria era desaparecer
talvez com uma máscara esconder o rosto para que ninguém possa ver
a vergonha me assola dia após dia
A minha aparência me destrói, minha autoestima não existe mais, já não sei o que é se sentir bem
Ó Deus, por favor, eu não mereço viver com essa dor
acabe com ela, ó todo poderoso, apague minha existência
suma com tudo que um dia já teve o desprazer de me conhecer
o desprazer de ter um pouco de mim, de saber que essa figura fútil, irrelevante e desinteressante um dia já pisou nessa Terra.
Cristo, em nome do pai eu suplico:
‘me faça nunca ter nascido’.
O riso em hora inoportuna jamais mascara os dissabores da maldade, muito pelo contrário, ele os evidencia
Não seja cego ao ponto de se destruir, deixar a máscara cair, e passe a enxergar, o que tem te feito mal, e se livrar!!!
Súplica (soneto III)
Há uma prosa jacente que mascara
O meu poetar sentimental e sedutor
Revirando aquela saudade tão cara
Sumida nas embirrações dum amor
E nesta dura aflição, molesta e avara
Que deixa na boca o tal gosto traidor
Rola sensação picante que não para
Porque não para a poesia com temor
Ah! Sentimento, por que tanto sente
Por que um coração por afeto mente
Tornando mais dorida a trova inteira
Te suplico! -vem silenciar o momento
Cala meu versar, dispersa-o ao vento
Deixai-me manso da minha maneira!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 agosto, 2023, 20’37” – Araguari, MG
MÁSCARA DE CARNAVAL
Máscara de Carnaval...
És da folia aguerrida,
não és fingida...
Pulsa, faz-se gente,
brilha, não mente,
da alvorada ao poente...
Na quimera presente.
Afinal,
é CARNAVAL...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2018 fevereiro
Cerrado goiano
A máscara uma hora vai cair, quando cair que todos possam te ver com alegria e saibam que a máscara foi um enfeite e não afetou o teu caráter moral.
A ditadura tem duas caras. Diante do público e através dos meios de comunicação ela é a mais autêntica democracia. Nos bastidores ela tira a máscara de democracia e assume a sua personalidade. Diante do público, todo apoio ao combate à corrupção, nos bastidores tramas e mais tramas para dificultar o combate à corrupção que é o alimento dos ditadores atuais no Brasil.
Me sinto viva. Me sinto morta. Eu sinto, e não sinto. Eu quero estar bem, eu quero estar viva, mas já estou morta há tempos. A vida me fez morta. A vida me enganou hoje de manhã novamente com suas belas palavras e sua voz doce como um bombom: "Hoje, hoje mesmo, você vai sorrir verdadeiramente.". Mentirosa! A vida me matou porque de manhã sua voz encantadora a noite se torna uma voz amedrontadora. A vida me machucou e me ensinou a não sorrir; ela é má.
Ela me abraça, mas me joga de um penhasco. Ela é colorida, mas em uma tintura desgastada. Vida que me ama, ou vida que me despreza? Felicidade passou por aqui, disse oi e foi embora, deixando sua máscara sorridente comigo, e uma carta: "Sorria, você está sendo observado.".
Se já houve uma reação, por certo valeu a ação. Quanto ser real ou não, só o tempo dirá. Porque ninguém consegue interpretar um personagem o tempo todo. Um descuido, e a máscara cai ao chão. Fique atento!
A alienação é inseparável da cultura, da civilização e da vida em sociedade. (...) A alienação é completa quando me identifico completamente com minha máscara, totalmente satisfeito com meu papel e convencido de que qualquer outra identidade ou papel é inconcebível.
O mal das pessoas é que elas querem demonstrar algo que não são.
Quando não conseguem mais esconder, a máscara cai e martiriza o coração de outras pessoas.
Segredo: nunca caia na ideia de querer mostrar ser quem não é pra agradar. Afinal, a pessoa tem que gostar de você por quem é, porque se não, já era.
Não troco de cara para amar ou odiar.
Não sou capaz de disfarçar sentimentos, cicatrizes e mágoas.
Quem sabe em um futuro distante, seremos todos capazes de escolhermos a cara que vamos usar tal como escolhemos a roupa do dia a dia ?
Quem sabe ai, eu seja capaz de expressar outros sentimentos dispostos em mim a cada momento que minha face não estiver agradável ao padrão "sociável".
Más acredito, que a mágoa expressa nos traços ríspidos, olhos cravados e fixos, sejam apenas a maquiagem pra quem não sabe enxergar pela alma.
Olhos atentos, percebem o quem vem por trás de uma lágrima feliz, ou um sorriso triste.
Olhos atentos, compreendem amor coberto pela Máscara da Raiva...
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