Máscara
Máscara virtual
Me visualiza nas redes sociais,
Uma imagem perfeita, um sorriso que ilude.
Me ensina sobre paixão, fala com convicção,
Mas não sabe o que é sentir, não vive a emoção.
Fala de relacionamentos, de amor e de sonhos,
Mas não sabe o que é ter o coração em chamas.
Imagina mil coisas, mas não vive o momento,
Responde quando quer, e o que quer, sem sentir o peso.
Insegura, desolada, introspectiva, sem saber,
Se permitir sentir, ou se esconder ainda mais.
Sentir é um risco, um salto no desconhecido,
E ela não sabe se ousa, se permite ser guiada.
A Máscara da Hipocrisia
Existem pessoas que vestem máscaras tão bem que, por um instante, quase convencem o mundo e até a si mesmas de que são aquilo que fingem ser. São os hipócritas e mentirosos, mestres da manipulação, que moldam suas palavras e atitudes conforme o que mais lhes convém. Vivem para o próprio benefício, sem remorso, sem verdade, sem lealdade.
Dizem o que agrada, prometem o que não cumprem, inventam versões distorcidas da realidade tudo para alcançar seus objetivos pessoais. Na frente, mostram sorrisos e afeto; por trás, calculam, traem e distorcem. A sinceridade é apenas um disfarce, e os valores que defendem em público raramente são os mesmos que praticam em silêncio.
A hipocrisia se revela quando pregam a honestidade, mas vivem de mentiras. Quando criticam os outros por atitudes que repetem sem culpa. Quando fazem-se de vítimas para esconder o papel de vilão. São especialistas em enganar, em manipular emoções, em usar os outros como degraus na própria escalada.
Mas, por mais que consigam enganar por um tempo, a verdade tem uma força silenciosa ela espera o momento certo para se revelar. E, quando isso acontece, a máscara cai, e tudo que restará será o vazio de quem construiu a própria imagem sobre falsidades.
Máscara de Virtude
Nada é mais triste, mais vil, mais pequeno,
Que o homem que oculta o pecado no escuro,
Mas veste, sorrindo, um manto sereno,
Fingindo ser justo, ser puro, ser puro.
Nos olhos, a luz de um falso arrependido,
Nos lábios, discursos de nobre intenção,
Mas dentro, um abismo sombrio e contido,
Onde mora o orgulho, o engano, a traição.
Ergue-se aos outros qual torre de fé,
Condena o que vê, finge dor ao errante…
Mas esquece que Deus, que tudo vê,
Sonda o silêncio, o gesto dissimulante.
Melhor o que cai, mas clama ferido,
Do que o que se esconde atrás da aparência.
Pois mais vale um coração arrependido
Do que mil fachadas sem consciência.
A cada dia, sou forçado a interpretar um papel, a usar uma máscara que não me pertence.
Quando eu te via,
Meu coração gritava
Querendo ser notada,
Mesmo já sabendo da farsa.
A máscara caiu,
E eu ignorei
Porque eu o amava.
Frustrada fiquei,
Por algo que
Já esperava.
A estupidez pensa sem razão, fala sem medida, age sem consciência e, no entanto, veste-se da máscara da inteligência.
Existem pessoas que ferem e traem, mas ao invés de se arrependerem, preferem vestir a máscara de vítimas. São capazes de distorcer a verdade e tentar convencer o mundo de que você é o culpado da dor que elas mesmas causaram. Mas a mentira nunca terá a última palavra, porque a verdade sempre encontra o seu caminho.
Eu sou o disfarçado, a máscara insuspeita.
Entre o trivial e o vil m[inha] alma insatisfeita
Indescoberta passa, e para eles tem
Um outro aspecto, porque, vendo-o, não a vêem,
Porque adopto o seu gesto, afim que […]
Julga o vil que sou vil, e, porque não me
No meandro interior por onde é vil quem é
Julga-me o inábil na vileza que me vê.
Assim postiço igual dos inferiores meus,
Passo, príncipe oculto, alheio aos próprios véus,
Porque os véus que me impõe a urgência de viver,
São outro modo, e outra (...), e outro ser:
Porque não tenho a veste e a púrpura visível
Como régio meu ser não é aceite ou crível;
Mas como qualquer em meu gesto se trai
Da grandeza nativa que irreprimível sai
Um momento de si e assoma ao meu ser falso,
Isso, porque desmancha a inferioridade a que me alço,
Em vez de grande, surge aos outros inferior.
E aí no que me cerca o desconhecedor
Que me sente diferente e não me pode ver
Superior, julga-me abaixo do seu ser.
Mas eu guardo secreto e indiferente o vulto
Do meu régio futuro, o meu destino oculto
Aos olhos do Presente, o Futuro o escreveu
No Destino Essencial que fez meu ser ser eu.
Por isso indiferente entre os triviais e os vis
Passo, guardado em mim. Os olhares subtis
Apenas decompõem em postiças verdades
O que de mim se vê nas exterioridades.
Os que mais me conhecem ignoram-me de todo.
A poesia muitas vezes é a máscara que esconde a tristeza do poeta e também a porta entreaberta da intimidade, que expõe a nudez do seu coração.
A minha máscara
Está se quebrando
Pedaço a pedaço,
Pouco a pouco
Despedaçando
Devem ser minhas lágrimas ácidas
Elas destroem bem devagar
E eu sou uma bebê chorona
E me ponho novamente a chorar
As marcas que descascam
E eu tento esconder
Mais não é fácil
Pois os olhos grandes
Fazem tudo aparecer
A morte é uma incerteza
Que por mera gentileza
Me dá a única certeza
De que tudo vai ser melhor um dia
O bacana de boas conversas são as lições que você tira.
A lição de hoje?
Não tem máscara nem falta de caráter que perdure nessa vida!
Oferta do dia
Esse coração arrebol
Essa máscara sem cara
Esse corpo sem físico
Esses olhos de crisálida
Essa falta de cabeça
Essa queixa matutina
Essa atitude ignóbil
Esse estranho ao espelho
Esse pé imóvel
Essas mãos sem pele
Essa alma sem força
Essa forca ao pescoço
Esse poço sem fim
Essa falsidade em mim
Oferto a você.
"A sociedade valoriza a máscara da aparência e abandona a importância da essência. Se abraça ao virtual e abandona o presencial."
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