Maresia
"Tenho esperado pela maresia, para levar meu batel ao fim do azul mar.Espera que tonteia, somada a cancao do mar que vagueia..Agora vou, devagar levanto a esperanca do mar....Cerulio que engana.. este sol que de longe encanta..Vou guiado pela insistencia de colher, algo para vila que espera, a pesca bela que faz crianca crescer"
A maresia que puxa e traga minha vida, no meu sonho vendo
Esse mar, não há coisa mais bonita. Tenebroso pesadelo,
Na madrugada eu tinha; mesmo assim, o mar é algo que
Me trás sempre alegria.
Vendo as ondas arrebentarem na areia, às águas me molham
Os pés, que água tão fria. O vento direção norte, que tanto
Assovia. As marés que aqui se contempla, as correntezas, que
Inspiram poesia.
O perigo de ser sugado é o medo que eu tinha. Tanto faz se é
De noite, tanto faz se é de dia... O mar sem dúvida alguma, é
A coisa mais bonita; porém a mais perigosa e interrogativa.
Não sou o lobo velho, nem nunca estive na marinha. Falando
De um sábio pescador que tanto o conhece, menos ainda.
Mas na natureza, algo igual ao mar, não existe coisa mais linda.
Seria ele, um deus em forma de oceano encantando um quadro
Belo, de um célebre artista. Convidando para o seu mundo
Estrela, incentivando a positiva energia.
Ressacas em fúria, de um pesadelo com a orla marítima. Pra
Alto mar eu desejo ir, pra maresia que puxa e suga minha
Vida. Este azul da cor do mar, na natureza não existe coisa
Mais bonita.
(Sonhando com o mar, poesia criada em 25 de abril de 2008. Inspirada em um profundo pesadelo)
A maresia
Ela me fazia enjoar
Mas eu gostava de vê-la ondular
Na areia eu andava e via a onda quebrar
"Exploro cada momento das lembranças que voce deixou pra mim.
Cheiro de maresia, água salgada, gargalhadas sem proceder.
Exploro cada cheiro que sentí de voce...Deixastes em mim, mesmo sem tocar-me.
Acolho a poesia dos dias que voce efervesceu comigo...Mas eu não pude pegar fogo.
Entendo cada segundo que passamos no mesmo lugar, sem esperar por nada mais. Apenas Estar!
Subtraio e somo os segundos, pra ver se faz uma hora do tempo que junto estivémos e que foi um "tempo nosso".
Desaguo na saudade à proporção de cada avião faz barulho em cima de mim. Poderia ser voce voltando.
Poderia ser voce sim.
A saudade, gente...A saudade é manobrista.
Ela faz círculos, quadrados,
Ela é doída..Mas, oh saudade quando é boa...
Queria eu explorar mais vezes este "tempo" miúdo que vivemos.
Não nos compreendemos!
Mas, eu sei...eu sei...
Naqueles instantes, acho que fizemos planos...Ou enganos..
Mas dividimos.
Multiplicamos.
E eu exploro toda esta lucidez que tivemos.
E vivemos!
Não foi por acaso...Nem ao acaso.
Foi de caso pensado.
Mas, ficou tão muito, que o pouco ainda assina na lembrança...
Daquilo que poderia ter "sido"...
E foi apenas "Ido".
...e não tem jeito! Tem dias que a vida vai mesmo estar meio surfistona, só curtindo uma maresia, só vendo o tempo passar, só observando as ondas quebrarem... Porque nem sempre a vida é rock'roll, pauleira, turbulência... e é nessa calmaria que a gente percebe que pode sim dar um tempo e se desligar deste frenesi que às vezes faz o coração saltar pela boca... Dá sim pra se permitir ser meio bicho grilo, paz e amor de vez em quando... Nem que seja só pra afinar as cordas, só pra sentir o ritmo e entrar no tom! É assim que a gente entra em sintonia com a vida: aprendendo a dançar a música que ela toca!
♫♪♫♪
Inebria
Naqueles dias em que só posso sentir a maresia
Ela passa por mim como brisa de uma onda vazia
Eu posso sentir você chegar
Eu perdi toda sinestesia
Que me aproxima do resto do mundo
Não há toque
Não há contato
Eu não consigo imaginar mais nada
Não sei se consigo sonhar a diante
Tem um mundo pela frente
E eu não sei se há força
Talvez!
Talvez...
Talvez o amanhã seja melhor
O horizonte não é só aquele que avisto ao sol se pôr
Eu estou lúcida procurando uma sinapse que reative o calor
Não passo de mais um ser perdido em si mesmo
Procurando uma razão para os seus medos
Sofrendo por não achar seu lugar
Perambulando, como um cachorro no lixo, buscando seu alimento
Os restos me poluem
Meus anseios só desorientam
Eu não sei esperar o amanhã
Talvez.
Talvez...
Talvez eu não permita o amanhã de planos
Os planejamentos me desnorteiam
Eu não consigo viver na angústia da sua expectativa
Um dia me ensinaram, ser feliz,
A tirar fotos artísticas,
A curtir a maresia, longe do mar,
A importância de não me importar,
Me ensinaram a me comportar,
Como alguém da minha idade,
E como alguém bem mais novo
Me ensinaram, que nem sempre
A solidão é preferível.
Maresia
Do mar,
Restou-me a maresia.
Da minha música preferida...
Notas sentidas.
Do amor...
A poesia.
Das enumeras palavra...
A hipocrisia.
Das promessas...
Demagogia.
A água vazou
A caixa ficou vazia.
O carnaval morreu
Pela falta de folia.
Emoção ancorou
Naquele fatídico dia.
Trouxe a brisa do mar comigo......
Senti a maresia nos meus cabelos....
Absorvo o teu aroma...
Afago-me no teu colo....
Beijo-te.....leio-te...devoro-te....
Sinto a tua essência.....
A lua clareia as noites de solidão.....
Escuta-me.....
Escuta-me... bebe as minhas lágrimas..
Que são de alegria.....
O teu perfume ficou tatuado em mim.......
Abraça-me......com um suspiro do vento...
Acaricia, faz-me voar nas tuas asas.....
Acolhe-me nos teus braços..!!!
Maresia
Sinto o cheiro de maresia,
Ao som das ondas que batem...
Furor danado que me dá agonia,
Só! Eu sentado no chão do cais.
Sinto o cheiro do mato queimando.
Percebo os animais com pressa...
Correndo sem destino, em transe!
Afastando-se dos seus habitats.
Sinto no ar o cheiro de erva,
Os jovens sorriem sem parar...
Tragam cada ponta de fumaça,
Num desleixo sem cessar!
Sinto o perfume das flores,
Num jardim logo ao lado.
Maresia dos momentos utópicos,
Sonhos da mente nascem sem parto.
Tudo a minha volta é maresia,
Maresia a volta de tudo!
A volta de tudo só tem maresia,
Fumaça, que cheiro confuso!
Pedido intolerante
Ei, vai uma poesia?
Pra aquietar essa maresia
Pra desfazer dessa fantasia?
Ei, vai uma poesia?
Pra dizer que me amaria
Pra fingir que me deixaria?
Ei, vai uma poesia?
Pra matar o que te mataria
Pra cobrir o que te cobriria?
Ei, vai uma poesia?
Ei, vai uma poesia?
Por que me procuraria?
E tudo isso?
Adiantaria?
Mas e aí? E aí?
Vai uma poesia?
Eres lua
así quando posto luares
teus mares se transformam
e tu maresia
praia deserta
mas enches e sacodes meu ser
revolto, tipo paixão
no furor
me entrego nos teus braços
sereia, para fazer-te na areia
encantamento
na plenitude e serenidade do amor
Sou dor, sou alegria, sou tempestade em busca da maresia, sou poeta sem poesia, amor em demasia, sou teu, não sou, quero te dar o meu amor, mas tu não sabe nem quem sou, não do lado do amor, por isso sou dor, por não poder te dar todo o meu amor
Caminhando na praia
Já caminhei tanto pela praia
Até sentia o cheiro da maresia
No jacaré que eu praticava caía
Momento especial em que vivia
Tudo era motivo para alegria
Muita coisa sensível percebia
Já caminhei tanto pela praia
Até sentia o cheiro da maresia
Estava na praia sempre que podia
Sonhava com os meus desejos e via
No lual quase sempre me divertia
Ventava nos cabelos enquanto eu lia
Já caminhei tanto pela praia
VOCÊ SE TORNOU O MEU VICIO, DELÍRIO DOS MEUS OLHOS, MINHA FLOR DE MARESIA... REGADA AO PÔR DO SOL. MINHA PEQUENA POESIA, BRILHO INTENSO DE TODA MANHÃ.
A vida é um mar
Num vai e vem de ondas
In nossa alma a se banhar.
Ora flui maresia
Ora deságua agonia ...
Mas eis que num fim de tarde
Sob o manto do vento in arrebol
O que já fora tempestade
Pode se deitar na nascente d´um novo sol.