Mares
Tenho dias de tempestades
Intermináveis dos mares revoltos e tristes.
Mas nesses dia sei que Deus está ao meu lado
[DESAPONTADO]
.O mundo acabará da luz que emana dos rios e mares que, juntos, se fazem represa dentro de lâmpadas. Muitas. Lâmpadas, muito acima da nuca, próximas ao nunca, leva ao útero a luz. Luz que amarela o caminho das minhas reticências, das ciências. Eis a minha fria preferência aos pontos finais. Pontos finais são amarrados, feito laço bonito, pelos dedos mais bonitos que jamais vi. Bonitos dedos entrelaçados, perfumados por alcalinos terrosos como se, estes, tivessem bonito cheiro. Cheiro veste todo o corpo de agulha e carne, carne fluida de sangue cor dos fins de tardes. Do céu cai chuvas e chaves – e nenhuma de fenda – que pra eu apertar o balé dos meus parafusos que dançam livres e soltos no eixo do desleixo da minha cabeça. Cabeça, cesto fundo para guardar os nexos sujos, todos carcomidos de repetição, sem nenhuma palavra nova, pois – tal como as lâmpadas – na minha cabeça o mundo acaba em luz – e não em pontos finais.
Ser um bom marinheiro é navegar dos mares mais calmos aos mais violentos. E estar pronto para as tempestades.
Em cada flor
em rosas
em cada pássaro
canto a vida,
nos verdes vejo flores
em rosas sinto mares
me completo,
ganho beijos...
ouço músicas nos ares
nas campinas acordo
sonho,
adormeço !
Eu criei vocês, eu fiz o pão e vinho. Eu fiz os mares e os seres que por ele permeiam. Fiz a terra e os frutos que nela são produzidos. Fiz o homem e o amor. O amor para amar a si próprio e ao próximo, fiz o amor para mais de um homem e mais de um homem fora feito para amar. Eu fiz a dúvida e a certeza, fiz o egoísmo e a compaixão, fiz o passado e o futuro, fiz o amor e o ódio, fiz o livre-árbitro e o erro. Ao passar dos giros novos conceitos foram impostos. Dei ao homem o poder de criar. Criaram-se então o preconceito.
Desbravamos os mares, descobrimos estrelas, exploramos cavernas, cruzamos a terra de norte a sul, pisamos na Lua; descobrimos criaturas das mais variadas formas, tamanhos, jeitos, comportamentos, e com todos os tipos de hábitos; já olhamos para planetas, nebulosas, luas e até mesmo para o vazio. Encontramos de tudo, exceto algo igual a nós mesmos...
Todos nós viemos do mar, mas não somos todos do mar. Aqueles de nós que somos, filhos das marés, deve voltar a ela uma e outra vez, até o dia em que não voltam, deixando apenas o que foi tocado ao longo do caminho.
Aquele que não ousa navegar nos mares dos sonhos,nem mesmo velejará nos rios da realidade.Talvez sobre ao tal a oportunidade de avistar os barcos a passar.É necessário manter os pés no chão,a cabeça no lugar e objetivos além do que os nossos olhos podem avistar!
A vida é uma viagem. Percorremos mares de águas intermináveis que muitos navegam sem ver o belo e a incompletude de algo que podemos sentir na textura dos ventos. Devemos no entanto, sentir o frescor que a vida é.
Chorei rios que não vão se transformar em mares, pois não caiu uma só lágrima, o meu choro foi seco, silencioso, regado a litros de café com gim e cigarros sem fim, é, eu chorei… Esse choro virou samba enredo, mas não teve porta bandeiras, não teve mestre salas. Esse choro acabou com o sonho que eu alimentava, cuidava, mas se tornou um pesadelo que mesmo acordado me perturba. No meio do choro tirei a barba, o sorriso escondido no canto da boca, por de trás do cigarro… Esse choro /samba, me mostrou que não tenho mais nada, até mesmo as lembranças partiram, um vazio fez morada, nada de sonhos, esperanças e nem mesmo a saudade. A saudade que era do nosso amor, a saudade dos seus olhos sobre o meu corpo, do meu riso bobo ao beijar sua boca, saudade da sua mão na minha barba e de você me chamando de seu… O meu samba tem uma nota so… Solidão…
Não sou um barco à deriva,
busco meus sonhos em outros mares.
Solto as âncoras e fico
se sinto segurança,
ao contrário disso, desapego.
Melhor matar uma situação
de conforto dentro da gente
do que ficar e ver o barco afundar.
E navegando solto as velas,
ao vento eu confio elas,
sei que me levarão a um porto seguro,
de chão firme, céu azul e sem muros.
Onde poderei florir meus jardins internos,
passar outonos, invernos,
aguardando primaverear sem segredos,
sendo eu livre sem medos!
27/09/2015
Não há ventos sem tempestades
Não há mares sem ondas,
Não há chuvas sem frio
Não há flores sem espinhos
Não há jardins sem flor.
Não há jardim sem flores
Não há flores sem jardins
Não há rosas sem cheiros
Não ha mares com fim.
Não há verdes sem matas
Não há matas sem dores
Não há peixes sem águas
Não há águas sem cores
Não há música sem canto
Não há canto sem pássaros
Não há plantas sem terras
Não há terras sem ares.
Não há loucos normais
Não há normais loucos
Não há sonhos reais
Não há reais sonhos.
Não há versos sem poemas
Não há poemas sem poesias
Não há música sem letras
Não há letras sem fantasias.
Não há eu e tu
Não há tu com eu
Somos de outros
Outros seus.
''Jeová Deus criou o tempo, as estações, os mares e as terras, criou também os animais de infinitas espécies que povoam o mundo, tanto nos céus como na terra, inclusive no mar. Jeová significa amor por isso temos amor pois somos a imagem do Criador, que em todas as ações reflitamos como espelho de Deus, empenhando se sempre pela justiça, tendo como solidez a sinceridade, e como motor para a vida a Fé.''
PLATAFORMAS DE PETRÓLEO NOS MARES: No final dos tempos, ilhas de ferro surgirão sobre os mares; cuspirão fogo e serão habitadas por homens de chifres.
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