Maré
Lua Nova
Da maré nasceu, esplêndida luar
Obstáculos se fazem pela nuvem
Meiga ela, que cruza os raios
O pardal ao ninho já se deita
Os raios, se refletem na sua pena
De cores suas, rígidas e negras
Lá está ela, solteira como a estrela
Que se associa mesmo estando só ela
Bela, na natural beleza da natureza
Se vermelha ou brinca é pura pureza
No rio ou lago se mostra o seu reflexo
Na Nitidez dança ao som; vento da solidão
A sua compaixão, se deleita na luz sua
Lua, nova nasceu vai o nascendo o belo
Saio pra pescar.
A mare não esta para peixe
Mas, mesmo assim eu vou sair para pescar.
Da vida há sempre alguém que se queixe,
Da minha vida não tenho o que reclamar.
No meu barquinho saio cedo para trabalhar
O vento é bom fica fácil o velejar.
La na janela minha amada me acena
Jogo-lhe um beijo e peço a benção para o mar.
Navego feliz sempre fitando o horizonte
Meus olhos são como dois faróis
Iluminado pelo lindo sol nascente
O mar é outro mundo, diferente de nós.
O vento abranda e segue em calmaria.
Debaixo do céu azul em plena solidão
Lanço minha rede ao mar com perfeição,
A sorte me sorri, faço boa a pescaria.
O mar se agiganta e se confunde com o céu
No horizonte o sol é tragado pelo mar.
Iço velas só pensando no meu lar,
À noite me agasalha com o seu negro véu.
Sobre minha cabeça uma estrela a me guiar
Meu coração palpita com saudades do meu amor.
Seguro forte o leme, a direção não posso errar,
Porque lá na praia tem alguém a me esperar.
Esta chuvinha mansa
Cujos pingos molham nosso chão
É como água de maré mansa
Acariciando nosso coração...
Conforta as plantas, mima as flores
Água pura, que a todos sacia
A ela entoamos louvores
Se cai de mansinho nos acaricia
Faz brotar a semente
Tal como uma oração
Alimento de toda nossa gente...
mel - ((*_*))
O medo sacode o coração, faz o mar recuar, saudade bate como vento forte. É a maré subindo, me molhando feito areia sem saída, me debruço sobre a boia, não sei nadar, mas não me afogo. Aprendi que em correnteza forte não se nada contra, apenas deixe que te leve. Há tantas praias para se conhecer quando o mar se acalmar. Não deixe que a água gelada te assuste, no final a areia é branquinha e a vista inesquecível.
“Corri na contra mão, nadei contra a maré e corri do furacão. Absolutamente nada naqueles tempos era ao nosso favor, e você se cansou. Não por não me amar o suficiente, mas sim por ser o homem dos limites, e saber a hora de parar. Enquanto isso eu não desistia… Na verdade, nunca desisti. Até hoje eu penso em nós dois, e aquelas noites acordados conversando sobre tudo, e sobre o mundo ter muitos problemas. Eu aprendi a voar, mesmo sem ter asas. Aprendi que a vida é muito curta para se lamentar o tempo todo. Aprendi tudo isso com você. Eu vou usar minhas asas pra voar pra perto de ti novamente, mesmo se o vento não for ao meu favor, me recuso a deixar você sumir por tão pouco outra vez. Essa distancia não vai conseguir apagar o meu amor, pois o meu amor atravessa mil muros de Berlim. Meu amor é indestrutível e inabalável, e não vai ser por pouco que ele vai se desfazer, pois ele é maior que o mundo, maior que tudo.”
A linguagem verbal é o milagre maior do Logos, oceano comum-comunicante, mare nostrum antrópico onde a prosa nada enquanto a poesia navega.
Só estou tentando nadar contra a maré da opinião dos outros, pois eu sei bem que a felicidade é parte essencial de uma vida bem vivida.
Ei que nasceu Maria... No cais, na beira do mar, a maré levou o que tinha, só deixando história e seu corpo embonecado de marionete e seus traços de aprediz, pra quem diz que no mundo só há uma Maria!
Por que minhas palavras ficam melhores
ao serem levadas pela maré,
por que você leu meus versos,
e perguntou de quem é ?
Enquanto ele não chega
Eu bebo de outras fontes
Sou levada pela maré
Pensamento no horizonte
Enquanto ele não dá as caras
Eu saio por aí sossegada
Me divirto como posso
Vôo livre na madrugada
Mas quando ele chegar
O coração desabrochará como uma flor
E para quem ainda não entendeu
Esse ele é o amor
Ecos do Inexplorado
Sob olhares desconfiados, somos julgados,
Em um mundo onde as mentes são mares inexplorados.
Nas ondas do desconhecido, navegamos sozinhos,
Nossas vozes, ecos distantes, em caminhos sem vizinhos.
Nas profundezas do ser, onde os sensores traçam,
Linhas e ondas, mapa de uma alma que não se encaixa,
Cada pico, cada vale, um universo a desvendar,
Nas sinfonias elétricas de histórias a contar.
E na busca por alívio, na química encontramos abrigo,
Quietados numa chave misteriosa, portas do desconhecido.
Em cada molécula, uma promessa, um novo amanhecer,
Um convite para a mente, suavemente, se entender.
No silêncio das tempestades, a fumaça sussurra calmaria,
Como um bálsamo suave, trazendo paz ao dia.
Nas correntes do sentir, um elixir para a dor,
Um toque gentil, um caminho para o amor.
Somos viajantes de um cosmos vasto e singular,
Cada estrela, uma história, em um céu a brilhar.
No espectro singular, cada luz, uma cor,
Cada vida, uma poesia, um eterno explorador.
Em um finito mar de coisas boas em minha vida, você concerteza é a maré que eu sempre quero me molhar
A VIDA É UMA LUTA
Na vida a gente luta,
mata um leão por dia,
rema contra a maré,
violenta e corredia,
leva tombo, se levanta,
e nunca se desencanta
de viver com ousadia.
Se não houver vento favorável, reme mesmo contra a maré.
Somente assim você vencerá o medo e vai superar este momento difícil.
A viagem da vida
Ela tramita.
Cala e também grita.
Tarde serena.
Maré violenta.
O silêncio estrondoso.
A mente que agita.
Trafega incessante.
De norte a sul.
Conduz o pensamento.
Ora equilibrado.
Ora turbulento.
O delírio como forma de vida.
Pois a realidade.
O conceito de sanidade.
É uma esperança atrevida.
Claro.
Precisa se alimentar um contexto vivo.
Que a morte não seja o forte.
A trilogia consciente.
É entender.
Que realmente é dado um universo.
Entender as vezes é perverso.
Se faz necessário então.
Andar, continuar mesmo na escuridão.
Se nesse infinito labirinto surgir a luz.
Entenderemos então.
Valeu a pena.
Ou não.
Vaidade como diz Salomão.
Ora, eu na quietude.
Cansado e exausto.
Vivendo cada fato.
Preciso manifestar.
Se a alma permite.
Esperança, fé e confiança.
Eu sou e quero ser desse time.
Não corri atrás do vento.
Talvez fui ou sou incapaz de viver esse intento.
De pé, rápido ou lento.
Continuo.
Alimentando.
Dar vida e sensatez.
Coerência ao pensamento.
A vida ampla, a criação, a subjetividade.
O desafio de estar, ser, que nada seja vão.
Nessa nossa condição.
De pertencer a esse firmamento.
Não pedi, mas nasci.
Se estamos, eu você, aqui.
Vamos resistir na viagem da vida, infinita simples assim.
Giovane Silva Santos
Hoje eu já joguei tudo pro ar
Nem tem mais o porquê de eu me lamentar
Se a maré tá alta, espera abaixar
Eu creio que isso um dia vai terminar...
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