Mania de Explicação
“A gente tem a mania idiota de dividir o tempo em três partes (passado-presente-futuro) e dizer pra todo mundo que isso ou aquilo ficou definitivamente pra trás. Quer saber o que eu penso? As coisas - e principalmente as pessoas - nunca ficam pra trás. Elas ficam é mais lá pra dentro. Guardadas. Abandonadas. E, raramente, esquecidas.”
O homem tem mania de culpar tudo e todos à sua volta, arrumar pretextos e desculpas para realizar suas vontades e justificar seus erros. Sempre que acontece algo ruim se pergunta: “Por que, meu Deus?” ou afirma: “Deus quis assim.” Esquecem, porém, do maior culpado e vilão: ELE MESMO! Pois se fosse ele, o homem, tão fiel e puro, não haveria ter de culpar a cobra por enganar, a mulher por incentivar, nem à Deus, por ter colocado a árvore do pecado em meio ao Éden. Nem se houvesse mil arvores à sua volta sua fé se abalaria se não fosse ele o culpado. Permaneceria puro e imortal até hoje!
Em pensar que tínhamos tudo pra dar certo, exceto pela minha mania, minha estúpida mania de superabundância. De nunca me contentar com o suficiente, de querer me transbordar em tudo. E foi por isso que acabou. Porque depois de todo o meu excesso de tentativas falhas, você insistia em dizer que fazia muito por nós. Mas o seu muito, pra mim, nunca passou de muito pouco.
Hoje me bateu tanto a falta de você que eu fui beber. Ser humano tem essa doce mania de tentar esquecer dos problemas com a bebida.
Paguei o maior vexame.
Bebi tanto que sai do bar quase caindo. Nesse momento de insana lucidez, já que beber não tinha dado jeito, pensei em matar a saudade batendo a tua porta. E foi lindo.
Eu bati, você abriu, você não me esperava mas, enfim. Se assustou por me ver assim, louca. Falei que estava bêbada de amor -conversa de bêbado- sabe como é. Você riu.
Lindo como sempre, cabelo bagunçado pós-banho, com aquela camiseta que te dei de presente ano passadoe aquela bermuda que só fica perfeita em você. Me convidou a entrar, mas estava paralisada. Ali. Bem ali. Você estava ali. Tudo culpa sua, você tem essa mania no olhar que me faz cambalear. Então me pega pela mão, arruma meu cabelo, me beija, me ama, na tua cama, nós dois. Numa noite que parecia não ter mais fim e que não acabaria por mim.
Foi cena de novela. Foi a melhor noite de inverno, eu e você, quentinhos sobre a lareira, no Edredom, eu no teu colo, rindo a toa, feliz e...
-Ô, acorda!!! Isso é que dá beber demais!
Era o garçom querendo fechar o bar.
Então acordo, só não te devoro.
Levanto, vou embora.
A partir de hoje, nunca mais bebo.
Eu tenho essa mania de colecionar coisas. Tenho caixas e caixas de coisas que deveria ter feito, potes de coisas que deveria ter dito, engradados de palavras em vão, sacos de coisas que não deveria ter feito, pacotes de desilusões. Sou um colecionador de arrependimento. Cada um coleciona o que quer. Não troco minha coleção por nada.
A vida é um tanto quanto difícil de se explicar. Ela tem essa estranha mania de nos surpreender e tornar tudo diferente.
Em um dia qualquer eu te encontrei. Não queria aceitar que você mexia comigo, e que seu sorriso bobo me encantava. Por algum tempo eu te ignorei, te maltratei até que percebi que eu não poderia deixar a oportunidade passar, e foi então onde tudo começou. Me rendi ao seus encantos, e não me arrependo nenhum pouco disso.
Mas nossos corações já estavam meio alertas, afinal já haviam sofrido tanto anteriormente. Até mesmo meu coração que sempre foi mole como uma manteiga, ficou com medo de se entregar, pois ele não aguentaria sofrer tudo outra vez.
Por isso sempre fomos muito francos um com o outro, então a intenção era viver mas não se apaixonar.
Mas era tudo muito intenso.
Aos poucos você foi se tornando importante para mim, cada momento ao seu lado foi se tornando único e diferente de tudo que eu já havia vivido. Te ver havia virado meu vicio, meu mais delicioso vicio.
Mas ainda sim havia medo entre nós, medo de fazer planos, de sonhar e simplesmente se decepcionar outra vez.
As vezes ficávamos nos olhando por longos minutos, conversando com os olhos tudo que não conseguíamos falar com palavras. As vezes me dava uma vontade louca de dizer que te amava, mas ficava entalado em minha garganta, a voz não saia, mas meus olhos não mentiam, e diziam o quanto eu te amava, o quanto tinham medo de te perder.
As vezes perdemos grandes oportunidades, grandes momentos em nossas vidas pelo orgulho bobo de confessar. Confessar que estamos errados, confessar que amamos, confessar que não conseguimos viver sem.
E foi então que eu percebi que a vida é pequena demais para viver com orgulho, para viver com receios e medos. E que não importa o que passou, é para frente que se anda.
Eu sempre quis viver um amor em sua plenitude, com toda a sua verdadeira intensidade, e como eu iria vive-lo se eu não me permitia amar?
Foi quanto enfim resolvemos nos entregar de verdade, assumir que nos amávamos e já não dava mais para esconder. Parecia mentira, mas era verdade, eu e você vivendo a mais linda e louca história de amor.
E o que posso dizer de tudo isso? Cara, é bom demais!
É claro que até mesmo os mais intensos e verdadeiros amores tem seus problemas, tem seus momentos difíceis. Mas o que faz o amor ser amor, não é apenas a paixão, a vontade de estar perto, e a afinidade entre si, o que faz o amor realmente ser amor, mesmo em meio a uma tonelada de problemas e tentações é a força para lutar. É preciso lutar para permanecer juntos e não basta que apenas um lute, os dois precisam lutar e do mesmo lado. É como se os dois estivessem em um barco no meio do mar, se um remar para um lado e outro para o outro não irão sair do lugar, mas se os dois remarem juntos na mesma direção chegaram aonde almejam. O barco é a relação, o mar são os problemas, se os dois não estiverem dispostos a remar juntos provavelmente o barco afundará no mar dos problemas e dificilmente se recuperará.
Por isso o amor requer tempo, esforço e dedicação. Ele é lindo sim, e seus frutos são maravilhosos, mas não sobrevive sozinho, é necessário manutenção. É necessário ser regado todos os dias para que não se seque. É necessário se relembrar os motivos que os fizeram ficar juntos, e os motivos que os fizeram permanecer juntos.
Pode parecer difícil, mas acredite vale muito a pena.
Para com essa mania de tentar concertar as coisas, de tentar mudar o que tinha que acontecer, o que você sabia que ia acontecer. No fundo você sabia que não seria para sempre, que tem outra história destinada a você. Deixa de lado toda essa baboseira e larga um pouco desse drama, comece a olhar o lado bom das coisas ruins: você está livre. Você está livre para seguir com sua vida, está livre para encontrar novos caminhos, viver novos momentos, ocupar-se com novas histórias e conhecer novas pessoas. Você está livre para seguir seu caminho, está livre para fazer novas escolhas e livre para fazer o que quiser. Deixa o que já passou bem guardadinho nas lembranças, você teve suas chances, você deu as chances e não deu certo, já deu tudo o que tinha que dar e foi certo enquanto durou, mas agora acabou. Deixa de ficar choramingando migalhas do passado e comece a olhar as oportunidades que a vida está te dando. É tudo um ciclo, e aquela parte da sua vida com aquela pessoa também era um ciclo, um ciclo que já se fechou. O que você tinha para fazer, já fez. E o que deveria ter feito agora não vêm ao caso mais, já passou. Agora está na hora de levantar esse queixo, abandonar esse drama, aceitar o que passou e seguir em frente. Você está livre, talvez você não perceba isso hoje, amanhã ou semana que vem, mas hora ou outra você vai entender que na vida coisas boas se vão para abrir espaço para coisas melhores chegarem.
Ela só!
Ô mania!
De tentar me arrancar um cheiro
De moldar o meu mundo inteiro
Me arrastar para tua dança
Ô mulata!
És a magia que me enlaça
Tentação de virar a cabeça
Inspiração das minhas poesias
Mas que coisa!
Teu olhar quebra o meu anseio
Teu ritmo, um samba perfeito
Alivia a minha vida confusa
Minha nega!
É só essa tarde, vamos voar
Sei lá, tentar
Espalhar o amor, seja onde for.
Tenho mania de sentir saudade de tudo que não tenho mais, poderia eu sentir saudade ali quando estavas em meus braços, mas não, deixo pra depois.
Vou sentir frio a noite e o mais certo é não te dizer, porque tenho esta mania de falar calado, falar com as teclas, falar com as palavras.
Essa minha mania de conhecer alguém e pensar que vou ficar com ela para sempre, tenho que parar com isso.
Por quê o mortal tem mania de achar que pode mandar nos outros?
Aquele que se encontra com hipocrisia alta e delira em privar o direito do alheio torna-se tão inútil quanto sua precária passagem.
A estranha mania que as pessoas tem de acreditarem que abrir o armário da cozinha pela quinta vez vai fazer aparecer algo gostoso.
As pessoas tem a mania de falar que não discute politica e nem religião, enquanto isso os políticos e pastores enchem os bolsos com o dinheiros delas.
"Eita mania besta essa de dar dois nomes pra tudo! Ou se é burro ou se é inteligente, ou se é da direita ou se é da esquerda, ou está certo ou está errado, ou é isto ou é aquilo. O ser humano, descontente com essa história, tratou ainda de inventar o tal do 'meio-termo'. Oh minha gente, bora acabar logo com isso? A partir de hoje está decretado o 'desnomeio' do mundo. Vamos misturar tudo e começar de outro jeito porque esse parece que não nos atende mais"
"Não sei porque as pessoas tem essa mania de chegar, conquistar sua confiança, se tornar especial e depois simplesmente sumir. Somem porque dizem estar ocupadas, dizem nunca ter tempo, mas sinceramente, eu não acredito. Cada um sabe a rotina que enfrenta, porém quem realmente ama sempre acha um espaço, nem que seja um simples 'Bom Dia', 'Tô com saudades de você', ou 'Vi algo e me lembrei de ti'.
Em meio a esses afastamentos vou me tornado cada vez mais neutra, tentando jogar com as mesmas peças, se quer brincar de silêncio, então vamos lá! Só não garanto que isso não dói e que não me faz chorar, porque não consigo ser assim, dizer que não me importo e não me importar mesmo. Eu me importo sim, sinto saudades sim e queria dizer o quanto me faz falta aqueles momentos vividos. Mas não vou dizer, apenas quero que meu coração não seja sempre assim tão bobo, que ele não acredite em tudo que lhe dizem, principalmente aqueles sorrisos encantadores que dizem: Você é especial. Toma jeito coração! Você não imagina o tanto de vezes que esse mesmo sorriso distribuiu palavras assim."
ABAFANDO OS GRITOS
Eu e essa mania de tentar escrever coisas que provavelmente sinto. O problema é que muita das vezes eu não entendo ou não sei explicar o que se passa comigo, então fico aqui assim, como agora... Empacada, sem saber como escrever o que estou sentindo no momento. O pior é que escrever é a única maneira que definitivamente consigo me desfazer de tais sentimentos. Escrever é a forma que encontro pra desabafar, desengasgar, sair do casulo, me libertar das algemas... Assim me liberto de meus sufocantes pensamentos que me fazem ter vontade de gritar o tempo todo. Eu me calo, abafo meus gritos dentro de mim e quando eles (os gritos) ficam mais altos que todos os sons externos, acabam fugindo pelos meus olhos.
Hoje confesso que não sei se o que eu sinto é a pura saudade, medo do que não estou me permitindo sentir, ou apenas tristeza. Não se engane, não é esse tipo de tristeza que estais a pensar... Falo tristeza vinda da decepção. Decepcionei-me comigo mesma. Eu jurei, prometi a mim mesmo que não iria mais me apaixonar, depois das coisas que me aconteceram, eu queria esperar. Mas eu me iludo fácil, crio expectativas pra tudo... Adoro abraços inesperados, uma implicância com pitadas de carinho, amo receber elogios e se eles não forem ligados a minha beleza são melhores ainda! Gosto de saber que a pessoa gosta do meu jeito de ser, assim eu não preciso ficar preocupada quando quiser usar minhas camisas super largas, andar descalça e sem maquiagem pela casa.
Tenho uma mania feia de me importar com as opiniões alheias, mas isso depende do meu humor. Tem dia que eu estou de bem com a vida e não me importo com nada, mas também tem aqueles que qualquer comentário acaba comigo. Em um dia posso ouvir "Nossa, sua cara é horrível" e continuar bem, no outro dia posso ouvir "Sua unha do dedinho mindinho é feia" e cair em prantos. Mas o "Zé" -o chamarei assim para manter a identidade do indivíduo preservada- apareceu justamente no dia em que eu não estava me importando com absolutamente nada, nem mesmo com a sua presença em minha casa.
Eu estava com um short jeans, blusa larga, cabelo meio doido (leia-se desarrumado) e sem maquiagem. Eu sempre vou dando de mim para as pessoas aos poucos, pois tenho certo medo da forma que elas podem me julgar. Mas a diferença é que fui eu mesma, sem limitações. Mostrei como sou sem nem pensar se ele gostaria ou não, e se não gostasse também... Não faria a mínima diferença, pois como já disse eu não me importo com a opinião dele. Continuei sendo a quase mulher de 20 anos, boba, desengonçada, de risos histericamente descontrolado. Permaneci falando coisas idiotas, fazendo gestos toscos com as mãos, fazendo minhas danças idiotas, expressando minhas opiniões de maneiras enroladas, e mostrei a dependência que tenho pela minha mãe.
A única coisa nele que reparei foi aquele jeito ridículo de chamar atenção e querer ser bom em tudo, e na boa? É uma das piores coisas que um cara pode ter e com isso ele só ganha meu desprezo. Sempre que eu posso dou um fora nele e digo que ele se acha. Mas sabe o pior de tudo? Ele gosta... Eu gosto... Gosto da maneira que ele me olha, gosto de quando ele diz que estou bonita, gosto quando ele fica dando nomes à maneira que me visto no dia... Gosto mais ainda quando ele diz que tem mais que uma queda por mim. Só que eu não posso. Não posso permitir tais pensamentos, tais sentimentos. Ele tem namorada e eu prometi não gostar de alguém tão cedo! Não faz nem um mês que tive mais uma decepção amorosa para a minha coleção e ele aparece me dando carinho.
Zé: - Olha a carinha dela de triste quando eu falo que vou embora!
Eu: - Aff garoto, se enxerga... Só porque você fica triste com a minha ausência não quer dizer que eu fique com a sua.
Mas ele tinha razão. Meu coração dói. Eu sinto falta dele e fico contando os dias para ele aparecer. Eu queria algo para pelo menos matar um pouco da saudade que sinto dele, então acabei pegando emprestada uma pulseira de tecido dele. Quando deitei para dormir parecia que o Zé estava ao meu lado... Seu cheiro estava muito forte e eu achei que estava louca por estar sentindo. Mas quando aproximei o meu braço em meu rosto, pude perceber que seu perfume estava fortemente na pulseira. E ali adormeci.
E assim eu sigo escondendo, abafando, fingindo e ignorando qualquer sentimento que vem de você.
A pergunta da vida é:
Pra quê essa maldita mania de olhar nos olhos?
Sabe, eu queria ser forte dessa vez,
eu preciso da minha liberdade,
não posso depender dos nossos encontros para sempre.
Respeite meu pedido de não aparecer nos sábados de madrugada, de não me ligar dizendo que sente falta,
de não me mandar músicas que irá me fazer lembrar,
que irá me fazer voltar atrás.
Respeite meu pedido de não me olhar nos olhos,
de não chegar perto demais,
de não me segurar pela cintura ,
de não me deixar, enfim, sem saída.
Reflexões do fim da madrugada de sábado. 06:05am
Se te aborrece este meu sorriso,esta minha mania de ver as coisas pelo melhor lado, este meu brilho nos olhos,esta minha vontade de viver além da conta,peço-lhe desculpas.
É que em mim não comporta a farsa,a dissimulação, a estagnação.
Foi a vida que que me ensinou a viver,e sendo assim,eu só sei viver se for de verdade!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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