Manha Maravilhosa

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Naquela manhã...


Levantou da cama rasgando um sorriso bobo de preguiça. Olhou para o relógio preso na parede, mas não reparou na hora. Aos domingos o grande controlador do tempo só não era ignorado por força do hábito. Arrastou os pés até a cozinha, esquentou as mãos na xícara de café. Mirou seus grandes olhos verdes no centro da sala vazia... Entre a cadeira e a porta. Entre o tapete e a lâmpada. Entre o sorriso e o beijo. Entre o passado e o presente. Bem ali, naquela manhã, ele bebia o café e sentia o gosto do futuro.

Inserida por cacaubraga

Peguei o celular hoje pela manhã e tentei ouvir sua voz, pra poder dizer que foi a primeira que ouvi ao acordar. Mas que infelicidade a minha, ouvi outra... Ouvi a voz da gravação que dizia: “Sua chamada está sendo encaminhada para caixa de mensagens e estará sujeita a cobrança após o sinal”...
INFERNO!!!

Inserida por Lelli

Desejo de um dia

Queria toda manhã dar-te as mais belas imagens, as maiores riquezas e as melhores sensações.
Queria toda manhã acolher-te com um sorriso no rosto, um abraço apertado e um aperto de mão.
Queria toda manhã ser o foco, a força e o objetivo de seguir.
Queria toda manhã achar oque no ontem eu perdi.
Queria toda manhã acordar pra saber que hoje é mais um dia, apenas mais um dia que poderia não mais existir.

Inserida por Eduarrdosouza

E toda manhã eu peço: Que a vida seja limpa, da cabeça aos pés.

Inserida por WANDERLYFROTA

Não ouvi a sua voz nesta manhã.
Tentei criar um enredo colorido para pintar um sorriso.
Menti para o meu coração que você iria aparecer... Nada!
Saudades sem fim.

Inserida por BALSAMELO

A cada manhã ,eu me deixo iludir...so um pouquinho,
na tentativa,de não perder de vez,aquela menina
que um dia brotou em mim.

Inserida por marciamorais

"Era uma manhã de um dia de semana, desses de céu aberto e muito sol.

Um trabalhador dirigiu-se para seu local de trabalho.

Passando em frente a um templo religioso, decidiu entrar.

Era uma sala muito ampla e ele sentou num dos últimos lugares, bem ao fundo.

Ali se pôs a fazer a sua oração cheia de vida, dialogando com Jesus.

Ouviu, então, em meio ao silêncio, a voz de alguém, cuja
presença não tinha percebido: Venha aqui. Venha ver a rosa.

Ele olhou para os lados, para frente, e viu uma pessoa sentada num dos primeiros lugares.

Levantou-se e a voz falou outra vez: Venha ver a rosa.

Embora sem entender, ele se dirigiu até a frente e
percebeu que sobre a mesa havia realmente um vaso, no qual
estava uma linda rosa.

Parou e começou a observar o homem maltrapilho que, vendo-o hesitante, insistiu: Venha ver a rosa.

Sim, estou vendo a rosa, respondeu. Por sinal, muito bonita.

Mas o homem não se conformou e tornou a dizer:

Não, sente-se aqui ao meu lado e veja a rosa.

Diante da insistência, o trabalhador ficou um tanto perturbado.

Quem seria aquele homem maltrapilho?

O que desejaria com ele com aquele convite?

Seria sensato sentar-se ali, ao lado dele?

Finalmente, venceu as próprias resistências, e se sentou
ao lado do homem.

Veja agora a rosa, falou feliz o maltrapilho.

De fato, era um espetáculo todo diferente.

Exatamente daquele lugar onde se sentara, daquele ângulo,
podia ver a rosa colocada sobre um vaso de cristal, num colorido de arco-íris.

Dali podia-se perceber um raio de luz do sol que vinha de uma das janela e se refletia naquele vaso de cristal, decompondo a luz e projetando um colorido especial sobre a
rosa, dando-lhe efeitos visuais de um arco-íris.

E o trabalhador, extasiado, exclamou:
é a primeira vez que vejo uma rosa em cores de arco-íris.

Mas, se eu não tivesse me sentado onde estou, se não
tivesse tido a coragem de me deslocar de onde estava, de
romper preconceitos, jamais teria conseguido ver a rosa,
num espetáculo tão maravilhoso.

É preciso saber olhar o outro de um prisma diferente do nosso.

O amor assume coloridos diversos, se tivermos a coragem de
de nos deslocar de nosso comodismo, de romper com
para ver a pessoa do outro de modo diferente e novo.

Há uma rosa escondida em toda pessoa que não estamos sendo
capazes de enxergar.

Há necessidade de sairmos de nós mesmos, de nos dispormos
a sentar em um lugar incômodo, de deixar de lado as
prevenções, para poder ver as rosas do outro, de um ângulo
diferente.

Realizemos esta experiência, hoje, em nossas vidas.

Procuremos aceitar que podemos ver um colorido diferente onde, para nós, nada havia antes, ou talvez, de acordo com
nosso modo de pensar, jamais poderiam ser vistas outras cores."

Inserida por Epena

Quando despertar pela manha, lembre-se que a beleza deste mundo, jamais seria completa sem você.

Inserida por Jefh

Eu sei,é muito difícil acordar de manhã, e ver que aquele momento real,maravilhoso,felicíssimo que agente viveu,acabou como se estivéssemos apenas despertando-se de um lindo sonho.Inevitável dor,aí que melancolia,enfim.

Inserida por OrlenPessoa

Eu vou pedir o meu fone de ouvindo em casamento.
Iremos ter uma noite linda de amor, e pela manhã eu peço divórcio.
Depois faço dele meu amante pela vida toda.

Inserida por filizzolinha

Tome cuidado com certos tipos de "amigos".
Hoje te abraçam,a manhã te empurram!

Inserida por giovannabells

Hoje, quando acordei ás 6 da manhã, minha filha estava na porta do meu quarto me vendo dormir, já toda ponta pra ir a escola, senti ai a primeira pontada de felicidade do dia. Quando desci a escada pra tomar café, me deparei logo com minha avózinha de 82 anos e minha mãe fazendo suco pra mim, ai se vai outra pontada de felicidade. Meu pequenino cachorro "Gigante" correu pra me lamber, a alegria ma...is sincera do mundo a mais pontadas de felicidade. Até o percusso Crato/Juazeiro foi tranquilo pra mim hoje, eu dirigi com a cabeça tão cheia de planos e expectativas que até parece que vim trabalhar voando. O porteiro me recebeu mais sorridente do que nunca, passei a manhã pensando em meus irmãos, e até o almoço do restaurante aqui em frente tava mais gostoso do que o de costume. Ah se todos os dias fossem assim, hoje nem posso reclamar por ser segunda-feira(coisa que sempre faço). Pensei que podia ser mais grata por não ter a vida dos meus sonhos e nem o trabalho dos meus sonhos mas por parar pra pensar em como venho levando os meus dias e me sentir feliz. Não vivo na igreja mas descobri que sempre rezo em silêncio, já me peguei várias vezes fazendo isso. Não sou o melhor dos exemplos, mas também descobri que não sou ruim, sou incapaz de desejar o mal a alguém e as vezes também me pego rezando por pessoas que nem mesmo conheço e que não posso ajudar. Talvez só me falte um pouco de sorte as vezes e um amor pra toda vida, se é que isso existe mesmo mas se essa pessoa não aparecer não vai ter problemas, já tenho pessoas guardadas dentro de mim que vou levá-las sempre em meu coração. Falta muito dinheiro???Talvez...talvez não, falta sim! Mas o que vou fazer com muiiiito dinheiro? Quero muitão não, já decidi isso. Rs. Quero cama grande e chuveiro gelado. Quero um quarto colorido com música alta, quero janela de vidro e quarto friinho, quero zuada de dia e silêncio de noite, quero sorrir 80% do dia. Quero todo mundo dentro da mesma casa e que o cachorro de Leda Pinheiro não faça muito barulho ainda cedo. Quero comer bem, não muito mas bem Quero trabalhar pra mim mesma, não quero patrão, quero a sócia que já escolhi nos primeiros anos de faculdade. Quero notícias de meu pai, nem que seja de vez em quando, me faz bem saber que ele tá bem . Querocontinuar viajando sempre com meus irmãos e com Iguinho, como costumamos fazer nos feriados. Quero novos amigos e muitos amigos, as vezes sinto que alguns dos velhos amigos não me servem mais, não por serem velhos, mas por terem mudado tanto ao ponto de não termos mais nada em comum. Por tudo isso resolvi que vou sorrir mais e tentar jogar o jogo do contente todos os dias! A segunda-feira tá boa e que venham terças, quartas e quintas como essa segunda!

Inserida por Lismpinheiro

“Por estes pastos que colorem a manhã,
Cantei notas de um amor sem fim;
Subi as serras num impulso só,
Desejando encontrá-la em meu jardim.

Se era a rosa mais bonita, eu já nem sei;
Mas, nem me importa se era mesmo ou não;
O que era preciso, ela sempre me fez:
Sorrir, sem motivo, mesmo em noite de escuridão”.

Inserida por lavinialins

Clamo poemas, canto a felicidade por aí, abraço a vida do jeito que ela é..
Pela manhã, ouço gorjeios de pássaros, contemplo o nascer do sol, orgulho-me da natureza ser tão maravilhosa.
A delicadeza das gardênias, do céu límpido que traz-me uma doce sensação. E todas essas simples coisas são o suficiente para mudar a minha vida.

Inserida por luh-qq

No sol da manhã,
O bem-ti-vi canta no
Pé de tucumã.

Inserida por bentosales

Café da manhã:
Há banana pacovã,
Pão com tucumã

Inserida por bentosales

[...] Viver essencialmente dentro de mim é muito vasto, eu queria ir mais além, acordar de manhã e beijar o sol, levantar da cama e sentir o vento me abraçando, dá os primeiros passos no dia e ter a certeza que tudo vai dar certo ao final dele. Queria não sentir medo, queria que a tua mão me segurasse sempre, eu preciso dela, queria não correr nenhum risco. Mas não é bem assim e eu preciso ter consciência disso, preciso me acostumar com isso, mas pelo menos eu tenho muito mais que muita gente tem e desejo menos do que quase todo mundo deseja. Leva tempo, não sei quanto eu ainda tenho, mas demora um pouquinho até que eu chegue ao último degrau da escada, e olhe para baixo, mas quando eu chegar lá concerteza vou sentir aquele orgulho, pois sei que fui capaz de caminhar mais do que eu pensava e subir mais do que eu podia, e saberei que se tudo tivesse sido perfeito eu não teria aprendido tanto.

Inserida por PedroHugo10

Acorde sorrindo, pois um simples sorriso na manhã mais linda pode evitar um choro na mais triste noite.

Inserida por rafaelRocha

Mar de poesias

Era o final da manhã do dia 16 de novembro numa quarta-feira cinzenta, típica da cidade de São Paulo. Não podia passar de amanhã, pensei. Faltavam apenas dois dias para o evento.
Eu tinha concordado com a ideia do lançamento do meu primeiro e único livro de poesias, junto dos meus amigos e alunos, para a noite do dia 18 daquele mês. Na escola em que trabalho como professor de história haveria um concurso de poesias e crônicas escritas pelos alunos e, ao mesmo tempo, como parte da programação do evento literário articulado pelo bibliotecário local, o meu batismo no mar de poesias. Tudo programado: convites, um pequeno coquetel, a divulgação via Internet... Apesar da timidez que acompanha desde sempre, não poderia ventilar a ideia de faltar naquele evento. Minha ausência do trabalho já se estendia por cinco meses. Estava careca e inchado, porém não me importava com minha aparência. Apenas a vida me importava naquele momento.
Apesar de uma leve situação febril que me deixou deitado e indisposto na maior parte do dia anterior, acordei bem naquela quarta-feira. Por isso resolvi levar meu filho ao aeroporto de Congonhas, de onde embarcaria para o Rio Grande do Sul, estado no qual estuda cinema de animação. Ele viajou bem cedo, no início da manhã. Só voltaria a revê-lo apenas em meados de dezembro, após o término das aulas regulares. Já sentia saudade de sua presença adolescente e de sua leveza juvenil.
Depois disso, ainda tive forças para passar no laboratório do hospital e retirar alguns exames gerais solicitados pelo oncologista que acompanha o tratamento do meu linfoma. Ainda era bem cedo, entre 8h30min e 9h00min. Um desconforto abdominal e certa indisposição já me acompanhavam. Antes de dirigir-me à consulta marcada com a nutricionista especializada em pacientes com câncer resolvi passar em meu apartamento e fazer uma breve pausa, estratégica. Poderia ser um resquício daquela terça-feira cinzenta.
Não foi suficiente para minimizar o descontrole físico. Ainda assim, guiado por meu carro, fui ao encontro da nutricionista. Atendeu-me rapidamente. No decorrer da conversa, entre cardápios mais adequados para indivíduos com meu tipo de enfermidade e detalhes solicitados sobre as especificidades do tratamento, tive um súbito mal estar. Brusca queda da pressão arterial e uma sensação de que não aguentaria manter-me devidamente íntegro e sentado naquela cadeira. Fui imediatamente acomodado em uma maca para recuperar-me. Quando a enfermeira da clínica chegou para um pronto atendimento, já me sentia melhor e com os sinais razoavelmente recompostos. Prosseguimos com a consulta. A nutricionista finalizou suas orientações - as quais eu já não ouvia com atenção – e, além disso, sugeriu que me dirigisse ao Pronto Socorro do hospital no qual tratava do linfoma há pelo menos seis meses. Segundo ela, poderia ser alguma reação negativa à sessão de quimioterapia realizada há duas semanas.
Não segui sua orientação. Na esperança de que meu corpo reagisse sozinho aquele descontrole, sem auxílio médico e/ou medicamentoso, voltei para meu apartamento e resolvi deitar-me novamente.
Já recolhido no sofá da sala recebi um telefonema do meu amigo Murilo perguntando-me se poderia passar em casa para retirar os convites do lançamento do livro e distribuí-los para nossos colegas professores do colégio. Dissera-lhe que sim, porém o alertei que se não estivesse em casa deixaria os cinquenta convites na portaria do condomínio.
Nesse momento o termômetro já marcava 37,5º. Em menos de uma hora a temperatura do meu corpo atingira 38,2º. Não podia mais adiar, já havia passado da hora de deslocar-me para o Pronto Socorro. A orientação prévia do meu médico oncologista era bastante precisa: “com febre acima de 37,8º dirija-se imediatamente ao PS do hospital”.
Deixei os convites na portaria do prédio com o Sr. Isaac. Era meio dia quando cheguei ao hospital. Como de costume, passei pela triagem com a enfermeira e, em seguida, fui atendido pela Dra. Ana, médica plantonista. Soro, medicação, mais exames (sangue, urina, RX) e, naturalmente, muita espera e paciência.
Os resultados prontos e o diagnóstico mais indesejado. Dra. Ana foi direta e precisa: - Seu índice de neutrófilos está muito baixo, apenas 40. Com essa neutropenia precisaremos interná-lo para controlarmos a infecção e impedir que ela se alastre. Você ficará internado por pelo menos cinco dias.
Telefonei imediatamente para o Murilo. Por sorte ele ainda não havia retirado os convites na portaria. Um problema a menos. Solicitei, então, que me ajudasse a desmontar o evento de lançamento do livro. O fazedor de versos não resistira à febre.
É bem verdade que havia pensado em lançá-lo apenas no final do tratamento, em janeiro de 2012. Simbolizaria uma espécie de renascimento, de retomada do cotidiano e das coisas da vida. Porém, o bibliotecário do colégio entrou em contato comigo falando que seria perfeito se pudéssemos fazer o lançamento no dia do concurso de poesia e prosa organizado para os alunos do ensino médio. Acabei aceitando o convite e solicitei para a editora uma revisão nos prazos de entrega. A Adriana prometeu-me entregar os livros até, no máximo, o final da tarde do dia 18/11. Foi perfeito. Os prazos todos encaixados. Porém ninguém contava com o imponderável.
E a vida faz dos prazos o que bem deseja. Ela exige um eterno replanejamento e nos lembra constantemente que nem tudo acontece quando e como queremos ou desejamos. Hoje já é dia 22 de novembro. Estou nesse quarto de hospital há uma semana. Os livros não foram retirados na editora, os amigos foram desconvidados, os convites não foram entregues, os alunos devem ter lido suas poesias e crônicas, as melhores devem ter sido premiadas e eu ainda estou aqui, finalizando o controle da infecção com antibiótico intravenoso e escrevendo essa micro história.
Se tudo der certo - e a gente nunca sabe; só os “médicos sabem”; só a vida sabe; talvez só os deuses também saibam - devo retornar para casa amanhã. Repensar uma nova data e local para o lançamento e replanejar o tempo que me resta. Ainda há tempo para remontar o circo, ainda há tempo para brincar e sentir com as palavras, rir e chorar com as coisas da vida. Ainda haverá tempo de mergulhar, nem que seja uma única vez, no mar de poesias.

Inserida por Marcel03

“É quase de manhã e ainda não dormi. Fiquei lembrando do teu olhar. Se a gente não der certo eu não tô nem ai, ainda vou poder sonhar…

Inserida por MariaMilena