Manha
Essa alva e clara tez da manhã,
que o guardião do tempo levou,
ficou como uma ausência sem fim,
nos cabelos brancos de uma saudade!
Timidez
Acordo de manhã pensando em você
Esfrego os olhos querendo que a timidez
Saia junto com a areia do sono
Enquanto me preparo pro dever diário
Me deparo com um tipo raro
De esperança surgindo lá no fundo
Começo a achar que hoje é diferente
Que a gente pode se encontrar
Daí seguir em frente junto
Crio na minha mente o discurso
Que diria se te visse e tivesse
A coragem necessária pra dizer tudo
"Te amo" eu diria em forma de canto
Com meu jeito demasiado romântico
Diria que você é meu mundo
A cada segundo me surgem idéias
A cada idéia me surgem mais motivos
Pra te dizer hoje que te amo
Saio de casa confiante, revigorado
Pela minha própria auto-estima elevada
Dizendo a mim mesmo "Hoje eu acerto"
Ando tranquilo pela calçada, pensando alto
Quando surge do outro lado da rua
Quem está nos meus pensamentos desde cedo
Ela me vê de longe, sorri pra mim
O suficiente pra me deixar sem ar
Iluminou a rua inteira, com um sorriso
Eu chego perto, esqueço do discurso
Te dou um beijo no rosto, um abraço
Você me diz: "Oi, tudo bem?"
Hipnotizado, digo apenas: "Tudo".
O SINO DO RECREIO.
Eram nove horas da manhã...
O sino tocava anunciando o recreio,
O barulho e a euforia da piasada eram grandes,
Era hora do lanche.
As bolsas e mochilas se abriam e lanches apareciam...
O que via me agradava e minha vontade de comer apenas um pedacinho aumentava...
Minha mochila, não era bem uma mochila, era simplesmente um saco plástico que anteriormente era embalagem de arroz, sim, um saco de arroz de cinco quilos.
Neste saquinho que eu usava como mochila, havia um pequeno caderno que dividia todas as matérias e alguns toquinhos de lápis que eu encontrava pelo caminho...
Bom...
O sino tocou hora da merenda!
Opa, hoje tem sopa de feijão (Minestrone), estava muito bom, mas não era suficiente.
Não podia repetir, mas como a ocasião faz o pidão...
Lá ia eu.
- Ei sobrou de sua canequinha?
- Não jogue fora, dê para mim, aí eu lavo sua caneca!
Assim conseguia comer mais um pouquinho...
De repente...
O sino toca.
Hora de entrar para a sala de aula, a professora já estava na porta.
Mas o que esta acontecendo?
Alguma coisa diferente...
Em vez de a piasada correr para a sala, corriam para o fundo do colégio, o que será que tem lá, pensei?!
Fui verificar...
Sabe o que acontecia?
Os meus coleguinhas de sala na hora do recreio em vez de comer seus lanches, iam brincar, correr e se divertir e não dava tempo para comer seus lanches e tudo ficava pela metade, mas quando o sino tocava eles corriam para o fundo do colégio e jogavam fora os lanches.
Eu vendo tanto pão com tanta coisa boa no meio, me escondi, e assim que todos saiam, eu ajuntava pão por pão, lanche por lanche colocava em outro saquinho que encontrei e após escondia no meio do capim.
A professora ficava muito brava comigo, por ter chegado a sala de aula atrasado e me colocava de castigo atrás da porta de joelhos.
Um dia a professora me disse: - Paulo Sérgio, se você chegar atrasado vai ficar o próximo recreio dentro da sala!
Eu fiquei muito preocupado, e procurei ser mais ágil.
Quando a aula terminava, por voltas de onze horas, eu ficava esperando que os coleguinhas fossem embora para eu ir até o fundo do colégio e pegar a comida que eu havia escondido.
Eu estudava em uma escola chamada Cristo Rei, no bairro DER em Francisco Beltrão PR. O quintal onde eu morava tinha duas frentes, a frente principal era que dava acesso à rua: Santo Antônio e a outra entrada pela rua: Sete de Setembro.
Eu sempre ia para o colégio pela Rua Santo Antonio e voltava pela Rua Sete de Setembro, pois tinha menos movimento e eu temia que fosse encontrado por alguém conhecido e fosse percebido que eu tinha ajuntado restos para levar pra casa.
Foi uma época de fome, tinha apenas sete anos, meu pai era ausente de casa e minha mãe trabalhava muito longe, em outro Estado. Ouvia falar que era um Estado chamado Mato Grosso em uma Cidade chamada Cuiabá. Achava esses nomes muito estranho e nem sabia se quer apontar o dedo mostrando qual era a direção de onde se localizava esse lugar.
* Viver não é fácil, para viver tem que ter muita coragem e às vezes o que é lixo para você pode ser o sustento do outro.
Não jogue comida fora, se estiver sobrando, ofereça para alguém que esteja precisando.
Pratique essa boa ação, pois DEUS ama o que oferta com alegria.
Talvez eu não mereça uma rosa na manha seguinte.
Talvez eu não mereça amor verdadeiro.
Talvez eu não mereça um olhar carinhoso na manha seguinte.
Talvez eu não mereça romance, mas, prefiro acreditar que o amor existe e esta acima de tudo e de todos. Puro, verdadeiro e sagrado. Onde tudo tolera e espera. Amém.
Sim, eu queria, abrir a porta todos os dias pela manha com o sol batendo em meu rosto e apenas sorrir.
Só quero ter a liberdade de acordar de manha e conseguir fazer tudo o que eu quiser..ou então dormir até mais tarde e não fazer mais nada...
Sinto-me vencido; é uma manhã incerta, já não consigo imaginar como será daqui pra frente...
30/06/12 - 10:19
A flor nasceu!
O universo está encantado
Nesta manhã tudo está transformado
Eu nem consigo acreditar
Há um brilho novo em meu olhar
Hoje eu olho o espelho de cara lavada
Abriu-se um novo caminho, uma nova estrada
Eu que sempre ocultei o melhor de mim
Hoje eu posso ser flor no jardim
Ser alguém pelo menos para mim
Eu posso viver, eu posso crer
Fazer e acontecer
Apreciar a vida de frente
Eis que a flor nasceu da semente!
A menina qeu fabricava pensamentos
Naquela manhã, a menina que fabricava pensamentos acordou triste outra vez. Sentia uma tristeza que lhe era alheia, pois parecia mais pertencer a outra pessoa. Como os amigos costumavam dizer, a tristeza não combinava com ela. Contudo, naqueles dias, perecia ser uma velha amiga.
Ela continuou deitada, escutando o pipilar distante dos pássaros. Noutras manhãs, teria apreciado com um copioso encantamento aquela melodia ritmada. Agora, no entanto, os cânticos passavam despercebidos pelos seus sentidos, sem deixar registrada uma nota sequer, como se fossem parte de uma sinfonia muda que, embora fosse ouvida, não podia ser sentida. O sentimento malogrado era fruto de um pesadelo que a menina tivera durante a madrugada de dias atrás, um pesadelo que não nascera para ser pesadelo, pois sempre tivera a aparência de um sonho, um conto noturno recorrente, que sempre lhe arrancara sorrisos. Naquela madrugada, entretanto, quase a levara às lágrimas.
Ponderava se não teria sido um pesadelo dentro do sonho, algo de uma dimensão além, da qual ela pudesse fugir ao acordar. Seria possível sonhar enquanto se já estava sonhando? Era uma ideia na qual a menina teria acreditado com todas as forças, não fosse a nitidez do vívido pesadelo, que teimava em permanecer em seus pensamentos. Depois de muito tempo - ou seria tempo nenhum? - ela sentou-se na cama. Descalça, caminhou até a janela e abriu-a.
O dia lá fora cumprimentou-a com uma saborosa lufada de ar, que veio numa temperatura perfeita, nem quente, nem frio. Acariciou o seu rosto e, em seguida, invadiu com despreocupada indiscrição o quarto atrás dela, tomando conta de todo o ambiente. A menina sentiu com prazer o seu cheiro adocicado, e, por um momento, um breve momento, pode apreciar a gloriosa manhã. Depois, o pesadelo.
Agora, assomado à tristeza incomum, sentia também uma fagulha de raiva. Porque, incrivelmente, sentia saudade do que a levara ao anseio do choro, sentia falta do seu pesadelo mascarado, do sonho que, agora ela percebia, nunca fora sonho. Que sutil e cruel ironia: a vertigem que nutria a sua tristeza era também um horizonte, que suscitava a sua saudade.
A menina olhou para baixo e vislumbrou uma ruela movimentada. As pessoas do lugar costumavam acordar muito cedo, e saiam de suas casas muito cedo, como se quisessem disputar com as primeiras luzes da alvorada uma corrida imaginária.
Um homem que ia passando acenou para a menina. Quase no mesmo instante, uma mulher que levava o filho para escola fez o mesmo. A menina ensaiou um sorriso, mas não teve muito sucesso. As pessoas pareceram estranhar. Em seguida, outro homem, de passagem, a cumprimentou, e depois mais outro, este acompanhado por sua esposa e filha. A garotinha sorriu para a menina debruçada sobre o parapeito da janela, que retribuiu o gesto com um aceno desanimado.
Então, a garotinha puxou a beirada da blusa da mãe, que parou e se virou para ela. Do segundo andar de sua casa a menina não pode escutar, mas soube no mesmo instante que a garotinha falara alguma coisa a seu respeito, porque, no momento seguinte, sua mãe e seu pai pararam e, girando nos calcanhares, ergueram a cabeça para olhar para ela. Ali ficaram os três, pai, mãe e filha, encarando a menina que fabricava pensamentos, ambos num silêncio caudaloso, quase tangível.
Então, a garotinha perguntou:
- Por que você está triste?
Ao que a menina respondeu:
- Um pesadelo que usava a máscara de um sonho. Costumava me fazer sorrir. Algumas noites atrás, a máscara caiu e ele quase me fez chorar.
- Não fique assim. Você sorri para mim todas as manhãs; não gosto de vê-la assim triste.
- Fui uma tola. Encantei-me com a beleza de uma rosa e não vi os seus espinhos; acabei me machucando.
Desta vez, quem falou foi o pai da garotinha:
- Menina que fabrica pensamentos, todas as noites você nos ensina algo novo com as suas mensagens de amor, amizade, alegria, fé... você sorri e vem nos cativando há muito tempo, e quando chora, sempre é de alegria. Esse semblante de tristeza não lhe cai bem.
- Ultimamente, parece fazer parte de mim - respondeu a menina por fim.
Mais pessoas foram passando e parando em frente à casa de Nº 14, onde morava a menina que fabricava pensamentos. Em poucos minutos, a ruela estava ocupada por uma pequena multidão. A menina continuou a observar as pessoas que se juntavam em baixo de sua janela, olhando para ela num silêncio expectante, como se esperassem dela um sinal de que a sua alegria voltaria ou então o seu próprio dia não seria feliz. Quis sorrir em resposta, mas sentiu que apenas os enganaria e a si própria. Se seus pensamentos fluíssem como sempre haviam fluído - ao mais tenro de seus estímulos - a menina diria algo que abrandasse a aflição nos olhares lá embaixo. Contudo, nem mesmo uma palavra se articulava. Era como se os pensamentos, em protesto por sua tristeza, tivessem decidido acompanhar o coro silencioso das pessoas ali em volta.
De repente, a menina reparou em uma movimentação à sua esquerda. Algumas pessoas se afastavam para os lados, dando passagem a uma terceira pessoa. Achou que o movimento se assemelhava ao do mar: uma ondulação cadenciada se afastando do pondo onde a ruela fazia esquina com uma alameda e seguindo num ritmo consistente, decisivo, rumando para a margem do oceano, para a sua casa. Lá chegando, a menina pode ver de quem se tratava.
Era o filho do dono da alfaiataria que funcionava ali perto. Ele, que poderia ter a mesma idade que ela, se destacou da multidão e começou a escalar a parede lateral da casa, a mão direita fechada num gesto esquisito, o punho enrijecido e meio torto para dentro, como se estivesse quebrado. A menina observou-o apenas, sem expectativa de saber ou entender qual era a sua intenção. Quando ele empoleirou-se na frente de sua janela, o gesto dele surpreendeu-a.
Na mão direita, surgiu uma rosa, que estivera escondida por trás do punho que parecia quebrado. Ele entregou-a à menina sem fazer delongas, e disse sem rodeios, olhando-a com um meio-sorriso:
- Gostaria de lhe dar isso, para que você veja que nem toda rosa tem espinhos e que, apesar dos sonhos ruins que possam lhe causar o choro, haverá sempre quem escale paredes, só para te fazer sorrir novamente.
A menina registrou cada palavra do garoto, mas as suas próprias pareceram se tornar estranhas à sua percepção, e ela não pode pronunciar nenhuma. Muito distante dali, pássaros continuavam a cantar.
Cada manhã, em cada noite quando eu preciso de você ao meu lado eu posso ver que você min deixou, não sei mas, não
min sinto mas, mas eu sei que te amarei todas as manhãs e todas as noites.
Quando você min perguntar como foi minha manhã, minha tarde, minha noite, não há nada que eu possa dizer exceto estou sempre pensando em você.
Às vezes os deuses abençoam pela manhã, e amaldiçoam pela tarde. Nisso acreditavam os antigos gregos!
Bom minha percepção sobre isso, é que, Deus sempre está do nosso lado, mas às vezes Ele tem que deixar que nós façamos as coisas sozinhos, mesmo sendo elas boas ou ruins.
Só posso dizer que às vezes o choro pode durar mais que uma noite. Todavia, a alegria da manhã chega.
Deixes de tratar com pão e leite no café da manhã;
Peixe e macarrão numa refeição que, quando em liberdade,
Não se importam em comer se estiverem maquinando
A próxima ação; talvez, contra você ou
O filho que acreditamos estar protegido da porta pra dentro.
Minha tia Iris tem um hábito que só há pouco tempo descobri. Todo dia pela manha ela vai até o quintal da nossa casa e sobre um tronco de um velho pé de jambo ela coloca restos de comida ou pão para os bem-te-vis que costumam visitar nosso quintal. Mas como nesses dias ela tem sentido muitas dores e não está andando direito, no sábado pela manha, acordei cedo para fazer o café e ouvi alguns passarinhos na porta da nossa cozinha gritando ...Eu, fazendo o café, nem dei muita atenção, mas, ela lá da sala falou: Já vou !! E veio andando no seu passinho lento, e eles ficaram ali olhando, até ela aparecer e colocar a comida naquele lugar combinado.
E nesta cena comum do nosso dia-a-dia eu pude enxergar lealdade,liberdade, respeito, cumplicidade, carinho, cuidado.
Acredito que liberdade não é agir desta ou daquela forma, é como nossa amiga Cecília Meireles diz, "é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que a explique e ninguém que não a entenda".
Acho que estamos precisando mesmo ouvir os bem-te.vis e aprender que mesmo livres precisamos do outro, e que liberdade é a possibilidade que temos, mesmo depois de se desapegar de tudo e sermos dono de nós mesmos, escolher sempre seguir pelo caminho do bem !!
"Senhor nesta manha tão bela na qual me deste a oportunidade de mais uma vez como se fosse a única vez, estar diante da tua presença não parar pedir, mais para lhe
agradecer pelo sol que ilumina meu caminho, pelo vento que toca meu rosto, pelas flores que perfumam os meus dias, lhe agradeço pela minha família, pelos poucos mais verdadeiros amigos que são anjos enviados por ti, lhe agradeço Senhor pelo meu trabalho, minha saúde e pelo pão de cada dia, obrigado Senhor por me amar tanto assim, mesmo não sendo digno desse amor, mesmo sendo pecador e infiel, tu me amas com o verdadeiro amor, um amor que so encontre em ti, um amor pra vida inteira, amém".
22/08/12
Vida na roça
É áspera a manhã, quase madrugada, fria e preguiçosa. Levanta-se dos lençóis gastos e calça o chinelo, ralo de outras caminhadas. Mira as botas que aguardam para a lida, frouxamente repousadas à porta.
Serve o café bem quente. Ecoa o tilintar da xícara no silêncio da roça. Mais um dia começa para quem provê os frutos da terra.
Folha, grãos, sol nascente e mãos na lida: cenário simples de criação que a natureza opera – e o produtor, junto a ela, para gerar e servir a seu próximo o pão de cada dia.
SE EU FOSSE UM ANJO...
Se eu fosse um anjo
Andaria sempre ao teu lado
Seria seu sol na manhã de frio
Sua sombra no calor da tarde
E sua lua no anoitecer
Tudo pra iluminar seu viver
E quando fosse dormir
Uma canção de ninar eu cantaria
Pra ver você sorrir
Sem saber que sempre estive aqui...
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