Machado de Assi Poema a Carta
Poema da indiferença
Se Ontem eu queria... Hoje já não quero mais.
Se Ontem eu gostava... Hoje já não gosto mais.
Se Ontem por alguém eu esperava... Hoje já não espero mais.
Se Ontem eu me desiludia... Hoje já não me desiludo mais.
Se Ontem por algo eu sonhava, Hoje pra mim tanto faz.
Do Poema
O problema não é
meter o mundo no poema; alimentá-lo
de luz, planetas, vegetação. Nem
tão-pouco
enriquecê-lo, ornamentá-lo
com palavras delicadas, abertas
ao amor e à morte, ao sol, ao vício,
aos corpos nus dos amantes —
o problema é torná-lo habitável, indispensável
a quem seja mais pobre, a quem esteja
mais só
do que as palavras
acompanhadas
no poema.
POEMA TRISTE. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
UM POEMA SEM QUERER
As mãos inertes,
a folha em branco é o retrato da mente e nada.
O papel nu, sem vestes
num pudor sem palavras.
A mente quieta, no escuro vagam,
frases repentinas e embaralhadas.
Breve, indecifrável a utopia me cala,
sem inspiração das poesia apagadas.
Na epiderme fria, outrora cálida.
Um poema sem querer
ameniza a tentativa árdua
de resgatar estrofes naufragadas.
Este poema, seu poema
Este poema
Na verdade foste tu a autora
Eu sei,
Não te lembras do dia nem da hora
Mas foste tu
Quem escreveu este poema
O que fiz
Se é que algo fiz
Foi desenhar em palavras
Cada gesto seu
Adicionei beijos e juras
E este poema nasceu
Este poema é todo seu.
Poema para Mondlane
Na terra onde nasci há um só arquitecto
E esse poema é prova da sua existência
Quando escrevo, é com liberdade
Com que ele me libertou
Quando amo
É com amor que ao povo amou
Esse arquitecto és tu, ponte da unidade
Nacional
Tu, imortal Mondlane
Fundador da Frente de Libertação de Moçambique
Orgulho de Mocuba, Nagande e filho de Moçambique
Tu, gigante a sonhar, rua da liberdade
Onde os Moçambicanos fazem ninho.
Este poema
Este poema é meu
De tão simples que é
Só podia ser meu
Adicionei o La e o Guna
É por isso que este poema
De ninguém mais pode ser
Senão de Laguna
Sim! Laguna sou eu
Sou eu laguna
Tão virgem na poesia
Que este poema de ninguém mais seria
Senão da minha própria autoria
Se não o julgo melhor
Também não o tomo por pior
Pois, apesar de serem versos simples
O fiz por amor.
Poema para um espírito livre
"Tal qual os raios de sol
E o canto dos pássaros
O teu sorriso é belo como a luz do dia
Aquece e inflama
Chama indomável de um espírito livre
Pois tu sóis quem me da forças
Tu sóis quem me ilumina e me guia por toda a escuridão
Pois tú sois única
Você é a flor de poesia que brota no meio do concreto selvagem"
Kaíque de Azevedo
NOSSO AMOR
POEMA
Que bom, você tocar meu coração!...
Na hora mais oportuna, sendo receptiva... Nos afeiçoamos.Tudo aconteceu tão de repente...agradecido e feliz, canto até hoje: "Solidão nunca mais".
Há respeito mútuo na nossa relação...
Em nossas maneiras estão presentes o carinho,a delicadeza, a admiração;
Nossas palavras são doces,
e nossos momentos, cheios de ternura e emoção...
Nosso amor é fogo que não consome,
É tempestade que passa e não destrói;
Edificação que não cai,
Rocha inabalável...
É convívio que não dói.
Nosso amor é vida que não morre,
É aço que a ferrugem não corrói;
É prazer que não acaba mais,
É água que corre da fonte...
É flor que não murcha,
É coisa que não sai.
Não posso desfazer de tamanha conquista.
Foram tantas alegrias vividas nestes anos...
Esse sentimento divino enraizou em nós, para ficar.
Graças a Deus que as lutas vêm; mas logo passam, porque o amor tudo suporta!
(29.11.16)
Homenagem aos atletas paralimpicos
(Poema)
Ouvir dizer que não sou capaz,por que
Não tenho uma perna perfeita para fazer o que meu próximo faz.
Ouvir dizer tantas coisas ao meu respeito,o que seria da minha vida se palavras negativas entrassem no meu coração,e tomasse todo o meu ser.
Ouvir dizer....
Palavra confusa e desconcertante essa.
Para conquistar meus objetivos e pular meus obstaculos com apenas uma perna precisei apenas acreditar que sou capaz de ganhar o mundo.
O que limita o ser humano não é a deficiência física e sim a mental de acreditar q o próximo não é capaz,talvez saudável e com seu corpo intacto ela acredita q tbm não é capaz,pensamentos mútuos.
Ahh ouvir dizer....
Que o poder de conquistar está na mente para alcançar aquilo que se acredita.
Agarrei
Lutei
Cai
Me levantei
Chorei
Venci
Agora eu participo nessa para-olimpiada para trazer mais uma conquista,porq sou capaz,somos capazes com determinação passara todas essas fazes,até sua conquista.
Ouvir dizer.....
Paulicéia Paulista
Paulicéia Desvairada Paulista
Nossa Avenida
Nosso poema
Nosso andar
Nosso pomar
Nosso quintal
Nosso varal
Quantas pegadas já foram pisadas?
Quantas rodas já foram rodadas?
Quantas luzes já foram apagadas?
A Avenida que corta o Brasil
Que corta corações
Que corta emoções
Que inspira canções
Já me disse outrora uma vez
Um velho sábio japonês
A Paulista é uma grande pista
Uma pista de dança
Pista de música
Pista de arte
Pista de protesto
Pista de chegada
Pista de partida
Nesta pista que muito pisei
Eu vejo uma luz que beira o infinito
Que leva além
Que preenche a cidade
Que brilha aquém
Ela é Bela Cintra, Augusta,
Frei Caneca, João Manuel, Rocha Azevedo
Ela é Pamplona, Alameda Campinas,
Eugênio de Lima, Brigadeiro Luís,
Maria Figueiredo, Leôncio de Carvalho.
Com a Treze de Maio, ela se despede com Rosas, para se tornar maior
Se tornar Bernardinho e Paraíso
Paraíso que é
Paraíso que é para a rota que vai
Me tornar Paulicéia Paulista
A São Paulo do Paulista
A Paulista de São Paulo.
MULHER!
Trazes poema aos olhos e rimas ao seu andar, os anos passaram rápido, saudades vieram lhe dar, poucas rugas e desesperanças, o tempo foi lhe mostrar, mas traz bem escondido, somente um bom poeta, disto te faz se lembrar, e nas madrugadas frias, um corpo frio a se amar, tens este o teu calor! Mas apenas a se enganar, o poeta aqui te lembra, e faz o passado voltar, voltas então há um tempo onde tu foste um lindo altar, e santa não tão bem santa, mas que sabias amar, calores e frios intensos, tremores a se lembrar, sonhos e lindas verdades, que o tempo fez se guardar! Guardião deste tesouro que o poeta vem mostrar, destampando tampa tênue, fazendo a alma chorar, lembranças de um passado que nunca quis se passar. Poeta tu sem juízo! Aqui minha alma a desnudar, mostrando que o escondido, escondido não estas! Mas que o calor deste corpo somente a morte o esfriará...
(Zildo de Oliveira Barros) 13/02/14 09h01min.
Poema ando triste :(
Quero que se lembre de mim não pelos ditos, mas sim como um som que não deixou imagem nem cheiro ou rastro, quero partir sem choro, deixar de mim apenas o sorriso e a alegria que tu me viste, e que digam, ele não foi fraco, que saibam que fraco foi a deixa do amor nâo entendidi como digno.
Cansei.
Pai Velho - Poema
Em pé às margens do rio Negro,
Situado no Alto Solimões,
O velho índio inspira pelos pulmões
O vento que balança seus cabelos negros.
Sem nenhum grisalho para contar história,
Filho vermelho do povo Kokama,
Ergue a lança e a lança em chama
Alcança o aracú em sua trajetória.
O peixe se desespera num entorse bizarro,
Em vão o seu libertar fracassa,
O índio sorrir ao pegar a caça
Que vai para a panela de barro.
Termina o dia longo e calmoso,
Enche o cesto além da conta,
No rodear da fogueira para crianças conta,
A história da caça do aracú teimoso.
Vem o curumim abraçar o venerando
Pai velho contador de histórias,
Ao luar adormece com suas memórias
Junto ao filho o admirando.
Escrevo...
Nem tudo que escrevo eu sinto
As vezes feliz em um poema e no fundo estou triste
As vezes estou triste em um poema, mas estou feliz por dentro
As vezes falo de amor, mas de fato não vivo de amor
As vezes choro por amor, mas de fato as lagrimas não são existente
O que de fato que poemas são sentimentos que brota no coração de quem escreve
Não sei dizer conheço diversos poetas que fala de amor, mas não estão amando o esqueceram o que é o amor
Eu sei que o que sinto muitas vezes parece real de fato tudo real mas como uma historia cada poema tem verso
Cada qual conta sua essência transformada em palavras.
Então o que escrevo tem sentimentos, mas nem sempre existente em mim como conto de fadas criados cada qual a sua historia... Assim é um poema se cria diante de sentimentos guardados pelo tempo e pela vida.
Shirlei Miriam de Souza
Saudade - Poema
Saudade é um sentimento que se inicia a dois,
Tem gente que sente antes quando começa a amar,
Tem gente que quando ama senti depois.
Mas quando não se ama não se pode falar
Sobre a saudade, pra quem não sentiu o beijo da cara-metade
Ou o cheiro da pele daquele amor.
Saudade do enlace afetivo que lembra o desejo
do cuscuz ao leite condensado,
Na porta da igreja aos pés de nosso Senhor.
Saudade das aulas de violão e da dificuldade
De tocar nas cordas meio desajeitado
A sua música preferida.
Saudade de uma vida,
Da forma de se ouvir e falar,
Sentir e dedilhar nas cordas do instrumento a saudade querida.
Se viu a saudade sair pela porta,
Não importa a distância que ela se foi,
Sinta que um dia a mesma retorna,
Trazendo a esperança de volta
E a saudade regressa depois.
SONETO 08
Eu queria somente encontrar um verso
E um outro poema acabou achando
Nessas lágrimas que soltei chorando
Nesse meu contentamento submerso.
Solto os meus soluços arquejando
E o meu espírito fica espesso
Na áurea mais profunda do universo
Que a minha mão o fez traçando.
Abro os olhos num passado de amor
E nele não mais acho a sua dor
Hoje só me resta ter alegrias.
A sua sombra extrema de venturas
Pode ter sido longos dias de loucuras
Como também os únicos maus dias.
26/10/1993
Demônios
Suas cicatrizes falam, elas contam sua história.
Um belo poema de amor e ódio seu passado demoníaco está marcado nesses cortes em você, que gritam sobre as lembranças mais assustadoras da sua cabeça.
Demônios mentais fazem você pensar que tudo está perdido e às vezes até imaginar, Como está viva? Como está falando? E a resposta é, não sabemos nem eu, nem você.
Essa é sua vida, se marcar de desgraças e contá-las nos mais belos poemas e contos.
E essa foi a saída que você encontrou para não ter que sair dessa vida, afinal, não há um artista neste mundo que nunca se quer
exorcizou um de seus demônios em alguma de suas obras…
Antes que eu me vá te deixarei mais uma música
Antes que eu me vá te escreverei mais um poema
Antes que eu me vá acharei mais um modo de te "desconcertar"
Antes que eu me vá deixarei algo para de mim você lembrar
E quando eu me for e só sobrar essas coisas pequenas
Saberá que de mim ficou Só oque valeu a pena
Do meu modo subjetivo, e talvez imprevisível.
Quando eu me for, verá que tudo que te dei foi Só o imprescindível.
Minha felicidade vem de quando estou só
e ninguém me interrompe no poema,
essa espécie de transfusão
do sangue para a palavra,
sem qualquer estratagema.
A palavra é meu rito, minha forma
de celebrar, investir, reivindicar:
a palavra é a minha verdade,
minha pena exposta sem humilhação
à leitura do outro,
hypocrite lecteur, mon semblable.
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