Longe Daqui
Já quis fugir milhares de vezes, fugir pra bem longe daqui ou de mim mesma. Sentia-me blindada a alguns sentimentos, sentia-me forte e incapaz de sofrer por alguém, até há alguns dias. Meus medos já não doíam tanto, me defendia a todo instante. Mas mudei, ando mais sensível, mais devagar, distante, sonhadora, iludida e triste. Ando com os meus sentimentos congestionados e meus sentidos em conflito constante.
Só o calor do seu toque
Envolve seu corpo inteiro
E me transporta pra longe daqui,
Eu vou tentar demonstrar pra você.
ALGURES É LONGE DAQUI
Eduardo B. Penteado
Inocência, olha eu aqui
Não vais te lembrar de mim
Não vai ser tão fácil assim
Hoje te vi nos olhos dela
Mas ela piscou e te escondeu
Inocência, olha eu...
Cético, cínico e trintão...
Totalmente entregue à paixão!
Inocência, por que não?
Eu sabia que seria assim
Uma ânsia sutil e sem fim
Um brado em meio aos escombros...
Inocência, não me dê de ombros
Não finja que eu não estou aqui!
Ela não está aqui.
Algures, à esquerda de nenhures
Dobra a esquina,
Sem ponto de referência
Ah, se não fosse a inocência!!!
Se não fosse a inocência, achar-me-ia ridículo
Por mesoclisar este poema feio
Mas eu não chamei
E ela não veio
E olha que tudo que eu quero
Não é um beijo, é um abraço
Depois, verei o que faço
Enquanto encosto de leve os lábios
Em sua nuca preciosa
E ouso ler a primeira página
Da linda fábula misteriosa...
"Mas como perder-se também é caminho, eu desejo sinceramente que tu se perca, bem longe daqui, aonde tento continuar."
E tem aquelas alegrias que se perderam nas esquinas da vida ou tomaram atalhos para bem longe daqui, mas deus não desampara os filhos e sempre sussurra em meu ouvido estou aqui!
Como não agradecer?
Longe daqui existe
Areia branca numa praia deserta
E um mar salgado que purifica esse marasmo do dia a dia...
Segure minha mão
Voe comigo para longe daqui
Deixe que nossos sonhos se cruzem
E que eu silencie o teu medo com meu abraço
Dê mais um passo
Me acompanhe a um lugar
Qualquer lugar, não importa
Mas é lá que mora o meu sorriso
Veja! A esperança nos acena outra vez
Venha comigo e acalme minha mente
Bem no horizonte há um lugar perfeito para se viver
Se encantar
Vamos transformar tudo em poesia
E deixar o amor nos conduzir
Nos elevar a mais perfeita alegria.
Esse é o meu mundo, me mostrando que existem sonhos longe daqui. E veja bem, tudo que eu passei foi um ontem, um passado, um dia que pode até não ter chego ao seu fim, mas que me abriu os olhos. Humanos indecisos. Seres sarcásticos que vão e voltam achando que somos os mesmos, procurando em quantos cacos ainda nos cortamos. Mas eu te digo, não somos. Queremos coisas melhores, dias melhores, amores melhores. Sofremos como um enjoo devido à orientação do juízo. E que juízo, pensamentos nostálgicos, solidão, noites sem dormir, pessoas que não se tocam sobre o quanto eram importantes em nossas vidas e que agora, não passam de um fundo de gaveta. Quero demolir as rejeições, anestesiar o tempo, ver com quantas mágoas se cria um caminho de decepção. É uma vontade de se jogar no vento e ver se esse vazio vai embora. Mas não é eu, é alguém, e acho bom saber voar. Era um ciúme, um pequeno egoísmo, um medo bobo de te perder que se transformou em indiferença. É árduo refazer pontes, é cansativo. Percebemos que não é amor quando isso não esquenta mais o peito, mas queima num sentimento de querer abandonar tudo. É uma dor, é uma fase chata, é uma vontade de sair do próprio corpo e encarnar algo sem vida. Não é drama, não é frescura, é realidade, é um pedido de esquecimento. Pessoas que escolhem umas as outras não merecem confiança, muito menos companhia. É querer nada mais, é sumir do mapa, é um adeus. As pessoas só nos procuram quando sabem onde nos encontrar.
"Num lugar não muito longe daqui havia um poço fundo e escuro onde, desde
tempos imemoriais, uma sociedade de rãs se estabelecera. Tão fundo era o poço que
nenhuma delas jamais havia visitado o mundo de fora. Estavam convencidas que o
universo era do tamanho do seu buraco. Havia sobejas evidências científicas
para corroborar esta teoria e somente um louco, privado dos sentidos e da
razão, afirmaria o contrário. Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo
que voava por ali viu o poço, ficou curioso, e resolveu investigar suas
profundezas. Qual não foi sua surpresa ao descobrir as rãs! Mais perplexas
ficaram estas, pois aquela estranha criatura de penas colocava em questão todas as
verdades já secularmente sedimentadas e comprovadas em sua sociedade. O
pintassilgo morreu de dó. Como é que as rãs podiam viver presas em tal poço, sem
ao menos a esperança de poder sair? Claro que a ideia de sair era absurda para os
batráquios, pois, se o seu buraco era o universo, não poderia haver um "lá fora". E o pintassilgo se pôs a cantar furiosamente. Trinou a brisa suave, os campos verdes, as árvores copadas, os
riachos cristalinos, borboletas, flores, nuvens, estrelas. . . o que pôs em polvorosa a sociedade das rãs, que se dividiram. Algumas acreditaram e começaram a imaginar como seria lá fora. Ficaram mais alegres e até mesmo mais bonitas. Coaxaram canções novas. As outras fecharam a cara. Afirmações não confirmadas pela experiência não
deveriam ser merecedoras de crédito, elas alegavam. O pintassilgo tinha de estar
dizendo coisas sem sentido e mentiras. E se puseram a fazer a crítica filosófica,
sociológica e psicológica do seu discurso. A serviço de quem estaria ele? Das classes
dominantes? Das classes dominadas? Seu canto seria uma espécie de narcótico? O
passarinho seria um louco? Um enganador? Quem sabe ele não passaria de uma
alucinação coletiva? Dúvidas não havia de que o tal canto havia criado muitos
problemas. Tanto as rãs-dominantes quanto as rãs-domi-nadas (que secretamente
preparavam uma revolução) não gostaram das ideias que o canto do pintassilgo estava
colocando na cabeça do povão. Por ocasião de sua próxima visita o pintassilgo foi preso, acusado de enganador do povo, morto, empalhado e as demais rãs proibidas, para
sempre, de coaxar as canções que ele lhes ensinara. . ."
Queria que um anjo
Me levasse em seus braços pra longe daqui...
E ter a melhor noite em segundos...
A melhor que já vivi.
Corra
Vai corra pra longe daqui
Longe de tudo que me cerca
Eu sei nos perdemos
Minha loucura
Sua sanidade
Minhas lagrimas
Te deixaram louco
Você esteve aqui?
Dois longos anos guerreamos
Tentando consertar algo errado demais
Bandeira branca fim da guerra
Pode partir, mas antes
Mate meus soldados
Vai corra pra longe de mim
Só não se perca no caminho
Tudo o que você fez eu agradeço
Mas minha mente não esta salva
Ela será julgada logo, e será condenada.
Você esteve aqui?
Ainda esta em minha mente
Você esteve aqui?
Ainda esta no meu coração
Você esteve aqui?
Ou foi só mais uma ilusão?
Debruçada na cama, tentando ficar com os pensamentos bem longe daqui. Preciso apagar as marcas de um amor mal curado, preciso de uma nova distração. Tento dormir mais não consigo, sono onde está você ? Venha cá e me leve para um mundo tranquilo, onde haja historias bonitas e intermináveis. Preciso sonhar, voar daqui , voltar a ser criança mais uma vez. Sentir o vento que esvoaça os meus cabelos, sentir o doce perfume das flores. Quero poder fechar os olhos e ir parar no País das Maravilhas, embora eu saiba que quando abrir os olhos tudo volte a tão monótona realidade. Cedê aquela imaginação que outrora rodeava minha mente? […] Talvez eu nunca mais voltar a ser a pequena garotinha de antes, talvez tudo isso tenha sido culpa minha, é , foi culpa minha. Agora eu estou aqui , tentando voltar a ser como era antes, tentando sonhar e amar as pequenas coisas novamente, e só me resta o arrepio frio da noite e uma pequena lágrima que insiste em cair sobre o travesseiro.
Nos meus pensamentos eu posso voar para bem longe daqui...onde não tenha ninguém para aniquilar o meu silêncio profundo...aonde eu possa me refugiar nos braços de um certo alguém.
to ti espetando la
na beira da praia
do lado de la
pra te levar
pra longe daqui
pra perto de mim
pra poder te amar
bem juntinho de mim
ENTÃO eu vou
te esperar na beira da praia
pra pode te amar juntinho de mim
poder te dar beijinhos assim
ENTÃO
to te esperando la
na beira da praia
do lado de la
pra te leva
pra longe daqui
pra perto de mim
pra pode te amar
bem juntinho de mim
Se eu pudesse iria para um lugar bem longe daqui.
Longe de todas as lembranças que me perseguem.
Longe de todas as pessoas que algum dia chegara a pensar que seriam eternas.
Longe de todos os momentos que passei achando que seriam capazes de me fazer esquecer a dor que trago comigo mesma.
Se eu pudesse faria tudo diferente, mas talvez eu cometeria outros erros.
Erros talvez piores quem sabe...
Mas apesar de tudo, sei que isso nunca foi realmente uma opção.
Há aproximadamente um século atrás ou talvez menos, chegava em um vilarejo longe daqui, um homem montado sobe uma parafernalha de ferro com um motor e acentos. Tudo muito estranho para aquela época.
Aquele homem com cerca de 30 anos, chegara a aquele vilarejo pedindo ajuda com aquela tal maquina que ninguém jamais ouvira falar sobre.
No entanto, todos que alí presente, sem conhecimento algum sobre aquela novidade, curiosos, foram todos muito solícitos e ofereceram ajuda. O senhor da padaria foi o primeiro, pediu espaço, foi logo arregaçando as mangas da camiseta e se enfiou dentro da tal máquina, que dera o seu ultimo funcionamento na entrada do vilarejo. Horas se passarm com o senhor da padaria e por fim sem sucesso. Foi aí então que surgira naquele momento um tal carpinteiro metido a mecânico, mexe daqui e mexe dalí e nada da tal máquina começar a funcionar. Rodeado de curiosos querendo ajudar, uns por acharem que poderiam arrumar e outros somente para saciar sua vontade de saber mais sobre aquela novidade que alí estava e, tomava conta da cidade, o dono da tal máquina já sem muitas esperanças quase 8 horas depois desiste de arrumar a tal máquina. Ainda com todos alí juntos, ouve uma voz que dizia poder arrumar. Esperançoso olha por todo lado e diz:
- Quem disse isso?
No canto um senhor que por horas os observavam mexer na tal novidade, replica:
- Eu, meu jovem. Eu posso arrumar para que volte pra casa.
Todos sem entender o que aquele velho dizia e, duvidando de sua capacidade disseram:
- Ah tá bom, já estamos aqui por horas e o Sr aí só olhando, quero ver o Sr. arrumar então.
O velho Sr. de cabelos brancos pede espaço para a multidão que cercara aquela novidade, vai até a máquina coloca o braço entre o motor, mexe de um lado e do outro e diz:
- Pode dar a partida e voltar para a casa, meu jovem.
Quando o rapaz deu a partida a máquina voltara a funcionar. Contente e surpreso perguntou ao Sr., muito obrigado Sr., como devo chamá-lo e como conseguiu consertar assim tão fácil?
- Prazer, meu caro, me chamo Henry Ford e sou o criador dessa máquina chamada carro.
Muitas vezes, nos preocupamos com todos que nos cercam, ouvimos todos os conselhos, tentamos seguir a metade. Muitas vezes deixamos com que as pessoas vivam as nossas vidas. Através de tanta preocupação e medo, nos escondemos atrás de decisões de terceiros, para que não sejamos responsáveis pelas consequências de nossos atos. Nos esquecemos que a resposta não vem daqueles que nos cercam e sim d'Aquele ser Único que nos criou.
Abra espaço para o seu criador, deixe que ele coloque a mão sobe o seu problema e conserte. Não deixe que curiosos lhes digam o que fazer, deixe que o criador lhe de a resposta
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