Logo ali na Proxima Esquina
A Ultima Goiaba !
Era uma vez, um pé de goiabeira que seria cortado para passar ali uma nova estrada, então durante semanas não se via mais fruto...
mas no ultimo dia antes de ser cortada, um pequeno menino foi se despedir da arvore, e ao subir na goiabeira encontrou ali um fruto, uma ultima goiaba, linda, perfeita.
E levado a inocência de seus pensamentos imaginários, não comeu aquela goiaba, com medo da goiabeira ter envenenado o fruto, afim de vingar-se por ser cortada.
Então enrolou em sua roupa a ultima goiaba e a levou para casa, chegando em casa contou a seu velho pai sobre o que havia encontrado, uma bela Goiaba.
Conta o menino a seu pai, sobre o seu medo de comer a quela linda Goiaba, então disse o pai ao menino:
- Filho, meu querido é mais provável, que sabendo que iria ser cortada a Goiabeira tenha dedicado o melhor de si mesma neste FRUTO, sabendo que era seu ultimo dia, em agradecimento pela despedida, ela deu a você o melhor de seu fruto....
Devemos dar o nosso melhor, devemos passar as melhores oportunidades , nossos melhores pensamentos pra frente, assim seremos eternamente lembrados pelos nossos frutos.
No Tempo dos Trens...
Era ali uma antiga e desativada estação
Bancos em madeira desgastadas, pés de ferro
Placas indicando setores, alertando cuidados
Pisos cimentados, cinza, mal conservados
Recordo dos dias em que muitos ali iam
Se postavam em espera sob a coberta plataforma
Uns, com bagagens, outros, à espera do apito
Que, soava em meio à fumaça da locomotiva
Havia ali a presença de ambulantes e passageiros
De anfitriões, de amigos saudosos, gente simples
Olhares sendo trocados... ansiosos por abraços
Meninos curiosos, pais saudosos, férreos trilhos
Namoradas vestidas de “para ver Deus”
Sem maquilagem, inquietas, prendadas
Acompanhadas, como manda o bom alvitre
Desejosas do beijo que teria de esperar
O tempo, discretamente, levou a estação
Desativou a alegria de chegada e partida
O progresso fez da ferrovia vaga lembrança
Onde parava o trem, hoje, passa vento e boiada
Pedaços de um meu passado, aqui no MS...
O gado ali mugia, a noite estava fria, o pantanal a subir, reunimos toda a tropa, meu Ponteiro, peão experiente, na estrada a se perder, eram só quinhentos bois, chamavam feijão com arroz, quando com menos de mil, começávamos a subir! Ao longe escutava o berrante, do João bobo a estremecer, ponteiro quieto e amado, o João bobo afamado, ninguém sabia o porquê! Daquela triste alcunha a sina de bobo se ter, foi num amor de um passado, outro homem endinheirado, um patrão do bem viver, numa madrugada fria, chegou a ver sua guria, com o patrão se perder, voltara um pouco mais cedo, parecia que o enredo a trama ali se tecer, foi sangue para todo lado, nem mesmo o delegado quis ele ali o prender! Nunca mais tocou no assunto, o patrão virou defunto levou ela a morrer. No rebote ia o Chiquinho ao seu lado o Toninho, para o gado não se perder, meninos bons de parelha, nas mulas iam faceiros, cantando seus padecer, era moda de viola, aquelas tão bem chorosas, lágrimas a se descer! Nos desgarros o culatreiro, ao fundo muito ligeiro, manobrava o teu saber, dava gritos tão chorosos, se misturando aos mugidos, do gado que já nervoso, sentia a longa viajem que tinham a se fazer. Ao longe ainda se via os burros cargueiros e as bruacas, e o relampear das tralhas, nosso almoço a se perder! Adão era o cozinheiro, e preparava ligeiro, comidas, que só quem enfrentou a lida conhece o seu sabor, arroz de carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne feita no pilão e carne assada no folhão, Adão procurava um rio, montava o seu fogão, tudo era impecável, as panelas areadas, com areia e sabão! Passou se então vinte dias a boiada conduzindo, chegamos num espigão, parei ali meu cavalo, fiz um pequeno ressalvo, montando meus pensamentos, viajei noutros sertões, me veio ali na mente, aquela que não foi crente e magoou meu coração, Maria Rita malvada, me abandonou na estrada, seguiu só seu coração, não quis saber do boiadeiro, pois quem tem pouco dinheiro, não deve ter coração, assim seguiu seu destino, me deixou como um menino, chorando pelos tendões, um coração magoado, um poeta apaixonado, nas estradas das solidões, assim se segue o boiadeiro, quando a noite chega inteira, na junta dos companheiros, em volta de um bom fogão! As lágrimas correm faceiras, molhando a nossa bandeira, chegam pedindo perdão, cada qual tem sua história, não são somente de glórias, são grandes decepções...
(Zildo De Oliveira Barros) 22/03/16 manhã
Velho Carreiro...
A madrugada ia fria, deixava ali sua família, seus filhos a se sonhar, o carro de boi cantava, os cocões sua cantiga a entoar, a sua carga pesada forçando as rodas na estrada, caminhos a se marcar! Marcou fundo em minha alma, seus rastros pelas estradas, hoje não existem mais, mas minha alma é cortada, pelas marcas aqui deixadas pelo teu carro de boi, saía nas madrugadas, semanas eram passadas até o teu retorno ao nosso lar, felicidade ao extremo, pobres, desde bem pequenos, suas saudades a machucar. Hoje no meu carro de luxo, ao viajar, fico mudo, quando um resto morto de um carro de boi, chego a avistar, encostado em algum rancho, apodrecido pelo tempo, lembranças me fazem chorar. Te vejo por entre as lágrimas, sumindo naquela estrada, estrada do meu viver, assim se foi já faz tempo, mas as saudades ao relento, meu coração a doer...
(Zildo De Oliveira Barros) 20/05/15 Manhã
Mulher!
Sua beleza eu vejo por entre os seus pensares, nos olhos que tantas lágrimas ali eles já molharam, nas distâncias de um passado, seu corpo, tantos os amaram, mas trás ao corpo suspiros, que tantos homens soltaram, e no passar por minha vida, suspiro solto dobrado, uma vontade estranha, de tê-la sempre ao meu lado, seu sorriso lembra o mar, seu corpo, um sonho largado! O tempo te foi feliz, beleza tem esparramado, alguns quilinhos a mais, um charme que trás guardado, aquele que a possuir, feliz terás um reinado, rainha assim tão bela! Muitos súditos, por ti já choraram, mas eu um simples poeta, aqui te venho, em linhas tão mal traçadas, mostrar que o tempo lhe foi um bom pai abençoado, fica aqui linda rainha, do poeta! Humildemente dizendo, você, é um poema adorado...
(Zildo de Oliveira Barros) 21/07/14 09h38min
Cronica de uma escolha:
Ali esta o jovem indiozinho sem camisa
correndo com um tronco de madeira na mão,
brincando de mocinho e bandido, pique- esconde e bem escondido, sua vó sempre dizia este Baiano é um artista. O tempo passou o jovem indiozinho então cresceu, e junto com ele talento cênico meio que desapareceu, o talento pela poesia reaparece, e muitas donzelas apaixonadas hoje agradecem.
PÁSSARO PRESO
Esse pássaro na gaiola
prendido por seu enrola
esta ali sem aceitar.
Todavia ele esta insistindo
e você não dá ouvido
o que ele quer, é só voar!
Essa grade que tu fez
satisfaz, somente a sua vez
e você, não quer escutar.
Passarinho esta diluído
todos seus dias em perigo
já não contenta em chorar.
Passarinho, passarinho...
Eu sou assim como tu
tosaram as minhas asas
e quando eu cai em casa
me proibiram de voar.
Minha vida é brasa em tino
comandada pelas farras
dos carrascos de passarinhos.
Antonio Montes
Todos nos homens somos concorrentes quando estamos solteiros estamos ali pra ver quem e mais feliz quem pega mais que quem numa festa mais nunca podemos perde a amizade e o respeito entre nos .
Quando o sol no horizonte se esconde, em um lindo entardecer, em outro lugar ele aparece e ali nasce outro belo alvorecer. Boa tarde!
"Enquanto você está disposto a ferir para se satisfazer... a vida está ali... anotando tudo para cobrar com a maior satisfação" ;)
"Apenas um barulho,peculiar porém audível.
Nada além de um tombo e ali estava guardado muito amor e histórias que ninguém teve a oportunidade de ouvir e saber.
Neste momento se foi a vaidade e todo rancor.
E talvez peça uma segunda chance de volta para aprender que à vida é uma dama traiçoeira.
E quem o fez parar de ver jamais será punido pois depende de motivos e esses são perdoados."
Nosso retrato.
Em uma simples fotografia, retratado nosso passado parado no tempo. Alí, no porta retratos. Retrato de que e eu sempre te amei, e sempre vou te amar.
Juntos tentavam concertar pra relação não morrer, acreditavam que existindo amor ainda ali, não conseguiriam se esquecer.
É gostoso quando você tem alguém ali o tempo todo disponível, pra trocar idéia todos os dias, que se importa com você, que sente saudades suas na sua ausência, te faz esquecer de tudo ao seu redor pra viver só aquele mundo de vocês dois, isso faz um bem danado pra alma, isso te faz acordar todos os dias disposto e dormir todas as noites bem.
São incontáveis peças, e, certas peças serão usadas mesmo se não encaixam ali. Um desgaste necessário para descobrir o seu lugar, então VIVA, e quebre a cabeça em um quebra cabeça vivo de peças fragmentárias da imagem vida
SOBREVIVENDO
E mais uma vez lá vem mudanças.. muda aqui muda ali.. e eu no meio da mudança feito um bibelô de enfeite da sala..um pinguim de geladeira.
Só quero saber onde isso tudo vai dar.. e se vai caber meus sonhos dentro da mochila.. um dia tudo isso acaba, e.. uma coisa tenho certeza, Deus está comigo.. e estando com Ele , não preciso ser nada, pois Ele é tudo que preciso antes de qualquer coisa, antes de qualquer plano, antes das minhas vontades e vaidades.
#FlaviaLeticia
Vamos andar de mãos dadas pela praça
Ali ninguém se incomodará com nossa história.
Os pardais virão nos dar boas -vindas e as azaleas se moverão com a brisa.
Vamos andar de mãos dadas pela praça.
O carteiro nos acenará de longe
O padeiro retirará o pão fresquinho do forno.
Vamos andar de mãos dadas pela praça
Hoje o amor é nosso adorno
Vamos andar de mãos dadas pela praça.
As andorinhas estão chegando
e avisam barulhentas
está findando o outono.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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