Literatura Brasileira
Quando nasce um escritor, nasce um leitor. E nessa simbiose, a literatura floresce, conectando pessoas, desafiando mentes e tocando corações.
Um burro carregado de livros é um doutor, e um burro premiado com o nobel da literatura é um escritor.
Literatura de Cordel
Título: O Sermão do Monte
Jesus subiu ao monte
e começa a ensinar
à multidão e aos discípulos
que o ouvia sem hesitar.
Jesus falava inspirado
e o povo, maravilhado,
começa a se alegrar.
O mestre traz o sermão
Sobre as bem-aventuranças.
Estavam ali presentes:
Homens, mulheres, crianças,
com seus corações tocados
e espíritos renovados
radiantes de esperança.
O bom Mestre é paciente
No trato com o aprendiz.
Seu jeito meigo e suave
Dos homens, quebra a cerviz
Com brandura e carinho
Sem papel ou pergaminho
Jesus abre a boca e diz:
Os que são pobres de espírito
serão bem-aventurados
e se apropriarão do Reino,
que o Deus Pai tem preparado,
e o que chora neste chão
Se alegrará de montão,
porque será consolado.
Os humildes brilharão,
terão a terra por herança.
O faminto por justiça
a achará em abundância
e saciará a fome
que, por vezes, o consome
na adversa circunstância.
Felizes também serão
os pacificadores,
os promotores da paz,
que nas guerras plantam flores.
São filhos do Deus amado,
povo bem-aventurado
que à terra dão sabores.
E aos que, por justiça,
sofrerem perseguição,
como presente de Deus,
o Reino dos Céus terão,
e o que for difamado,
perseguido e maltratado,
por Jesus, se alegrarão.
O misericordioso
Será bem-aventurado
e terá a misericórdia
conforme a terá buscado.
E os puros de coração
Ao Pai Celeste verão,
no tempo determinado.
Essa fala de Jesus
É bastante conhecida,
se chama Sermão do Monte,
em que a graça é refletida,
no ousado amor de Cristo,
que se deu em sacrifício
para nos conceder vida.
Sabe o amor?
Ele só existe na literatura e na música. Exceto! As mães, elas amam de verdade.
Saudades desse amor.
As mulheres na literatura são como estrelas no céu noturno, cada uma brilhando com sua própria luz, trazendo profundidade, beleza e perspectiva a um universo de palavras.
Poucos livros bons haviam aparecido. Entre eles, Literatura e Humanismo, de Carlos Nelson Coutinho; Os equívocos de Caio Prado Júnior, de Paulo Cavalcanti; Ferro e Independência, de Osny Duarte Pereira. Voltava-me para as revistas de cultura; apresentavam-se com dois tipos, pelo menos as universitárias, as dos docentes e as dos discentes. Eu concluia, por isso: "Em suma, provam os três exemplos alinhados que existe contraste, e até antagonismo, entre o pensamento novo, que se levanta nos meios estudantis, e o pensamento velho, que se aninha nas cátedras universitárias. É evidente que as exceções servem apenas para confirmar a regra. Nem tudo que surge do meio estudantil é de alta qualidade cultural, evidentemente; mas a esmagadora maioria do que surge do meio docente universitário é de qualidade inqualificável. Como pode haver respeito, numa atividade ligada ao conhecimento, quando os que aprendem sabem mais do que os que ensinam?
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 226-227
Quantos lixos culturais elevados a condição de literatura, música ou teatro seremos obrigados a financiar? A quem interessa o declínio da arte?
Na vasta página em branco, o verso floresce,
Literatura é a dança da alma que enaltece.
Palavras se entrelaçam, sonhos ganham asas,
Nas letras, mundos se criam, emoções trespassam.
Autores tecem tramas com tinta e papel,
Com rimas e metáforas, fazem do mundo um bordel.
A literatura é a lente que revela a verdade,
Nas entrelinhas, segredos de toda a humanidade.
No aconchego de um livro, encontramos refúgio,
Nas histórias, vivemos cada desafio e subterffúgio.
Da poesia ao romance, do drama à comédia,
Literatura é o espelho da nossa própria ideia.
E assim, as páginas viram janelas para o infinito,
Onde mente e coração se entrelaçam, bendito.
Na magia das letras, encontramos consolo,
A literatura é o farol que ilumina nosso solo.
A literatura artística tem esse nome justamente porque retrata a vida tal como ela é na realidade. Seu objetivo é a verdade incondicional e honesta.
Existem inúmeras formas e métodos de mostrar a História, Franz Kafka utilizou-se da Literatura, e com grande maestria, mostrou-nos as transformações que a humanidade passou na transição do século XIX para o XX.
A boa literatura cria pontes entre pessoas diferentes, fazendo-nos gozar, sofrer ou nos surpreendermos, nos une sobre as barreiras das línguas, crenças, usos, costumes e preconceitos que nos separam.
A literatura cria uma fraternidade dentro da diversidade humana e apaga as fronteiras que erguem entre os homens e mulheres a ignorância, as ideologias, as religiões, os idiomas e a estupidez.
Procura uma sincera e funcional literatura de autoajuda?
Procura o melhor da Programação Neurolinguística?
Procura um coach com padrão de excelência?
Procura a mais engenhosa e proficiente ferramenta para
obtenção do sucesso pleno, em todas as esferas da sua vida?
Procura um método simples de fazer com que seus planos tenham
êxito?
Procura a mais eficaz das terapias psíquicas?
Procura ajustar a sintonia fina da sua energia quântica?
Procura ser real e verdadeiramente feliz, o tempo todo?
Procura, simplesmente, o melhor livro motivacional já escrito em
todos os tempos?
Então, leia este livro!
Leia também sobre o filósofo grego Antístenes e sobre a Escola
Cínica. E se for este o seu caso, leia sobre o físico austríaco
Erwin Rudolf Josef Alexander Schrödinger e seu experimento
mental com o gato. E,finalmente, se puder, leia “A Carta da
Vitória do Espírito Santo”, do mesmo autor deste livro.
A literatura nem sempre nomeia o divino, mas sempre carrega um rastro do sagrado, desvendável pela nossa busca por sentido.
Plural.
A gramática se apaixonou
coloquio era singular
dessa união nasceu
a literatura popular
pois foi de tanto se condenar
que a gramática enfim se conformou
não conseguia mudar coloquio e aceitou
o que de fato era fruto de um grande amor
pois sem ela e coloquio
literatura popular não existiria
impasse resolvido sem obsessão
tudo colocado na conta da paixão
