Linha Reta e Linha Curva

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Qualquer dia nós reencontramos

Nem que seja onde o vento faz a curva...

Você só saberá que está na ultima curva de sua existência depois de contorná-la. .
Não se arrisque. Contorne a todas como se fosse a ultima.

O motorista, culpar a curva pelo acidente, é o mesmo que o bandido acusar a escuridão pelo assalto.

…não há elo mais forte que a família. É nó que não pode de ser desfeito, aço impossível de ser curvado… amor incapaz de ser violado.

Vou desenhar meu beijo na curva do seu sorriso,
Encontrar seu corpo,tocar seu rosto.
Sentir sua respiração.
Abraçar o vento do amor junto a ti,
Navegar por dias nessa maré boa de nós dois.
E por fim ancorar o coração um no outro,
E seguir a vida assim,
amando me ver em seus olhos sempre !

Seu sorriso soá uma melodia que agrada a meus ouvidos, seu sorriso tem uma curva que agrada meus olhos, seu sorriso tem um jeito que encanta meu coração, seu sorriso me fascina e me faz perder a razão.
A.D

Abraço tem que ter pegada, jeito, curva. Aperto suave, que pode virar colo. Alento tenso, que pode virar despedida. Abraço é confissão.
Abraço não pode ser rápido senão é empurrão. Requer cruzamento dos braços e uma demora do rosto no linho. Abraço é para atravessar o nosso corpo, sinal de respeito.....abraço alivia as dores de quem precisa de afeto, com o abraço nos sentimos mais protegido e amados. De que me vale tudo na vida se não tenho a quem abraçar, se não tenho quem me abrace. Abraço é também ofertar o ombro a um amigo para chorar, para sorrir, é fraternidade e remédio para o coração. Neste Natal ao invés de dar apenas um aperto de mão para seus familiares, aos seus amigos; dê um abraço, não há coisa melhor do que um abraço forte e carinhoso em quem amamos. Mais vale um abraço verdadeiro do que presentes sem sentido, o natal é a época de comemorarmos o nascimento de Cristo, esse papo de Noel é coisa sem graça, merchandising de quem visa lucro, seria valido se Noel aos invés de presentes nos trouxesse a verdadeira razão do dia 25, que é a conscientização do nascimento de nosso salvador, e nós ao invés de trocarmos presentes, trocássemos abraços e amor verdadeiro com cumplicidade, amor e paz....
nene policia

-Ainda acho teu sorriso sua curva mais linda, aliás acho não tenho certeza. Não que você não tenha belas pernas ou uma cintura bonita. Mas este teu sorriso combinado com seu olhar, me faz delirar, invento mil motivos para te arrancar risos para te fazer sentir bem do meu lado, vem pequena, deixa eu ser seu namorado.

“A morte é a curva da estrada”

A morte, com licença, é irônica por demais. E trágica, com a devida vênia, por excesso.

Ela é “a curva da estrada”, conforme poetou Fernando Pessoa no “Cancioneiro”.

Ah, senhora brincalhona! Ah, dona das estradas do mundo vasto mundo! Vosmecê tira a vida, mas eu a canto; vosmecê arranca o que as pessoas têm de mais importante, mas eu, pobre poeta, celebro o que elas possuem de mais caro, qual seja, a vida, ainda que Severina ou Caetana:

Bem, dona morte:
Está certo que a sra.
Anula toda sorte!
Todavia, as ações
Realizadas vão ficar
Imortalizadas de A a
Z: logo fim não há!

Era uma menina
Viva à procura do sEU
Adão de sua sina!

Ah, dama negra que quase tudo pode! Quase tudo, repito. Vosmecê arrebata Beatriz na curva da estrada, mas Dante há de continuar a longa caminhada...

Vosmecê, rainha das trevas, se apossa sem avisar da pequena Eva, mas Adão há de permanecer em vigília constante, atado às lembranças especiais. Porque a vida – presente da ventura – segue...

Até que um dia, na curva da estrada, a morte, pela enésima vez, aplicará o golpe fatal. Porque, como bem disse o poeta maior, “a morte é a curva da estrada / morrer é só não ser visto”.

Que caminhos floridos sejam constantes em nossos dias e a cada curva nos reservem lindas surpresas...
(Luiz Machado)

Eu poderia jurar que vi o verso
perfeito na curva do teu pescoço
quando passei minha boca por lá...
... Mas seu gemido não me permitiu
registrar as palavras.
Desci para os teus seios
e me perdi
nos entremeios de tua alma.
Mas eu vi,
tenho certeza que vi poesia ali.

- Ele é paradoxo -

Ele sorri com a curva dos olhos
E fala no silêncio agitado da alma
Não descarta palavras
Conversa com o toque suave da sua pele
Usa a boca para abraçar
Ele é tão estranho que soa familiar
E tem um jeito errado de fazer tudo dar certo.

Não desbote o mundo
com tolices.
Seja cor.
Na curva do arco-íris
há várias cores.
Use uma a seu favor.
Poetas verdadeiros falam
com a alma.
Não copiam outro autor.
Se entendeu meu recado.
Tem outras profissões para você.
Menos escritor.
__Sophia Vargas ♥

03/01/2010

<Sobre (os) viventes (daqui)>

Esquivava-se na curva dos olhos
das dores e da má vontade,
desviando-se dia a dia de bala perdida
e da morte certa nas esquinas de seu bairro.

Seguia firme sem se preocupar com seu karma,
mesmo em liberdade assistida (legado de seu passado escravo)
marca tatuada pra sempre em sua pele negra,
eternizada pra sempre em sua já tão maltratada carne.

Com a malícia da juventude e inacreditável habilidade,
seguia vencendo suas guerras pessoais, todos os dias
segurava as pontas sem se sentir um covarde
e caminhava pisando firme o chão de terra vermelha de sua comunidade.

Da janela de sua casa admirava o esgoto a céu aberto
que se misturava com o filete de água limpa da mina,
nascente que abundava sob a pedra onde coaxava o sapo
(única paisagem natural restante) depois que decidiram “urbanizar” o bairro.

Com o corpo esguio e nariz para o alto seguia em frente
sem se empoderar de arrogância ou outro sentimento similar,
com o corpo ereto e rijo rompia o vento, de peito aberto
e coragem latente e sangue gotejando dos olhos.

A essa altura de sua vida,
já nem se esquivava mais de coisa alguma,
batia de frente
e quase sempre sobrevivia.

Moça, a curva do teu sorriso encanta mais do que as curvas do teu corpo.

Ela não sabe, mas em cada curva de seu corpo quero escrever uma poesia. Só para fazer do corpo dela minha obra poética favorita.

É que cada dia vão me tornando necessários
O castanho dos teus olhos
A curva do teu sorriso
A vontade de estar perto
E tocar-te o máximo possível
Cruel é a distância
Que afasta um coração apaixonado
E quando somente a saudade me restar
Continuo sonhando contigo

Dizem que é hipocrisia falar que se admira mais a personalidade de uma mulher ao invés de suas curvas. Bom eu tenho minhas ressalvas, até porque o que seria de uma mulher sem aquele enigma no olhar ou aquela magia misturada a malícia em seu sorriso que faz com que os homens fiquem se perguntando: "O que essa mulher tem?!"
Me desculpem as marombeiras das fotos no espelho, mas isso é essencial sim! Vocês também são atraentes, acontece que "ficar bonita" muitas conseguem, entretanto ter aquele "algo a mais" de fato é para poucas..

Beijo na testa. E eu achando que ele não tinha desistido. Que não teria esquina, nem curva nenhuma que me fizesse perdê-lo de vista. Que não teria grito alto demais, arranhão de raiva ou choro no silêncio que o fizesse dar meia volta e ir embora. Ele não tinha força nos braços pra carregar a gente, e me carregar sem amor ardente. As mãos suadas e aquela premissa de que ele era realmente um moleque. Dureza é voltar pra casa com os olhos borrados e contar pra minha mãe que ela tinha razão. Ele não saberia lidar com nada disso. É quando estabiliza, quando acontece a vira que a gente descobre quanto vale o jogo. Ele veio com um zap, e eu só tinha uma espadilha de nada. Não dava pra lutar sozinha se o nosso truco é jogado pra dois. Não dava pra continuar quando a aposta é doze e ele abandona o jogo no meio. Pior é constatar que não era blefe e que a mão dele era leviana. Resultado: na testa.
Eu tenho um pouco de medo disso. Não, não é dela. É disso que a gente tem. Que me sufoca, mas não é um sufoco forçado. Bate junto com a angústia e parece que o peso do mundo amolece as minhas pernas e elas ficam bambas. Os braços ficam dormentes com a disritmia do coração. E eu sou só mais um desses meninos que se mascaram de fortes. Com músculos, um pouco de barba e um tanto de solidão pra dar charme. Mas é quando estabiliza que a gente entende o rosto. Não tem ruga nenhuma e dá pra perceber que a gente é muito novo ainda. Tem muita coisa pra viver, e eu não sei lidar com as coisas quando elas saem do controle. A garganta fica seca quando eu percebo que as coisas estão indo por um caminho que eu não sei prever. Não tem mais aquela falta de ar, mas a atmosfera é leve com ela. Não precisa muito de pôr-do-sol pras coisas ficarem bem. E se eu perder tudo isso? Eu corro. Largo as cartas na mesa e vou sem nem olhar pra trás – porque se eu olhar, eu volto.
Você era o mundo pra mim, e decidiu não ser mais. Eu só queria um amor, e você queria o resto. Você queria pausar as coisas, e eu o controle remoto da TV. Você queria ter o controle, e eu me jogar de bungee jump. Você queria que eu ficasse, mas eu fui embora algumas vezes também. Você queria um final feliz, mas a gente só era feliz e eu resolvi não dar final. Eu só queria fugir e você queria misturar o meu discurso e me levar a algum lugar com nome e endereço conhecido. Você bateu a porta, mas eu também. Dava pra sentir a sua mão do outro lado da maçaneta – e por que você não me puxou? A gente girou junto e eu caí na minha cama, e eu também caí pra fora da vida. Eu fui crescer, mas você quis ficar. Quem é que vai substituir o seu rosto nas fotos do meu quarto? – e quem vai me mandar combinar o tênis com a bermuda direito? Eu vou correr, mas um dia eu volto. Se você voltar, eu corro. Bati a porta depois que você saiu, e não tem toc toc que me faça abrir de novo. Boa sorte com isso, e pra você também. Até mais, e eu te amo.
[E é nos desencontros da vida que a gente vê que uma cena qualquer é como o amor. Que não precisa ser bonita ou fazer sentido. Que não precisa ter motivo aparente ou fechar nas reticências. É nos diálogos entreportas, de portas batidas, de corações partidos que a gente vê que a maioria de nós quer a mesma coisa. Que a gente só quer um amor.]

Diante de Deus você curva a cabeça.
Agora, diante das lutas você erga cabeça.