Liberdade para Thomas Hobbes
Liberdade e liberalismo não são sinônimos, mais vale uma social-democracia do que uma ditadura do capitalismo.
É coisa de Roma (romântico) crer que à loucura sem liberdade pode ser saudável, porém, a liberdade é a expressão máxima da saúde.
Larga o modelo, não se aleije para caber nas caixinhas, não se avexe por não ser igual. A liberdade está na diferença.
E lembre-se: Fomos separades nos tumbeiros, provavelmente somos todes parentes.
Encontrar-se privado de sua liberdade de ir e vir,
é ter a sua vida reduzida à rotina do viver,
vivendo com o propósito de ter como mudança,
algo que não depende do seu querer.
A liberdade que o homem contemporâneo
acredita possuir,
é apenas mais uma ilusão
que o mundo atual constrói
ao longo de sua vida,
para que ele possa ser manipulado,
ao ponto de não perceber
que não detém as diretrizes de sua própria vida.
A vida sem liberdade
a qual estamos vivenciando,
representa a forma infeliz do mundo
negando a realidade,
que te priva o direito de ir e vir,
que te cessa o direito de escolher,
que te nega a paz do viver.
O que é ser livre em um mundo coberto pelo medo?
Que liberdade podemos desfrutar se não sabemos até aonde podemos ir, pois o livre arbítrio do ir e vir, não nos pertence, pelo menos para a classe desafortunada de seguranças privados, de condomínios fechados, de carros blindados, de proteção por não pertencer de nenhum dos lados, e ainda por cima, temos que ver e ouvir tudo calado, pois é uma pequena garantia de não terminarmos velados.
Como podemos dizer que somos felizes se nem a liberdade nos apropriamos de verdade, pois o ser da contemporaneidade é desprovido de um agir autêntico do seu próprio ser, porque ele está sempre influenciado por interferências que ele mesmo desconhece.
'AN/DOR/INHA'
O pequeno esvoaçar
Rodopiar com ventos
Voar...
Sentir liberdade
Debulhando céus
Fatuidade...
Subir nas nuvens
Queimar o sol
Inquietude...
Inexpressivo homem
Não rodopia com os ventos
Lobisomem...
Encarcerado profusão
Palmilha cemitérios
Escravidão...
Poste tranquilidade
Vida, meio vivida
Minuciosidade...
''NÃO HÁ...'
Não há fases para predizer o presente.
Sequer liberdade para abraçar o infinito derramado sob a terra em avesso.
Nada cíclico!
Para quê infância,
mistérios,
míseros sonhos exalando pelas mãos...
Inerte cenário!
Não há fotografias antigas para matar a saudade!
Nem pinceladas atuais tratando um novo destino.
Sem fotoperíodos para o crescimento do caule na alma.
Só evidencias regressivas estilhaçando desígnios...
Não há imaginário,
fantasias.
Apenas corridas contra o tempo.
Tudo opaco e vazio,
tal qual o eco de um desconhecido falando de razão.
Suspirando um novo espírito nos órgãos.
Sob a janela amarroada,
amparando vaga-lumes,
ausentes de lumes nas seguidas noites sem canções...
'LIBERDADE'
E quando algum dia tudo findar,
não serei religião.
Sem razão ou princípios abstratos.
Não mais serei terra seca,
emoções,
essências ou buscas.
Tampouco punhado de areia [fragmentado],
deixado aos cantos,
felicidade exilada ou resignação...
Não serei saudade nas alcateias que compartilhei.
Tudo sempre será como fora um dia.
Sem matilha,
o mundo será o mesmo.
Agora deitado ao chão,
Não quero donzela reascendendo paixão fúnebre ou amores de outrora.
Quero algo maior!
Não o luxo de uma consciência sem lume...
Liberdade!
As portas do primeiro choro cumprirão suas promessas.
Deverias vir sorrindo,
brancacenta,
sem foice nas mãos.
Mais pessoas precisarão serem libertas.
Sentir a calmaria do teu bafo quando a dormência ficar o coração.
Pode vir sem dó,
aduzindo ventos [galhas] e palmeiras...
'LIBERDADE'
Bicicleta nas manhãs de inverno.
Tarefa árdua sob o sol de tempestades.
Rabisquei os pulsos na neblina sob a brisa fosca.
Fôlego estreito nas estradas ensopadas.
Trilho autônomo sem folhas.
Rosto embebido nos zigue zagues.
Pedalo/descalços provocando itinerários sem horizontes...
Nos montes, respiro asas.
Poderio de ventos, cheiro ludibriador nas saudades que abatem os tecidos transitórios.
Permutei o adeus das razões.
O amplexo das árvores mórbidas persistem.
Fraquezas nos vestígios abstraíram caminhos tortuosos.
Onde estão meus 'abraços Titãs'?
Desisti do passado.
Sou mais reflexo costurando a alma.
Castiguei a fraqueza do adeus.
Sem chuvas, sobreviverei na insistências das palavras opacas.
Tenho o fulgor das turbulência nas veias.
Pedras? Deixei-as nas veredas.
Tenho a engenharia dos novos horizontes vasculares conquistados...
Sou granizo arremessando dor.
Tenho 'balanços' palmilhando liberdade, quebrando ventos.
A escalada das novas estradas que virão, não mais serão ilusórios.
Sou pássaro nos dias sedentos por emancipação.
Voarei até as montanhas e avistarei a imensidão da nova liberdade que grita, essa que a vida um dia transformará em Fênix...
25 DE ABRIL
A Liberdade e a Democracia enfrentam novos desafios à sua concretização plena. Agora, os adversários são outros e aparecem mais disfarçados que nunca (veja-se o populismo ou as fake news). Que o 25 de Abril continue a servir de inspiração a novas conquistas.
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