Amor e Liberdade
Amor. Carinho. Confiança. Liberdade. Respeito. Admiração. Responsabilidade. Cuidado. Afeição... onde encontrar palavras para definir tão grande tesouro que chamamos de amizade? A linguagem do amor transcende a inteligência, toca a alma, fala ao coração. “Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, olhar que acaricia, amor que promove...” (Cora Coralina).
Os filósofos gregos deram muita atenção à amizade, denominando o próprio exercício do pensar como uma filosofia, ou seja, uma relação de amizade com a sabedoria. A Tradição bíblica por sua vez deu menos atenção à amizade, procurado manter o seu foco no amor agápico, ou seja, num amor capaz de amar para além do prazer, de amar sem esperar a reciprocidade do amado. Isso não quer dizer que Bíblia não fale da amizade. Os profetas eram chamados amigos de Deus. “O SENHOR falava com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo” (Ex 33,11). Jesus dizia que não queria que os seus seguidores fossem apenas seus servos, mas amigos (cf. Jo 15,15). Isso sem falar da amizade de Jesus com Madalena, com o discípulo amado, com os irmãos de Bethânia... Talvez numa caminho inverso ao da filosofia que procurou cultivar o amor à sabedoria, a Tradição bíblica buscou perscrutar a sabedoria de um amor que “subsiste por si mesmo, agrada por si mesmo e por causa de si mesmo. Ele próprio é para si mesmo o mérito e o prêmio. O amor não busca outro motivo nem fruto fora de si; o seu fruto consiste na sua prática. Amo porque amo; amo para amar” (São Bernardo de Claraval).
Um dos relatos mais belos sobre amizade que encontramos na Bíblia é descrito pelo profeta Samuel em seu Primeiro Livro, nos capítulos 18 ao 20. Trata-se da amizade entre Davi e Jônatas. Davi, um pastor de ovelhas perseguido pelo rei que se sentia ameaçado em seu trono real; Jônatas, o filho primogênito do rei, que abriu mão da sua majestade para Davi, porque “o amava com toda a sua alma” (1 Sm 20, 16). A amizade desses dois jovens é uma amizade envolvente. “Jônatas apegou-se profundamente a Davi; amou-o como a si mesmo. [...] Jônatas fez um pacto com Davi, que ele amava como a si mesmo. Tirando a túnica que com que estava vestido, deu-a a Davi, bem como suas vestes, e mesmo sua espada, seu arco e até seu cinturão” (1 Sm 18,3-4). Percebe-se que além de palavras, o pacto de amizade entre estes dois jovens segue um ritual de investidura, ou seja, Jônatas antecipa os fatos e investe Davi com roupas e armaduras reais.
A amizade entre Jônatas e Davi será fundamental para que Davi consiga proteger a sua vida e alcançar seus objetivos. Sozinho teria sido impossível escapá-lo da loucura de Saul. Talvez pudéssemos pensar que Davi “usa” da sua amizade para com Jônatas para chegar ao poder. Mas o texto não deixa transparecer isso. Entre os dois parece haver uma verdadeira amizade para além da utilidade. Basta ler a despedida dos dois amigos. “Jônatas deu suas armas ao servo e disse-lhe: ‘Vai! Leva-as para a cidade’. Quando o servo foi embora, Davi saiu de detrás da pedra e, caindo com o rosto por terra, prostrou-se três vezes. Beijaram-se e chorando juntos, sobretudo Davi. Então Jônatas disse a Davi: ‘Vai em paz. Ambos juraram em nome do SENHOR, dizendo: ‘O SENHOR está entre mim e ti, entre a minha descendência e tua descendência, para sempre’” (1 Sm 20, 40-42).
A amizade entre estes dois jovens é tão forte que nem morte será capaz de interrompê-la. Jônatas disse a Davi: “O SENHOR esteja contigo como esteve com meu pai! E se eu ainda viver, cumpre comigo o pacto sagrado; e se eu morrer, nunca deixes de favorecer minha família. E quando o SENHOR destruir os inimigos de Davi sobre a face da terra, que o nome de Jônatas na casa de Davi não se apague” (1 Sm 20, 13-16). Davi, por sua vez, expressa este mesmo amor ao chorar a morte do seu amigo: “Como sofro por ti, Jônatas, meu irmão! Ai, como te amava! Teu amor para mim era mais caro que o amor das mulheres” (2 Sm 1,26).
Segundo Aristóteles, as amizades podem ser classificadas em três tipos distintos: 1) “amizade segundo o prazer; 2) a amizade segundo a utilidade e 3) a amizade segundo a virtude, ou a amizade perfeita”. Talvez pudéssemos dizer que a amizade entre Jônatas e Davi tenha atingindo este terceiro nível. Comentando sobre essa amizade que havia entre Jônatas e Davi, o Beato Elredo, monge do séc. XII, afirma: “esta é a verdadeira, perfeita, estável e eterna amizade, aquela que a inveja não corompe, suspeita alguma diminui, não se desfaz pela ambição. Assim provada, não cede; assim batida, não cai; assim sacudida por tantas censuras, mostra-se inabalável e, provocada por tantas injúrias, permanece imóvel.”
A amizade entre Jônatas e Davi traz uma luz sobre a vivência da amizade em nossa cultura atual, por vezes marcada pelo egoísmo e pela utilidade. Numa cultura do lucro e do individualismo exacerbado, até mesmo a amizade se torna negócio rentável. Porém, pouco confiável. Com isso, têm-se aumentado as amizades virtuais e diminuído as amizades concretas. Na amizade virtual, o eu está no comando. Sou eu quem escolhe com quem conversar, o momento de iniciar e de terminar tal amizade. Nas redes sociais eu posso ter um milhão de amigos e não me comprometer com nenhum deles. Enquanto que na amizade concreta “somos eternos responsáveis por quem cativamos.”
Os verdadeiros amigos formam uma espécie de segunda família. Talvez até mais próximos que os irmãos unidos pelo sangue, porque na amizade somos atraídos com cordas de amor. Como afirma o livro do Sirácida: “um amigo fiel é refúgio seguro; que o encontra, encontra um tesouro; um amigo fiel não tem preço, nem é possível pagar seu valor; um amigo fiel é um talismã, quem respeita a Deus o consegue” (Eclo 6, 14-16).
Que possamos encontrar esses verdadeiros amigos que nos amam e nos querem bem, mesmo quando não estamos tão bem, que nos corrigem quando erramos, mas também erguem as mãos e nos animam a continuar o caminho. Amigos que nos contam os segredos do coração com liberdade e espontaneidade, pois sabem que serão ouvidos com respeito e caridade. Amigos que escutam nossas angústias, mesmo quando faltam palavras para consolá-las. “Disse muito bem quem definiu o amigo como metade da própria alma. Eu tinha de fato a sensação de que nossas duas almas fossem uma em dois corpos” (Santo Agostinho). Aos meus amigos “metade de minha alma”, o meu carinho e a minha gratidão por vocês existirem e compartilharem comigo das alegrias e esperanças, angústias e desilusões. Para sempre vou guardá-los com cuidado, dentro do coração.
O amor está na imperfeição, nas coisas pequenas do dia-a-dia, na liberdade de olhar para si mesmo e recomeçar.
Respeito, fé, prosperidade
Amor ao próximo
Necessidade
Arte em prol da liberdade
Música pra eternidade
Um grande mestre não para de aprender
Nos olhos das crianças eu consigo ver
Não posso esquecer que enquanto eu viver
Vou lutar pelo amor que existe entre eu e você
Morrei livre em plena natureza. A onde com a liberdade eu me encontrava. O amor, a solidão; a natureza me fortalecia. Todo grande homem amava a solidão e a liberdade. Nas profundezas da alma e do coração de cada um deles. E no fundo sentia a emoção que tudo isso lhe trazia. Viverei e morrerei na mais total liberdade de ser... livre!
Me amarro nesse amor que me dá a liberdade de voar para onde eu quiser mas, faz eu preferir permanecer aqui só por ter o prazer de amar e querer levantar vôo junto.
"Grito de liberdade"
Páscoa!
Tempo de anunciar o amor…
Amor ao pai.
Amor ao filho.
Amor à vida.
Tempo de voltar a sentir... aquele calor fraterno.
Aquele!
Que desejamos ser eterno.
Páscoa!
É tempo de lembrar da aliança…
É tempo de reafirmar esta aliança.
É tempo…
Da pura aliança com Deus.
Páscoa!
Eis que ressurge...
... o toque de esperança.
E ali se lava… a pobre alma dos pecadores.
Verdadeiramente…
... ela ressurge
Páscoa!
Um grande momento… para a regeneração.
De firmar o amor a Deus.
E de gritar...
... a sua própria dor.
Páscoa!
De grandes Reis…
… e humildes reunidos.
Onde há fé… felicidade...
… e comunhão.
Onde à bondade ainda existe… e se ministra o perdão.
Páscoa!
Da dor da crucificação...
... à ressurreição.
Daquele que levou nossos pecados… e sempre nos deu a mão.
Páscoa...
...sim!
Uma páscoa de amor…
... e de muita emoção.
Impossível não carregar...
… Jesus em nosso coração
Feliz Páscoa.
Admilson
O amor é um paradoxo de liberdade é querer ser livre em pensamento alheio, porém preso em seus desejos!
O amor não é eterno! O que o faz eterno, é o sentimento de liberdade, paz, compreensão, harmonia, e respeito que desenvolvemos no exercício deste amor!
PRISIONEIRA DO AMOR
Estou presa a ti, meu bem
E não reivindico minha liberdade!
Estou enclausurada à tua alma
por um nobre fio de prata...
E se bradasse infelicidade
Seria de minha parte uma inverdade!
Sou cativa dos teus olhos sobre mim
Da tua boca doce, quando sorri
Do teu perfume que adere em mim
quando me chamas, e em chamas
me consome em carícias
Em delícias
Em malícias
Em ternuras
Em toques
Retoques
Desejo que se acumula
à cada momento
que em tormento
me sacias...
...E de dentro da minha gaiola invisível
te aguardo eternamente
e, eternamente, contente em flor,
serei cativa, tua serva mais fiel,
destilando leite e mel...
Para sempre
prisioneira do amor.
KLSAmar é ter a liberdade de pousar onde quiser.
É um vôo fácil e solto.
Amar é livre.
O amor é assim nos faz voar.
És o mais belo entre " imortais".
És aquele salto em queda livre.
Aquele sem medo dos trilhos e ventos.
Aquele amor de pé na areia registrado com versos.KLS
No coração pode se armazenar, amor e o ódio, liberdade e também a prisão, tudo vai depender do que pulsar, na guerra e na paz.
Kaab
