Levo esse Sorriso porque Ja Chorei demais
Já toquei milongas, rancheiras, valsas, toadas, guarânias, chamamés, tangos, boleros, chamarritas, vaneiras, vaneirões, xotes, bugios, marchas, arrasta-pés etc...só não toquei o teu coração.
Será que ela me continua a amar
Tenho saudades de quem me fez rir
Já não consigo aguentar
Mas cedo irei partir
Já se foi minha alegria
E a felicidade que me cobria
Foi simbora bem na hora
Quando eu já ansiava para ter o novo alvor
A desaguar em mim
Cobri-me de cimento e lástima
Já tranquei neste meu corpo
A repulsa
O desconforto
O desfecho do momento
Desmantela o coração
Se o acaso do descaso
Trouxesse o meu chão
Não, tristeza não
Essa é quando a alma veste luto
E já não luta
Sim, peleja sim
Coração, em busca de beleza
Corre, anda, rasteja
Só não deixa fugir a vida
Que te beija
Que te beija
"Aceitar que cada coisa tem seu fluxo é entender que não se pode ir de encontro ao que já esta definido pelo universo"
a diarista
já o lusco fusco chegando
com sua casca ressequida
o céu do sertão apagando
e as maritacas de partida
pela janela vai adentrando
silenciosa, está tal rapariga
espanando num desmando
sombreando, cheio de giga
tece a noite, vai-se o dia
finca estaca na imensidão
o canto da cigarra anuncia
o tardar, tolda a escuridão
o cerrado a noite cria
a melancolia recordação
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
segunda, outubro, 2019
Cerrado goiano
Escrevi milhares de versos
para esquecer. Amei algumas mulheres
para lembrar. Agora já posso dizer
o som em carne viva.
"Ao decorrer da sua caminhada quando você eventualmente cair, lembre-se daquilo que Deus já fez em sua vida e ainda irá fazer. Pois, verdadeiramente, o Senhor é fiel para cumprir aquilo que lhe prometeu."
novembro
já é novembro, dos ventos
o tempo fugaz caminhando
as quimeras em movimentos
rodopiando, e que seja brando
inflados de sentimentos...
as coisas já esquecidas
no bolso da promessa
que não sejam retorcidas
e tão pouco tenha pressa
que cure, todas as feridas...
há tempo após a existência
tenha fé, no nosso Criador
mais louvor... mais reverência
e assim, mais sal, menos dor
afinal, o penúltimo mês do ano
que o recebamos com amor
e que não sejamos, profano...
no coração todo o valor
lembranças, sem dano
mês de finados, luz, fervor...
bem-vindo!
- mês 11 do calendário gregoriano
chegou novembro, que seja lindo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/11/2019, 05'35"- Cerrado goiano
Quem já derramou duas lágrimas por a mesma pessoa, sabe o verdadeiro sentimento de amor e companheirismo a anos
Não é preciso um dia especial para lembrar daqueles que já se foram. Todos se tornaram anjos em nossas vidas, e habitam todos os dias no céu de nossos corações
Já posso ver você no futuro se perguntando se fez realmente tudo que estava ao seu alcance para resgatar o amor tão lindo jogado no lixo pelo trabalho que iria dar tentando limpar a sujeira causada pelo tempo que ele ficou exposto ao descuido, ao desuso, ao descaso ou sufocado pelo seu falso senso do que é amar que não permitiu seu amor respirar e ele acabou morrendo ainda jovem, lindo e cheio de vida!
Minerês
Ô minas, arguém já te poetô
Eu sempre tenho poetado
E ainda poetando eu tô
Cadquê, meu estadão amado
Ocê é trem bão dimais
E óio aqui os sêus mistério
Tão difícil, decifrá jamais
Tal arrilia é tão sério
Que o poeta proseia, proseia
E ainda fica o quê proseá...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27 de abril, 2016 – cerrado goiano
Parodiando Patativa do Assaré
O julgamento por um crime é a resposta à sociedade. A condenação, já em primeira instância, tem função de garantir direitos e deveres de todos, mantendo firme os pilares da ordem. Não oferecer este preceito provoca a anarquia pois, mostra que as regras alicerces da convivência já não são mais válidas, resultando na barbarie.
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