Lenda
Camari-Nhêmba
A cor dos frutos
da Camari-Nhêmba,
O aroma delicioso
não é lenda,
Com agradecimento
saúdo o tempo
e o espetáculo de vê-la
alimentando os pássaros:
o poema em cena.
A Paineira-fêmea
espalha as suas
flores e a sua lenda
pelo caminho,
e eu espalho poemas
com todo o carinho.
Um historiador pesquisava uma lenda antiga:
A fonte da juventude e levou sua equipe consigo.
Após anos de busca, ele finalmente a encontrou. Lá estava ela, a fonte da juventude. Todos ficaram encantados. Começaram a vê-la como uma fonte de renda infinita. Quem não pagaria para se banhar nesta fonte?
O historiador inteligente, vendo com os olhos de um historiador sua descoberta, na qual havia investido anos e muito esforço, ficou feliz e satisfeito, orgulhoso de seu trabalho e persistência.
Logo, seus assistentes começaram a brigar e, em meio à confusão, atacaram uns aos outros. Enquanto o historiador tentava acalmar a briga, foi atingido por uma adaga.
De repente, todos brigaram. No final, estes eram os únicos que sabiam sobre a fonte. No final, a fonte e os corpos nunca foram descobertos.
Tudo o que o historiador carrega de sua vida acabou ali. Todos morreram por ganância.
Ganância e avareza...
Reflexão
A lenda do navegador português e espanhol 🇵🇹🇪🇦
Que se apaixonou pela viagem da sua vida no seu navio do amor.
Desde o 1 dia em que te vi, te beije na testa, te abracei, senti o teu cheiro único e cheiroso e o teu coração e te vi a sorrir de alegria e feliz nos céus de Portugal bem juntinhos. Simplesmente sabíamos que íamos viver a vida com paixão ardente e uma aventura apaixonante.
Foi há muitos e muitos anos já, desde que eu apanhei o meu navio num reino ao pé do mar. Eu disse...
Como sabeis todos, vivia lá
Aquela que eu soube amar e desfrutar e fazermos amor no navio com as estrelas por cima de nós.
E vivia sem outro pensamento porque te admira como pessoa e como mulher que és.
Que amar-me e eu a adorar de poder ver te e beijar-te.
Eu era criança e ela era criança, agora homem e mulher apaixonados pela vida.
Neste reino ao pé do mar;
Mas o nosso amor e amizade era mais que amor e amizade. Sangue português e espanhol bem quente que eu te deixava e nunca passas frio...
O meu e o teu a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram a ambos nós invejar e nos felicitar pela alegria que davamos ao mundo e pela paz pura que transmitimos.
E foi esta a razão por que, há muitos anos,
Neste reino ao pé do mar que pensava em ti, no teu olhar, no teu cheiro, no teu coração puro e belo e no teu sorriso contagiante e charmoso.
Um vento saiu duma nuvem, gelando e me aquecendo ao mesmo tempo.
A linda que eu soube amar;
E o seu parente Português e Espanhol veio de longe a me a tirar,
Para a fechar no paraíso para ficar feliz e charmosa como a lua e as estrelas.
Neste reino ao pé do mar.
E os anjos, menos felizes no céu ficavam mais felizes,
Ainda a nos invejar...
Sim, foi essa a razão (como sabem todos que nos adaptar às mudanças da vida.
Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite gelando e aquecendo a que eu soube amar.
Mas o nosso amor era mais que o amor, era o universo a conspirar a nosso favor.
Porque não estavamos, mas ao mesmo tempo estavamos juntos porque os nossos corações e desejos eram idênticos como almas gêmeas.
De muitos anos depois mais velhos a amar a gente voltava-se a encontrar na natureza do ribatejo,
De muitos de mais meditar,
E nem os anjos do céu lá em cima,
Nem demônios debaixo do mar. Éramos e somos iguais em muita coisa, somos fogo quente, somos aventureiros e amamos viver e sentir a vida....
Poderão separar a minha alma da alma da linda que eu soube amar.
Porque os luares tristonhos e únicos só me trazem sonhos e desejos ardentes e apaixonantes...
Da linda que eu soube amar;
E as estrelas nos ares só me lembram olhares vindos de ti miúda gira e fofa.
Da linda que eu soube amar;
E assim estou deitado toda a noite no navio com as estrelas por cima de mim e vendo a estrela mais cintilante da galáxia que é Vênus ou Marte..
Do meu anjo, meu anjo, meu sonho e meu fado,
No amor e na amizade e aventura ao pé do mar,
Ao pé do mar eu sou feliz e navegarei sempre no navio do amor e da felicidade e aventura.
Poema de Vila Franca de Xira.
A lenda viva de um guerreiro e poeta vilafranquense que nasceu numa das cidades mais antigas da Europa que ele simplesmente se dedicou à arte militar, psicologia, filosofia e á poesia.
Que viveu nas terras do Ribatejo, e desde 1236 que é falado e admirado por muitos desde então.
Vila Franca de Xira da palavra Árabe as-Shirush.
Que foi fundada nos tempos áureos loucos e aventureiros da Europa antinga
Fundação do município
(ou foral) 1212
E assim começou a Lenda viva e dito assim no seu encanto.
Comece a espalhar as notícias, eu vou embora hojeporque vi Vila Franca de Xira Crescer e se tornar épica e linda.
Eu quero fazer parte disso, porque o nascer do sol e o por do sol é contangiante e maravilhoso, ai Vila Franca de Xira linda, Vila Franca de Xira cheirosa do jardim de jasmin.
Esses sapatos vagabundos estão desejando se perder pelas terras das lezirias e cavalgando pelas planícies.
Bem no coração disse, ai
Vila Franca de Xira cheirosa, Vila Franca de Xira Linda.
Eu quero acordar, em uma cidade que não dorme desde 1212.
E descubra que eu sou o rei e o poeta da colina do sável e das lezirias e do monte gordo.
Topo da pilha do monte gordo no miradouro em que tínhamos as nossas aventuras e desejos ardentes e apaixonantes.
Esses azuis da cidadezinhadesde 1212 fazíamos fogueiras e cantávamos nas grutas.
Estão derretendoe nos aquecendo.
Vou fazer um novo começoe ver o mundo no topo do monte gordo no miradouro.
Na velha Vila Franca de Xira.
Se eu conseguir chegar lá, chegarei a qualquer lugar no mundo.
Cabe a ti, Vila Franca de Xira épica, Vila Franca de Xira aventureira.
Vila Franca de Xira de festas, Vila Franca de Xira de fados tradicionais.
Eu quero acordar em uma cidade que nunca dormepara poder abrir um vinho nas lezirias e apreciar a paisagem do campo e das estrelas a iluminar a cidade velhinha do Ribatejo.
E descobri que sou o número um, no topo da lista, porque eu sou uma cidade do futuro.
Rei da colina, número um, poeta e conquistador do miradouro e das lezirias.
Esses azuis da cidadezinha estão derretendopelos céus do Ribatejo e de Vila Franca de Xira.
Vou fazer um novo começo para desfrutar e acordar com um manto de neve e poder admirar a cidade debaixo de um manto de neve e a beber eggnogs natalícios.
Na velha Vila Franca de Xira desde 1212.
ESe eu conseguir chegar lá irei conquistar as lezirias.
Eu vou fazer isso em qualquer lugar. Porque é a minha cidade velhinha.
Cabe a ti, Vila Franca de Xira.
Vila Franca de Xira cheirosa.
Vila Franca de Xira aventureira.
E ainda me lembro quando nos deitavamos no campo nas lezirias e a beber um vinho e festejar-mos e desfrutarmos dos sabores Ribatejanos com as estrelas por cima de nós.
E quando fazíamos festas nas grutas do monte gordo e povos nos tempos antigos, e eramos felizes e caminhávamos pelas colinas de vila franca de xira.
Vila Franca de Xira velhina possui um património histórico-cultural vastíssimo e de diferentes tipologias e que nós amamos. Caracterizado pelas assimetrias geográficas e pela continuada fixação das populações apaixonadas desde os tempos pré-históricos das suas aventuras e conquistas até à atualidade, ao longo das margens ribeirinhas do Tejo e nos montes sobranceiros fazíamos amor e festas que em épocas remotas e no decurso da história eram um eixo estratégico de defesa do território para lutarmos e vencer.
A excelente localização revela um valioso e extraordinário património natural de rara beleza para apreciamos e sentirmos a beleza da velhinha cidade. - O Rio Tejo e a Reserva Natural do seu Estuário – única na Europa que fazia a gente mergulhar no Tejo e fazermos amor com os golfinhos a passar ao lado; o esplendor das suas Lezírias e Mouchões e a imponência dos seus montes aventureiros.
Este território foi palco de estruturas defensivas que o marcaram ao longo da história e nos encantando e revelando-se em diferentes testemunhos e vestígios da história e património Cultural que nós admiramos:
Monte dos Castelinhos na Castanheira que faziamos festas, Estação arqueológica do período romano que dançavamos e cantávamos; Castelos árabes e medievais de Povos e Castelo de Alverca que simplesmente faziamos loucuras lá e que os deuses admiravam; Linhas defensivas de Torres Vedras-Observatório de paisagem de Alhandra e Centro interpretativo do Forte da Casa que permitia o Adão e Eva se fascinar com lendário guerreiro e poeta vilafranquense; e assim reja a lenda viva desde 1236 nesta cidade velhinha do Ribatejo e da Europa.
A lenda viva de um guerreiro e poeta vilafranquense que nasceu numa das cidades mais antigas da Europa que ele simplesmente se dedicou à arte militar, psicologia, filosofia e á poesia. Topo da pilha do monte gordo, em que tínhamos as nossas aventuras e desejos ardentes e apaixonantes. Esses azuis da cidadezinhadesde 1212 fazíamos fogueiras e cantávamos nas grutas. Rei da colina, poeta e conquistador do miradouro e das lezirias. Esses azuis da cidadezinha estão derretendopelos céus do amor.
Reja a lenda que a Ordem dos Templários ainda existe algures neste novo mundo em pleno século XXI e que irão continuar a lutar em Nome da paz e da liberdade.
Cavaleiros que foram perseguidos, conspirados, difamados e quiseram destruílos a todo o custo por via de uma bruxa psicopata maquiavélica e diabólica de uma mente débil, demente, uma bruxa que instalava o terror na Europa inteira, que vivia do ódio e odiava estes 10 cavaleiros honrados e leais
O BEM PREVALECE SEMPRE CONTRA O MAL.
LENDA DE A BELA E O MONSTRO
Conto tão antigo como o tempo Verdadeiro como pode ser. Quase nem amigos e nem amores em tempos de crise e o país parou. Então alguém se dobra Inesperadamente e diz tu vais vencer tu vais vencer.
Afinar a idade da música Agridoce e estranho Achando que você pode mudar Aprendendo que tu irás mudar o mundo para um mundo melhor.
Cantando tão antiga a música poética quanto rima Bela e A Fera Beleza e Bela e A Fera.
Tu pensas conhecer uma história de uma lenda e de um Rei, mas apenas sabes como ela acaba. Para chegares ao coração da história, precisas voltar ao começo.
Como humanista, eu tenho aversão à paz, poesia e aventura.
É muito mais difícil ter tudo do que não ter nada na vida.
Nós perdemos nossa juventude mas alcançamos a sabedoria e nos tornamos numa lenda.
De todas as perdas, o tempo é a mais irrecuperável, pois isso nunca pode ser resgatado.
Eu adoro a noite. Ela me faz pensar sobre a noite rebelde e aventureira.
Alguns acham que deveríamos ir para o céu em colchões de pena com taças da realeza cheias de vinho.
A História de uma lenda Galega lendária.
Um grande homem se eleva acima dessas coisas.
Posso fazer o que eu quiser.
Farei o que deus me instruir.
Eu sou Rei e sou a lenda e Deus está do meu lado.
Não desistirei do que é meu por direito.
É assim que eu mando, e é assim que vai acontecer.
E ninguém, me detera.
Você está dizendo que eu deveria ser rainha em vês dela.
Você molda o mundo como ele lhe convém.
Porque a sua vaidade pode ser maior do que um Rei.
Eu ouso porque posso.
Eu vou vencer, Deus salve o Rei. Longa vida ao rei.
Seu reino. Seu trono meu rei. Se você me desafiar, eu te derrotarei.
Lembre-se de quem você é meu rei lendário.
A estação de que ocuparás não será fácil.
E o novo rei virá como um poeta apaixonante e como um dragao.
A LENDA DO PÁSSARO NEGRO, E O DESAPARECIMENTO DO JOVEM ÍNDIO.
Na tribo Tupã, há uma lenda sobre um pássaro negro que canta apenas uma vez por ano. No entanto, sempre que ele canta, assombra o povo da aldeia. Por ser um pássaro noturno, ele só canta durante a noite e passa o dia camuflado. Quando ele canta, todos na aldeia ficam arrepiados e temem pela própria vida.
Por isso, os índios da tribo Tupã não gostam de ouvir o canto desse pássaro.
Sempre que o pássaro canta, eles sabem que a aldeia será atacada por uma força maligna que acompanha o canto do pássaro. Esse ataque costuma durar cerca de duas horas, aterrorizando a aldeia. Durante esse evento, ninguém se atreve a sair às ruas e ninguém diz uma palavra.
A aldeia fica em completo silêncio.
O cacique idoso já sabe que no dia seguinte receberá uma má notícia, logo cedo, após o canto do pássaro, um jovem índio que ouviu o que o cacique disse sobre esperar pela notícia ruim chega.
Então, o jovem índio decide sair a procura do pássaro desde aquele dia o jovem índio desapareceu é nunca mais foi visto, apesar de todos ouvirem sua voz, seus passos, só que ninguém conseguir vê-lo pessoalmente.
O pássaro foi embora e só voltará àquela aldeia no próximo verão, daqui a um ano. Todos acreditam que quando o pássaro cantar novamente naquela aldeia o feitiço será quebrado, e o jovem índio aparecerá, e todos poderão vê-lo e abraçá-lo.
No entanto o cacique permanece triste por nunca ter tido a capacidade de desvendar o mistério do canto desse pássaro. Parece que todos os anos ele está vivendo uma tragédia anunciada.
O velho índio agora teme pela morte do pássaro, pois se o pássaro morrer, o jovem índio nunca mais será visto.
Eraldo silva.
LEI Nº 9.610
Todos os direitos reservado ao autor.
As Lendas da Criação - Conto IV
Animais de Sabedoria
Conta-se em uma lenda que no início das eras quando os animais podiam falar e possuíam dons fantásticos, o homem na sua ignorância tentava os imitar, mas sempre faziam tudo errado do que eles ensinavam. Até que um dia os animais vendo que seus esforços eram inúteis decidiram parar de falar e agir como seres evoluídos, mas antes disso concedeu ao homem um pedido que seria realizado.
O homem pediu ao lobo: Quero poder ouvir e sentir o medo nas outras criaturas. E assim foi feito.
Pediu a onça: Quero ter agilidade e rapidez. E assim foi feito.
Pediu a águia: Quero poder ver tudo o que eu preciso ver. E assim ele passou a ver o que precisava.
E por fim achando que não ia precisar de mais nada, pediu a serpente: Quero saber os mistérios da terra. E então ele soube.
Soube tanto, que passou a pegar e pegar tudo o que ela tinha.
A coruja triste ficou, pois pediram tudo menos algo que ela tinha, que era sabedoria e assim aconteceu.
O homem pode ouvir mais, sentir a fragilidade uns nos outros, a ser rápido, a ver apenas aquilo que precisa e a manipular a vida no seu mundo. Sem sabedoria, sem escrúpulos, sem ver o essencial, correndo, e correndo, passando por cima dos outros e afrente dos outros, sem ética e amor. Conheceu a terra como a palma da sua mão e com este conhecimento tira dela até aquilo que ela não os deu. Os animais silenciaram-se, mas o mundo não. Até o dia que ela se cansou e acordou.
Olhou para tudo a sua volta e para dentro de si e decidiu pegar de volta tudo aquilo que ela deu e o que tiraram. Mas diferente dos animais, sua voz pode ser ouvida de outra forma. Através do fim, porém não silencioso.
Não se sabe ao certo se esta história realmente aconteceu, o que se sabe, é que neste presente, estamos sofrendo o efeito disso. Cabe a você refletir a respeito. E olhar a sua volta com mais atenção, talvez não só os animais, mas toda a vida neste mundo ajuda a aprender algo. Percebemos que no reino animal todos são apenas um, uma cadeia de vidas que se completam. Tudo esta harmonia e o que não esta, é culpa de nós.
As Lendas da Criação - Conto IV
Animais de Sabedoria
Conta-se em uma lenda que no início das eras quando os animais podiam falar e possuíam dons fantásticos, o homem na sua ignorância tentava os imitar, mas sempre fazia tudo errado do que eles ensinavam. Até que um dia os animais vendo que seus esforços eram inúteis, decidiram parar de falar e agir como seres evoluídos, mas antes disso concederam ao homem um pedido que seria realizado.
O homem pediu ao lobo: Quero poder ouvir e sentir o medo nas outras criaturas. E assim foi feito.
Pediu a onça: Quero ter agilidade e rapidez. E assim foi feito.
Pediu a águia: Quero poder ver tudo o que eu preciso ver. E assim ele passou a ver o que precisava.
E por fim achando que não ia precisar de mais nada, pediu à serpente: Quero saber os mistérios da terra. E então ele soube.
Soube tanto, que passou a pegar e pegar tudo o que ela tinha.
A coruja triste ficou, pois o homem pediu tudo menos algo que ela tinha, que era sabedoria, e assim aconteceu.
O homem pôde ouvir mais, sentir a fragilidade uns nos outros, a ser rápido, a ver apenas aquilo que precisa e a manipular a vida no seu mundo. Sem sabedoria, sem escrúpulos, sem ver o essencial, correndo, e correndo, passando por cima dos outros e a frente dos outros, sem ética e amor. Conheceu a terra como a palma da sua mão e com este conhecimento tira dela até aquilo que ela não os deu. Os animais silenciaram-se, mas o mundo não. Até o dia que ele se cansou e acordou.
Olhou para tudo a sua volta e para dentro de si e decidiu pegar de volta tudo aquilo que ela deu e o que tiraram. Mas diferente dos animais, sua voz pode ser ouvida de outra forma. Através do fim, porém não silencioso.
Não se sabe ao certo se esta história realmente aconteceu, o que se sabe, é que neste presente, estamos sofrendo o efeito disso. Cabe a você refletir a respeito. E olhar a sua volta com mais atenção, talvez não só os animais, mas toda a vida neste mundo ajuda a aprender algo. Percebemos que no reino animal todos são apenas um, uma cadeia de vidas que se completam. Tudo esta em harmonia o que não esta, é nossa culpa.
História o causo e a lenda, para que os mesmos possam existir, precisa ser feita de pessoas, “homens e mulheres” que se tornam personagens de suas narrativas em seu tempo, de maneira a contribuírem no desenvolvimento social, cultural e político de sua cidade, região e país.
crônicas da fronteira. A lenda do pé de Ipê.
Era uma vez, em uma vasta mata que existia na região de fronteira de Ponta Porã com Oedro Juan Caballero, quando não existia estas duas cidades, onde os espíritos da natureza e os guardiões das plantas medicinais conhecidas pelos nativos como yuyos reinavam.
Certa vez uma grande tribo de guerreiros que vivia em harmonia com a a natureza e a terra fez um oacto para selar a uniao entre duas grandes nações que existia na região nestes tempos.
Nessa tribo, havia uma linda moça indígena chamada Jaciara, filha do grande chefe guerreiro. Jaciara era prometida ao filho primogênito da tribo vizinha, um casamento arranjado para selar a paz entre os dois povos.
No entanto, o coração de Jaciara pertencia a outro. Ela estava apaixonada por,Tekohá o jovem filho do xamã da tribo. Tekohá era conhecido por sua sabedoria e conexão profunda com os espíritos da floresta. O amor entre Jaciara e Tekohá era puro, mas impossível, pois ela estava destinada a outro.
No dia do casamento, Jaciara, com o coração pesado, decidiu fugir com Tekohá, eles correram pela floresta, mas foram perseguidos pelos guerreiros das duas tribos. Uma grande batalha se seguiu, onde Jaciara e Tekohá lutaram bravamente pela vida, amor e felicidade. Infelizmente, foram capturados e mortos como castigo.
O xamã, devastado pela perda de seu filho e da jovem que ele considerava uma filha, lançou um poderoso feitiço para salvar as almas dos amantes. Ele invocou os espíritos da floresta e os guardiões da natureza, pedindo que transformassem o local de seus túmulos em um símbolo eterno de seu amor.
Com o tempo, no lugar onde Jaciara e Tekohá foram enterrados, nasceram três pés de Ipê. Um Ipê branco, representando a pureza e a beleza de Jaciara; um Ipê amarelo, simbolizando a coragem e a força de Tekohá; e um Ipê roxo, representando o fruto proibido de seu amor impossível.
Assim, a lenda do Ipê nasceu. Todos os anos, na primavera, os Ipês florescem, lembrando a todos da luta pelo amor e felicidade de Jaciara e Tekohá. As flores dos Ipês enchem a floresta de cores vibrantes, um tributo eterno ao amor que transcendeu a morte e se tornou parte da própria essência da natureza.
A Lenda dos Ipês das Três Cores. O mito antigo das tribos da fronteira de Ponta Porã.
Há muitas eras, quando os deuses ainda caminhavam entre os homens e os ventos sussurravam segredos às árvores, três tribos habitavam as colinas e vales da região onde hoje repousa Ponta Porã.
Cada tribo era protegida por um ipê: o Ipê Roxo dos guerreiros do Crepúsculo, o Ipê Amarelo dos filhos do Sol e o Ipê Branco — ainda não nascido — destinado aos que trariam a paz.
Os guerreiros do Ipê Roxo, liderados por Karay, eram conhecidos por sua bravura e lealdade. Os filhos do Ipê Amarelo, comandados por Yandira, eram sábios e espirituais, filhos da luz e da terra.
Apesar da proximidade, as tribos viviam em eterna rivalidade, separadas por ódios antigos e sangues derramados.
Mas o destino brinca com os corações. Em meio à tensão das fronteiras, Karay, o filho do chefe roxo, e Yandira, a filha da líder amarela, encontraram-se à beira de um rio sagrado, onde as folhas dos ipês flutuavam como bençãos. E ali, entre flores e silêncios, nasceu um amor proibido.
Eles se encontraram às escondidas, entre raízes ancestrais dos ipês, sob a luz das estrelas. Planejavam unir as tribos, sonhavam com um futuro de paz.
Mas o destino, moldado por inveja e medo, trouxe traição: Torai, um guerreiro ambicioso da tribo roxa, descobriu o segredo e, sedento por guerra e poder, revelou aos anciões.
A batalha foi inevitável. Tribo contra tribo, sangue contra sangue. Karay lutou não por território, mas por amor e por uma nova era.
Quando Yandira caiu ferida pelos próprios irmãos, Karay lançou um grito que calou os ventos. Ele a levou ao coração da floresta sagrada, onde ipês não floresciam havia séculos.
Lá, ele deitou seu corpo ao lado dela, selando sua dor com lágrimas de coragem. No amanhecer, quando o sol tocou o solo, do chão onde o amor morreu e a honra viveu, nasceu uma nova árvore — branca como a luz pura, com flores que carregavam a essência dos dois.
O Ipê Branco.
As tribos silenciaram diante do milagre. As armas foram abaixadas. Os anciões, comovidos, declararam o fim das guerras. E todos passaram a honrar o Ipê Branco como símbolo de redenção, coragem, sacrifício e paz.
Dizem que, até hoje, quando os três ipês florescem juntos — o roxo, o amarelo e o branco — é sinal de que o amor e a honra ainda podem vencer a guerra e a vingança.
E assim vive a lenda dos Ipês das Três Cores, contada à sombra das árvores que viram nascer heróis e deuses.