Lamento pela Morte de um Ente Querido

“E quando achamos que não existe mais nada a aprender, nasce um novo dia para modificar tudo que pensamos já saber”!

E ainda quando idealizamos que tudo foi definitivamente transformado, surgem novas cartas para diversificar o mesmo baralho. Novos toques para diferenciar o ritmo ou quem sabe até novos ritmos para determinar os mesmos toques...

Existe um tipo de mal que é perene por ser necessário. Na vida de Moisés que era um poderoso governador do Egito; nunca imaginaria que sua vida viesse a sofrer um baque tremendo. De filho adotivo amado do faraó, há inimigo número um do país.
Muito embora a maioria pense que seu irmão ( o novo faraó ) fosse um tirano e mal; ele nunca tocou um dedo em Moisés. Quando soube da descendência escrava dele, angustiado expulsou para o exílio. Ramsés era um faraó bom e digno. Não era ele o escravagista dos hebreus! Assumiu um reino de milhares de anos com essa cultura.Por que Deus não matou o faraó e libertou os escravos? Porque conhecia o coração honrado do mesmo; tanto quanto conhecia a cólera, dor e revolta do faraó por ter perdido um irmão para o destino que era de Moisés viver.
A gente entende que às vezes o mal é ferramenta para trazer um bem. Tanto quanto nem todos que são poderosos, se perdem pelo PODER.

Um dos termômetros do reconhecimento em saber "esse é meu amigo" está no fato de poder ficar em silêncio (ao lado dessa pessoa) sem se sentir constrangido por tal. Sem que precise falar absolutamente uma sequer palavra para justificar uma presença vazia.

"Seus olhos me revelam profundidade, um mergulho na alma, a poesia de um coração forjado na dor, que ainda não conheceu o amor, um botão de rosa que só se abrirá a quem for merecedor. Olhos que me levam ao coração, coração que me leva a alma, alma de quem quer um amor. Como ela é engraçada! Aprecia as flores, deve ter alma de beija-flor"

Não se iluda. A poesia não é, para o poeta, tão somente uma forma de se manter vivo um amor. De vez em quando pode ser justamente o funeral dele.

Medo de querer demais
Preguiça de querer demais
Cansaço de querer demais
Tudo se resume em um único querer: o querer insuficiente.

A maturidade trás um grande benefício,de enxergar os problemas antes das consequências.

Não nasci para falar,tenho hoje à certeza que a minha melhor música é quando escrevo e faço disso um instrumento para ver corações afagados.
Isso é um dom o qual julgam autismo .Na minha solidão ,se torna uma projeção onde pude encontrar minha melhor forma de se expressar com apenas lápis e papel ou dígitos aplicados na internet que se interligam,levando para casa de cada um o que precisam naquele exato momento.

Seja chão para quem não o tem. Não para que o pisem, mas para que tu sejas o apoio para um novo levantar.

E ela lia, e relia, tudo eu que escrevia,
e pensava se tudo aquilo foi real um dia.
Ela ria, sentia o ar da inocência,
de todo amor jurado arrancado sem clemencia.

Eu descobri que a vida não acaba quando um grande amor morre, na verdade se você se permitir é aí que começa uma nova vida.

"mais um ano se vai, para a sorte de muitos, mais um ano que chega"

Existe a religião dos ignorantes e a religião dos doutos.
A primeira é considerada como um meio para instruir e
governar o povo ignorante.
É um conjunto de superstições contrárias à razão e a natureza,
útil para governar os povos incultos, que é válido enquanto
a humanidade não atingir um grau superior de evolução.
A religião dos doutos que é processo histórico enriquecido,
é esclarecida, na qual se integra à filosofia como a disciplina
dos eleitos que estão aptos a se controlar e governar os outros.

Rio Ipitanga
Lá eu tomo banho
Lá eu como manga
Toco reggae, rock, mpb e até um samba
Com meus amigos, lá eu me divirto
Vocês precisam sentir o que eu sinto
Vou pra lá com calor, tédio e raiva
Lá acalma mais que praia
Pra lá eu levo minha bugiganga
Faço minha festa
Só não faço lambança
Em alguns momentos me trouxe paz, felicidade e esperança
Só aconselho ir lá
Quem ama, mas que não ama
Aprende a amar o lugar.

E eles vem e vão, como estrelas cadentes, alguns com um brilho intenso, ora bem discretos, outras vezes, nem esperam anotar. Deixem me dormir.

Sou apenas um aprediz tentando ser um grade Mestre.

Para consertar, muitas vezes é preciso quebrar, reconstruir, reinventar, um vaso na mão do oleiro.

E ela o odiou, porque houve um tempo em que o amava, desses amores platônicos, que o destino já havia traçado.

Sou um livro de poemas sinceros,
Publico-me sem clareza.
Loquaz, gosto de desperdiçar as palavras,
Como num conto abstrato,
Pintado em letras.

De um modo geral, expresso-me muito mal.
Uso palavras não compreensíveis a todos.
Minha prolixidade me isola,
Separa,
Por isso levo sérias conversas comigo no espelho,
Torno de meu âmago,
Próprio remédio e por vezes,
Afogo-me em próprio veneno.
Tão cheia de mim que me canso,
Asfixia,
Mergulho no meu eu em demasia.
Viajo, crio coisas, não me encaixo,
Incertas estranhezas,
Olham-me do alto,
Enfadonho.
Sou um singular á procura de um plural,
Insólito.
Não me justifico.
Apenas vivo.