Lágrima
Pequenina Lágrima
Tão frágil, tão pequenina
Ao vê-la nem se imagina
A imensidão do sentimento
O carisma de seu surgimento
Ao se notar cair pelo rosto
Na sina de algum desgosto
Ou anúncio de felicidade
A lágrima é sempre verdade:
Se pela face rola
É de alguém que chora
De saudade por quem foi embora
Se tímida ou escondida
É de recato de uma vinda ou ida
Disfarçando a angústia de uma despedida
Se imaginar ser passiva, sem vida
Ledo engano
Ela pulsa, desliza comovida.
Se for festiva, estridente
Surge de repente,
saudando a todos abertamente
Não subestimemos o poder da lágrima.
Se parece cair de mansinho
De um carinho, uma recordação
De um sorriso, uma comoção
De uma palavra de emoção
De um elogio nunca em vão
É força, energia, é ação
A lágrima vem do coração
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
21/10/2008
Rio de Janeiro, RJ
"Não esperaremos nada das estátuas senão a sua beleza.
Por muito triste que seja o nosso momento, não poderemos tirar delas uma lágrima para chorar nosso pranto. Pedras não aprenderam a ter sentimentos. Não é culpa delas ...é nossa, que não sabemos ser pedras"
Manar
Porque acoberta meus olhos
Translúcido e brilha na luz
Sua verdade é como o vento
Que perpassa meu corpo e seduz
Tu é a mãe do sentimento
Que flui condizente ao mar
Expira em frente a praia
Como ondas na areia a passar
Você é a emoção viva
É simples e se pode enxergar
Qual o seu nome minha lágrima
Não escorra sem me falar.
toda lágrima que resvala em nossa face.
tem inigualável e importante valor.
vale uma grande e inesquecível alegria.
ou mesmo uma triste e imensa dor.
mas o que vale mesmo é que vivemos intensamente.
pois só quem não viveu assim nunca chorou
Quando a lágrima cai, causa sofrimento e o sofrimento traz crescimento e nos faz amadurecer. Também Deus, tem misericórdia de nossas vidas, não nos permite viver para sempre no sofrimento, somos seus filhos amados, que muitas vezes precisa de correção, e ainda mais, em outras vezes, precisamos e recebemos seu amor. Ta doendo mas estamos lutando, ta doendo mas estamos perseverando, ta doendo mas estamos aprendendo, ta doendo mas estamos louvando, ta doendo mas estamos adorando, depois para de doer, a vitória chega!
em pranto...
[…] é na viscosidade do suspiro
que a lágrima escorre pela face
redemolindo a alma num só giro
a ferro e fogo, a dor num enlace
agregando o sofrer em um retiro
de silêncio, de um usurário repace
que sonoriza o aperto em um coro
no peito e, amargor em trespasse
vazando o tormento num turvo choro...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 de novembro de 2019 – Cerrado goiano
“As lágrimas do arrogante o vento leva, mas as lágrimas do injustiçado a terra absorve para regar e fazer florescer a sua esperança.”
Lágrima e um verso
Quando no cerrado o silêncio vozeou
De uma solidão, gemendo, todo faceiro
Dentro do coração a dor assim zombou
E ofegou o bafejo do suspiro primeiro
E a sofrença sentiu os olhos rasos d’água
A boca sequiosa, cheia de fel e ardume
Ali brotou a flor da aflição e da mágoa
E no peito, a tristura em alto volume
E no árido chão, por onde ele passava
A desventura espalhava feito sementes
E na terra, o padecer então empoeirava
E germinava com as lágrimas ardentes
Foi então que ali me vi na via dolorosa
Tão chorosa a poesia triste de saudade
Com espinhos e perfume, como a rosa
Num cortejo, fúnebre, sem a felicidade
Enfadando na alma os gritos e soluços
Ia a noite assombrada e não dormida
E os sonhos esfalfantes e de bruços
Avivado, e a tecer a insônia ali na lida
E assim se fez o oráculo sem encanto
E num canto o destino algoz e largado
Entre lamentos e um poetar em pranto
Lágrima e um verso, penoso e chorado
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
18 de novembro de 2019 – Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Nem todo dia é feito só de risos, mas mesmo se a lágrima rolar, eu vou continuar sorrindo e o meu caminho seguindo...
Nem sempre uma mulher mostra que é forte com um sorriso, às vezes, é permitindo que a lágrima caia.
Me vejo
Olhos extremamentes inchados
Mal consigo me olhar no espelho
Não queria acreditar q esse sou eu
Sem querer acreditar nas palavras que escutei
E como eu tenho escutado... e ouvido
Estou chorando incontrolavelmente
Um choro de dentro da alma
Q me faz emitir sons mesmo sem querer
Talvez eu não queira acreditar que já cheguei no meu limite
Vou tomar banho
Minhas lágrimas tentam competir com o chuveiro
A batalha é tão intensa que sento no chão
Me dou por vencido
Nunca chorei tanto durante esse relacionamento
Talvez esse seja um sinal q meu limite chegou
A queda da água me permite parar de querer controlar a minha dor
O barulho da água ajuda a abafar o desespero do meu choro
Agora, um choro livre
Meu coração molhou
Não conheço os meus limites
Mas, estou cansado
Não, na verdade estou esgotado
E estou só
Me banhando em lágrimas
O tempo vai escorrendo pelo ralo
Sinto o contato da água me abraçando
ELE nunca me deixou só
Ouço a água me acalmando
Lavando
Levando
Eu vou continuar amando
Amando uma mulher, uma filha/filho, uma mãe/pai
Amor sem medida, sem disputa
Pq amor é uma conta q não bate
Quanto mais se dá, mais temos e maior fica a nossa vontade de amar
Se quiser diminuir, ele zera
Transferir? Pq dividi-lo se ele se multiplica?
Quem não escolhe amar?
Mas lutar tem sido mais constante que amar
O que tenho que aprender com esse momento?
Porque tem que ser tudo tão difícil?
Essa pergunta me fez desabar em lágrimas mais uma vez
Não sei bem o que eu quero
Mas sei q não quero mais me ver assim
Continue a recordar datas, umas trarão lágrimas felizes ou ruins, outras trarão lembranças e palavras e outras trarão gestos , atitudes ... todos dão valor e priorizam o que lhes importa de verdade. Corações curados, mudanças extraordinárias.
As orações nos levam a desligar momentaneamente deste vale de lágrimas e nos conecta ao plano espiritual tão esquecido neste mundo materialista e nos traz paz, esperança e fé para a solução de nossos problemas.
é claro que a gente passa,
passa mal,
passa dias no chão,
passa dias pensando se poderia ter sido diferente,
passa noites pensando se manda ou não mensagem,
passa o dia trocando mensagens comparando o passado com o futuro,
passa algumas vezes dizendo que não sente,
mas a gente sente.
O estômago parece querer sair pra fora,
a boca seca logo depois de 3 copos de água,
a mão coça como se ali habitasse um formigueiro,
o suor toma conta mesmo com a geladeira aberta pra pensar.
as borboletas são confusas, por mais que saiam pelas nossas lágrimas, sempre resta alguma, até chegar a última;
você sente quando ela sai, a liberdade voa junto com ela.
Quando a última te chamar pra voar de novo, jamais volte pensar em prende-las em seu estômago novamente.
o enjoo é cada vez pior.
mas
sempre
passa.
Murilo Augusto
Prefiro o desconforto das pedras que me movimentam, ao aconchegodas nuvens que me estacionam e me trazem lágrimas ao acordar de um sonho.
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