Lago
Na beira do lago, siimplesmente passeava, eternamente pelo coração, a paz não é agora pro tanto faz, prá lacuna do observatório retornar, com a mesma largura do concretizar.
Quisera encontra-lo
Quisera encontrar-lo
Em um lago cristalino
Ou num oásis
Nas ondas do mar
Nas nuvens no Céu
No infinito das estrelas
Na brisa da madrugada
No nascer do Sol
Ou quem sabe
No perfume dos lírios do campo
Numa nova canção
Nas cordas do seu violão
Dedilhando o meu coração
Fazendo de mim
Uma melodia para seu coração
Quisera encontra-lo
Dentro da filosofia do amor
Autora: Simone Lelis
Remarei nesse lago
até que minhas
emoções se confundam
com a calmaria
dessas águas.
Remarei até que
essas águas
se agitem feito
minhas emoções
nesse momento.
Seremos vistos
como um só corpo,
e toda vez que
você se sentar
à beira do lago,
sentirá minha pele
fazendo fronteira
com a sua.
E o ritual de
estar comigo
todos os dias
lhe trará paz,
como quem contempla
um lindo lago
num fim de tarde
de verão.
@diário dos r's
Vejo água,
rio, lago
ondas do mar
Tudo me trás,
me leva,
me tem.
Sentimentos bons,
familiares,
de casa ou lar
Sinto Oxum,
braço d'água,
colo ribeirinho
Pedindo calma
Amor,
Está tudo bem
Sua força está
no seu jeito de amar
e se deixar levar
Ossanha lhe acompanha
quando sente o chamado
de cuidar da Terra
Ame a ti mesmo
como ama o Sol,
a chuva e o vento
Que um dia retornarás
ao seu lar de direito
em meio a árvores, águas e o ar
Segue o baile
Sem perder o anim-al
que te dá poder e guiança
O planeta Terra pede sua cura
pede tua cura,
pede você inteiro, guerreiro
Nunca se esqueça
Que na plenitude
o impossível jaz manifestado
E que toda a existência
Mesmo que lenta
te trás sempre o necessário.
Um Abraço improvável
Uma pessoa chega em um parque aberto
com um lago no meio,
em volta do parque,
bancos para se sentar,
tudo verde e tranquilo,
em um dia de domingo
poucos casais e alguns
sozinhos
passavam em câmera lenta
mas você não liga
você senta em um banco
o mais próximo a água
abre um livro e começa a ler
você não deixa de observar tudo que está a sua volta e ao mesmo tempo lê o livro
então a chuva cai
você abre seu guarda-chuva preto
um pouco grande,
você observa as pessoas correndo da chuva
os casais rindo, outros preocupados para não se molhar
olha no lago as aves tranquilas
os patos nadam,
as gotas criam movimentos circulares na água, é uma chuva fraca que aumenta aos poucos
e ainda os casais correm
o homem coloca um casaco sobre as mechas do cabelo da namorada
e tudo passa em câmera lenta,
você observa os detalhes
a chuva aperta, tentando te abraçar,
você observa que está sozinho
e tudo aquilo por um momento é seu
todos se foram
você ainda debaixo do guarda-chuva,
sentado no banco,
lendo um livro porque não está totalmente escuro,
é apenas uma luz que diminuiu
ainda dá para ler o livro
e você continua ali,
até terminar o que foi fazer.
Sentado a beira daquele lago, procurando algo importante para dizer, mas como, Leonardo da Vinci disse uma vez, "as mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar".
UM PEQUENO LAGO
(04.09.2018).
Encontro um pequeno lago dentro de mim. Ele me mostra a ternura com que a existência deve ter na adversidade. Quem sabe eu não construa uma moradia ao seu entorno, cuja a verdade é o espelho.
Como no mito de Narciso que se apaixona pela própria imagem refletida no lago, algumas pessoas, simplesmente, não conseguem desviar os olhos de si. Seu mundo se resume em apreciar-se apenas! Negando qualquer valor, beleza ou talento em seus semelhantes.
Todos os dias nos vemos cercados de "Narcisos e Narcisas"
certos de que não há ninguém mais inteligente, mais belo, mais genial, mais...mais... que eles. Esquecem-se que "perfeição é meta inatingível".
Grandes gênios da pintura, da escultura, da literatura, das ciências, embora os achemos perfeitos, não sofreram da síndrome do Narcisismo, uma vez que nunca sentiram que sua obra estava perfeita, mas morreram acreditando que poderiam ter feito melhor.
Cika Parolin
Pessoas são como um lago que não se consegue ver o fundo. No entanto, é na superfície delas que vemos refletida a nossa própria imagem.
O NAVEGANTE
Emergi no mundo em lago profundo
De dias tristonhos e selvagens pegadas
Recorri a memória sem nada tocar
Descendo correntes e nascentes perdidas
Ouvindo a voz que a escuridão derramava
Nos espaços soltos que em mim ansiava
Afoguei-me no mar de ilusões e pedra de sal
Que escorriam nos rostos ao longo da costa
Fortes ventos que agora iriam conter
Puro delírio, fortes alentos espessos no ar
Procurei abrigo nas rochas cavernosas do coração
Em mil séculos despejei muita água no mar
Juntei-me ao horizonte e as almas perdidas
Enchendo-me de todo ímpeto de alegria
Embora as rochas que espetavam o coração
Não mais sentia, tudo se foi, com tudo eu iria.
ah... a tão desejada calmaria... um dia chego nesse lago. por enquanto continuo navegando na intempestividade. Que seja breve.
Paragominas cidade que me acolheu.
As margens do lago deixei todas as minhas lágrimas.
Na praça Célio Miranda foram enterradas as minhas mágoas.
E tu que és conhecida como cidade verde,
Aqui foi renovada minha alegria,
Como as árvores que por ti foram reflorestadas.
Jesus começou a ensinar outra vez na beira do lago da Galileia. A multidão que se ajuntou em volta dele era tão grande, que ele entrou e sentou-se num barco perto da praia, onde o povo estava. Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia:
— Escutem! Certo homem saiu para semear. E, quando estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, e os passarinhos comeram tudo. Outra parte das sementes caiu num lugar onde havia muitas pedras e pouca terra. As sementes brotaram logo porque a terra não era funda. Mas, quando o sol apareceu, queimou as plantas, e elas secaram porque não tinham raízes. Outras sementes caíram no meio de espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas. Por isso nada produziram. Mas as sementes que caíram em terra boa brotaram, cresceram e produziram na base de trinta, sessenta e até cem grãos por um.
E Jesus terminou, dizendo:
— Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
Naquele dia, de tardinha, Jesus disse aos discípulos:
— Vamos para o outro lado do lago.
Então eles deixaram o povo ali, subiram no barco em que Jesus estava e foram com ele; e outros barcos o acompanharam. De repente, começou a soprar um vento muito forte, e as ondas arrebentavam com tanta força em cima do barco, que ele já estava ficando cheio de água. Jesus estava dormindo na parte detrás do barco, com a cabeça numa almofada. Então os discípulos o acordaram e disseram:
— Mestre! Nós vamos morrer! O senhor não se importa com isso?
Então ele se levantou, falou duro com o vento e disse ao lago:
— Silêncio! Fique quieto!
O vento parou, e tudo ficou calmo. Aí ele perguntou:
— Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?
E os discípulos, cheios de medo, diziam uns aos outros:
— Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?!
Os pensamentos me invadem,
como a nevoa sobre o lago de águas límpidas, ao amanhecer,
Tens cheiro de rosa,
brilho de pedras preciosas.
nunca vi tanta riqueza!
Diante de tanta beleza só tenho à me curvar em revência !
dou a ti o credito de tal proeza,
por meus pensamentos comandar .
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