Jornalista poema
O momento certo...
Nas voltas que a vida dá,
uma hora chega o momento da mudança,
mudança interna de cada um,
revendo certas experiências e reconstruindo outras,
é preciso reler nossa vida,
nossas obras e remontar algumas coisas.
Nessa reconstrução algumas pessoas fazem parte,
por serem figuras atuantes, ou inspiradoras,
de qualquer forma o criador de nossas ações somos nós mesmos.
Quando o momento certo chega, o coração se abre,
a esperança e a fé em algo melhor se faz presente,
vem de um sorriso, de um olhar meio sem jeito,
uma mão dada, caminhando pela rua
em um mundo novo cheio de possibilidades.
E como saber? Simplesmente acontece no momento certo.
Amorim Junior.
Crepúsculo eucarístico
(Victor Bhering Drummond)
Sim; eu poderia cometer os pecados da carne,
A fúria da gula
Ali mesmo no pátio da igreja
Na sombra, no sol,
No sino sem tom,
Nos versos de Drummond
Ou sobre os livros apócrifos
Olvidados por santos e hereges.
Mas que pecado cometi
A não ser amar e devorar você
Como o doce vampiro de Rita Lee?
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(Poema inspirado na igreja e restaurante Santa Catalina em Buenos Aires, onde saciei a minha fila e alimentei o meu amor. Ouvindo e lendo Rita Lee)
“Eles transmitem as notícias.
Eles falam sobre o passado, o presente e o futuro.
Eles colocam o dedo nas feridas.
Eles são loucos para conseguir um furo.
Eles adoram textos, microfones e fotografias.
E com suas informações, iluminam o que esta obscuro.”
Parabéns, jornalistas!
Becco do Cotovelo - Nossa Rua do Ouvidor em Sobral!
Ah! Beco querido que transborda vida, paixão pelos sobralenses. Do salutar e poemas de poetas e escritores da terra. Das palavras e promessas de nossos representantes.
Manhã tropical
"O sol borra-se todo de tinta dourada
na almofada de ouro lá do Céu
e vem carimbando brutalmente
tudo quanto encontra pelo caminho!"
Citação do livro "Syphon, Gin e Gelo"
Brasilidade
" — Menino. Você é brasileiro?
— Sou paulista!
— Menino. Você é brasileiro?
— Sou guacho!
— Menino. Você é brasileiro?
— Sou nortista! "
Citação do livro "Syphon, Gin e Gelo"
ᶠᵃʳᵉʲᵃⁿᵈᵒ𝐏𝐎𝐄𝐒𝐈𝐀
Aɪʀᴛᴏɴ Sᴏᴀʀᴇs
.
𝑻𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒐𝒔 𝒄𝒂𝒏𝒂𝒍𝒉𝒂𝒔 𝒇𝒐𝒓𝒂𝒎 𝒄𝒓𝒊𝒂𝒏𝒄̧𝒂𝒔 𝒊𝒏𝒇𝒆𝒍𝒊𝒛𝒆𝒔.
ᶻᶦʳᵃˡᵈᵒ
.
Partiu o mestre Ziraldo,
Mas nos deixa o “Maluquinho,”
“Menino” de inocência e beleza
Ótimo em fazer versinho.
Na prova, nada de cola
Só tira dez na escola
Tá tudo lá no livrinho.
Por isso, um brinde ao seu criador
Com alegria e uma taça de vinho
A este grande mestre chargista
Jornalista e também escritor!
06.04.24
PRIMAVERA
"Enflora-se o arvoredo. É a Primavera.
Rosa rebentam álacres de flores
Bordam-se os vergéis e os arcos de hera;
E as andorinhas fazem seus amores.
Bandos de borboletas multicores
Passam no ar e o longo inverno passa...
Cantam as aves pelos arredores
E a natureza de festões se enlaça.
Desfaz-se o vôo da quadra fria e triste
E dos montes redobra alegre os flancos
A luz do Sol. Da neve nada existe.
Assim como esse inverno, bem quisera.
Também se fossem meus cabelos brancos
E voltasse-me a antiga Primavera."
Curitiba
2 de agosto de 1908
Escolhas
Na encruzilhada da vida, onde os caminhos se bifurcam; o coração hesita; a mente se debate. Escolher é como folhear um livro antigo - cada página revelando um destino - um enigma.
Escolho o sol que me aquece, a chuva que me lava, as estradas lamacentas e os atalhos incertos. Nas mãos, a liberdade de traçar meu próprio mapa, de dançar com o vento e abraçar o desconhecido.
Escolho o riso que ecoa, o olhar que me escolhe, a amizade que floresce e o amor que transcende. Não por acaso, mas por afinidade, escolho aquela que também me escolhe.
E assim, entre as encruzilhadas da vida, caminho com passos firmes e olhos atentos. Escolho ser eu mesmo, autêntico e inteiro. Porque a maior escolha é aquela que nos faz verdadeiros.
O Cavaleiro da Triste Figura
Dom Quixote, o cavaleiro sonhador. Nas páginas de Cervantes, ganhou vida, com armadura e lança; ele partiu em busca de aventuras - coragem renascida.
Dulcineia, sua musa imaginária, inspiração para lutas e desafios. Sancho Pança, fiel escudeiro, acompanha-o com sonhos nos olhos.
Moinhos de vento, gigantes se tornam, ovelhas, exércitos em sua mente. Quixote, o “Cavaleiro da Triste Figura”, persiste, mesmo quando a derrota é iminente.
Louco ou visionário? A linha é tênue, entre realidade e fantasia. Dom Quixote, símbolo de liberdade, nos ensina a valorizar o que realmente importa, dia após dia.
Seu legado transcende as páginas, pinturas, poesias, emoções e canções. Dom Quixote, eterno e imortal, voa além dos moinhos, em nossos corações.
Eu sou música, poesia, arte... (parte 2)
Eu sou a melodia que se desenrola suavemente no ar, a poesia que dança entre as palavras, tecendo significados profundos e emocionantes. Sou a arte em sua forma mais pura, expressando a essência do ser, capturando a beleza efêmera da existência.
E minh'alma veio a este mundo movida por uma busca incessante pela felicidade, um anseio profundo de viver cada momento com intensidade e propósito.
E em cada passo dessa jornada, meu desejo é compartilhar essa luz, essa inspiração, contigo. Encantar-te é mais do que um objetivo; é uma missão, um chamado do coração.
Através da música, da poesia, da arte, eu me revelo, buscando tocar as fibras mais sensíveis da tua alma, despertando sentimentos, sonhos e possibilidades. Porque, no fim das contas, ser música, poesia, arte...
...é ser ponte entre os corações, é ser luz na penumbra, é ser amor em movimento.
Na Janela da Alma
Em cada janela que se abre,
Espalhe amor, a semente nobre.
Que a amizade floresça e cresça,
E a saudade se esqueça.
Com um sorriso sincero e terno,
Abrace o mundo, seja eterno.
Em cada gesto, em cada olhar,
Espalhe amor, a vida celebrar.
Na janela da alma, a luz se acende,
A amizade eternamente transcende.
A saudade se transforma em lembrança,
Em cada abraço, a esperança.
Espalhe amor, a melodia da vida,
Que a amizade seja a partitura escolhida.
Na janela do tempo, a saudade se desfaz,
Em cada amanhecer, um novo compasso se faz.
Rosa Cinzenta
No jardim das cores raras,
Surge a rosa cinzenta,
Entre tons de luar e brumas,
Sua beleza se apresenta.
Não é vermelha de paixão,
Nem branca de pureza,
É a cor da transição,
Da vida em sua sutileza.
Pétalas que contam histórias,
De dias que se transformam,
Entre cinzas e memórias,
A rosa cinzenta se adorna.
Ela é o abraço da calmaria,
O silêncio entre a tempestade,
A poesia que se fazia,
Na quietude da saudade.
Rosa cinzenta, flor singular,
No jardim do tempo, és especial,
Entre o claro e o escuro,
És a beleza do futuro.
"Amizade Sincera, Amor Platônico"
Em um jardim de amizade sincera, floresce um amor platônico,
Como uma rosa rara, bela e simbólica.
Um sentimento silencioso, mas tão poético,
Em cada gesto, em cada olhar, algo tão idílico.
Amor platônico, como uma estrela distante,
Brilha intensamente, mas permanece constante.
Em uma amizade sincera, é um tesouro escondido,
Um segredo guardado, um sentimento não dito.
A amizade é o sol, que ilumina o dia,
O amor platônico, a lua, que guia a noite fria.
Juntos, criam um céu de emoções diversas,
Uma sinfonia de corações, uma constelação de conversas.
Amor platônico em uma amizade sincera,
É como uma melodia suave, uma canção etérea.
Um sentimento puro, uma chama que não se apaga,
Um amor platônico, uma amizade que se destaca.
"Flor de Maracujá"
Em um jardim de segredos, uma paixão floresce,
Por uma flor delicada, que o coração aquece.
Uma paixão inebriante, um amor secreto,
Como o perfume de uma flor, doce e discreto.
A flor, com suas pétalas de veludo,
Guarda um amor profundo, mudo.
Um amor que, como o orvalho da manhã,
Brilha silenciosamente, em uma canção profana.
A paixão é como a abelha, que busca o néctar,
Na flor, encontra o amor, seu elixir eterno.
Um amor secreto, um sentimento interno,
Como a semente que sonha em ser um cedro.
Inebriante paixão, como o vinho da primavera,
Embriaga a alma, faz o coração acelerar.
Por uma flor, uma paixão secreta,
Um amor que, como a flor de maracujá, espera.
"Elo de carinho"
Amizade é um laço, um elo de carinho,
Um porto seguro, um caminho.
É cumplicidade no olhar, é riso e choro,
É o aconchego que acalma, é o amor que adoro.
Amizade é um ombro amigo, sempre a esperar,
Para acolher as lágrimas, para ajudar a superar.
É cumplicidade nas horas de alegria e dor,
É o amparo de um abraço, é o calor do amor.
Choro na amizade, é como chuva no verão,
Lava a alma, renova o coração.
O verdadeiro amigo, é como um farol no mar,
Guia-nos na tempestade, ajuda-nos a navegar.
Abrigo na amizade, é como lareira em noite fria,
Aquece a alma, traz paz e harmonia.
Carinho na amizade, é como melodia infindável,
Toca o coração, faz a vida mais afável.
O Surto do Momento...
Será que hoje, dia 9, do mês 11, do século 21, eu ainda posso dizer que concordo com alguém em gênero, número e grau, sem correr o risco de ser ridicularizada, ou até mesmo linchada? Pois, se sim, aqui vou eu. Concordo, plenamente, em gênero, número e grau, com o que o jornalista Gustavo Alonso, disse sobre a cantora Marília Mendonça, na Folha, na sexta passada, dia 05, se não me engano. Muito verdadeiro, sob todos os aspectos. Ela nÃo era mesmo tudo isso que estão falando por aí. Ela nÃo cantava bem e ela nÃo empoderava as mulheres... A meu ver, ele só se esqueceu de falar do incentivo que ela dava, publicamente, ao alcoolismo, e que ela nÃo era a primeira mulher do sertanejo. Nem sequer cantava sertananejo, e sim "breganejo pop". E muito menos foi um exemplo de mulher feminista. Ela só está sendo mostrada como querem que ela seja vista. Pronto falei. Só não falei isso antes, com todas as letras, por respeito ao "surto" do momento. Agora, se querem iludir, continuem com a máscara da hipocrisia, e com esse alvoroço sem fim, enganem o povão.
Aniversário
Mais um ciclo finda,
a primavera em flor
Já se tornou lembrança,
suave calor.
Senhor, a Ti a prece,
em gratidão profunda,
Por este dom sagrado
que em mim redunda:
Sentir pulsar a vida,
em cada fibra, forte,
Viver a própria vida,
encontrar minha sorte!
Porque vivo a vida,
em cada novo instante,
De viver, simplesmente,
vibrante e constante!
Precisamos extirpar desta cidade o culto da autoridade". (Hovstad, um jornalista)
(Um inimigo do povo)
Que bela profissão a do jornalista, o dom de transformar guerra em paz, paz em guerra... Humanos que pautam "deuses", conduzem pensamentos, interpretam ações na fina alquimia de transformar teoria em prática, idiomas em horizontal entendimento.