Jogral de Natal: textos para celebrar em comunidade

Eu aprendi a não julgar quando me julgaram, aprendi a perdoar quando precisei ser perdoada, aprendi dizer não quando o sim faltava com a verdade, aprendi que a justiça se faz com uma balança longe do céu quando vi pesar mais para o desfavorecido, aprendi que nada temos além de nossa palavra quando precisei ser quem sou, aprendi que está certo é um ponto de vista que não preciso provar a ninguém, aprendi que fazer minha parte é quando não espero mais dos outros, aprendi que prefiro doar quando percebi que o egoísmo se perde na vaidade, aprendi que beleza não é um padrão quando não perdi minha essência, aprendi que valores não tem conta bancária quando olho para a vida e vejo toda riqueza, aprendi que amor tento construir dentro das minhas limitações quando condiciono o sentir, aprendi que a fé liberta quando tentaram me impor um tipo de Deus, aprendi que pessoas são reflexos de suas dores quando tentei contar minha história, aprendi que poesia alimenta minha alma quando escrevo meus sonhos e devaneios, aprendi que música tocam meus momentos e assim uma trilha sonora, aprendi que no natal o Cristo é lembrado, mas esquecemos a cada segundo quando falamos de Jesus e não seguimos seu caminho. Eu aprendi que nasci para viver de aprendizado e que Feliz Natal é o tempo de renovar o Cristo que precisamos aprender dentro de nós. Eu aprendiz da vida eterna!

Todos os dias temos provas da existência de Deus: a luz do sol, as flores no jardim... Mas foi na noite de dezembro, anos atrás, que Ele se mostrou misericordioso conosco, colocando o Filho de seu amor entre nós. Por isso espero que essa essência desta chama divina esteja sempre em seu coração e que ela traga um Natal de paz e um Ano Novo de alegrias.

Que as realizações alcançadas neste ano sejam apenas sementes plantadas que serão colhidas com maior sucesso no ano vindouro.

Que todos estabeleçam um novo vigor de humanidade. E que nada seja mais forte do que a união. Daqueles que brindam o afeto entre eles. Feliz Natal!

No balanço sentimental que fazemos, mentalmente, em cada fim de ano a amizade por vocês continua sendo um dos pontos mais lucrativos e significantes. Feliz Natal.

Quando um novo ciclo se inicia, somos convidados a renovar algo em nós. Quem sabe, neste novo ano, possamos ter um coração novo. O coração é a metáfora dos sentimentos e das intenções. Um coração envelhecido é aquele que desistiu de amar, que não acredita na humanidade e que, consequentemente, se fecha.
Um novo coração necessita da boa ingenuidade de volta, do sorriso leve, dos sonhos dos primeiros encontros. Não devemos perder tempo julgando as pessoas, vamos gastar este tempo amando. E é esse o convite para o novo ano. Sejamos tolerantes, saibamos respeitar as limitações do outro e as nossas próprias limitações.
Tenhamos em mente que nossa família será melhor se a gente for melhor. Que nosso trabalho será melhor se a gente for melhor. Que o mundo, esse grande coração que pulsa, será renovado se o seu coração for renovado.

Feliz Natal, Feliz ano-novo e feliz coração novo.

Uma coisa que aprendi desde pequena é respeitar as opiniões das outras pessoas para que a minha seja respeitada.
Mas quando vem a tecnologia, onde você abre a sua vida para um montante de pessoas, você acaba ficando mais exposto a opinião alheia e a falta de respeito para com você.
Natal....acho que se você não comemora, por não gostar, pq teve desilusões nessa época, ou porque você segue uma religião que não acredita no Natal, seja lá qual for seu motivo.
Acredito que o respeito tenha que ser mútuo, seja para quem comemora, como para quem não comemora, só assim poderemos ter harmonia, mesmo sendo um mundo virtual, então porque não darmos as mãos e agradecermos por nosso dia, oramos, rezarmos, seja la qual for sua religião pelas pessoas que estão passando por sofrimentos, isso faz muito bem para o espirito, muito melhor do que ficar jogando indiretas.
Feliz Natal para quem é de Natal e um feliz dia para quem não é.
Val Francis

NOITE FELIZ... NOITE DE LUZ...

Quando casas e cidades iluminam-se
para o aniversário de Jesus celebrar,
a realidade de dedo em riste
diz-nos
que falta-nos o coração
também iluminar!...
Uns com tanto,
outros tão pouco ou nada têm
e na fé ainda persistem;
tantos a vida alheia banalizam,
pouco ou nada lhes importa
se há mais gente alegre ou triste.
É tempo de o Amor celebrar
não só no Natal:
nos demais dias do ano
tanta miséria não viste?

Se a graça de Deus não tivesse se derramado em nossos corações, sem dúvidas já teríamos sido consumidos pela maldade, engano e andaríamos como escravos em busca de uma liberdade dando lugar à carne e servindo ao senhor do pecado.

Graças ao Cristo na Cruz, somos livres da escravidão e não precisamos mais dar lugar à carne.

Ele foi gerado, se fez carne, habitou entre nós, se esvaziou da sua glória, morreu, ressuscitou e intercede por nós a direita de Deus! Ele é Jesus Cristo.

Feliz Natal!!!

"Reflexões". Resende, 24 de Dezembro de 2015.

Básico são os outros

Básico é copo d'água sem gelo e uísque Cowboy sem emoção
é solidão abundante e tristeza falseada nas mesas dos bares
básico são os olhares chorosos das pessoas
escondidos por detrás de largos sorrisos de desespero
e o desesperado soluço engasgado no peito
na iminência de rasgar as entranhas de dentro para fora
e transbordar feito fazem os vulcões em cólera.
Básico é o levante furioso dos insetos
disputando os melhores lugares em sua parede favorita
carregando e entremeando os restos mortos de carne
que se encontram caídos no chão
levando-os para as fendas e buracos abertos pelos pregos sujos
que sustentam os engordurados quadros com propagandas
de conhaque, cerveja e cachaça.
Básico é uma pitada de raios dourados de meia lua na retina
e uma noite inteira cheia de estrelas num céu à sua escolha.
Básico é não querer ser o que não se é
e sendo, não ser o que se pode.
Básico é sentir a poesia entrando pelas narinas
queimando a pele, alterando a pulsação
feito o vento frio que maltrata o corpo em uma bucólica manhã de inverno.
Básico é não morrer de véspera, por antecipação
ou viver a vida numa pressa desmedida
embalado por um repetitivo e antiquado refrão.
Básico é embriaguez no mês de dezembro
- às vésperas do natal -
sem pessoas nos pontos de ônibus
cães ladrando pelas ruas
e larápios espreitando a melhor ocasião.
Básicos são os tombos que se cai no caminho de volta pra casa
com a gravata retorcida no colarinho da camisa
e a cara amassada de tanto sono.
Básico é a chave da porta da sala
que insiste em não abrir a fechadura do portão
e o movimento do lápis desembestado na folha
e o da borracha, desgovernada na contramão.
Básico são os outros, nós não.

Chegamos ao final de mais um ano, faltam apenas alguns dias para iniciarmos um novo ano, gostaria de agradecer a todos que fizeram parte de minha vida neste ano de 2014, um ano intenso, de muito trabalho, com novas e grandes amizades, onde reencontrei alguns velhos amigos, e grandes amigos, pessoas incríveis, que não tem como explicar, melhor não, rs. Mas quero agradecer principalmente a minha família e meus filhos que estiveram sempre presente nos melhores momentos. Desejo a todos vocês um 2015 abençoado! Que Deus os ilumine e guie neste novo ano. Feliz Natal e um próspero ano a todos!

Boa noite Maria. A noite de hoje e madrugada de amanhã é só paz, amor e alegria para que o Verbo Divino nos complete com sua LUZ.

A HISTÓRIA MAIS BELA E MAIS SOMBRIA


De família modesta, sem dinheiro,
casou-se com humilde carpinteiro.

E tão pobre ficou este casal
que nasceu o seu filho num curral.

O berço deste foi a manjedoura
onde comiam a jumenta e a toura.

De palha solta deram-Lhe o colchão
como se fora a uma ovelha ou cão.

Nunca, até agora, mais modesto abrigo
se dispensou para qualquer mendigo.

Mas este quadro de miséria extrema
é um canto de amor, um doce poema.

Não é por ser nascido num castelo
ou em palácio que se nasce belo

ou que se tem o génio ou o talento,
íman na voz, o sol no pensamento.

A simpatia, a graça, a formosura,
dons afectivos, candidato, ternura,

não fazem privilégio de alta roda,
das damas da nobreza e grande moda.

Dessa pobre Mulher do humilde povo
nasce um Menino que é o Mundo Novo,

a ideia nova, a redenção, a aurora,
a luz do amor, a voz libertadora.


Logo ao nascer era de maravilha


toda a expressão que no seu modesto leito
o crê predestinado a grande feito.

Tanto correu e se espalhou a fama
que até os Reis de muito longe chama

e também veio vê-Lo pressuroso
o tirano, o soberbo, o invejoso,

que logo acharam, para si, perigo
no mísero curral, no humilde abrigo;

que logo, tendo em conta seu regalo,
ao Menino, planearam de matá-Lo,

Mas esta pobre Mãe, triste plebeia,
para o seu Filho todo o mal receia;

Da visita dos maus Ela adivinha
o fim, o vil intuito que continha;

E resolve fugir... espera a noite,
sombra que tudo esconda, onde se acoite;


Numa jumenta cavalgando vai,
com o Filhinho ao colo, aquela Mãe,


levando ao lado atento caminheiro,
como zeloso guarda, o carpinteiro.

Procuram os caminhos mais escusos,
apavorados, trémulos, confusos,

e só pararam atingindo o alvo,
o seu Menino Amado ver a salvo,

quando chegaram a outro país amigo,
onde encontraram protecção e abrigo.

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E o Menino cresceu e correu Mundo
e mais cresceu o seu saber profundo,

pois ainda criança aos mestres espantava,
com as sábias respostas que lhes dava.

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A Força avassalava a maioria,
o povo, a multidão, tudo sofria;

O Senhor tinha mando e privilégio,
e dava e transmitia o poder régio;

Filho de escravo era também escravo,
que podia espremer-se como um favo,

amoldar-se à vontade do senhor,
sem compaixão, sem atender à dor;

O idolatra da força estava em voga,
era o carrasco que vestia a toga.

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Então Esse de humilde nascimento
começou a pregar seu pensamento.

Era belo e incisivo no dizer,
quem o escutasse era incitado a crer.

Discípulos, em breve, conquistava,
sua doutrina mais se propagava.

O sofredor, o pobre, o deserdado
achavam maravilhas no Seu brado.

O tirano, o soberbo, o invejoso
também veio escutá-Lo pressuroso.

Ele exaltava o humilde, o que sofria;
o império de Seu Pai lhe prometia.

Pregava o amor a Deus, Seu Pai Celeste,
e se exprimia sempre em nome Deste:

«Quem não amar, na terra, o semelhante
ofenderá Meu Pai, no mesmo instante»

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E a Mãe no Filho toda se revia,
mas o tirano não adormecia

e novo susto, nova dor a espreita;
ele prepara-lhe a feroz receita:

Entre os amigos de O que prega o Amor,
descobre, encontra o réptil traidor.

O beijo duma boca envenenada
foi o primeiro gesto da cilada.

O beijo denuncia, identifica,
depois surge a chicana, a fraude, a trica;

esbirros são armados em juízos,
a decisão do arbítrio quer raízes,

quer dar-se à burla aspecto de decência,
o traficante joga na aparência.

A causa de principio está julgada,
em bastidor foi a sentença dada,

se pinta a Via Sacra e o Calvário
para servir de fundo no cenário.

A trama urdida só a um fim conduz,
a que se pregue o Justo sobre a cruz.

Aquele que somente amor exprime
se acusa e culpa do mais negro crime;

a gente rica, bem tratada e nédia
nem sequer se apercebe da tragédia;

o povo ladra, no seu louco engano,
cão assolado, a soldo do tirano;

com medo dos terrores, dos castigos,
apavorados fogem os amigos.

Só Ela fica, sem receio a nada,
quer com o Filho ser crucificada.

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A Igreja, velha, sábia e previdente,
todos os anos, infalivelmente,

grita ao rebanho, chamar-lhe à memória
essa tragédia, essa sombria história,

pois nela vive o sentimento amargo
de que anda o lobo farejando ao largo;

para evitar o assalto do inimigo
que é bem preciso reforçar o abrigo,

manter, para o combate ao malefício,
espírito de heroísmo e sacrifício,

se for preciso, transportar a cruz,
saber nela morrer, como Jesus!

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A Mãe que mais amou e mais sofreu,
ao Filho inteiramente consagrada,
em nuvens de almas se elevou ao Céu,
ao som de hinos de Glória e de Alvorada.

Humilde, frágil, filha de plebeu,
com simples carpinteiro era casada,
curral foi a morada onde nasceu
a Vida que Ela viu crucificada.

Atingiu da beleza a plenitude:
Pela escada subiu do sofrimento
ao vértice do amor e da virtude.
Nunca existiu amor tão vivo e atento!
Mães, que supondes vossa empresa rude,
eis montanhas de fé, rios de alento!

Porto, Abril de 1955

Que o dia de hoje seja com muito sorriso no
rosto porque todos hoje estão abençoados, orem
pra aqueles que estão numa cama do hospital
que estão a passar mal, orem para aqueles que
estão na cadeia a sofrer com aquele calor
inocentemente sem alguém para leva-los o bolo
do natal, para aquelas crianças que precisam de
um familiar orem tambem pra elas. para todos
um Feliz Natal.

Feliz Ano-Novo!
Que seja o ano da diferença para todos.
Deus abençoe seus planos e projetos.
Felicidades e paz para todos!

Na manjedoura nasceu a fonte de toda a humildade e na cruz, a fonte de toda a misericórdia.

⁠⁠Graças a Deus você e eu chegamos no final deste ano, aproveite este final de ano para estar com sua família e as pessoas que você ama, amem-se. Esta é a melhor lembrança que vocês podem deixar. Desejo a vocês um feliz Natal e um feliz ano-novo! 😀🏅

⁠Apesar de tudo, não desista de nada.
O que mais vale nessa vida é ter saúde, agradecer e ser feliz!
Boas festas e um Feliz Natal!

⁠Bom dia! Que a paz seja a melhor companhia, nesta noite santa, e que a espiritualidade nos transporte até a Gruta de Belém, para saciar a sede de amor e de perdão que só o céu pode dar. Feliz Natal!

⁠Jesus Nasceu. A Esperança surgiu com o menino Deus que veio regar a nossa vida de graça e benção. Feliz renovação