Janela
O amor bateu na porta..
E eu pulei a janela..
Tô correndo de coisa séria. .
Nesse momento tô off..
Amar tá fora dos meus planos agora..
Desenho um arco-íris em sua janela,
pinto um jardim com as cores da aquarela
tudo isso só para encantar a ela,
nas noites de inverno vou ficar com ela
assistir um filme de romance em sua tela
depois falo de meu amor por ela
enquanto me perco no olhar dela.
Oi, bom dia, você ao acordar abriu os olhos, hummm , viu o sol entrando pela frecha da janela do seu quarto, já desejou um bom dia aos seus , já observou aquela plantinha linda precisando de água, já notou os pássaros cantarolando, já se olhou ao espelho, claro, pois é existe tantas coisas importantes em nossas vidas que não conseguimos enxergar, portanto agradeça ao nosso DEUS, e diga; Eu sou muito feliz neste mundo infeliz.
Abra a janela e veja que o sol brilha mesmo distante, que a lua clareia a quilômetros, que o mar canta mesmo solitário e que as estrelas piscam pra o mundo embora não sejam correspondidas.
E nos dias em que meu coração mais palpita pedindo mudanças; Eu estou aqui, olhando pela janela... esperando um parecer seu.
Oh, chuva abençoada!
Molhando nossos jardins
Do asfalto até os prados
A janela respingada
Se a abrir, chega até mim
Minh'alma agradece em brados...
O homem ignorante olha pela janela a noite vêem apenas um amontoado de estrelas que bilha na escuridão, o homem sábio discerne pela a experiência e pelo conhecimento inspirado das coisas divinas e humana.
Acredito que já passou da hora dos países ricos, transformar a vida dos povos residentes na janela 10 por 40, levando paz, alegria, amor, recurso financeiro, remédio, comida, educação sem ferir a cultura, hospital, casa, Saneamento Básico, enfim, levar esperança, fé e a presença de Deus por meio da bondade, bem como, todo conforto de vida que a dignidade da pessoa humana necessita. - tratar o pobre, inimigo ou não, com ajuda humanitária, parece que não, mas evita muitas guerras injustas na vida de todos.
O OLHAR DA BRUXA
Nove horas da manhã, mesa do café, eu e Paula olhando através da janela o mar no seu constante vai e vem, enquanto soprava uma brisa maneira! Puxo conversa:
O mar nessa rotina de todo dia, onda vai, onda vem,deve ser chato pra caramba , todo dia a mesma coisa!
Não meu amor, me respondeu a Paula, não é rotina nem para o mar e nem para quem olha com olhos de maior compreensão! Cada vez que a marola quebra na praia, trás uma concha vazia, que através dos milênios vai se transformar em calcário pulverizado, renovando a areia, é uma criança que olha esse gigante em movimento enfrenta-o, apanha um baldinho com água, e registra em sua mente, como um grande fato, trazendo alegria ao seu mundo infantil, e que ali ficará guardada , e maneira subjetiva, algum dia esse pequeno gesto, será um incentivo no futuro para que ela enfrente algum problema! È a onda que recolhe as preces, ou pensamentos de alguém, e o devolve em forma de coragem, e de fé , é nessa aparente rotina que o mar renova essas mesmas areias, levando-as para outros praias distantes, e de lá traz outras que aqui serão depositadas, sem falar das energias salutares que o seu movimento traz, somadas a renovação do oxigênio na Terra, bem superior a que é causada pelas matas.....portanto Vidinha, não existe rotina em nada!
Diante dessa explanação, não ousei perguntar mais nada, e fiquei ali conjecturando sobre o jeito de olhar as coisas, que tem as mulheres, que em seu olhar de bruxas, pois bruxas o são , sempre enxergam uma razão extra física naquilo que veem! Engoli meu café, sem querer, pensando no que foi dito a mais de dois mil anos atrás, quando o Mestre bradou para quem ouvidos de ouvir tivesse: “Feliz daquele que crê, sem ver....
Odair Flores
Na janela, olhando a noite escura,
estou tão sozinha nesse instante...
Eu preciso de você, estou insegura
porque meu amor está tão distante!
Babhina
Eu me agarro na brisa da janela meio aberta
Me acalanto com o tanto de frescor que ela trás
Ah, se eu pudesse abrir a porta para o vento,
Ah, se eu tivesse tempo, para passear...
Tirar pedaço da nuvem que parece um algodão
Perder o traço do espaço que já está na minha mão
Embebedar-se com o orvalho que calmamente cai no chão
Pisar no chão que o carvalho forrou em transfiguração
E transformou em um colchão.
Que repousou o beija-flor em toda a sua inquietude
Que abrigou aquela flor para um romântico roubar
Que fez pisar aquela gente cheia de virtude
E fez sonhar aquele sonho que soube apaixonar
Ah, se eu pudesse deixar a brisa entrar e voar...
Ao acordar, desfrute do meu primeiro raio de sol que entra pela fresta da janela e deixe por um instante de pensar em toda correria que lhe aguarda durante o dia.
Vai se surpreender com tantas; quantas sensações e pensamentos diferentes podem lhe suceder.
JANELA E ALGUÉM
Alguém já escreveu que os olhos são a janela da alma.
Eu concordo com esta verdade
hoje eu acordei decidida a mudar
Passei a noite acordada
mais uma noite quente de outono maldita insônia
Maldito pesadelo
malditas ideias que me fazem questionar
as coisas que eu alguma vez
nunca quis questionar, deste mundo cada vez mais perverso, desumano e frio
Enfim resolvi reviver
os melhores momentos de nós os dois
dei-me conta de que já vivemos tantas coisas bonitas das coisas que já passámos
e por um instante dei-me conta a sorrir mesmo à gargalhada.
Janela do meu peito
Abro a janela do meu peito
e por ela vejo o amor chegar.
De mansinho e meio sem jeito,
avisa-me que é hora de amar.
Se achegue nobre sentimento,
a janela foi aberta para você.
Acompanharei seu crescimento,
nesse peito que está à sua mercê.
Por essa janela aberta você já entrou,
e um cantinho escolheu para ficar.
Não interessa por onde perambulou,
pois daqui, você nunca mais sairá.
Evolua, cresça e se torne visível,
não tenha medo de aparecer.
Mostre que tudo é possível,
basta o coração te conhecer.
A brisa da janela arrepia a pele de seda
Transforma em aquarela cada canto desse lugar
Bem que me dera eu para de observar
E ser só dela como as ondas são do mar.
Hoje exatamente às doze horas ou ao meio dia, apreciava através da janela de uma aeronave, o horizonte de um céu sem nuvens, tão claro e nítido que dava pra ver com exatidão toda aquela vastidão, o firmamento unido a imensidão do mar e cidades que cabiam na palma da minha mão. Inquieta a minha consciência meditava e refletia a grandiosidade da natureza divina versus a pequenez do homem mesquinho, egoísta e medíocre que mata ou morre por bens materiais.
Ali da janela externa, notei que andava bem mais
ausente, mas decerto presente, mais perto, interna,
terna e eterna somente na sua mente!
Guria da Poesia Gaúcha
