Insanidade Amorosa
Amor ou Carência
Será amor ou carência,
Esta insana incoerência,
Que diz tudo e nada ao mesmo tempo?
Bate e rebate nas asas do vento,
Traduz o óbvio inaudível
A inocência
E, imperceptível a coerência?
Ver e crer, diferem
Do não ter e não crer?
Discernem do desejo humano,
Nos lançando a desejar o profano,
Desejos em gotas que reluzem,
Solitários e ermos
Na calçada, sob as nuvens...
Axo que na minha insana busca pelo amor, acabei me perdendo na floresta da dor, sujei meus pés na lama do rancor, percebi que não só de perfume é feita a flor...
Coisas.
Fotos,cores,sem cores,não cores.
Dores,amores,sonhos,medos.
Cultural,moral,insano,terno.
Sentido,incoerente,firme,contraditário.
Amor,desordem,paz,verdade,lealdade.
Eu só quero,eu tenho,eu preciso.
Eu vou,eu sou,eu quero.
Um sonho,um sorriso,um olhar.
Um dia,uma hora,agora.
Você.
Amor de verdade
Depois do meio dia
Amei demais perdi a medida
Fui insana
Louca
Evasiva
Fui mulher lasciva...
Fui doadora
Doei tudo de mim
Amor sem limite
Razão contida
Paixão desmedida...
No amor perdi
A vontade de viver
A razão de ser
O desprezo por você...
Amei de olhos vendados
Fui fantasia
Fui verdade
Fui faceira
Mulher brejeira...
No final fui teu querer
Sem noção
Sem razão
Sem maldade
Só sei a certeza
Que te amo de verdade...
Diz-me duas palavras
(Amor: sentimento insano)
O vento o tocava, era algo que lhe incomodava: o vento assanhando os seus cabelos, amarrotando suas roupas já amassadas, jogando respingos d’água em seu All Star preto, mas se conformava com o vento, pois era algo que lhe recobrava o fôlego.
Só mais uma tarde vazia como todas as outras, tentando definir uma direção qualquer, foi quando os olhares se cruzando por dentro de todos os demais e vindo em sua direção o atingiram, como um rifle carregado com balas sem som, tocando toda estrutura móvel em sua direção. Um tremor repentino, algo o acertou e ele sentira tudo aquilo como se fosse verdade. Sentindo o fim de tudo, Mr. Jeck não sabia o que lhe impunha aquele ar goro, insolente, que o deixava em cárcere privado, com força abaixo de um, onde o padrão habitual é um milhão, não sabia o que era, mas queria se livrar de tudo aquilo e tentar voltar ao padrão.
Não sentia mais o mesmo sentimento insano que antes o tocava loucamente. Mr. Jeck estava anormal, louco para que aquela troca de olhares se findasse, queria ver logo o fim daquela guerra. Então virou a cabeça na direção oposta para tentar livrar-se dos tiros sem som aos quais olhara antes, causando à Sophia pequeno desconforto, pois ela não sabia o motivo do movimento logo após a troca tão intensa de tiros sem som. Mr. Jeck saiu em passos lentos ouvindo a musica que em seu ouvido dizia:
“THIS IS THE END OF THE WORLD TO ME...” (este é o fim do mundo para mim).
Passos eternos, quase intermináveis, em direção ao nada, tocando o chão, com pouca vegetação, que se colocava a sua frente. E a cada momento se afastava mais do seu rumo, deixando Sophia para trás e seguindo em direção ao nada.
O vento o tocava, era algo que lhe incomodava: o vento assanhando os seus cabelos lisos, amarrotando suas roupas já amassadas, jogando respingos d’água em seu All Star preto, mas se conformava com o vento, pois era algo que lhe recobrava o fôlego.
Parecia que tudo aquilo era para sempre. Queria chegar logo ao fim de tudo, não queria sentir pensamentos insanos, tentou apressar os passos, mas para Mr. Jeck aquilo parecia uma caminhada de vinte quilômetros.
Já cansado de todo aquele sentimento que o aprisionava, parou, pensou em voltar e olhar nos olhos verdes de Sophia e falar-lhe toda a verdade, tudo o que ele sentia e pensara naquele momento, só queria expor sua insanidade, mas se lembrava dos dois longos passos que tinha de voltar, e isso o deixava perplexo, imóvel, no mesmo estado que Sophia.
Virou lentamente a cabeça, via o vento derrubando as folhas já secas pelo tempo, via todas aquelas aves voando sem asas, viu os anjos contemplando a imensa beleza de Sophia, parados em qualquer lugar. Mr. Jeck sentia-se frustrado por ter iniciado toda aquela loucura, e nesse momento já tinha perdido todo o controle, não sabia o que fazer.
Com o corpo já todo virado em direção à Sophia, tentou falar, mas era em vão, estava sufocado pelos tiros que havia tomado há pouco.
Ficou parado observando e contemplando a imensa beleza perfeita de Sophia, que mais parecia esculpida à mão, podendo se perceber cada detalhe com nitidez.
Há supostos vinte quilômetros de distância podia descrever perfeitamente o que via em Sophia. Os olhos brilhavam como se fossem de vidro, como duas estrelas, solitárias e melancólicas, com toda a imensidão que as rodeavam num findar de tarde. Seus longos cabelos lisos mais pareciam uma queda d’água interminável e cristalina, as curvas de seu corpo perfeitamente corretas, como jamais vistas em um corpo feminino.
Os anjos que há todo momento observavam a solene beleza de Sophia, sem sequer sair um minuto de sua presença, faziam tudo parecer ainda mais belo e difícil de encarar, não era simples para ele.
Ao tentar dar o primeiro passo para trás, não conseguiu, estava preso ao sentimento insano, se encontrava sufocado pelos tiros do olhar solene de Sophia, então, se recordou de algo que poderia recobrar-lhe o fôlego, o ar em volta, que alguns segundos atrás o incomodava, respirou fundo, e, enfim, foi solto, conseguiu dar aquele primeiro longo passo, e lembrou-se de tudo que se passara até ali, como se fosse um filme reprisado em câmera lenta.
O vento tocando-o, os respingos d’água em seu velho All Star, já gasto por dois longos passos, tudo aquilo outra vez, mas agora será diferente, está destinado a expelir aquela bomba que tanto o incomodava. Mas o som era falho e ele não queria tentar refazer os destroços depois da explosão.
Olhou subitamente nos olhos dela e levou outro tiro sem som. Hesitou e decidiu voltar os dez quilômetros restantes, deixar explícito todo aquele sentimento insano, toda essa dor que comprime o seu peito ia ter que sair. Tentou reunir o resto da mísera força que ainda havia dentro de si.
Então, algo o tocou, fez-lhe ver que Sophia não era aquilo que achara ser. Olhou subitamente nos olhos de dela, enquanto tudo o que pensava passava em sua mente como um filme.
Não mas hesitou e, enfim, conseguiu expor o que estava sufocando-o, uma simples pergunta:
“Sophia, diz-me duas palavras?”
Ela imóvel como sempre, com todos aqueles anjos ao seu redor, pois sua beleza era tão sublime que os anjos rodeavam-na, docemente o respondeu:
“AMO-TE.”
Mr. Jeck imóvel com tal resposta pensou:
“Então isso que é um sentimento insano?”
Em seguida Sophia o fez a mesma pergunta:
“Mr. Jeck, diz-me duas palavras?”
Ele respondeu:
“DEIXA-ME!”
E como antes, Sophia está do mesmo jeito, imóvel, com todos aqueles anjos ao seu redor.
Mr. Jeck outra vez virou-se como quem fosse sair, e em seu ouvido ainda tocava a mesma musica:
“THIS IS THE END OF THE WORLD TO ME...” (este é o fim do mundo para mim).
Tirou o fone do ouvido, e o mundo ao seu redor correu outra vez normalmente, como antes, e todo aquele sentimento insano fugira de Mr. Jeck, como os anjos que estavam ao redor de Sophia. Virou-se e voltou à realidade, foi quando ao longe ouviu uma voz que dizia:
Ei Mr. Jeck, você esta ficando louco?
Deixa essa ESTÁTUA ai e vamos embora.
Autor: Kenny Anderson da Silva
Mr. Jeck
Revisão: Admilson Lins da Silva Júnior
Agosto de 2009
Bebe amor. Pode beber, é no álcool que você encontra a coragem para me dizer as tais insanidades que estão guardadas. E que essa pose de homem sério, culto, não permite mostrar.
Bebe amor. Que essa noite eu fico sabendo o que fazer para deixar um pensamento de quero mais.
Soneto do Amor Insano
Quero tanto esse amor insano
Que tento em vão renegar sua existência
Mas insistente ele me faz perder o prumo
E vai fundo até minha mais pura essência.
Desejo tanto que se acalme e passe
Que meu olhar não mais lhe alcance
Mas tão forte o coração bate
E de novo me vejo em estado de transe.
Não era pra ser assim,
Não era pra transbordar,
E agora, no que vai dar?
Não sei o que fazer com essa dor...
Que me deixa em completo torpor,
Mas...que me completa e me enche de amor!
A semelhança entre a insanidade e o amor é impressionante porem quando se ama com a mais pura verdade temos á capacidade de arrancar o coração se a amada pedir.
Loucura no amor nunca foi pecado porem a razão interrompida por um sentimento com a leveza de um amor.
Fugazmente se fez á insanidade em adentrar em um coração amadurecido longe de ser corrompido por um caminho injusto.
a cada dia que passo
eu passo por um passo
amores perdidos, doidos, insanos
a cada dia
eu...
eu apenas passo.
Que amor é esse que se faz tão complicado?
Amor insano... quase profano...
amor todo atrapalhado?
Que amor é esse que tira meu chão,
faz bater forte meu coração?
Que amor é esse que aceita amar sem ser amado?
"Insano amor, ardente paixão, que aflora em meu ser, devaneio do coração.Queria eu libertar-me, da tua malíciosa prisão, que o meu corpo invade, feito uma tempestade, de fluxos de emoção."
Não fala nada leia o que tenho para lhe dizer com imensos amores que inventam prazeres insanos;
Não seja tão lúcida com os sentimentos que gritam por suas loucuras;
Pois a maior ficção de amor é estarmos entrelaçados um ao outro com verdades e intimidades;
Nas noites se completando como em sena de novela para recriarmos um justo amor;
O amor não está em palavras bonitas ou em insanidades pelas emoções sem sentidos, mas sim em um gesto singelo e delicado;
Um aperto de mão, um abraço ou até mesmo em um beijo no rosto que se fizera em verdades é o amor dando a graça;
Mas é preciso ser idôneo para favorecer-se com o mesmo, pois se você oferecer pouco receberá migalhas e se oferecer muito entrelaçará com a imensidão do infinito;
O amor insano maltrata: feito de açúcar e loucura,de desolações ainda trancafiadas na doçura.Torpor belo quando longe,fratura quando perto.
