Insana
Rir da vida insana.
Rir do que já foi...
Rir do que já poderia ter sido.
Rir do que a vida nos presenteia.
Rir do sol a cada alvorecer.
Rir da alma desnuda.
Rir do que nos parece sem noção.
Rir da liberdade camuflada.
Rir do conteúdo sem inspiração.
Rir do que a imagem tenta transparecer.
Rir do que muitos se fazem de cegos.
Rir da hipocrisia dos infelizes.
Rir, apenas rir sem limite,
Com a satisfação da missão cumprida.
Rir dos que pensam que sabem.
Rir do controle que nos aprisiona.
Rir da vida que escolhemos.
Rir do destino que cultivamos.
Apenas a vontade louca de rir.
Rir ao amar, ou pelo menos tentar.
Rir pelo que você conquista.
Rir e vibrar por tudo insignificante.
Ria desta vida maluca!
Dominação da situação.
Humana
Demência por grana.
Ambição insana.
História da existência há contradição.
Te engana!
Ganância e violência a cada geração.
Você e essa insana
mania de eternidade
Não insista demais.
Há coisas na vida
Que não dependem
Do teu esforço.
Quem ama não
Machuca. Quem ama
Não cobra demais.
Quem ama não cede
A tentação de te
Aprisionar o pensamento.
Quem te ama, te faz
Livre para voar, sempre
Na certeza da volta.
Eu quero enlouquecer sem perder a razão
Se é que há razão para sermos são!
A vida é insana por si só
Se houvesse razão, não teria porquê
Ah motivos, ah o tempo...
Eu vou me adaptar
Mas por hora, quero ficar no sereno
Vou sentir esse vento
Tão bonito é o céu
Tão pequena sou!
Vou aguentar
O tempo suficiente para partir
Eu quero enlouquecer sem perder a razão!
Insano é ligar a televisão
Perdi meu sono a noite não consigo dormir
Se querem mostrar o que existe de ruim, mas no meu caminho não há, eu não quero saber!
Só quero sentir, ouvir e ver o que na rota do meu dia aparecer
Ahhhh
Eu não vou permitir meu sonho acabar!
Até o último dia que eu respirar
Se a vida não é sonho, eu não sei o que o é
Se a vida não é sonho, o que a morte é?
Senão o despertar de um veraneio qualquer
Tão mero e tão profundo, longo e curto no mesmo minuto!
Mas eu vou resistir, escolho a loucura
Pois daqui do mundo só ela me cura
Do vazio de ser tudo e nada
Em um mesmo mundo
Em um mesmo mundo
Em um mesmo mundo
Que diferença faz para os mortos, os orfãos e os desabrigados, se a destruição insana é moldada sob o nome do totalitarismo ou sob o santo nome da liberdade e da democracia?
A Vida é Insana...
Numa linha entre a loucura e a insanidade
As vezes é fácil se perder,
E pode ser ainda mais difícil
Se você não sabe nem quem é você.
Reflito,
Conflito,
Não paro,
Pois a solução para tudo está a um passo.
Realidade,
Só maldade,
Na verdade,
Não passa de um atrito entre a instabilidade.
Passo a passo o mundo muda,
Ou talvez nos que mudemos.
A vida é insana,
Ou talvez o insano seja eu.
Ai consciência pesada, minha pobre alma magoada, mente insana e sem juízo, onde tu vais parar? Darás novo rumo a tua vida?
RECOMEÇO
No auge da descrença duma insana vida,
o bardo sucumbe ao nefasto desalento!
Um torpor n! alma, a fala do tempo e do vento
lhe dizem que a paixão é sempre repetida!
Mas, será mesmo que a existência é sucessiva?
Partimos pro céu e voltamos pro tormento?
Cansado da lida, ele pensa, num momento,
se tal crença é inata ou é intuitiva!
Se viveu, de verdade, uma vida passada,
dela revive o desencanto da jornada,
trazendo o pó da mesma estrada percorrida!
Se, como dizem, tudo faz parte dum plano,
só lhe resta viver de novo o desengano
e, quem sabe, viver nova partida!
cabelos ao vento
e o coracao dispara
corre o deserto
da mente insana
percorre o mapa
da vida mundana
discorre a rima
da poesia profana
joga os pensamentos
pro lado
eleva os sentimentos
exaltados
e tudo passa
acelerado
aos nossos olhos
de águia
observamos a flor murcha
o animal faminto
a voz do espírito
que habita em nós
somos uma natureza
particular
diferenciada
reunimos defeitos
e qualidades
apenas num ser
o ser desumano
que vive dentro de nós
que nos dilacera
nos faz sofrer
nos arrebenta por dentro
nos faz crescer
nos derruba ao chão
nos permite brotar
dentro do coracao
o amor eterno
e infinito
que vamos carregar
o que nos resta, pobres mortais
simplesmente é amar!!!
Maldosa Viola
Viola!
Bandida viola,
Amiga viola, cruel Viola...
Insana Viola...
Impossível,
Impossível é te ver e me calar...
Impossível é pensar em ti e me deitar.
Ah! Se você falasse Viola maldosa...
Iria falar junto comigo,
Iria afogar nos mares onde sempre navego.
Iria deleitar nas minhas imaginações.
Iria chorar comigo, e com as minhas desilusões.
Iria na maldade , sem piedade de uma alma que te admira tanto... e vai soando livre no alto cerrado me levando ao ápice das inspirações..
Iria me levar de vez para o beleléu, além do céu...
Iria formatar o meu coração tão machucado...
Iria gravar suas digitais em meus pequenos guardados...
Iria fazer marcar em mim,
O teu tão encantado choro chorado com as tuas cordas que não são vocais...
Iria me fazer voar mais que ja estou voando por outros mandrigais...
Iria até me deixar flutuando no ar,
como pássaro abandonado...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O amor é a loucura mais insana que existe...
"E" a única loucura que cura.
Na loucura de te amar eu encontro a sanidade que eu nunca tive.
Mente insana em corpo desconectado com a natureza, com o planeta e o universo!
Eis o acelerador de partículas ...
Aquele desprovido de princípios, possuidor de meios obscuros e de triste sina!
Quantos inocentes sucumbirão ao semeador do holocusto?😱👀
Que, com o auxílio de Deus, eu nunca me deixe se contagiar pela vaidade insana e a arrogância (“pobres de espírito”) que parte de gente doentia e frustada. A sociedade tá repleta de gente imbecil assim, onde vivem numa disputa constante em detrimento de si própria e pra nada.
A loucura é insana e idiota. O drama é vago e arrogante. O orgulho machuca e fere. O momento se perde e se recompõe. O fogo é o mesmo que estilhaça. O verdadeiro muda de acordo com a necessidade. O conceito pula etapas. A dor é uma condição, e o amor a razão. Luzes se apagam e a escuridão reluz. As cortinas são as mesmas que revelam o mágico. O abismo não é tão horrível quanto os olhos do ser humano. Sob o mar, sobre o ar. Abaixo das nossas cabeças, acima dos nossos pés. O que é claro é uma ilusão, e o que é escuro uma imensidão. Tic Tac, Toc Toc, Tum Tum. Ponteiros, Batida e Tambor. Qual é mais alto? Qual ensurdece mais? Qual incomoda mais? Qual te destrói mais?
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