Inquieta
Tenho uma curiosidade que me deixa inquieta e uma vontade de percorrer todos os caminhos que não tem fim. Vejo que chegou a hora de desfrutar do novo e habitar em lugares onde nunca estive.
Dentro da minha mente inquieta
Eu ainda encontro paz
Não invada a minha confusão
Tão querida quanto a razão
Seus apelos implícitos
Só mostram meu poder
Minha força é oculta
Não uso armas letais
Nem garras pra te ferir
Ou correntes pra te prender
Não faço drama
Nem imploro carinho
Não exijo rosas
Mas dispenso os espinhos
"Dormir é um bálsamo para a mente inquieta, mas todo dia quando acordo me pergunto o que terá para hoje:
-Bem-me-quer ou mal-me-quer?"
Inquieta-me com a centelha de tuas linhas e entrelinhas.
Pacifica-me com teu doce sabor de bálsamo e brisa.
Prefiro não ser;sendo
Prefiro não ter ; tendo
Prefiro não fazer; fazendo
Prefiro grandes inquietações no silêncio da alma, ao invés de muitas palavras no balbuciar de meus lábios.
Prefiro pensar dormindo, do que agir acordado.
Prefiro a reflexão sobre mim, do que considerações sobre alguém.
Prefiro ser eu e mais ninguém!!
RELATO DE UMA MENTE INQUIETA
Hoje eu sonhei que estava no topo da Serra Fina, uma montanha que divide Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, esse lugar permite caminhar pelos três estados, possibilitando visualizar uma área endêmica e uma vista privilegiada, onde eu conseguia considerar toda a beleza natural que a vida proporcionou de presente, eu me sentia no céu. Eu não sabia se merecia ou não aquela sensação de plenitude.
Eu sempre ouvi meus amigos dizerem que as montanhas são fonte de inspiração e causa uma sensação de êxtase nas pessoas. Naquele momento eu vivia essa experiência, desprendi de todos os pré-conceitos e receios internos. Era um lugar sereno, tinha um cheiro agradável de vegetação e luar, podia sentir o perfume, o vento em meu rosto e arrepio em meu corpo.
Eu estava sozinha, mas me sentia completa e protegida, muitos pensamentos bombardeavam minha mente.
Avistei uma estrada, tive curiosidade para saber onde me levaria, mas ali eu permaneci sentada contemplando aquela paisagem por horas, com objetivo de entender aquela sensação de acolhimento e paz.
Era tão diferente da minha vida desperta! Eu sempre me senti uma pessoa insegura, ansiosa e solitária, mesmo diante a tantas pessoas amadas ao meu redor, além disso, eu me sentia desorientada e fora do contexto referente a tudo e todos.
ESTIMA
Há pessoas que vivem procurando o seu destino e parecem viver mudando, de forma inquieta e incerta, o que carregam dentro de si. No fundo, acho que ainda estão procurando a mesma coisa. Um lugar que os ajude a ser o que realmente querem ser; onde possam sentir que essa vida tem sentido! Acho que o caminho, o primeiro passo tem alguma coisa com aceitar e com estima! Eu, novamente, com o primitivo e selvagem!
Uma mente inquieta,
Que se modifica sempre deixando arestas.
Que não se encontra,
Sempre destrói tudo que constrói.
Um quebra-cabeça sem encaixes,
Onde tudo se encaixa.
Certezas se tornam ilusões,
Mesmo sendo realizadas.
Parte de uma mente desconcentrada!
Uma alma inquieta,
Talvez não a de um poeta.
Uma pessoa incerta,
Que nunca acerta.
Uma mente brilhante,
Igual a vidro, não diamante!
“O medo é um alarme que estremece, inquieta todos os sentidos e paralisa as ações. Algumas vezes, pode ajudar a nos proteger, outras vezes se não for dominado, pode até nos matar." Luiza Gosuen
O estrangeiro vive na mira inquieta de todos nós, ele mora aqui, também aí. Habita nos sonhos e planos que atravessam as vigílias da desolação. Se refresca em qualquer entusiasmo que inicialmente contempla a incitação. Ele é o novo e o velho atraído pela ilusão, e que nos move pelas cadeias da pulsão. E é estando só que conhecemos essa intimidade que manifesta, esse estrangeiro, desconhecido, amigo, inimigo, audaz, atrevido que habita em nossas mansões.
E do tempo temos a dor, mas também o amor. E o estrangeiro zomba da própria decisão. Mas são as vãs repetições que florescem a vida na estação. E ao passar pelo caminho já percorrido, não é difícil perceber o vacilo dos passos repetidos e a força do estrangeiro movida em uma frustração.
Da cor ao amor tudo se repete, até o estranho em nós. Da amargura a cura, com giz de “cera” reescrevemos a solidão, e quem dirá que essa cera já não serviu de vela em outra ocasião. Nada pode ser acrescentado do ventre que nós fomos tirados. Estar só será sempre nossa distração.
O amor pode preencher o enredo de uma história, mas nem um, nem dois amores podem ocupar o coração. São três cubos de estranheza a habitação das emoções, e cada um que se eleve na possessão dessa proeza.
O estrangeiro é o que temos na saga da desilusão.É de imaginação que tudo sobrevive. E a fantasia é um guia que se rende a sublimação. A vida é esse bem absurdo e o estrangeiro é essa perfeição. Nenhuma mira é certa, toda ela é distorcida pela ilusão.
Bem verdade…Não há sossego para o coração!
Katiana Santiago
O bom texto gera reações fisiológicas, borbulha dentro do peito, inquieta, instiga os sentidos e faz com que quem lê queira saber mais: mais sobre o conteúdo, mais sobre o autor....
É, eu tenho a mente inquieta e o coração faminto. Tenho sede de viver, sede de sonhar, sede de amar.Eu quero. Quero mais cor, mais brilho, mais intensidade. Quero mais insanidade, mais aventura, menos preocupação e um pouco de irresponsabilidade. Quero menos palavras e mais ações
Vicissitudes
O irascível desejo da mudança, inquieta até mesmo as mais torpes das almas, sublimar tal desejo inquietante e fugaz há de projetar em meu íntimo tamanho afeto fortuito e complacente.
TRISTEZA
Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Sem Motivo aparente;Que me inquieta sem surpresa Saudade que eu desejo
Sim , tristeza - mas aquela Que nasce de conhecer;
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está ela.
Todavia não a consigo Ter.Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só ela;
Tristeza...
Pensei em cousa boa;
Como estar a toa na Boa
Degustando um Chocolate...
Um brigadeiro de colher
Coisa de mulher...
Todavia, tudo mais é tudo só ela...Tristeza
E eu deixo ir o pó que o apanho a imaginar e De entre as mãos ricas de pó da imagem boa , voa some, ecoa...
Volta a Tristeza ... De certo sequer havia partido
Do fundo do fim do meu mundo
Porque senhora melancolia?
Eu a me perguntar
Qual era o anseio fundo
Que me fazia chorar.
E eu disse, "Deve chamar-se tristeza isto que não sei que seja;
Que me inquieta sem surpresa Saudade que eu desejo
Sim, tristeza - mas aquela Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho. Tudo mais é tudo só.
Tristeza
Porque então a Tristeza? E eu disse, "É esse que os poetas Têm tentado dizer e não dizem"Em obras sempre incompletas que se puseram seu ser.E assim com um gesto nobre
Converso e brinco comigo mesma ou a quem não sei
Se escutasse minha vontade.
Se sentisse o meu aroma
Se me amasse
Tudo mais seria tudo só prazer
De viver e felicidade de sentir
A Tristeza Dói-me no coração
Dói -me no coração a melancolia!
Uma dor que me envergonha Quê ! Esta alma que sonha no âmbito como todo do mundo Sofre de amor e torturaPor tão pequena coisa...
Uma mulher curiosa;
E o meu tédio profundo ?
No fundo sei que esse tédio é que a tristeza que dói-me no coração, não tem fim, como dizem os poetas, todavia a felicidade sim...
Tudo mais é tudo só.
A tristeza
Fico inquieta tentando costurar as palavras mais certas para a explicação mais reveladora de mim. Eu sei que bons textos fazem bons entendedores e se eu fizer com que alguns compreendam o tamanho do meu sentimento, conseguirei assim, distribuir um pouco desse peso que só pesa quando me calo. Fico em dúvida do que é tudo isso, estou perdida por que sei a intensidade do meu pensar, mas não sei até onde posso ir. Infinitas lembranças, tão poucas que remoo uma por uma, desmembrando em milhões restinhos de minha saudade.
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