Ingênua
Ó Sistema!
Vou contar pra vcs a minha história
Um ingênuo coração aprisionado
Em um sistema falho
E serão nessas palavras que vocês saberão.
Foram tantas palavras encorajadoras
Tantas palavras encantadoras
Palavras aqui e ali
Palavras que eu sentia
Que não eram tão ruins.
O final chegou num falho sistema emocional,
Como eu ia saber que todo mundo era igual?
O que ela fez comigo,
Qual o meu propósito?
Qual o meu destino?
O sistema chamado amor é falho!
Sou só alguém com sentimentos corrompidos,
Somos filhos sofridos de sentimentos implícitos,
Uns usam as armas para ganhar vantagens,
Outros usam o amor para fazer molecagem.
Eu faço minhas poesias em rap's,
Eu conto minhas histórias em trap's
Sou só mais um filho do mundo cão,
Passando por momentos sem chão.
O que é o amor?
Como saberei se quando amei,
Não era recíproco.
Era só o sistema ilícito.
Te ver me fez refletir sobre as minhas próprias atitudes, nos meus sonhos e planos, na minha ingenuidade.Tolices, só tolices, nada mais.
Cada um vive a vida á sua maneira, pela primeira vez eu te vi a luz do dia, tão claro, tão evidente...um homem velho, querendo ainda ser um menino...
Eu também, uma mulher velha, agindo feito menina.
Envelhecemos, perdemos a inocência,
A ingenuidade da lugar as aparências.
Apanhados por exemplos que ditam as normas,
Arrastados num cortejo que impõe formas.
Pensamentos Ingênuos
Em uma certa época vivi em um país onde o ego e a vaidade eram os principais sentimentos que motivavam seus habitantes. Fiquei por muito tempo indagando-me do porquê de tanta vaidade e oportunismo. E não cheguei a resposta alguma. Nada se encaixava!
O amor, o respeito e o companheirismo?! Ah, esses já tinham se perdido há muito tempo. E o que restava era o egocentrismo. Mas, felizmente, cheguei a conclusão de que era eu quem não pertencia àquele lugar.
Não acredito na ingenuidade de ninguém, muito menos quando parte de mulheres em relação a homens. E, pensando bem, também, quando parte de homens em relação a mulheres.
Contra a ingenuidade de alguns jovens para acreditar cegamente na integridade de alguns de seus heróis pesa a inexperiência em relação à alma humana. Dias virão, porém, que os mais inteligentes se lembrarão dos que os alertaram, envolvidos em um sentimento de respeito mesclado a arrependimento, mas terão consciência de que não havia como impedir o processo. Sua forma de redenção, então, será buscando repeti-lo com os que chegaram depois deles próprios.
A solidão, em qualquer campo de batalha, decapta a alma, mas logo, a reconstrói. Menos ingênua (...).
_ouvindo perfeitamente as batidas de um coração, na ingênua expectativa da certeza de que é a mais simples demonstração de alegria, palpitações iludidas da alma achando que sentimentos lindos estão ali, no escuro o silêncio do talvez possa existir, mas com ecos de batidas insistentes, um olhar profundo admirando o mais improvável, o que passa a sua frente não são batidas de um sentimentos transbordando de vc, são como batidas em uma porta e ali, bem atrás daquele pequeno esconderijo está apenas uma alma sufocando, gritando por se libertar ...
A destruição ocorreu, pois, um dia o ódio foi lançado na árvore da ingenuidade, posta em grades no fundo do mar.
Eu sou a ingenuidade de uma criança que tem que lidar com a infame perspectiva da vida adulta,
sou a imortalidade de uma ideia presa em um corpo que vai padecer, sou um mar de sonhos aprisionado em uma mente que não sabe voar, eu sou o tudo, todavia, um segundo depois eu posso me tornar o nada.
É eu sei, acabei de definir um simples humano, acho que no final eu sou apenas isso, ou deveria dizer:
Eu sou tudo isso.
Aqui jazem todos os meus sonhos
Desatinado, sepulto todos os meus ingênuos enleios
Resignado, vejo apenas este fim para meus anseios
Contudo, a cova destas se encontra na necrópole de minha mente
Para dirigir-me a este adro, basta um simples ato... um átimo
Pois me encontro sempre a lamentar-me sob minha tumba
Aos prantos da sanha, mágoa e mais imortal ânsia tão funda
A expurgar toda lucidez da veracidade, flutuo sob solo umbratico
E quando desperto deste delírio, sinto mil flechadas sob meu peito sombrio
Como se no calendário, sempre fosse dia de finados
O luto torna-se minha eterna vestimenta, sempre debruçado
Eu rolo ao núcleo mais profundo da soturnidade incompreendida
Sou atraído contra vontade, a aprazibilidade outra vez foi vencida
O que há de ser a felicidade se não segundos de desfastio?
E por que estes poucos segundos buscamos e almejamos
Quando podíamos deleitarmos na ledice da languidez?
Este pesar de pura afeição estacionado em nós mesmo menosprezado
Muitas vezes pisado, humilhado, mas continuas ali e ao aceitarmos
Aparenta assim ser menos doloroso seu aviso de chegada deleitoso
Se és a tristura tua mais fiel escudeira
Por que almejas a rosa da espúria?
Quando rodeado a tua figura
Se encontras no belo jardim de flores obscuras?
Contestas aqueles a sustentarem a crença a um Deus
Mas teu espectro junto a teu lastimável encéfalo
Almeja a mais abstrata glória do enlevo
E de tão demasiada extração no colo do enfaro procurando fuga eu te vejo
A plena jovialidade da alma é uma dádiva presenteada a raros
A desvencilharem da ardilosa tese da “creme” falha entre camicases
E o desalento é a rebelião da índole insatisfeita
As doses malfeitas insustentáveis em teu óculo hemisférico realista
Permite o padecer na essência do esmorecimento em tua índole
A morte é inevitável, porém é preciso bem mais que o entristecer
Para arrancar-lhe da carne já pútrida a tua ingênua e inocente alma
Onde no desconhecido de céticos, agnósticos e crédulos do globo
Levar-te ao paradeiro desconhecido onde ouvimos o cantar de um corvo
E por crer somente neste fatídico destino
Tornei-me incrédulo ao maldito regozijo!
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