Infancia Criança
"TESOURO"
Amei o que era infância, ingenuidade,
e, nela, a quem primeira namorada…
Também amei, na adolescência dada,
já com gostinho de promiscuidade!
Me veio amores mais! Pessoa amada
também eu tive em minha mocidade
e, quando veio-me a maturidade,
amei de forma adulta, apaixonada!
Deixou-me, a estrada, pronto pra que agora,
quando a minh'alma velha se enamora,
eu tenha amor sereno, duradouro…
Se eu, hoje, estendo a mão a um compromisso
não quero ser, do sentimento, omisso
e faço, deste amor, o meu tesouro!
Desde minha primeira infância sou uma pessoa tranquila e bem resolvida. É incrível como durante a minha jornada a vida me cercou de pessoas desequilibradas, loucas e desafiadoras. É por isso que eu sou forçado a acreditar que eu escolhi passar por essas experiências no além. Justamente por isso eu continuo tranquilo, porque o louco não sou eu. @mcmarombado
ANDANÇAS
Piá que não se cansa
De ter esperança
Além da distância
Num gosto de infância
Saudosa importância
Da terra abundância
Trabalho constância
Divina fragrância
E nessas andanças
Na alma a pujança.
"AMIGÂNCIA"
Ah chega a dar uma ânsia
Estar com amigos de infância
É uma extravagância
E verdadeira ganância
Com extrema elegância
Que se mantém a constância
Da vida em abundância!
LABIRINTOS
Saudosos medos de infância
Em mitológicos centauros
Mas na firmeza da confiança
Vão se espantando os minotauros
Velhos temores são extintos
E quando tudo há de ser áureo
Vem outros novos indistintos
Mais importante é estar no páreo
Para enfrentar os labirintos.
Na mala da saudade
guardo os perfumes da infância
as fotografias do tempo
as esquinas dobradas
os sorrisos congelados
o vazio da cadeira em frente à mesa da cozinha…
E a esperança do reencontro.
Vascaíno tem personalidade.
Na infância não fui influenciado pelo meu pai. Sou Vasco porque escolhi ser.
Não sou modinha
Vasco é o time do amor.
Naquela época, a infância ganhava uma essência especial quando a noite começava a tomar conta das ruas. Lembro-me de crescer em uma época em que a tecnologia ainda não dominava nossas vidas e o entretenimento mais autêntico estava em jogos criativos e brincadeiras ao ar livre. Era um tempo em que a rua se transformava em um mar de diversão e caminhos trilhados por risadas e amizades verdadeiras.
Assim que o sol se punha e o céu se tingia de estrelas, eu e meus(minhas) amigos(as) saíamos em bando para explorar a nossa rua. Alí, encontrávamos uma liberdade que só uma infância sem amarras poderia proporcionar.
As brincadeiras fluíam, e o escuro não nos intimidava. Cada passo era uma emoção, cada som um mistério a ser desvendado. Os cantos escuros e os becos eram verdadeiros desafios que nos impulsionavam a correr mais rápido e a descobrir segredos escondidos. Éramos como exploradores noturnos, desbravando cada pedaço de terra conhecido com a audácia e a curiosidade típicas da juventude.
Os jogos de esconde-esconde se tornavam ainda mais emocionantes quando a pouca iluminação pública falhava em nos encontrar, permitindo que nos escondêssemos em cantinhos improváveis e criássemos estratégias mirabolantes para vencer. Gritinhos e gargalhadas preenchiam o ar, estabelecendo uma atmosfera de pura energia e felicidade.
A rua era nosso playground noturno, onde pequenas aventuras surgiam a cada esquina. De pega-pega a pular amarelinha, cada jogo era uma oportunidade de fortalecer nossa amizade e testar nossas habilidades físicas. Não importava se fossemos rápidos ou ágeis, o importante era a diversão compartilhada e a cumplicidade que sentíamos ao brincar juntos.
Olhando para trás, percebo o quão especial eram aquelas noites de brincadeiras na rua com os amigos. Era um tempo em que o mundo parecia infinito, cheio de possibilidades e descobertas. Ali, aprendemos lições valiosas sobre coragem, confiança e trabalho em equipe. Vivemos uma infância inesquecível, moldada pelo espírito aventureiro e pela estreita conexão com a natureza.
Hoje, olhando pela janela, vejo um mundo diferente. As ruas estão mais silenciosas e vazias à noite, a infância parece ter se deslocado para dentro de casa, presa às telas digitais. Mas mesmo assim, guardo a memória viva daquelas noites mágicas, onde encontrávamos o nosso próprio mundo de diversão e criatividade.
A infância na rua, a noite, com os amigos, foi como uma canção que ecoa constantemente em meu coração. Uma melodia que me lembra da importância de aproveitar a vida e buscar a alegria nas pequenas coisas, mesmo quando as circunstâncias mudam. Pois a essência de uma infância rica em momentos compartilhados é algo que jamais se dissipará, e estará sempre presente, guardada no fundo da alma de cada um de nós...
- Edna Andrade
Hoje é o Dia das Crianças, uma data especial para celebrar a infância e reconhecer a importância desse estágio na formação de cada indivíduo.
As crianças são seres iluminados, que nos ensinam sobre a simplicidade e a beleza da vida. Elas são os sonhadores e os mais resilientes, capazes de encontrar alegria nas situações mais simples. Com seu coração puro, elas são capazes de encher qualquer ambiente de amor e harmonia.
É nosso dever proteger cada sorriso e cada sonho que elas carregam. As crianças são as sementes do futuro e a esperança de dias melhores...
Feliz Dia das Crianças!
Na infância, a janela era o nosso mundo inteiro.
Ali, entre sonhos e silêncios,
a gente esperava a vida acontecer...
Sem pressa, sem medo,
só com o coração aberto para o que viesse,
como quem acredita que até o vento carrega promessas.
— Edna de Andrade
....... Verde e branca mata da minha vida
Doce lembrança de uma infância dolorida
Meninos a chamam de Caatinga
Doutores de hiperxeroquífila ......
A minha boneca
de Salvador
veste traje típico
com pano da Costa,
Memória de infância
amorosa deste tempo
que não volta,
E não há nada que
nos impeça de fazer
o caminho de volta,
A vontade abre
mais de uma porta
muito além
do que se imagina...
Dizem para alguns
na infância mesmo
sendo saudáveis
que jamais chegarão
aos vinte anos de vida.
Na juventude condenam
a morte psíquica
dizendo que todos
vão morrer cedo,
e se o jovem não tem
ninguém por perto acredita,
se entrega e morre mesmo.
Na maturidade matam
pelo exílio sutil
dos afetos e do convívio,
e isso incluí até
não aplaudir o seu crescimento:
para que você pare e morra
ali se sentindo indigente
da falta da atenção
por parte de uma gente
que só se lembra o quanto
você é bom somente
enquanto está servindo.
A infância e os idosos
foram e seguem
torturados na Bolívia
pelos infames golpistas
que se alimentam
dos massacres
de Senkata, Sacaba
de outros rincões
ainda não conhecidos
e outros talvez ainda
não tão comentados,
Incontáveis são
os presos políticos
e é desconhecido
o número
de desaparecidos;
Os tiranos certos
de que serão acobertados:
alimentam o triângulo
de ódio, tortura e morte
porque creem que
não serão derrubados.
Do outro lado
a tragédia do povo
yupka pouco falada,
Talvez seja daqui
a pouco esquecida.
O meu silêncio é
um tambor que
indomável grito
as dores do mundo.
A verdade não retida
jamais há de ser
discurso de ódio,
é a maneira de
lutar todo o dia:
contra o tempo
e o esquecimento.
Por isso todo o dia
devoto um terço,
um poema de protesto
contra o Império,
e não escondo
o meu desagrado
de terem feito
um General injustiçado
e uma tropa e o seu
orgulho quebrado
pelo peso
das mesmas correntes.
Não ignorem
a juventude
e a infância
adoçadas
pela guerrilha
na fronteira,
se ninguém fizer
nada a tempo
em boa coisa
isso não vai dar,
os filhos do povo
não podem servir
de diversão
em parque eleno.
Tudo anda a cada
dia neste mundo
anda mais insólito
como o estranho
mistério de Anabel,
como deputado
fugindo de fininho
depois ter aceso
o pavio do bloqueio;
quem faz isso
cedo ou tarde
a História irá cobrar,
porque se ela
assim não fizer,
eu é que vou recordar.
Insisto que ele
e os outros salvem
a vida do General
que nem deveria
ter sido preso,
só de saber que ainda
segue desassistido
tem me causado
um confesso tormento.
Algo me diz que
os olhos de azabache
inabaláveis do General
observam cada
verso de insistência
que pedem
a reconciliação nacional.
Julho é a poesia para viver
com a infância e a juventude
por perto fazendo da alegria
a inspiração e da tranquilidade
a certeza e o endereço certo.
O som da Congada da Lapa
ainda soa na memória,
O doce da infância ainda
guardo na História,
Os heróis ainda vivem
em mim também,
O velho teatro não
saiu do coração,
Algo me diz que
vamos juntos até lá,
Só não sei quando,
Eu só sei que nós vamos.
A altura e o sabor
dos cocos dos Jerivás
contam a histórias
de quem experimentou
a infância com os pés
na terra e andou
de braços dados com
a verdadeira poesia,
Ficar contente só de rever
os Jerivás dançando no raiar
do dia remete que ainda
mantenho a original alegria.
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