Ímpeto
(Um poema em cada árvore)
Estou aqui
Olhando fixamente para ti
Num impeto de te abraçar
Como mera formalidade de espécies
O meu verde punjante
Seu sangue pulsante
Entre nós, não há barreiras para o abraço
E espero imóvel, mas viva
Apenas com o balanço do vento a dizer que sim
Para poder sentir
Teu calor em mim
sou eu magistral semente da aurora dormente das desoras, fui até o ímpeto sentido de não nos vermos que o aconselhais em indomada exatidão um desejo inconteste que vinha a suprir a honestidade e a honradez. hoje sou o sepulto ofício das oliveiras ao germinarem na terra molhada por um riacho no centro norte equatorial do sudoeste espaço pelas linhas planificadas do sentir, do ser e do estar. a quintessencia do amago é o numero setorial do lume vivifico em nós. a força que conduz ao dia eterno, há beleza entre flores, há flores sem a beleza de um luar mortificado no olhar e no silencio de nós dois quando tu pensavas em amar e eu de um ouvi falar que eras imortal.
"Meio poesia, expressão e recordação.
Outra metade, fragmento, enfrentamento, impeto e ânimo para conclusão final!"
O que você tem a dizer sobre o seu ímpeto...
Você pode falar de liberdade sem hesitar...
Com sabedoria o suficiente para se esquivar de problemas...
Você pode sempre encontrar um jeito de fazer aquilo que você gosta de uma maneira melhor e diferente...
Como uma forma de evitar que os seus desejos sejam reprimidos...
Sim.
As divindades tiram o que de mais nobre tem no homem: o ímpeto de poder cogitar sua existência. Mas em compensação, abranda-lhes a dor da reflexão e lhes dá uma identidade, aparentemente prazerosa.
'ÍMPETO'
É no ímpeto das tempestades que aprendemos
a valorizar as pequenas coisas da vida.
E no silêncio de escutar,
vem a sabedoria que tanto precisamos.
Sentindo o valor do próximo,
desfragmentamos o amor para nos tornarmos grandes.
E na simplicidade de se doar,
aprendemos sobre 'felicidade' mesmo sabendo das várias montanhas a escalar.
Essa ânsia
doentia pelo poder
nunca foi expressão
de um ímpeto ou talento vezes descomunal...
Mas consequência de
uma fraqueza mal
resolvida!
CONDESCENDÊNCIA
No ímpeto efervescência
No caráter a transparência
Temperado pela experiência
Com uma dose de paciência
Vai em busca da eficiência
Faz prática beneficência
E suplica alguma indulgência
Belas sejam reminiscências
Lá no portal da transcendência.
Vitalidade muito sedutora, desenvoltura ousada, ímpeto emocionante de um vermelho caloroso, essencialidade apimentada, traços charmosos, curvas divinamente desenhadas de universo harmonioso, pele delicada, cabelos soltos ao vento referência à liberdade do seu espírito, que carrega a força de um desejo incansável, de um mar de sentimentos atrevidos, sem dúvida, uma existência rara, capaz de trazer o paraíso através de um prazer incomparável durante uma ocasião diferenciada que não importa que seja breve, fará dela aprazível, memorável, sendo portanto uma mulher incrível que deixa corpo e alma maravilhados.
Sobre os que habitam as sombras…
Há, na vastidão da vida, criaturas que não conhecem o ímpeto de criar, nem o ardor de conquistar. Sua existência se arrasta como um nevoeiro denso, alimentando-se não daquilo que oferecem, mas do que sugam de outrem. Estas almas, tão desprovidas de força para erguer a própria morada, preferem rondar as ruínas alheias, como aves que não sabem cantar nem caçar, mas que vivem à espreita do cessar de um coração.
Vou te contar sobre os urubus. Eles não possuem garras para o ato feroz, tampouco asas para o voo nobre. Não derramam sangue por um combate justo, nem se encharcam na coragem de um enfrentamento direto. Sua subsistência é a morte alheia — um banquete que não provocaram, mas que esperaram pacientemente, com olhos vazios e fixos, na esperança de que a vida, por si só, lhes conceda o que não têm coragem de buscar.
E o que dizer dos homens que se assemelham a essas aves? Há quem passe os dias não vivendo, mas observando. Seus olhos não enxergam horizontes próprios, apenas os passos titubeantes dos que ousam caminhar. Não se movem pela criação, mas pelo colapso. Não brilham, mas se alimentam da escuridão. Esperam, no silêncio de suas sombras, que o fracasso de outro lhes sirva de sustento, como se a queda alheia pudesse, de algum modo, preencher o abismo dentro de si.
Mas eis a ironia: os urubus, tão acostumados à calmaria fúnebre, tremem diante da luz e do movimento. A claridade os cega, o ritmo os desorienta. Da mesma forma, essas pessoas que vivem à margem, à espreita, só conseguem se aproximar de quem se detém, de quem apaga o próprio brilho para caber na penumbra que elas habitam.
Então, se desejas manter os urubus — humanos ou não — longe de ti, a resposta é simples: brilhe. Não um brilho qualquer, mas um que irradie tua essência, tua verdade, tua capacidade de criar, mesmo em meio ao caos. E não pares. O movimento contínuo é o antídoto para os olhos que vigiam e as mãos que esperam. Quem brilha e avança não deixa espaço para os que vivem da espera.
Pois, no fundo, a luz não apenas afasta as sombras; ela as dissolve. E o movimento não apenas confunde; ele liberta. Que tua jornada seja uma dança incessante de luz e vida, um espetáculo que os urubus jamais poderão alcançar.
Do que adianta possuir conhecimento sobre tantas coisas, se lhes faltam Coragem e Atitude?
Coragem liberta-nos do medo e a Atitude, o ímpeto para vencer.
A felicidade está no homem que aprecia o momento que está vivendo. O prazer é o momento em que o homem está vivendo um impulso ou um movimento delicado e ameno, já a dor é comparada a um movimento feito com força e ímpeto. Quando a pessoa não está vivendo nem um movimento delicado nem um movimento impetuoso, ela não está sentindo nem prazer nem dor, ela está em êxtase. O êxtase é para Aristipo parecido com o sono, com o dormir. O êxtase não é nem aprazível nem doloroso. A felicidade é o conjunto dos prazeres que o indivíduo viveu, vive e vai viver, mas o prazer vive-se sempre no presente.
(da filosofia de Aristipo, 435-366 a.C)
Nada que tenha asas deveria estar preso em uma gaiola. Pássaros e pensamentos devem voar livres, pousar onde lhes convém, alimentar-se do que lhes convém, ir aonde lhes der na telha! Asas são feitas de infinito, é preciso tirar-lhes o ímpeto do vento para que caibam - tristemente - dentro de qualquer coisa...
Na pressa de colher teus beijos tropeço na curva do teu sorriso e como uma adolescente impetuosa caio de ternura por ti.
Eu mal entrei em mim e assustada já quero sair. Eu descubro que estou além da voracidade. Sou um ímpeto partido no meio.
