Imensidão do Espaço
Divago por esta sala imensa, onde o espaço vazio propaga os ecos e as memórias são fios de luz que iluminam o meu pensamento.
Na imensidão de uma mente considerada lunática, é possível observar e perceber, que o espaço entre o querer e a realização, é muito mais lúcido e objetivo, do que uma loucura inimaginável, como somos ensinados.
No tempo e no espaço me pego em pensamentos, e nele um desejo imensurável de ter por perto. A sua felicidade é essencial pra mim, o seu sorriso é essencial pra mim, tudo que corresponde a você é essencial pra mim, é como o espelho que reflete a minha própria imagem. Meus desejos e meus pensamentos são apenas um só, e somente, e então somente, uma pessoa aquém tanto admiro está contido neles. O seu brilho radia sua beleza, com óculos ou sem, com batom ou sem, vestida de estudante de 8°série ou sem. Não importa quão esteja no momento, a beleza é uma só, portanto posso vê-la e admirá-la.
"Quando o coração sangra, não tem espaço a não ser para uma imensa dor. Então você se pega perdido, e por mais que tente estanca-la, somente irá parar sem a previsão de um alívio para essa imensa dor"
Espaço da imensidão
que lhe dera um desejo
purpuro sonho,
magoas em murmúrios,
austeros meus pensamentos
perdidos no espaço do tempo...
pura gravidade meus desejos.
"Viajamos em tudo, o espaço está em todo lugar, seja em sua casa, ou na imensidão de sua alma...O Universo nos acolhe."
E é nas estrelas a noite a onde me embriago e viajo pela imensidão do espaço. E simplesmente durmo para mais um dia de contemplação espiritual com a natureza. E seguir em frente aproveitando cada momento. Essa é a verdadeira essência natural e pura do homem. Que é simplesmente viver. Não gastarei os meus dias preso no conformismo e materialismo. Usarei todo o meu tempo para viver.
Irei voar na imensidão do espaço
Para do céu te amparar
Sou sua estrela
E quando a noite chegar, e o medo assolar e a angústia gritar
Você irá lembrar que só basta olhar para noite estrelada
E lá estará eu, sua estrela sorridente que nunca deixou de te amar.
LOUCURA DE AMOR
Orbitarei tua constelação miríade de sardas,
na escuridão imensa do espaço sideral que é teu corpo,
serei teu satélite natural, tua constelação
e na incalculável luz que jorra das orbes
refletirei ao mundo tua beleza incomum,
intercalada de sombras e frestas em festa.
É você doce mulher que representa meu universo,
big bang da criação do verbo inicial,
me fiz poeta por todo o firmamento,
apenas por ti, apenas por ti,
como uma forma de juramento
na presença dos deuses, reis e imperadores
que reverenciam a poesia inerente aos formidáveis,
te elegi em segredo a oitava maravilha
e construí um pedestal icônico numa ilha
chamada “exagerus exacerbadus”,
escondida sob a névoa do pó das estrelas,
e isso não há quem possa contestar,
visto que não tenho a necessidade de provar,
o Olimpo me deu além da licença poética
o poder ilimitado de estar acima do bem e do mal,
principalmente do mal,
já que pensando em ti, só penso no bem.
Não nasci de teu ventre vestal das pitonisas,
mesmo assim é dentro dele que me visas
e me visitas como homem e fecundo trovador,
é em teu corpo, sempre vestido da pele da beleza
que encontro quem eu chamo de criador.
Se hoje sou um coringa entre os planetas,
dos poetas sou o principal gameta,
te expando porque infinita és,
e mesmo infinita sempre serás a única mulher.
Efêmero Esmero Feminino
Te amei
No curto-circuito tempo-espaço
Imensidão
Amar-te-ia se não
Houvesse o amor cegado ao são.
Sangue bêbado de licores azul-gregos
Crepitados no porão
Amar-me-ias então,
Se não sugasse minha cripta
Criptonita atônita
Afeição.
Amar-te-fui
Não mais voltei
Pisei ao chão
Se amar-me-ias
Não mais me rias
Amar-me eis quão!
Que pela imensidão do espaço, Vagando pelo tempo... tentemos apenas compreender como Funciona o cosmos
No meu espaço pessoal eu vejo uma imensa biblioteca. Em cada livro eu partilho meus sentimentos em forma de poesia - sentimentos que vivi ao longo da vida. Aonde era pra ser um teto há o céu, ele tem várias cores e cada cor tem um som, representando assim uma sensação. Há vermelho indicando paixão, violência e intensidade; uma pincelada de cinza indicando algo que parece ser o pouco de estabilidade que me resta, e também preto. Minha luta, meu luto, minha desistência; um grande e desesperador sentimento de insuficiência.
Minha biblioteca nunca está arrumada por conta dos constantes tremores em mim. Do céu saem raios desesperados, querendo destruir meus livros que são e que um dia não mais vão ser algo para mim. O ambiente todo se colide e desmorona; no céu só há preto e não há mais cinza; pequenos detalhes em vermelho me dão remorso - eu quero destruir tudo e sinto que essa estranha intensidade não me faz bem.
Um aperto no coração e aí o chão se quebrou. Inúmeros pedaços rasgados de papel amorteceram minha queda e eu estou no Nada. O silêncio é ensurdecedor e não há nada legível escrito nestas folhas estragadas. Não tem cheiro de sangue, de felicidade e eu sinto toda a minha resiliência se esvair.
"O universo pode ser um espaço infinitamente imenso, mas nada pode ficar fora desse inexplicável e surpreendente vazio."
RUDNEY VENTURA
Me perco , em ti em mim e ali
Nessa imensidão de espaço
Será que ainda me resta espaço?
Escuro vasto que ainda existe ali
Nesse acaso eu ainda me encontro?
Ainda há esperança nesse verso?
Ainda há espaço nesse universo?
Perdida eu me encontro.
Será que alguém ainda me ouve?
Sem tempo sem espaço
Então em um instante eu esqueço
O que mantive
Minha existência
Eu e o tempo...
Voam no espaço...
Com o vento....
Somem na imensidão....
Fora da atmósfera....
Vagamos e flutuamos....
Pairando na face do infinito....
Registrando a nossa existência...
Na minha inspiração...
Com minha nave....
Aos poucos vou saindo da órbita...
E infinitamente....
Sumimos por minutos....
Sem perca de tempo...
Levados pelo ventos...
Penso que...
Nem voltaremos mais....
Então....
No infinito do meu ser....
Eu me faço em poesias...
A absoluta escrita,
Me sinto o protagonista...
Inspirando meus versos,
Consumido pelo universo...
Misturo a emoção....
Rasgando meu coração...
Os rabiscos...
Vai borrando e escoando ao léu....
Linhas ficam manchadas....
Detalhando as lágrimas que caem....
Em momentos...
A beleza se espande na mesa...
Mais um vez....
Mancho as folhas de vez...
Olho para o meu infinito...
E nele eu acredito...
Outras folhas virão...
Mas tintas para borrar...
E nelas....
Vou decifrar..
O que carrego no meu interior....
O amor que sinto...
Tudo que cultivei....
Bem guardado...
Está aqui envelopado....
Então....
Viajo nas minha vontades....
E quem sabe o vento dirá...
Se o tempo não permitir....
Essa saudade matar...
Mas alguém um dia saberá....
Que nessa vida toda....
Tudo quê é meu vou esperar....
Terei sempre uma saudade....
E um poema pra contar...
Autor:José Ricardo
Acaso
Uma pétala de plástico,
Solta pelo espaço,
Navegando na imensidão do vácuo,
De certa forma preenchendo o vazio...
Um peito de aço,
Ferido e solitário,
Pulsando no espaço
Ao acaso...
Diante de um frio,
Que o fogo não congela,
Queima gazes,
E, alimenta as células...
Cometas que carregam,
Encomendas entre galáxias,
Que sobraram, entre tantas
Centenas,
Que se apagaram
A milhões de anos atrás!
È, por lá, que viaja a pétala.
