Igualdade Filosofo Grego
Um filósofo é, afinal, um especialista em unidade: raramente ele enunciará alguma proposição solta, sem raiz em princípios gerais e sem uma rede de conexões com a totalidade de suas idéias. Um bom leitor de filosofia não se perde na discussão de detalhes isolados, mas, guiado por um instinto de coerência que já o torna um pouco filósofo, busca por trás de tudo os princípios e fundamentos.
A precaução mais elementar, ao ler os escritos de um filósofo, é lembrar que nossas objeções mais imediatas já devem ter-lhe ocorrido e podem estar respondidas, ao menos de maneira implícita, em alguma outra parte de sua obra.
(REFLEXÃO)
A função política
A palavra política foi criada pelo filosofo Aristóteles, na mesma obra em que criou o conceito da ética.
Definiu a ética como as qualidades que permitem alcançar o maior bem comum.
Definiu a política como a escolha ética de prioridades para conduzir os destinos da comunidade. (Fonte: Wikipedia)
Logo, o papel de um bom político é buscar meios que permitam alcançar o bem comum de todos. Alguns defendem a causa "a" outros "b" mas na verdade o que fazem é beneficiar um grupo seleto ou determinada tribo.
O bom político não trabalha para "a" ou "b" ele trabalha para todos.
O filósofo não crê, ele questiona. Se crê não é enquanto filósofo. Portanto, o maior desafio de um filósofo é suportar a si mesmo na medida que questiona suas próprias crenças.
Ivo Fernandes
A ironia de Sócrates- I
“Sei que nada sei” foi, pois, ironia;
por tal grande filósofo deixada;
não por achar que em nós sabia nada;
mas por tanto aprender, saber que havia!
Havia e para sempre tão haverá;
dada a tão natural evolução;
que tão se dá neste da Terra chão;
em que tudo o que existe, mudará.
Daí por tudo tão estar a mudar;
o saber que hoje existe, chegará;
a quem estiver disposto a aprender!...
Mas pra tal é preciso a gente ter;
tal saber, que em nós acompanhará;
quem em si pra aprender, tiver lugar.
Com prudência e sempre com tal saber e vontade;
A ironia de Sócrates- II
“Sei que nada sei” foi, pois, ironia;
por tal grande filósofo deixada;
não por achar que em nós sabia nada;
mas por tanto aprender, saber que havia!
Havia desde o em menino inocente;
até ao ensinar de um já velhinho;
fosse ele um rico ou o cá mais pobrezinho;
ser vivo, estivesse ele em nós presente.
Que bonita foi a tal dele humildade;
ditada em essa em si tida ironia;
dedicada a em nós tido pra aprender!...
Por em tal a nós tanto fazer ver;
tido em tão lindo ver, que em ele havia;
pra ver o em nós saber, mas de verdade.
Com prudência;
A ironia de Sócrates- III
“Sei que nada sei” foi, pois, ironia;
por tal grande filósofo deixada;
não por achar que em nós sabia nada;
mas por tanto aprender, saber que havia!
Sabia, por tanto em si bem saber;
da cá nossa tão grande dependência;
de todo um saber pré nossa existência;
que em tantos de nós houve em seu saber.
Por isso tu que pensas saber tudo;
por tanto em nós tão estares enganado;
atenta o bom dizer desse em nós ser!...
Tão tido em tão saber reconhecer;
o quão saber pequeno era o em si achado;
tido por tanto existir a em nós mudo.
Com prudência;
A ironia de Sócrates- IV
“Sei que nada sei” foi, pois, ironia;
por tal grande filósofo deixada;
não por achar que em nós sabia nada;
mas por tanto aprender, saber que havia!
Havia em todo o um já por nós sabido;
por estar na evidência comprovado;
após por tais ter sido confirmado;
um tal saber de tantos por nós tido.
Por isso tu que julgas mui saber;
tem cuidado e jamais cá te envaideças;
com o tanto por ti, já aprendido!...
Pois vires a ser com éFe podido;
cá por um ser que nem sequer conheças;
acredita que em ti, tem bom caber!
Com prudência;
A ironia de Sócrates- V
“Sei que cá nada sei” foi. pois, ironia;
por tal grande filósofo deixada;
não por achar que em nós sabia nada;
mas por tanto aprender, saber que havia!
Havia por bem medir da ignorância;
que em si tinha por tanto pra aprender;
por não passar em nós de um simples ser;
em meio de ensinar, tanta abundância!
Por isso tu se julgas que em tal cabes;
guarda tal e continua a aprender;
neste em de nós viver, tanto ensinar!...
Por mais saber, pra o teu poder estar;
muitas vezes em quem nem saiba ler;
por em tal, ter saber; que em ti não sabes.
Com prudência;
A ironia de Sócrates- VI
“Sei que nada sei” foi, pois, ironia;
por tal grande filósofo, deixada;
não por achar que em nós sabia nada;
mas por tanto aprender, saber que havia!
Havia em por de nós parte fazer;
aprender, pra na vida triunfarmos;
porque se muito sábios nos julgarmos;
desse bom perderemos o prazer.
Daí este da retórica mestre;
um dia pra todos nós decidiu;
tal deixar em de si tão pouca escrita;
Inscrito em ironia tão bonita;
todo esse tanto saber que adquiriu;
pra que essa humildade, a todos nós preste.
O poeta tem o mundo na cabeça, enquanto que o filosofo tem a cabeça no mundo, no mundo lógico, racional e existencial, mas ambos tem em comum o espanto, como subjetividade humana.
PALAVRA
Certa vez, um discípulo, ao ouvir o discurso do filósofo, se levantou e disse: mestre, peço a palavra. O filósofo, olhou para ele e, calmamente, ao interromper sua fala, pediu que o aluno se explicasse. O aluno, então, disse que o filósofo atribuía significados diferentes do que se encontra nos dicionários para determinadas palavras.
Nesse momento, houve uma grande expectativa e, enquanto uns entraram em reflexão ao conferir nos dicionários, outros estavam cheios de dúvida e espanto. O filósofo, apenas observava as reações. O tal aluno, mais uma vez: então, professor, o que tem a dizer?
O filósofo, ao esboçar um sorriso, disse: estava esperando a sua pergunta, pois até agora só expôs a sua própria filosofia e queria continuar ouvindo. Mas, vamos lá. O significado de uma palavra não está somente nos dicionários, como letra. Muitas vezes, significar é reinterpretar, a palavra, isoladamente ou em conjunto, ao considerar o que vem antes, segue durante ou depois da sua colocação na frase, texto ou história da argumentação dos indivíduos. Para a filosofia e, especificamente para cada filósofo, o significado está no sentir, na observação e na provocação (ou intencionalidade). Então, ao ouvir isso, todos ficaram admirados com a sabedoria do filósofo, que terminou: eu percebi em todos os olhares reflexão, espanto e admiração. Isso é filosofia. Portanto, objetivo alcançado, aula terminada.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
31/07/2021 12:48h
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Não sou filosofo e nem poeta, mas algo queima dentro de mim e as palavras soam como ventos nas folhas das arvores.
Não tenho muto conhecimento em leituras e nem sou muito estudioso, porem acredito eu que a palavra de Deus habita dentro do meu coração.
Temo a Deus o todo poderoso, ele é meu refúgio e sempre peço a ele que não deixe eu me afastar dele e que mal algum me detenha, Afirmo a todos, Deus falou comigo em sonho, descrevo todas essas palavras acima e abaixo.
Em toda vida, todos nós comentemos erros, mas há tempo para tudo, para todas as coisas e uma delas é o arrependimento sincero do ser humano, não somos perfeitos mais nosso pai que está no céu, ele sim é perfeito e cumpre todas as coisas e promessas.
Meus pensamentos estão em Deus a todo o momento, quando estou trabalhando, quando estou caminhando, quando estou conversando, quando estou dirigindo e todos os meus planos e projetos de vida pergunto a ele o que devo fazer, até uma simples dúvida ou pergunta.
Quando todas as mudanças ocorreram, foi tudo tão novo parecia que não conseguiria, mais uma voz no meu interior sempre está comigo me direcionando a fazer a coisa certa, mesmo quando parece que para mim não vai ficar bom, aquela voz diz, acalme-te vai dar tudo certo, confia e não temas, todas as coisas são necessárias.
O teu proposito é maior doque as coisas do mundo......
Então seja conforme a tua vontade, SENHOR...
- Filósofo, se você tivesse nascido quatrocentos anos antes de Cristo, o que acha que teria sido?
- Visto que nada sei, posso apenas imaginar que teria sido como, naquele tempo, um poeta, em meu sentir, capaz de descrever o que seria se viesse a nascer quatrocentos no futuro; ou, talvez, como um artista, em meu sentir, capaz de idealizar e criar um quadro com formas cheias de encanto, capaz de mostrar o que eu seria, se nascesse quatrocentos anos depois.
-Mestre, como filósofo, estou espantado e admirado com as suas palavras!
- Nesse caso, posso imaginar, como nada sei, teria sido sábio ou filósofo, inclinado a levar até a extrema audácia a reflexão sobre o universo, sobre a natureza e sobre mim mesmo, e se não teria sido melhor nascer quatrocentos anos depois.
-Mestre, vejo que não és um simples filósofo. Para terminar, uma última pergunta: e se você tivesse nascido quatrocentos anos depois de Cristo?
- Estaria, como nada sei, dividido entre uma tendência racionalista, que me conduziria às mais ousadas negações, e uma tendência espiritual e mística, se nascesse quatrocentos anos depois de Cristo.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 07/08/2021
O SABOR DAS PALAVRAS
Alguém: filósofo, pode dar exemplo do que parece doce no princípio e depois se torna amargo? Ou do que, no princípio parece amargo e depois se torna doce?
Filósofo: o que é "doce" e o que é "amargo"?
Alguém: filósofo, não perguntei do que é, mas do que parece ser. Seja mais direto, assim você me irrita.
Filósofo: as palavras.
Alguém: simples assim? não vai argumentar, dessa vez? às vezes, quando fala, eu gosto, mas agora, me deixou ainda mais irritado.
Filósofo: Viu? não preciso argumentar, você mesmo fez isso: quando te perguntei o que era doce e o que era amargo, você se irritou. Do mesmo modo, você concluiu que as palavras, que antes aram doces, agora te irritam.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 15/08/2021
21:19h
NO FIM DA LINHA: A FILOSOFIA
Alguém: filósofo!
Filósofo: lá vem ele de novo, interromper minha reflexão.
Alguém: filósofo, fiquei pensando: se o fim da linha representa o começo, mas tudo é devir, como disse, qual outro filósofo poderia me indicar que corrobora com esse seu pensamento?
Filósofo: sobre o devir, repare que vc está sempre indo e voltando, recirculando o mesmo pensamento, mas as perguntas não são as mesmas.
Alguém: tudo, bem, concordo. Mas, não respondeu a minha pergunta. Pode ser?
Filósofo: Segundo Santo Tomás, o conhecimento do fim é o ponto de partida da sabedoria, da filosofia em geral, e, de um modo especial, das filosofias particulares, como a filosofia da educação.
Alguém: Indicou são Tomás, mas o que ele diz, tem a ver com o fim da linha?
Filósofo: Analise em partes. Primeiro, ele diz que o conhecimento do fim é o começo da sabedoria. Depois, vem a filosofia em geral, as filosofias particulares e a filosofia da educação.
Alguém: sim, continue.
Filósofo: ele fala que o fim é o começo, depois fala da circularidade, do devir constante das coisas, ou seja, o devir de Heráclito é o fluxo constante no rio da filosofia.
Alguém: está falando de banho, novamente?
Filósofo: sim. As águas do rio da filosofia nunca serão as mesmas, toda vez que mergulhar nelas.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 07/09/2021
01:14h
"Resoluto o filósofo perguntou:
— Porque ansiarmos tanto por aprovação e reconhecimento, quando em muito breve tanto o aprovado quando quem o aprova não passarão de poeira esquecida na soleira do tempo?
Ao que o poeta lhe respondeu:
— Porque nada há que seja humano por completo que não passe pela sua interação com o outro. Ainda que tenhamos nascidos sós e de igual modo vamos partir, entrementes ao curso dessa jornada, o que lhe dá conteúdo, valor e sentido é a parcela que compartilharmos de nossa alma e coração."
REFLEXÃO COM FILÓSOFO
Nossa maneira cotidiana de chegar à realidade, é muito conservadora: empenhamo-nos, inconscientemente, para manter as coisas exatamente como estão e rechaçamos com horror tudo o que supomos ameaçar a estabilidade da ordem vigente. "Narciso acha feio tudo o que é espelho."
Só nos momentos de crise, como ocorre hoje em nossa civilização, o espelho de Narciso começa a romper-se, oferecendo-nos a chance de reorientar o olhar para além da própria imagem, da própria classe, da própria cultura, do próprio mundo. Ao que tudo indica, esta mesmíssima inércia ideológica, esta necessidade visceral de segurança, esta busca insistente do mesmo, este medo inconsciente à diferença, ao novo e ao devir deslocou, sub-repticiamente, a reflexão filosófica grega da abertura pré-socrática ao enclausuramento metafísico da idéia e da substância.
Platão e Aristóteles teriam expresso, em suas respectivas obras, este talvez mais do que aquele, o ensaio tão radicalmente humano, de ordem, segurança e proteção. Depois de mais de dois mil anos de civilização ocidental, no momento em que se consuma a interpretação metafísica do ser, o homem vive a necessidade histórica de reinterpretar a realidade, de romper a funcionalidade sujeito/objeto, de abrir-se novamente ao mistério de si mesmo e das coisas. " Viver é muito perigoso " - , eis a divisa que poderia figurar no pórtico do novo mundo que se avizinha.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha COM FILÓSOFO
Nossa maneira cotidiana de chegar à realidade, é muito conservadora: empenhamo-nos, inconscientemente, para manter as coisas exatamente como estão e rechaçamos com horror tudo o que supomos ameaçar a estabilidade da ordem vigente. "Narciso acha feio tudo o que é espelho."
Só nos momentos de crise, como ocorre hoje em nossa civilização, o espelho de Narciso começa a romper-se, oferecendo-nos a chance de reorientar o olhar para além da própria imagem, da própria classe, da própria cultura, do próprio mundo. Ao que tudo indica, esta mesmíssima inércia ideológica, esta necessidade visceral de segurança, esta busca insistente do mesmo, este medo inconsciente à diferença, ao novo e ao devir deslocou, sub-repticiamente, a reflexão filosófica grega da abertura pré-socrática ao enclausuramento metafísico da idéia e da substância.
Platão e Aristóteles teriam expresso, em suas respectivas obras, este talvez mais do que aquele, o ensaio tão radicalmente humano, de ordem, segurança e proteção. Depois de mais de dois mil anos de civilização ocidental, no momento em que se consuma a interpretação metafísica do ser, o homem vive a necessidade histórica de reinterpretar a realidade, de romper a funcionalidade sujeito/objeto, de abrir-se novamente ao mistério de si mesmo e das coisas. " Viver é muito perigoso " - , eis a divisa que poderia figurar no pórtico do novo mundo que se avizinha.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
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