Homenagem a uma grande Pessoa

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Ame minhas cicatrizes e lhe darei meu coração fraco e minha alma sofrida.

Inserida por TatianaPessoaP

⁠Me encontrei na sua dor. A sua escuridão me direcionou de alguma forma, como se fosse uma espécie de bússola, me indicando o caminho. Agora sei que nunca mais vou me perder.

Inserida por TatianaPessoaP

⁠Prometi nunca mais amar. Eu tinha certeza que quebraria essa promessa em algum momento, mas percebi que amar você, era como respirar pela primeira vez. Eu não sabia que precisava tanto de algo assim, até sentir.

Inserida por TatianaPessoaP

⁠A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te ouço a passada
Existir como eu existo.

A terra é feita de céu.
A mentira não tem ninho.
Nunca ninguém se perdeu.
Tudo é verdade e caminho.

Fernando Pessoa
Poesias. Lisboa: Ática, 1942.
Inserida por rodrigo_marzullo

⁠Eu me sinto como se estivesse em uma prisão abandonada

Estou presa entre meu túmulo da mesma forma que estou presa entre o além desconhecido

Estou de luto pela minha morte
Um luto, sombrio pela pessoa que um dia eu fui

Inserida por TatianaPessoaP

“⁠Não importa se a estação do ano muda. Conserva a vontade de viver, não se vai a parte alguma sem ela. “

Inserida por santahfe

Fiquei doido, fiquei tonto...
Meus beijos foram sem conto,
Apertei-a contra mim,
Aconcheguei-a em meus braços,
Embriaguei-me de abraços...
Fiquei tonto e foi assim...

Sua boca sabe a flores,
Bonequinha, meus amores,
Minha boneca que tem
Bracinhos para enlaçar-me,
E tantos beijos p'ra dar-me
Quantos eu lhe dou também.

Ah que tontura e que fogo!
Se estou perto dela, é logo
Uma pressa em meu olhar,
Uma música em minha alma,
Perdida de toda a calma,
E eu sem a querer achar.

Dá-me beijos, dá-me tantos
Que, enleado nos teus encantos,
Preso nos abraços teus,
Eu não sinta a própria vida,
Nem minha alma, ave perdida
No azul-amor dos teus céus.

Não descanso, não projecto
Nada certo, sempre inquieto
Quando te não beijo, amor,
Por te beijar, e se beijo
Por não me encher o desejo
Nem o meu beijo melhor.

Fernando Pessoa
Pessoa por conhecer: textos para um novo mapa. Lisboa: Estampa, 1990.
Inserida por marcosarmuzel

⁠"No exterior, sentido não há. No interior, sentido há"

Inserida por VyttorPessoa

⁠Amor é o que não deixa distração parecer descuido nem atenção sugerir sufocamento. Amor é uma linha tênue a costurar delicadezas.

Inserida por Morenopessoa

⁠Não sei o que fazer comigo... Se tudo que me é te pertence, nem mais me resido. Exilado de mim, moro na vontade de ser teu desejo e abrigo.

Inserida por Morenopessoa

não é que você passe a amar: você simplesmente deixa de se reter e permite que a mágica - inerente ao ser - aconteça.⁠

Inserida por Morenopessoa

pra ter a cabeça sempre no lugar, o primeiro passo é não enfiá-la nas coisas e delicadezas do coração.⁠

Inserida por Morenopessoa

⁠⁠saudade de quem amamos: se, por um lado, aperta o peito, por outro, paradoxalmente, faz esse mesmo peito encher-se de profundos fôlegos.

Inserida por Morenopessoa

⁠Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais. [...]

Não mais, não mais, e desde que saíste
Desta prisão fechada que é o mundo,
Meu coração é inerte e infecundo
E o que sou é um sonho que está triste.

Porque há em nós, por mais que consigamos
Ser nós mesmos a sós sem nostalgia,
Um desejo de termos companhia –
O amigo como esse que a falar amamos

Fernando Pessoa
Poesias inéditas (1930-1935). Lisboa: Ática, 1955.
Inserida por Maiaregina

⁠A minha vida melhorou 100% quando deixei de me importar com quem não faz questão de se importar comigo.

Inserida por lucasrodriens

⁠Que abraço é esse que arranca um sorriso suave do meu rosto, e arrepia todo meu corpo.

Inserida por lucasrodriens

Trabalhar com nobreza, esperar com sinceridade, enternecer-se com o homem – esta é a verdadeira filosofia.

Inserida por LEandRO_ALissON

Como um vento na floresta,
Como um vento na floresta,

Minha emoção não tem fim.

Nada sou, nada me resta.

Não sei quem sou para mim.

E como entre os arvoredos

Há grandes sons de folhagem,

Também agito segredos

No fundo da minha imagem.

E o grande ruído do vento

Que as folhas cobrem de som

Despe-me do pensamento:

Sou ninguém, temo ser bom.

Inserida por Danielsiuch

⁠A vida é um hospital
Onde quase tudo falta.
Por isso ninguém se cura
E morrer é que é ter alta.

Fernando Pessoa
Quadras ao gosto popular. Lisboa: Ática, 1965.
Inserida por viviane_1

⁠O que vem do ser humano
Às vezes me dar receio
Mas olhando friamente
O que me vem né alheio.

Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
13/06/2024

Inserida por gelsonpessoa