História
Cá estamos, minha querida. O fim de tudo. A última página da nossa história.
Quando eu tinha vinte anos, minha história havia sido contada
Eu estava escrevendo sobre tudo o que via antes de mim
Tenho meus amigos comigo e eles me apoiam
E se não nos encontrarmos antes de eu partir
Espero ver vocês mais tarde
Logo, terei trinta anos
viajaremos ao redor do mundo e ainda estaremos vagando
Ainda estarei aprendendo sobre a vida
Minha esposa me dará filhos
Então eu poderei cantas músicas e contas histórias
A maioria dos meus amigos ainda estarão comigo
E alguns eu tive que deixar para trás, ainda sinto muito
Logo, terei sessenta anos
Meu pai viveu até sessenta e um
Eu espero que meus filhos me visitem uma ou duas vezes no mês
Eu pensarei que o mundo é frio? Ou terei filhos para me aquecer?
Respeito à Individualidade
Um corpo é mais que forma e pele, É vida, história, sentimento e alma real.
Não permita que o reduzam a objeto, Desprovido de valor, sem respeito profundo.
Você é mais que olhares e palavras, Mais que julgamentos e esteriótipos duros. É uma essência única, preciosa e rara, Digna de respeito, amor e liberdade verdadeira.
Nunca vi ao longo da história gênios avatares; percebi que eles não criam fibras na alma. Não desatam os nós que os prendem, mas rompem limites e recriam o impossível, pois não se moldam ao mundo — o refazem com sua essência.
Se não conhece a história de Guernica, busque no google.
Certa vez um Oficial de Hitler, olhando para a Obra de Guernica, perguntou para o Pablo Picasso: Foi você quem fez isso? Ele respondeu: Não, foram vocês!
A lição aqui é esta: Pare de jogar a responsabilidade dos teus resultados nas pessoas ou circunstancias, você vive a viva que tem porque foi você mesmo quem fez essa bagunça, agora, retratá-la aceitando-a como um padrão imutável é aceitar a mentira de que não pode ser diferente.
Quando você entender sua verdadeira identidade, encontrará o seu propósito e então viverá a abundância de viver sob os princípios daquele que te criou.
O que acha de começar a viver ao invés de apenas sobreviver?
Toda história que não é vivida em sua plenitude — seja interrompida por um acontecimento inesperado ou uma revelação marcante — carrega em si a essência de algo extraordinário. No íntimo de nossas emoções, temos a tendência de eternizar aquilo que, por não se concretizar, permanece envolto em mistério e beleza.
É como o exemplo atemporal de um amor não correspondido ou nunca vivido em toda a sua intensidade. O desconhecido, o inalcançável, ganha um brilho especial justamente por nunca ter sido desvendado. Há algo poeticamente sublime no que fica suspenso no tempo, naquilo que apenas o coração ousa imaginar e que jamais será ofuscado pela realidade.
Poema: "As Correntes Invisíveis"
Minha história é feita de passos entre luzes e sombras. Durante anos, caminhei por trilhas que me moldaram, ensinando-me o valor de princípios que carrego até hoje. Foi ali que aprendi a importância do respeito, da bondade e do cuidado. Esses ensinamentos me ajudaram a me tornar alguém melhor, mesmo com as falhas e imperfeições que ainda trago comigo.
Mas, enquanto aprendia a andar, também fui acorrentado. Ideias que pareciam sólidas como rochas eram, na verdade, ilustrações de areia. Passei muito tempo acreditando em miragens que, mais tarde, revelaram-se enganos. Essas falsas certezas deixaram marcas profundas, feridas que ainda ardem, tanto em mim quanto em outros que compartilharam desse caminho.
No início, a dor da descoberta era insuportável. Meu coração parecia uma tempestade que não encontrava repouso. Para aliviar o peso, eu gritei. Quis expor os erros que enxerguei, tornar públicas as falhas que tanto me feriram. Era como se, ao demonstrar que aquilo que me ensinaram como verdades eram, na realidade, enganos, eu pudesse quebrar as correntes que me prendiam. Mas descobri que, ao invés de me libertar, esse esforço apenas alimentava o passado, mantendo-me preso ao que eu mais desejava deixar para trás.
Foi então que compreendi: o verdadeiro alívio não está em destruir o que ficou para trás, mas em construir algo novo e mais puro à frente. Meu propósito mudou. Escolhi parar de gritar para provar o que é falso e começar a sussurrar sobre o que é verdadeiro. Não é o peso do passado que deve guiar meus passos, mas a luz de algo maior, algo que traz paz e propósito.
Ainda há dias em que as lembranças me visitam. Relembro as mentiras que moldaram minha visão desde jovem, as correntes que me fizeram acreditar que o horizonte era limitado. Algumas dessas marcas ainda não cicatrizaram, mas hoje as vejo como sinais de batalhas vencidas, e não de derrotas.
Respeito o que vivi, porque há beleza até nas sombras do aprendizado. Foi ali que minha essência foi lapidada, onde cresci em valores que ainda fazem parte de quem sou. Mas também reconheço que precisei romper com o que me prendia para encontrar algo maior, algo que liberta.
Agora, cada passo que dou é guiado pelo desejo de edificar e não de destruir. Escolhi usar as verdades que descobri para iluminar o caminho, não para apagar o que ficou para trás.
A liberdade veio quando soltei as correntes do passado. Percebi que a vida não é sobre provar as falhas de ontem, mas sobre construir um amanhã que inspire e transforme.
Prossigo. Não porque as feridas desapareceram, mas porque elas já não me definem. Caminho em direção ao horizonte, onde a luz é maior do que qualquer sombra, e onde o propósito que encontrei é mais forte do que as mágoas que deixei para trás.
Autor: Gilson Castilho
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Após milhares de anos de história, vitórias e derrotas se confundem.
Sem saber se evoluímos ou regredimos, seguimos, cegos, planos de "Outrem".
A nós, não cabe saber o destino, porém, podemos escolher o caminho.
Aos meus professores que vão ficar na minha história acadêmica, como mestres, a todos o meu carinho, admiração e eterna gratidão pelos dias vividos de aprendizado.
Encerramos nossa história, mas no vazio das despedidas, encontro a coragem de resetar meu coração, preparando-me para desbravar novas trilhas afetivas, onde a paixão floresce em terrenos antes não explorados.
Abra espaço para a coragem, crie uma história ainda mais extraordinária. Tenha a ousadia de sonhar alto. Permita florescer em seu coração a esperança, aceite as bênçãos ao seu redor.
E que cada momento nos lembre do poder transformador do amor de Deus por nós.
No livro da formatura, cada abraço, riso e amizade são capítulos inesquecíveis. Que a história que vocês estão construindo seja tão extraordinária quanto cada um de vocês. Parabéns, pequenos grandes escritores!
Os anos flutuam, o tempo voa,
Personagens secundários em nossa própria história.
Nos meses de encerramento, o ciclo pesa,
Refletir se vivemos ou apenas sobrevivemos, a mesa.
Foram 365 dias, um ano a completar,
Amar sem querer amar, metas pequenas alcançar.
Fomos atrás do nosso EU verdadeiro,
Objetivo de vida, visão sobre o mundo inteiro.
Ilusão pensar que conhecemos nosso propósito,
Neste planeta vasto, intrigante e misterioso.
Somos marionetes ou criadores da jornada,
Cortar as amarras, seguir nossa própria estrada.
Quem somos afinal, em meio a tantas tramas,
Meros protagonistas ou apenas flamas?
Pegando migalhas do grande EU,
Objetivo de vida, ainda à mercê do que desconhecemos.
Ação e reação, princípios em movimento,
Efeitos colaterais, lembranças do tempo.
Coragem e cunhão para enfrentar as trilhas,
Seguir a trajetória, moldar nossas vidas.
Nos anos que flutuam, no tempo que voa,
Personagens secundários, cada um à toa.
Que a coragem nos guie, as amarras se desfaçam,
E em cada encerramento, a vida se renasça.
