História
Nada na nossa vida acontece por acaso, mas sim porque Deus quis assim... cada história é um aprendizado, seja ele bom ou ruim. Nós aprendemos com nossos erros.
relógio que conta
a história
de dois ponteiros
de dois pontos
de dois olhares
de dois abraços
de duas línguas
de dois corpos
de duas mentes
de dois coracoes
de dois amores
de duas almas
que se (des)cruzam
em determinados momentos
da vida
do lugar
do planeta
da vontade
de estarem juntos
de se amarem
de se entreolharem
de se esbarrarem
ou não!!!
quando de verdade me amei
desta história eu gostei
me senti mais feliz
cuidei mais do meu nariz
priorizei meu sorriso
me senti no paraíso
alimentei meu ego
me vi com mais apego
agora só observo
minha felicidade preservo
com mais interesse
com menos estresse
aprendi que a delicadeza
gera gentileza
me apeguei no próprio amor
como a sutileza de uma flor
fiquei com vontade de abraçar
e na alma beijar
suspiro bem fundo
não me interessa o mundo
vou me entregando ao Senhor
sem culpa e nem dor
e assim vou vivendo
aos poucos morrendo
desintegrando
esquecendo
perdoando
e crendo!!!
Seja dono de sua história
Na convicção de sua plenitude
Erroneamente segue o seu viver.
Tão confiante em sua juventude,
Sem nunca vida plena conhecer.
Desconhece a sua própria longitude,
Nem dimensiona o seu próprio saber.
E não importa aquilo que estude,
Pois certas coisas, só a alma pode absorver.
Idéias e certezas terceiras seguirá,
Confiante que esse é o caminho correto,
Com prepotência, a sua visão ofuscará,
Até notar que nada daquilo era concreto.
E neste momento então perceberá,
Que nem por sua história foi responsável direto.
26/02/19 - 04h05 - ThiagoCalado
Eu só estou tentando contar uma boa história, fazer filmes de entretenimento. Eu me inspiro no povo, na música, nas novelas e nas ruas.
Todos os diretores são contadores de histórias, por isso a motivação é contar a história que eu quero contar. Isso é o que eu amo.
minha história
cabe num livro
num prefácio apenas
nas infinitas páginas
numa folha
só na capa
nas páginas arrancadas
naquelas que não foram lidas
nas referências da minha vida
no rodapé
sem índice
só com indícios
utilizo de muitos artifícios
pra viver e sobreviver
e sobre viver
neste mundo fictício
pulo ou não pulo
do edifício
fico a beira
do precipício
faço da mente
um hospício
e volto ao início
de uma existência inesperada
sou demente
atordoada
cheia de malefício
imperfeita
incoerente
são os ossos do ofício
crio expectativas
não acho muito propício
remexer no passado
volver os resquícios
e com grande sofrimento
vivo de sacrifícios
não aceito da vida
o desperdício
com tanto vício
então pratico o exercício
do benefício
do contrário se torna
o mártir do meu suplício!!!
Se soubessem da minha história, talvez paracem de me julgar,mais também por outro lado, ninguém se importa, ninguém tá nem ai,se estou viva ou morta,se preciso desabafar, ninguém se importa com ninguém além deles mesmos!
CONTO DE NINGUEM
Essa história poderia ser a minha, mas é conto de ninguém.
- Uai sinhá Ineizinha!
- Ninguém se não é nenhuma pessoa é quem?
- Uê!
- Poderia ser vosmecê ou alguém, mas é conto de ninguém.
- Ah! Sinhá! Alguém eu não identifico quem. É ninguém?
- É!
- É ninguém com alguém, como eu e vosmecê. Slave and mistress. Black and white.
Bem assim: num vocábulo do tempo da senzala em tempo de se cuidar do linguajar. Onde toda palavra que se diz tem outra interpretação e pela conotação reação mediática.
Num?
- É! No interior de... Tá tudo mudado.
- Tá, Sinhá?
- Alto lá, tá é tá e basta!
Pré conceito é agressão aos novos conceitos. E armar o povo, não é mais instruir e ofertar conhecimento. Voltou ser outro tempo. O tempo do Lord of slave! Até açoite tão dando. Outros mandando. Éh! Vosmecê precisa entender. Tão é tão.
E alguém evoluiu mesmo sem saber quem! E ninguém regrediu, só se descobriu!
- Sinhá, ninguém ficou nu com dorso de fora como outrora?
- Não!
- Ah! Sim! Parece bem assim.
E agora é hora de black on white como a sinhazinha que ouviu ser ninguém, e que chegou na idade que ela se dá ao direito de usar o suporte que lhe convier com a palheta da sua vivência e se colorir como quiser.
E hoje quer ser Black! Mas é white! E é Indigenous! E all the people of the land.
E a tal que ouviu ser ninguém, sabe. Criar é de graça. Só pode alguém que entende ser não a graça do nada que custa ninguém. E sim a graça da superioridade que dons lhe concedeu. E ninguém sabe o quanto estes dons muito lhe custa. Money não compra dom e money ninguém tem. E se money não têm para alguém é ninguém.
E se vosmecê ouve bem entenda, sinhá compreende que se tudo que alguém tem é money, não compra o saber de ninguém. E ninguém vale nesta vida mais que alguém!
E bom evitar contenda de alguém com ninguém por vintém. E conserva o money que é tudo que tem.
E ninguém, que money não tem, conquista com seus dons mais que vintém ou money de alguém.
Falo por falar, vosmecê deve saber, Conselho igual ninguém nada deve valer.
Autoral: Cleuta Paixão
Todos os direitos reservados a autora protegidos por lei específica até que alguém lhe tire esse direito também.
De hoje em diante fica decretado a morte do passado ou de qualquer história proveniente dele. Quem ousar reviver ou pensar no passado será condenado ao amor eterno e a todo o sofrimento que ele lhe trará. Não haverá perdão. Então, que o passado fique no passado e para sempre caia no esquecimento.
Sonhos grandes trazem grandes desafios. Escutei a história de uma mulher que foi obrigada a se casar. No dia do casamento, ela tirou o salto e correu por nove quilômetros para escapar. Se essas pessoas não perderam a esperança, por que nós vamos perder? É dessas histórias que tiro a minha esperança.
E se em outro verso eu falar de outro amor?
Se lembre que a nossa história já passou.
Não feche esse livro continue lendo,
Se orgulhe de fazer parte desse momento.
O vinho é uma arte,
É uma história contada dentro de uma garrafa,
E uma história a ser contada em cada taça.
A MORTE DAS LENDAS
Todo povo tem sua história,
Seu conhecimento popular,
Suas crendices manifestadas
Nos costumes ou no pensar.
O povo urandiense
Tem mentes fertilizadas,
Criaram muitas lendas
E vou deixar imortalizadas.
Quando tinha muita mata,
Muitos rios pra pescar;
Ainda andava a pé,
Aparecia coisa pra assustar.
Quando pescava à noite
E não soubesse agradar,
Não pegava nenhum peixe
Porque a sereia ia atrapalhar.
Em tempo de quaresma
Aparecia lobisomem
Ou bruxa cavalgava;
Trançava crina igual homem.
Passava bicho correndo,
Só escutava a pisada.
Era mula sem cabeça;
Tinha medo da patada.
Ninguém matava nada
Se não agradasse a caipora;
Levava pinga e fumo
E deixava em cima da tora.
Aparecia muita alma
Dando pote de ouro.
Tinha muita assombração
Que fazia medo e puxava couro.
Acabaram todos os encantos,
Até a rama que fazia perder.
Quando destruíram a natureza,
Os encantos vieram a falecer.
Não é que a África não tenha uma história, escritores ou inventores, tu é que não lê nem investiga sobre ela.
