Hipopotamo com Alma de Anjo
Afago Divino
Sons que se espalham
Que afago Divino
Que delicadeza teu sopro
Minhas fibras voam... voam
Sinto o tempo o vento, roçar minha alma
Tudo se ajusta e se complementa
Sinto os seres e a vida se estendendo...
Sinto teu hálito e face me tocar
E todo o humano sorridente, inocente a vibrar
De fato homem, criança, anjo, gente
Num só ato despertar, sorrir, e amar,
E ser, simplesmente ser no humano
Desfilo, deslizo de um mar ao outro
De um plano ao outro
Entro e saio em corações
Bailo, danço, desmancho qualquer dor ou aflições...
Deleito-me de um sol ao outro
E uma vez que sou só som e alegria flutuo,
Misturo, separo, acolho e às vezes amparo
Porque leve e livre sou,
Danço nas mais variadas formas e esferas
Muito além e aquém de ti e de mim
Infinitamente, navego estrelas, sóis,
Bem longe da tua compreensão
E nada importa...
Até tocar um a um
Vislumbro-me e amo olhar um ser no humano
Eus, outros
E todos
Na mesma benção e possibilidade
Alegrias e simplicidade nata e pura somente
Deus
Afago Divino
Tua doçura me toca, me afaga
Desembaraça, desfaz qualquer marca...
De graça nos enlaça, encanta e abraça
São teus sons
São teus tons
Que nos cobrem
Curam-nos, e, nos envolvem
Embalando nossas Almas num viver bom
Num despertar amigo e ameno
E recebemos de ti tanta fartura
E através dos seus toques e puros sons
Aqui na nossa matéria
Realizas sempre e agora tantas e muitas
Lindas, doces e suaves curas!
"Me pego pensando na maneira que tudo aconteceu,
Nas situações que Deus me mandou para eu ser provada,
E acredito que fui muito bem aprovada,
Pois ao final de tudo,
Colocou um anjo em meu caminho, para me guiar, me mostrar o sentido da vida,
Só tenho a agradecer, e dizer que....passaria por tudo novamente, apenas por saber que antes que eu desistisse, estaria você a minha espera!"
Surreal
Seu jeito, seu corpo, sua boca
Tudo parece carnal,
Mas garota, olhe
Você é surreal.
Vivendo um sonho acordado
Me sinto leve, apaixonado
Sonhando sempre,
Pensando na gente.
Desejo você
Eu quero te ter
Te beijar, te abraçar
E principalmente, te amar.
Como um anjo você surgiu
E meu mundo reconstruiu
Eu quero te agradar,
Eu quero te namorar.
No colo de Deus você deixa de ser 'o que você é'.
Pra 'ser apenas' o filho do Pai.
_________________________________
... porque o colo de Deus
é o melhor lugar do mundo.
Nunca se sabe qual é o dia mais importante da sua vida. Não, até ele acontecer.
Portanto viva o dia de hoje com amor, independente das circunstâncias...
e no final sempre fica uma lição.
❀❀❀~~
✍√
A FLOR E O JARDEINEIRO
A flor mais bela encanta o simples jardineiro. Ela fita-o. Ele a admira. Ela desnuda os seus sentimentos. Ele desabrocha seus afagos. Ele contempla-a, regozija-se e torna-se o jardineiro mais feliz de todos os jardins de aurora. Ela o aprecia, jubila-se com o amor entre o jardineiro e a formosa flor e torna-se o seu presente de Deus.
Às vezes o jardineiro toca fortemente suas pétalas e as machucam. O que ele mais deseja é cuidá-la, amá-la, respeitá-la... tocá-la com suavidade, serenidade e afeto. Às vezes o jardineiro a faz chorar. Ele também chora.
O jardineiro dobra-se ao chão, ajoelha-se, ora, silencia-se. A flor também... A luz ilumina e brilha. Toca por completo o jardim de ares perfumados e limpos. A primavera chega engrinaldando os lábios do jardineiro com a flor mais rara, de sorriso leve e adornos de ouro. Na boca do jardineiro cânticos arrebatadores e festivos. A aurora reluzente chega aquecida pelo fogo do amor, resplandecendo os anjos que brincam por todo o jardim.
O vento plácido espalha a ternura da flor exuberante. Uma sinfonia de alegria é orquestrada pelos querubins. O eco do sol viaja com o sopro do vento, abrilhantando o entardecer. Tudo é tão belo! È expressivo, eterno e encantador. A voz do amor me chama e eu, jardineiro, escuto. O amor entre o jardineiro e a flor cresce como o vento que se estende no ar, como o ar que alonga no universo.
E quando chega à noite, as estrelas jubilosas dançam no suntuoso baile do luar. Vestidas de encantamento, envolvem a flor e o jardineiro. A melodia da natureza se silencia. A quietude da noite extasia a alma. O jardineiro, extasiado, reclina-se aos pés da flor, sente seu perfume delicado, desperta-se e, com um beijo afável, olha para o céu e agradece pelo presente de Deus no jardim do amor.
Subiste por seus méritos guerreiro alado
Desceste para ajudar, e alcançastes os céus para me consagrar
Ajoelhar para me ouvir em minha insignificância, me ensinou a orar
E para lá alou, subiu e vagou deixou meu pedido ao ser superior
Nas madrugadas frias me protegeu
Contra meu inimigo foi resguardo
Não deixou me alcançarem na encolha me preveniu das emboscadas
Na fome de harmonia, ele sabia e me supria
Nada mais satisfaz do que a paz é o amor
Na luz o anjo me abençoou
E citou filho siga esse caminho
“Mas muitos virão que vão querer passar por cima de você”
Haja como um presente, apenas não receba a ingratidão do peito alheios
Assim eles não se desfasarão da rusga que carregam e continuarão a carregar tristeza
O celestial que deixastes seus afazeres para servir um subordinado
Um simples obrigado não solenemente satisfaria
Deixo essa mensagem onde quer que esteja está me observando
Eleve-se e continue radiando e iluminando outros como assim fez com os meus olhos.
Poeta é o Intérprete dos momentos belos ou ruins. Aquele que vê beleza e uma situação catastrófica ou no amor o desespero.
Poeta da morte e do renascimento. O anjo das palavras, mas principalmente aquele que dá vida aos sentimentos mais íntimos.
Em desordem...
(Nilo Ribeiro)
Estou afogado em livros,
mergulhado no trabalho,
tento achar o equilíbrio,
ser solidão, ser solitário
às vezes eu sou eu,
às vezes autenticidade,
às vezes um já morreu,
às vezes enfermidade
não encontro meu ponto,
sou menos, ou sou mais,
não me dou um desconto,
sou inferno, sou paz
linha do horizonte,
não existe para mim,
não bebo mais em tua fonte,
isto é todo o fim
vivendo desta forma,
sou envolvido pela ilusão,
quem um dia foi minha plataforma,
me deixou na solidão
como a vida é banal,
conclusão que eu repudio,
ser completo de bem material,
mas ter o coração vazio
minha vida ficou em desordem,
uma verdadeira anarquia,
somente as palavras me socorrem,
pois elas viram poesia
uma poesia de desalento,
mas uma poesia pura,
mesmo vivendo um mau momento,
não perdi a minha doçura
um poeta doce,
como se um anjo fosse,
um poeta sem sucesso,
pois não tem o teu regresso...
OS DENTES DE JOÃOZINHO
Joãozinho apareceu no primeiro dia de trabalho com um par de sapatos maior que o seu pé. As roupas, bem largas, dançavam em seu corpo delgado. Ainda não havia recebido o uniforme azul para a labuta, e por isso precisou improvisar. Todo mundo reparou o seu jeito meio desconjuntado, mas ninguém comentou patavina.
No outro dia, já de uniforme e sapatos luzentes do seu tamanho, veio de cabelos bem penteados e unhas cortadas. Apresentava-se sempre sorridente e cortês, assim como havia aprendido em seu treinamento para ser um jovem aprendiz, e assim também como, decerto, ditava a sua própria natureza.
Os dias foram passando e todo mundo se afeiçoou ao Joãozinho. Um garoto de costumes simples e jeito humilde, mostrava-se sempre prestativo, educado, gentil e bem humorado.
Pele negra, estatura pequena, bastante magro, cabeça ovalada enfeitada de madeixas negras encaracoladas, mãos, pés e orelhas desproporcionais, Joãozinho no auge de sua adolescência, tinha os dentes grandes e brancos sempre ostentados em um sorriso.
– Joãozinho, você cuida muito bem desses seus dentes, hein? – Disse como forma de encômio, no intervalo do café.
– Sim, senhora, cuido sim. Na verdade a mamãe faz uma fileira conosco todas as manhãs e no fim do dia. Ela mesma escova nossos dentes.
Sem entender muito bem aquela resposta, continuei meus questionamentos:
– Como assim João? Você já tem 15 anos de idade, já sabe escovar seus dentes sozinho. Sua mãe não precisa mais te ajudar.
– Sabe, dona, lá em casa a água é difícil. E não temos escova de dente. Mamãe pegou alguns sabugos de milho, cortou assim ó (mostrou com as mãos vários longos cortes na vertical) e cada um de nós tem uma “lasca”. Somos doze, né…
Eu continuei ouvindo estarrecida, não imaginava que era aquela a realidade de Joãozinho.
– Dos doze, dona, dez já tem dentes, dois são muito bebês ainda. Daí mamãe guarda nossas “escovas” bem organizadas na beira da prateleira e cobre com um paninho bem limpo. De manhã e à noitinha ela nos coloca enfileirados por ordem de tamanho, e começa o trabalho do menor para o maior. Os pequenos, que não tem dentes, ela limpa direitinho a boca e as gengivas com um rasgo de fralda umedecida na água. Na sequência, ela vai pegando as nossas “escovas”, passando um pouco de sabão de coco na ponta e esperamos todos de boca bem aberta. Mamãe é muito inteligente, dona, ela nunca confunde nossas “escovas” para não correr o risco de pegarmos bactérias da boca um do outro.
Joãozinho descrevia aquele rito com uma absurda riqueza de detalhes, e com os olhos tremeluzindo de orgulho da sua tutora esmerada. E ainda teve mais:
– Ela escova nossos dentes, dona, pois pela manhã, por exemplo, só temos um balde grande de água para tudo. E mamãe, para não desperdiçar, faz o trabalho ela mesma, evitando que entornemos ou que um de nós use mais água que o outro. Ela pega o copo de ferver a água do café, enche, e faz com que aquela porção dê conta de todos os nossos dentes. Sabe, dona, sabão de coco não é muito gostoso não, mas olha o resultado (e arreganhou os dentões todo soberbo). Como sou o maior e mais velho, sempre fico por último, e às vezes saio de casa com gosto de sabão na boca, pois o que sobra de água para mim para retirá-lo às vezes é bem pouquinho.
Joãozinho relatou sua higiene bucal e a de seus irmãos com muito empolgamento e a mesma alegria estampada na cara, do começo ao fim. Pelo que se podia perceber, era um momento ímpar de união familiar e partilha, promovido pela mãe daquela trupe.
Após o seu relato, engasgada, não consegui falar muita coisa. Terminei o meu café, já frio, agradeci pela história em murmurejo e saí dali de volta para o meu gabinete de trabalho. Mas não consegui ficar sentada por muito tempo. Peguei a minha bolsa e avisei a minha secretaria que iria rapidamente a um supermercado nas redondezas.
No final do expediente, como era de costume, Joãozinho foi até a minha sala perguntar se existia mais alguma demanda para aquele dia, e, em caso de minha negativa, sempre se despedia com o mesmo mantra “deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona”.
Estendi a mão com uma sacola plástica com as compras recém-adquiridas e entreguei ao Joãozinho. Lá dentro quinze escovas de dente de tamanhos e cores variados, alguns pacotes de algodão, dois pacotes grandes de lenços umedecidos, cinco tubos de pasta de dente com sabores diversos, um vidro grande de enxaguante bucal e duas embalagens de fita dental.
– Toma João, coloca na prateleira da sua mãe.
João recebeu a sacola com uma interrogação na fronte. Abriu e espiou, matreiro. João não sabia o que fazer de tanta satisfação. Abriu, vislumbrou e fechou aquela sacola plástica um milhão de vezes, como se ali escondesse uma grande e reluzente barra de ouro. Ele não acreditava no que via. Não sabia se agradecia, se me abraçava ou se saía correndo dali para encontrar logo a mãe.
– Dona, isso é pra nós mesmo? É sério? – Perguntou, com os olhos marejados.
– Corre, João, sua mãe precisa se organizar para o ritual da tarde. – Respondi.
Joãozinho, se não bastasse, deixou a sacola sobre a mesa, e subitamente, ajoelhou aos meus pés principiando um Pai Nosso bem alto, com as mãos para cima. Tentei retirá-lo dali puxando-o pelo braço, constrangida, mas foi em vão levantá-lo. Deixei-o terminar a sua oração. Era o seu jeito de agradecer por aquele gesto tão ínfimo da minha parte.
– Deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona.
E aconteceu. Naquela mesma noite eu sonhei que estava no Céu. Doze anjos negros e lindos, cabelos pretos encaracolados, vestidos de branco, asas enormes, suspensos do chão, cantando divinamente em uníssono, alinhados, mostrando os seus sorrisos com dentes tão brilhantes que ofuscavam o meu olhar…
Para uma amor (o meu amor)
Hoje eu sonhei com você, que dizia que me amava ainda, parecia tão real, quando acordei não me desesperei nem chorei como de costume, mas deu uma saudades sabe? Mesmo que não tenha durado muito tempo, você me marcou como nunca, como ninguém antes,dia 6 de agosto faz 1 ano, UM ano que senti amor em um único beijo em um único olhar é e foi uma coisa sem explicação que guardo e sempre vou guarda no coração é isso que você é uma lembrança boa, um momento único, que eu queria que durasse pra sempre mas a vida não é justa né? e eu sempre fico com o peso maior pra carregar eu sinto muito (e dessa vez não tô pedindo desculpas), você seguiu em frente tem uma nova paixão ai, e eu sempre aqui escrevendo sobre você, meu sexto sentido diz que você gosta de mim ainda, ou melhor que aquilo foi tão especial pra você como foi pra mim, pra você meu anjo eu só quero o melhor do mundo você é maravilhoso e merece. Espero que um dia você leia isso, e saiba o tanto que foi especial pra mim e espero que siga sua vida também que seja feliz afinal você merece ser feliz de todas as formas, obrigada por fazer eu acreditar no amor, afinal isso que é amor desejar a felicidade do outro mesmo que não seja do seu lado mesmo que aquilo não te faça feliz. Te dedico esse tão singelo texto.
Aqui não existe justiça
Um dia ouvi falar de anjos, que eram seres bons,
preocupados e sempre dispostos a ajudar qualquer pessoa que fosse.
Acreditei que fossem celestes
e visíveis apenas aos espiritualmente sensíveis.
Um dia conheci um anjo, era realmente muito bom,
preocupado e sempre disposto a ajudar as pessoas.
Acreditei que fossem eternos,
mas humanos não podem viver pra sempre.
Coisas ruins acontecem as pessoas,
não existe justiça quando isso acontece às boas.
Pessoas boas não deveriam sofrer
e se sofrem, onde está a justiça nisso?
Nos tornamos crianças,
criando punições para quem faz o errado.
Mas e quem fez apenas o certo?
Onde está a justiça quando o anjo de uma criança se vai?
Quando um anjo sofre,
quando o heroi (pai/mãe) de uma criança padece,
quando o melhor amigo morre,
quando você é deixado sozinho,
Quando uma luta termina em derrota,
quando os bons são castigados,
sem ninguém entender o porquê
Não existe justiça
Não existe justiça
quando um anjo chora.
Não existe justiça
quando a vida não colabora.
E como ela é feita de acontecimentos,
sempre cheio de coisas boas ou ruins,
não importa quão bom você tenha sido
Na vida, nunca haverá justiça.
Me encontrei vagando nas lembranças de alguém
Andando em pensamentos que eu nem sei
Nem sei se são bons ou ruins
As lembranças trazem a alegria que ficou no coração
Mas trás a dor de não poder tocar tua mão
Vaguei na luz branca e procurei
Sem ver nada corri pra te buscar
Corri tanto que o poste encontrei
E a luz branca que veio me atormentar
Sem sua presença em desespero eu entrei
Me escorei na droga chamada poesia
Me afundei e vi que a dor não mais doía
Ia afogar e vi que a respiração
Estava normal e eu segurava sua mão
A luz branca sumiu e eu acordei
O carro em chamas e cinto de segurança
Me segurava e me tirava a esperança
No desespero sem saber o que fazer
Fechei o olho e só pude agradecer
Só acordei porque você me deu a mão
A sirene vinha a se aproximar
Eu sei que você quer só que eu seja feliz
Mas me desculpa sem você não vou ficar
Antes que o socorro pudesse agir
A explosão me aproximou da sua voz
Cantava aquela canção que eu gostava de ouvir
Sereia ou anjo me trouxe paz e eu pude ir
Dois anjos sem asas
Com uma missão de fazer alguém feliz...
Não enxerga um palmo em sua frente
Preso em correntes com um amor inocente...
Como os dois lados da vida, que mostra o mal, pra se defender desse tal bem que me deixa mal...
De que adianta ser boa se as pessoas machucam mais que um vilão? Um vilão mostra sempre a verdade... Por ele tem um objetivo de te destruir... E o bem?
Fez de você bem? Ou só te mostrou um lado que você acreditou e quando você caiu te levou pra um infinito mundo de lagrimas, desprezo, dor, apego, um amor falso...
Por isso sou uma vilã, eles sim mostram quem são, mesmo que não goste, posso até ser um mal para a sociedade, mais pra você e por você juntarei todas as formas possíveis pra cuida te proteger, te acolher, pra esta sempre perto...
Quero mostra um mundo que muitos mostraram de formas erradas... Somos um mal dentro do bem mais precioso que existe... Que é amar alguem... E fazer que ela se sinta bem com o mal que tem, aceitando uma condição de vilão bom... Que planeja o mal e não tem coragem de magoar ninguém...
Um anjo sem asas
Que foi abandonado pelo bem, que foi magoado pelo amor e pisoteado pela alegria de esta do lado certo...
E se o certo não for o suficiente pra te fazer feliz? Talvez você só precise do errado pra te ajusta e te fazer feliz...
Uma longa caminha sem asas passo minha vida a procura de um alguém que me queria bem tanto quanto quero desejo o bem... Só por reflexo por que só você pode dizer... Vai ser um anjo sem asas que pode amar de verdade ou só mais um anjo que voa por você pra te fazer sofrer?
Vamos ser um só...
Vamos mostra pro mundo um bem muito maior do que possa ser... Que a vida é curta demais pra não fazer algo emocionante...
Não consigo te ver
Não sei onde estás
Mas pra quê preciso ver...
Se eu te amo
mesmo sem poder te tocar
Sei que muitas vezes
eu não mereça
Sinto sua presença
Como um pai
que não abandona o filho
na hora do desespero e perigo
Está sempre lá
conduzindo para o melhor caminho
E quando tudo está em ordem
Fica a vigiar
E nunca dorme
Não consigo te ver
Não sei onde estás
Mas pra quê preciso ver
Se o seu nome eu sei de cor
Meu anjo
Protetor
Deus pai e criador
Pra sempre vou te amar
Mesmo não vendo onde estás
DESABAFO DE UM PASSARINHO
Oh, inculta Coruja, ave de rapina,
Nascida em luto - parto doloroso -
Para saudar-te ave da escuridão
Esgalhou-se o canto tenebroso
Dos vitrais estilhaçados ao chão.
Oh, triste sina tua vir ao mundo
Com alma cinza, sem esperança...
Teu trilar em noites sem estrelas
São apenas blasfêmias, murmúrios
Chorados pelo nascer da aurora.
Saibas a cegueira que te ofusca
Das luzes, risos e primaveras,
É a mesma que sorve da lama
O horror de tuas dores severas:
Espinhos mortos em chama!
No cárcere das plumas imundas
Da fina neblina que te vestes
Cobres em vão, farsas bramidas:
Mágoas e desilusões reprimidas
No deserto de teus fracassos!
Por que, oh triste rasga mortalha,
Teimas cuspir tua cicuta amarga
Nas águas dos rios que tu bebes?
Por que aprisionas na clausura fria
Turíbulos de flores, germes alegrias?
Abre-te ao mundo feito girassóis
Lanças-te aos crisântemos da vida
Deixa-te entrar a luz, florescer paz!
Pintas em arco-íris os lírios de risos
No mosaico dourado que te cerca!
Afasta-te do vil e ridente anjo caído,
Da podridão mentirosa e desmedida
Da ignorância traidora que te vela!
Deixa-te chover flores de estrelas,
E, ao partires, a saudade te saudará...
... in, Girassóis (di)versos, e outras flores - 2016
"Faço minhas asas
Desafio a gravidade
Voo como o tempo
Num sonho de Liberdade
Pra onde pousar o vento."
Enquanto a política for uma causa particular como meio de benefícios próprios entre mafiosos que brigam pelo poder, o Brasil nunca será de fato, um país verdadeiramente livre.
BEIJO AUGUSTO
Como eu aguento?
Essa pergunta me vem, às vezes…
fica incerto tempo
e desaparece.
Voltará?
Perguntas e vontades voltarão?
Ou viraram altocúmulos?
Estratos? Cirros talvez…
Quero nimbos,
seguidos de relâmpagos e chuva forte!
Não saber é o que não aguento.
É isso que eu não aguento: não saber!
O que, como, para onde…
qual é o rumo mesmo?
Nau sem norte… já disse isso?
Pois repito.
Gosto de repetir algumas coisas
para me convencer da resposta, essa que não sei
resposta errada
resposta certa
como qualquer resposta sempre foi: certa E errada
nunca uma única coisa
pois verdade é isso mesmo: quimera
pantera, fera, véspera do escarro
mas nunca companheira inseparável.
A verdade é qualquer coisa menos a realidade
é equação algébrica:
X – REALIDADE = VERDADE
Se a realidade for maior que qualquer coisa,
a verdade terá um formidável enterro
E é assim que eu aguento, sem aguentar de saudades
daquilo que eu sei que existe, mas não vejo
da verdade, às vezes, positiva
daquilo que me revelou,
nada mais revelando, além do beijo
do augusto anjo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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