Coleção pessoal de anjosonhador

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Viver é caminhar no escuro, isto é fato. E bati muito com a cara no muro antes de encontrar minha porta.

Controlo a custo minha ações, mas não meus pensamentos.
Não há censura que me impeça de pensar.

Tenho atitudes inconsequentes, amores dementes e sonhos recorrentes.
Por vezes acho que ninguém me entende,
ou propositalmente não me faço entender.
acredito que o que sinto, todo mundo sente.
só não enxerga ou não quer ver.
Meus namoros são ciladas,
minha voz desafinada
E minhas respostas armadas.
E quanto mais quero saber, mas sei que não sei mesmo de nada!
Ando farta de paixões instantâneas, perdas errôneas e dessa droga de insônia!
Estou cheia de escolhas erradas, palavras guardadas...
O que me resta é rir da tristeza como se fosse piada.
E no fim, não é nada!
Só um poema de uma louca na alta madrugada.

Dentro de mim há um silêncio que acha que sabe falar

Quem não sabe voar, aprendeu a pregar no chão as asas dos sonhadores.

E se for pra sorrir, ouça só a gargalhada. Ela fere os tímpanos de tão alta. E as senhoras, vermelhas, em seus leques, escandalizadas apontarão "que menina mais mal- educada".

A morte é uma coisa estranha, por vezes, até irônica. Faz-nos pensar que por mais que vivamos a fazer escolhas, na verdade o tempo todo só estamos sendo escolhidos.

Para todos, sou a mesma coisa e sempre, por dentro, nunca sou a mesma por dois segundos.

Eu nunca sei quando estou apaixonada, até estar desenhando corações.
Eu nunca sei que estou amando, até passar a odiar a pessoa.
Eu nunca sei o que vem até mim, até estar no olho do furacão.
Eu nunca sei quando parar de esperar demais, de confiar demais. De esperar que leiam o que desejo nas entrelinhas, entendam por trás de meus pretextos. Nunca ninguém sabe quando estou feliz, triste ou constipada. Para todos, sou a mesma coisa e sempre, por dentro, nunca sou a mesma por dois segundos.
Talvez eu precise de terapia - Quem não...
Talvez eu precise de apenas um amor conturbado - Quem nunca...
Talvez, eu precise apenas que mintam mais vezes para mim -Quem dera...
Talvez, eu precise de verdades menos duras - Quem sabe...
Talvez eu precise apenas de alguém que saiba ler menos o texto, e preste atenção nas mensagens subliminares.

Odeio quando me diziam coisas certas da maneira errada e coisas erradas da maneira certa, preenchendo de brilho e cor o caminho da tentação. Eu sou humana, afinal. E todos essas pequenas coisas irritantes chamadas sentimentos eu tenho aos lotes. Eu amo, eu odeio, eu desprezo, eu guardo silêncio. Eu sinto medo, insônia e finjo que está tudo bem para não falar porcarias por aí. E claro, finjo que entendo quando não entendi nada. Finjo que não foi nada quando estou fervendo por dentro. E explodo - e como explodo - nas horas mais impróprias.

Há dias que a sinceridade me irrita, as porcentagens, os tiros certos. Eu amo quando a flecha desvia e acerta onde menos se espera. Dizem os sinceros, que ela errou a trajetória, eu prefiro dizer que ela mudou de ideia e seguiu novos rumos.

"Nem vem com essa de ir parafraseando os grandes mestres." Isso é o que digo para mim quando acordo com a cabeça cheia demais. Mas eu gosto mesmo de colocar para fora quando estou de porre com a vida ou apaixonada por ela. Nada dos espaços dos grandes tédios. Tédio digo, não aquele estado profundo de "não sei" que vivo me colocando. Eu não escrevo, eu vomito palavras. Só que as vezes é o vômito que fazem outros de identificarem. Nojenta comparação. Eu sei. Comparo como se encher até se engasgar, e para não dar a louca, eu escrevo. Por que nada comigo é no mais ou menos. Eu fico em off para não ligar de vez, e depois só arrancando da tomada. Eu fico em off para observar, refletir, concluir... E ainda assim, sou uma fábrica de repetir erros. De esquecer meus discursos bem elaborados. De fingir que não me interesso, quando estou sim muito interessada. Eu sou muito disso. De pensar nas duzentas jogadas a frente e esquecer que o relógio marca o tempo.
Ando mesmo gritando comigo um "anda!"
Só um grito interno para desempacar e ir para a pista de dança.

Eu queria que a vida fosse como papel, caneta e tempo. Você tivesse realmente um tempo para raciocinar com clareza, mas de verdade, a maioria das coisas importantes vem de um salto, e ou você pega ou passa, não tem tempo de pensar, de pesar. Como os milésimos de segundo para abraçar de volta, ou beijar de volta, ou falar de volta a coisa certa.

Eu sempre penso no que minhas decisões acrescentam e tiram em mim, e pensar em tudo isso não me deixa dormir, não me deixa fingir, e apenas me faz pensar que não existe felicidade real, apenas momentos felizes e aleatórios, enquanto tudo é apenas na perspectiva fugaz de conseguir tais momentos...

Ainda ciente que as coisas não somem durante o sono ou uma bebedeira. Que tudo não se justifica apenas em estar sozinha ou não, distante ou não, reagindo de outras formas estranhas. Fingindo não me importar, fingir do tanto faz. Bem, eu me importo o bastante para fingir que não...