Habito da Leitura
apenas resta
a indiferença,
silêncio gélido,
tem o hábito de
atrofiar qualquer
traço de compaixão.
o rancor,
raiva em brasa,
tem o dom de rasgar
em fúria
meu bom senso.
o amor,
feito saudade,
tem o costume de virar poesia
e fugir de mim.
e eu,
sombra e afeto,
tenho a sina de
me perder em tudo
e não sobrar em nada.
e você?
perdeu algo
que nunca teve?
ou nunca percebeu que faltava?
Eu tenho o péssimo hábito
de amar tudo aquilo
que me escapa à mão.
Talvez o amor, em essência,
seja um desejo inatingível,
perseguindo incansavelmente
o próprio rabo, como um cão à roda.
Carrego em minha pequenez
a cruel ironia
dos sonhos que, alçados,
se erguem como montanhas firmes,
e que, num instante breve,
se desmoronam em montes de areia.
Soterrado pela rotina,
pela futilidade do dia-a-dia,
sinto o peso da realidade
que escorre entre meus dedos
como areia numa ampulheta.
Talvez esperar que o mundo
se despenhe em barranco,
e morrer deitado à sombra
não seja de toda a má ideia.
SOBRE A CRUZ...
Na cultura católica, a cruz vive presente no hábito da irmandade; é um instrumento de fé na vida cotidiana desses irmãos. É usada por alguns, para exorcizar pessoas possuídas por entidades do mal. — Por líderes espirituais e religiosos que acreditam que os espíritos imundos encarnados, nas suas abordagens, corram da cruz.
Não há garantias de que a vida seguirá sempre por linhas retas, ela tem sempre o hábito de dobrar em curvas que não previmos, de mudar a rota quando acreditávamos ter tudo sob controle. Desafiando nossas certezas. Há momentos em que a vida nos ensina, com sutileza ou tempestade, que não somos donos do caminho. Nesses momentos, o mais sábio é entregar nas mãos de Deus aquilo que não podemos carregar sozinhos. Confiar que até os desvios têm propósito. E até as pausas têm sentido. Entre os tropeços, a vida vai seguindo como tem que ser. Nem sempre no ritmo que gostaríamos, nem sempre com as respostas que esperávamos. Mas ela segue. E nisso há uma beleza silenciosa: mesmo quando tudo parece estagnado por fora, algo dentro de você continua se movendo, crescendo, aprendendo. Aceite os ciclos e abrace a mudança. Tudo fará sentido como parte de um plano maior.
Viver é isso. Caminhar com a certeza de que Deus, mesmo nas curvas mais inesperadas, permanece fazendo o melhor. Carregue a certeza de que as estações da vida fazem parte do caminho. E que você, justamente por não ser o mesmo de ontem, é a prova de que está evoluindo. Abrace as curvas, os desvios e os mistérios. Talvez isso não seja uma desordem, é apenas Deus te conduzindo por um caminho mais íntimo e mais profundo do que você imaginava.
Hábito
O seu foco é sagrado
não deixe nada lhe desanimar,
fortaleça seu alicerce
que a estrutura deus levantará,
focado no seu futuro
crie o hábito de se perguntar,
se o que está em sua volta
veio de fato pra somar,
se a resposta for sim
não se culpe por pô um fim
no que só te fazia lhe atrasar.
Não espero que me entendam, sou um universo que apenas eu habito, sinto tanto que transbordo e nesse excesso encontro minha própria casa, meu amor não é súplica, é celebração, amo porque sou inteira em mim, o que perdi dentro de mim não está ausente, apenas esperando para ser reencontrado, escrevo não para ser lido, mas porque é assim que meu silêncio ganha voz, não busco ecos de mim nos outros, já sou um infinito que se basta, o amor que entrego ao mundo não é um pedido, é apenas o reflexo do que já sou.
não era sobre força.
era sobre a consciência de não precisar se reduzir.
ela tinha o hábito de entrar em silêncio
e sair com um mundo novo no olhar.
sabia a hora de responder,
sabia melhor ainda quando não valia.
não discutia com quem ainda usava o tom de voz
pra tentar ganhar presença.
não se distraía mais com elogios.
aprendeu que o brilho que vale
não vem do aplauso,
vem do que sobra
depois que todos se vão.
tinha o corpo marcado por pausas,
não por feridas.
seus afetos moravam na nuca,
nos pulsos,
em partes onde o coração só encosta
se for com cuidado.
ela não queria mais ser compreendida.
queria ser sentida,
e isso já era difícil o bastante.
não fazia da dureza uma armadura.
fazia da lucidez um abrigo.
sabia a hora de fechar os olhos,
sabia ainda mais a hora de partir
sem fazer barulho.
não dava mais explicação
sobre a própria leveza.
foi chamada de fria por quem confundia serenidade com indiferença.
e de intensa por quem só reconhecia presença quando era barulho.
mas ela era maré funda.
não se notava na superfície.
não cabia em primeiros olhares,
em conversas rápidas,
em mãos que não sabiam parar.
carregava a própria história com precisão de quem já se ouviu.
não se envergonhava do que chorou.
mas também não usava a dor como decoração.
tinha atravessado demais
pra querer ser mártir.
sabia o que podia perder
e mesmo assim escolhia.
porque sabia o que não podia mais perder:
ela mesma.
não era sobre se bastar.
era sobre não aceitar mais a amputação como preço de amor.
sobre não achar bonito o que diminui.
sobre não negociar com o mínimo.
alguns diziam que ela era difícil.
ela sorria.
não corrigia ninguém.
tinha aprendido a diferença entre ser difícil
e ser indomável.
em algum momento da vida,
ela cansou de se ajustar.
e começou a crescer para cima.
e para dentro.
e para todos os lados
onde o mundo não cabia.
quando ela passava,
alguns a olhavam como enigma,
outros como excesso,
mas quem sabia ver...
sabia:
ali andava uma mulher que não precisava ser explicada.
só respeitada.
Juliana Umbelino
O maior gozo do autoconhecimento veio quando se tornou hábito ignorar absolutamente qualquer opinião sobre mim.
Incomodar se torna hábito dos que comportam elegância, calando a ignorância com o silencio.
( Wesley Nabuco)
Meu hábito de observar a vida é notório ao olhar aqueles olhos tão repletos e bagunçados, daí-me a vontade de arrumar, mas não se arruma o olhar, se entende por onde vem olhando e se diz em silêncio onde acabou de bagunçar.
Organiza a direção de onde os olhos derrubam a própria vida, e lá estará a sua visão no levantar da corrida.
Ciclos Invisíveis
Há um laço invisível que prende a mente,
No hábito que volta, insistente e persistente.
A alma deseja um novo amanhecer,
Mas o costume insiste em não ceder.
São correntes forjadas no tempo vivido,
Nos gestos automáticos, no passo perdido.
O que faz mal, torna-se abrigo,
Mesmo sendo espinho, mesmo sendo castigo.
A mudança sussurra, pede coragem,
Mas o medo esconde sua imagem.
Perseverar é batalha, é chão a sangrar,
É cair mil vezes e continuar.
Gatilhos disparados na mente cansada,
Que repete a dor, já acostumada.
A fuga não é falta de querer,
É o corpo lutando para sobreviver.
Mas há luz na esquina da decisão,
Na força que nasce da introspecção.
Entender o porquê, decifrar o sentir,
É o primeiro passo para se redescobrir.
Mudar não é simples, nem fácil se faz,
Mas a coragem nunca fica para trás.
Quem persiste, aprende, insiste em tentar,
E um novo hábito começa a brotar.
A mente é um jardim que precisa de ação,
De cuidado, de força, de determinação.
Quem enfrenta a dor e rompe o padrão,
Descobre o poder que há no coração.
Assim, o ciclo um dia se desfaz,
E a paz renasce, serena e audaz.
Pois o que define a verdadeira mudança,
É a fé que resiste, é a esperança.
Não é o tempo que cura, mas a decisão,
De lutar por si, de ouvir a razão.
Afinal, somos o que escolhemos ser,
E há sempre um novo modo de viver.
Por que o ser humano tem o hábito de complicar o que poderia ser mais simples. Por que acreditamos que é mais fácil mudar o outro ao invés de aceitar tal como ele é. Cada ser é único, não existe o nosso clone, por mais parecidos que sejam, cada um pensa e age do seu jeito. Pense nisso.
Profª Lourdes Duarte
“A verdade incomoda? Para quem já conseguiu torná-la um hábito não incomoda. Sim! É possível viver na verdade, no início será estranho, mas com o hábito será natural e até libertador.”
A suavidade desse amor é o lindo hábito de te amar, o sorriso é perfeito que as curvas são de se apaixonar,
Por ti me responsabilizo em tudo e nunca deixo esse amor se acabar, Com zelo e com carinho levo á ti todo meu respeito,
Merecido mesmo é seu lindo sorriso sendo mostrado pra natureza com toda certeza dê que você nunca deixa de ser essa linda e perfeita menina,
E lindo mesmo é deixa o amor levar e mostrar pra mim o valor que tem toda essa experiência de ser um artista ou melhor, dono desse lindo poema!
Autor:Discreto
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