Há Tempos
Há tempos em que precisamos largar o que já foi (des)gastado com o tempo e esquecer dos caminhos que sempre percorremos, dos percursos que já sabemos de có. Temos que ousar uma nova travessia, um novo ambiente, um novo salto. É tempo de mudanças, novos movimentos e passos que nos façam desgrudar da nossa própria margem para ir de encontro ao desconhecido. Precisamos aceitar o novo sem medo de ser feliz.
Deve ser triste ver tudo no cinza, eu não sei mais. Há tempos não enxergo mais assim; você me trouxe as cores e pintou minha paisagem. Não entendo mais dessas tristezas.
“Encontro muito especial”
Há tempos que ouço teu grito, teu chamado por mim.
Confusão, razão e emoção me desviaram do essencial,
conselhos e conceitos de outros me fizeram ver nosso
encontro como proibido, que seria descaminho, loucura...
Mas sua persistência, com teu grito me chamando cada
vez mais alto e imponente, dizendo sou o teu caminho
da felicidade e ninguém te ama como eu, hoje me rendo.
Reconheço, impossível fugir de ti; te falo vou me afastar
de pessoas escolhidas pela cabeça e não aceitas por ti,
de hoje em diante só sigo teu conselho, teu grito, meu anseio...
Hoje sei quem somos, descobri nesse encontro interior.
Tu não tens juízo e nem se decide pela razão, és livre viajas
pelas asas dos sonhos, da emoção...
Tu és meu grito interior, tu és meu coração!
Há tempos não escrevo. Há tempos não me olho no espelho, não me alimento de leitura como costumava, perdi o paladar dessa vida, ou seja ela já não tem mais o mesmo gosto. A escuridão me alcanço, me encobriu, me sinto sozinho e vazio. Os segundos são como anos, na ansiedade de uma morte prematura, me vejo solitário, e sem expectativa alguma de companhia. Não peço para que você que está lendo me entenda, nem ao menos sinta pena, mas expresso aqui em palavras uma única verdade, uma só: Você nasce sozinho e deve morrer sozinho, é bem verdade que você espera ter pessoas que ama ao seu lado, mas esqueça, isso tudo te decepcionará no final. Se sua esperança morreu, você já não existe mais, porque ela é a última que morre.
Descuido material eleva a carência de ações de alma, há tempos que o interior se ofusca diante de tanto esteriótipo.
O ser deve ter pertinente, gerando caráter mais bondoso e estreitando o laço da esperança com a simplicidade. O egoísmo é gerado na mente a cada instante, o sentimento a cada dia é unitário.
Onde chegaremos com tanto individualismo?
Qual a vantagem de enxergar apenas os defeitos?
Qual a carência de possessão em algo que não é seu? são tantas perguntas que se abster de questionar é claramente o cansaço de não obter respostas.
Cada dia mais difícil de entender as pessoas,tudo muito fácil porém incompreensível. Mistérios de uma geração cada vez mais melindrosa e egoísta.
Império do pseudo-conhecimento, pseudo-sentimento e pseudo-amor! É tudo compensação. Sempre foi....
Há tempos em que os tempos são difíceis. Há tempos em que o tempo, é apenas o tempo. E a vida não para...
Amor perdido entre tempos e ventos...
Lagrimas e sorrisos, guardados há tempos, repletos de emoção e saudades...
Eterno Amor!
"meu jardim estava sem vida, ressequido e triste por minha ausência.
percebi que há tempos não sentia o perfume de minhas flores, outrora meu fôlego de vida.
Quando dei por mim, havia trilhado por outros caminhos, que me lançaram longe de onde deveria estar!
Dediquei então todos os recursos, tudo que havia em mim para encontrar novamente o caminho de volta ao meu jardim.
Quando enfim cheguei, tratei de socorrer minhas flores, retirar as ervas daninhas e podar os galhos afligidos por meu descuido.
E enfim voltei sentir as notas de seu perfume, aquele mesmo de outrora, meu fôlego de vida"
Eles Se Foram
''eles estão lá, e eu aqui com minha solidão
há tempos que eu fico aqui e não quero sair
eles estão lá, suando suas camisas e andando feito pragas na esquina
sem destino, estão bebendo como se o mundo fosse acabar amanhã
eles estão lá e meu corpo aqui, rijo e fraco e meu rosto apático está aqui.
minha mente está dentro de mim mas os corpos estão longe
eu me sinto bem aqui, protegida numa falsa camada superficial que me leva a loucura,
eu me encontro.
eles estão perdidos entre as mais diversas faces por aí.
eles estão lá com suas mentiras baratas e podres, esperando alguém que acredite nelas,
e eu estou aqui, com minhas verdades incontestáveis e duras.
eles estão agora compartilhando de suas ideias bobas e de seus risos agonizantes
e eu compartilho comigo a mais dolorosa e prazerosa arte da minha existência
entro em mazelo
notei que me perdi entre os dedos que suavemente me tocava os cabelos e me dizia
que a dor partiria
e que o amor eu encontraria ali
bem perto de mim,
eu não o encontrei
e fiquei, esperando até o amanhecer,
e ele, ele veio e foi embora.
eu desisti de esperar.
Angústia
Há tempos sonho com a felicidade...
Mas minha noite é preenchida de saudade.
Há muito tenho sonhado com uma paixão.
Mas sempre sou pego em plena solidão.
Há muito tenho sonhado com seu amor...
Ficando a distância pra aumentar minha dor.
Dor de querer...
E não ter.
Dor de sonhar...
Sem poder te tocar.
Dor de querer amar...
E ter somente a saudade no quarto a esperar.
Percebo já há tempos que os teus sorrisos
Se defendem de algo que mede
O que não acreditamos por
Si mesmo;
E com mais que nos fizesse ferir
Não queria os teus olhos assim
Tentando fugir de mim;
De nada mais vale sem você
Sinto falta da sua força
Para me ajudar a vencer;
Há Tempos de Vacas Gordas ___ nunca gordíssimas!... Há tempos piores... tempos mais difíceis!... Mas continuamos... Escrevemos... Escrever ___ acho que todos sabemos... não é pra ficar Rico... Escrevemos porque nascemos pra isso... Nascemos para ...ESCREVER !... ( Um Roteirista Norte Americano falando das Alegrias e Embaraços de sua profissão de Escrever para Cinema )
Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre
o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo. acho creio eu que chegou o nosso tempo.
Há tempos em que perdemos a Paz e há tempos em que saímos para encontrá-la. Você é seu único mestre, portanto, senhor de seu próprio tempo. O que você fará?
Que o dia de hoje desperte a vontade de abraçar os sonhos que há tempos deixamos empoeirar. Que tenhamos coragem de despistar o medo quando a vontade de arriscar fizer cócegas no coração. Que a fé seja renovada a cada passo dado com discernimento e ousadia. Que não nos falte sorrisos e abraços.
Oi solidão, há tempos que não lhe via, vai bem? pois eu também
sabe o amor? acabou de sair, sempre que ele vai leva o meu sorrir
faz promessas dizendo que não vai voltar, mas sempre esquece algo e volta a me perturbar... chega mansinho sabe? todo jeitosinho, me fazendo carinho e eu caindo, fala pra eu dar uma nova chance que todos merecem ter um romance, sou bobo e acredito e claro acabo abrindo a porta ele sem demora mais uma vez começa sua covardia, porque que eu sei que mais dia menos dia, como numa brincadeira de criança ele se desencanta e mais uma vez choro como criança.
Clichê
Há tempos longe da escrita, da produção de textos ou qualquer coisa do gênero – crônicas, contos, receita de bolo, poesia de uma linha só -, hoje resolvi sair da toca, resolvi dar fim ao longo jejum que também me incomodava. Por mais clichê que pareça ser (e quem disse haver mal em ser clichê?), hoje acordei com saudade da minha vida; acordei com saudade de um tempo em que a dinâmica dos fatos era menos feroz e parar para tomar um café com um amigo era algo deliciosamente bom. Em pequenos flashbacks da minha própria caminhada, consegui, no fundo da mente (o que abrandou minha alma), recordar de bons momentos vividos, de boas sensações experimentadas, de sentimentos belos e bacanas que norteiam e permeiam a nossa jornada e de quanto nesta jornada sorri. Tenho aprendido (às vezes à duras penas, confesso), que a magia dos pequenos gestos, do continuar a ser criança e o lado lúdico do viver são de extrema importância para nós, bálsamos renovadores de nós mesmos, que nos impulsionam, nos revigoram, nos elevam, nos fazem crescer. Acordei com uma vontade do novo, do mais, do melhor. Acordei repensando e reavaliando (adoramos fazer isso no fim do ano...) para então galgar, almejar, desejar. Penso que desejamos pouco, que sonhamos pouco, que nos preocupamos demais em empreender em detrimento do sonhar, do doce e irresponsavelmente sonhar. Caímos e recaímos na perigosa armadilha da metodologia, do pragmatismo, das fórmulas feitas, dos prazos, do tempo (que nós mesmos tornamos cada vez mais curto) e na busca incessante – e insana – por mais espaço e memória no grande HD que é a nossa vida, sem nos dar conta de que na maioria das vezes não precisamos de nada disso, momento em que o menos se faz mais, que o mero se torna grande e que a simplicidade pode, sim, ser uma bela orquestra, regida com prazer, deleite e muita satisfação.
Sim, que, nos rendamos ao gostoso clichê das promessas de final de ano, das dietas que sempre irão começar em uma segunda-feira qualquer, de mais uma vez jurar que vamos arrumar o guarda-roupa e suas gavetas e que vamos ver mais nossos amigos, fazer mais exercícios e parar de fumar.
Hoje acordei com uma velha – e saborosa – lembrança de uma música que não toca mais; acordei com a fina dor daquele beijo que deixei de dar e das tantas vezes que deixei de simplesmente dizer para alguém “eu te amo”... acordei sentindo falta dos braços que não mais irão abraçar e do sorriso, simples sorriso que muitas vezes – por orgulho, vaidade e até egoísmo – deixei de dar.
Hoje acordei com vontade de recomeçar, reconstruir e com a certeza, cristalina certeza, de que todos precisamos, de quando em quando, limpar o nosso HD. Ainda que isso pareça clichê.
Só
Há tempos que não sei sonhar
Pra onde os sonhos se foram?
Em cada esquina existe um ser imaginando seu sonho
E o meu fugiu de mim, desde quando parei de sonhar?
Há tempos que eu não sei sorrir
Pra onde a alegria se foi?
Não é que a felicidade se evadiu, mas ela não domina mais minha essência
E em cada ser, em cada face existe um sorriso
Mas o meu fugiu de mim, desde
Quando parei de sorrir?
Vou levando a solidão, que domina
meu ser, amiga do meu coração
Eu ainda sei sentir, mas confesso, por um motivo que não sei
Não me encontro mais em mim.
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