Há Tempos
Há tempos em que perdemos a Paz e há tempos em que saímos para encontrá-la. Você é seu único mestre, portanto, senhor de seu próprio tempo. O que você fará?
Que o dia de hoje desperte a vontade de abraçar os sonhos que há tempos deixamos empoeirar. Que tenhamos coragem de despistar o medo quando a vontade de arriscar fizer cócegas no coração. Que a fé seja renovada a cada passo dado com discernimento e ousadia. Que não nos falte sorrisos e abraços.
Há tempos não consigo escrever, talvez seja a falta de criatividade e inspiração que nos últimos meses me perseguem. Há tempos não consigo me expressar, me comunicar com clareza ou desabafar, talvez eu tenha me acomodado demais. Há tempos não faço nada de útil, talvez seja a rotina parada e sem graça que me consome. Há tempos eu não faço algo que gosto, não saio, não me divirto, não faço nada, mas talvez seja só uma fase. Fase essa que eu to aprendendo muito. Fase de dificuldades que batem à minha porta e eu atendo com cara de choro ao mesmo tempo que finjo ser forte. Dificuldades que me fazem melhor a cada dia que passa. Dói, mas me deixa mais forte e me faz aprender muito. Como diria Caio F.: "Dói e não é pouco, mas faz um bem danado depois que passa.".
Há tempos que eu não me sentia assim como estou me sentido agora... Apesar de todas as coisas, de todas as dificuldades, brigas e fases ruins, a minha vida é muito melhor hoje. Hoje eu vivo de verdade, hoje eu sinto de verdade, hoje eu sou de verdade.
Há tempos eu não podia dizer isso, mas agora posso e vou dizer: Eu sou feliz!
Há tempos que eu não sentia vontade de viver e hoje eu quero vive para sempre. E se for para morrer, que seja de amor! Muito amor, mais amor, só amor, por favor.
Há tempos eu não conseguia, hoje eu consegui.
EXPRESSÃO
Há tempos que não encontrava uma razão,
De não ficar sofrendo no dia de hoje na solidão.
Hoje mesmo sozinho estou tão bem
Queria apenas estar com você também.
Mostrar meu amor a você em alta expressão
Eu e você dançando uma dança de salão.
Desenhar em seu corpo um coração
Com minha saliva e com minha paixão.
Tomar vinho e brindar o tal do natal
E desejar que de nos se afaste todo o mal.
Hoje eu e meu dragão estamos na sacada
Imagino partindo daqui numa linda escada
Indo para um lugar onde não há hipocrisia
Onde o amor jamais será considerado uma heresia.
Neste mundo poderei mostrar toda minha expressão
Que irá mostrar a você toda a minha paixão
André Zanarella 24-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4658227
Há tempos bons e tempos ruins! Para mim isso é péssimo! Não se deixem enganar pelos falsos profetas. Abraços fraternos.
Há tempos não escrevo. Há tempos não me olho no espelho, não me alimento de leitura como costumava, perdi o paladar dessa vida, ou seja ela já não tem mais o mesmo gosto. A escuridão me alcanço, me encobriu, me sinto sozinho e vazio. Os segundos são como anos, na ansiedade de uma morte prematura, me vejo solitário, e sem expectativa alguma de companhia. Não peço para que você que está lendo me entenda, nem ao menos sinta pena, mas expresso aqui em palavras uma única verdade, uma só: Você nasce sozinho e deve morrer sozinho, é bem verdade que você espera ter pessoas que ama ao seu lado, mas esqueça, isso tudo te decepcionará no final. Se sua esperança morreu, você já não existe mais, porque ela é a última que morre.
Descuido material eleva a carência de ações de alma, há tempos que o interior se ofusca diante de tanto esteriótipo.
O ser deve ter pertinente, gerando caráter mais bondoso e estreitando o laço da esperança com a simplicidade. O egoísmo é gerado na mente a cada instante, o sentimento a cada dia é unitário.
Onde chegaremos com tanto individualismo?
Qual a vantagem de enxergar apenas os defeitos?
Qual a carência de possessão em algo que não é seu? são tantas perguntas que se abster de questionar é claramente o cansaço de não obter respostas.
Cada dia mais difícil de entender as pessoas,tudo muito fácil porém incompreensível. Mistérios de uma geração cada vez mais melindrosa e egoísta.
Império do pseudo-conhecimento, pseudo-sentimento e pseudo-amor! É tudo compensação. Sempre foi....
Há tempos em que os tempos são difíceis. Há tempos em que o tempo, é apenas o tempo. E a vida não para...
Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre
o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo. acho creio eu que chegou o nosso tempo.
Oi solidão, há tempos que não lhe via, vai bem? pois eu também
sabe o amor? acabou de sair, sempre que ele vai leva o meu sorrir
faz promessas dizendo que não vai voltar, mas sempre esquece algo e volta a me perturbar... chega mansinho sabe? todo jeitosinho, me fazendo carinho e eu caindo, fala pra eu dar uma nova chance que todos merecem ter um romance, sou bobo e acredito e claro acabo abrindo a porta ele sem demora mais uma vez começa sua covardia, porque que eu sei que mais dia menos dia, como numa brincadeira de criança ele se desencanta e mais uma vez choro como criança.
O declínio do Amor
Há tempos não lhe vejo,
Mas nada mudou,
O cheiro de seu perfume,
Por aqui se estagnou.
O tempo está a voar,
O Sol está florescendo,
A noite está caindo,
E o Amor morrendo.
Nós estamos o matando,
Sem ao menos pensar,
Isto é muito triste,
Eu não queria lhe contar.
Dói-me o coração,
Sugando o meu sorriso,
Transparecendo minha tristeza,
Um sentimento pejorativo.
Resta-me aguardar,
Para isto mudar,
E os nossos sorrisos verdadeiros,
Voltarem com o Amar.
Clichê
Há tempos longe da escrita, da produção de textos ou qualquer coisa do gênero – crônicas, contos, receita de bolo, poesia de uma linha só -, hoje resolvi sair da toca, resolvi dar fim ao longo jejum que também me incomodava. Por mais clichê que pareça ser (e quem disse haver mal em ser clichê?), hoje acordei com saudade da minha vida; acordei com saudade de um tempo em que a dinâmica dos fatos era menos feroz e parar para tomar um café com um amigo era algo deliciosamente bom. Em pequenos flashbacks da minha própria caminhada, consegui, no fundo da mente (o que abrandou minha alma), recordar de bons momentos vividos, de boas sensações experimentadas, de sentimentos belos e bacanas que norteiam e permeiam a nossa jornada e de quanto nesta jornada sorri. Tenho aprendido (às vezes à duras penas, confesso), que a magia dos pequenos gestos, do continuar a ser criança e o lado lúdico do viver são de extrema importância para nós, bálsamos renovadores de nós mesmos, que nos impulsionam, nos revigoram, nos elevam, nos fazem crescer. Acordei com uma vontade do novo, do mais, do melhor. Acordei repensando e reavaliando (adoramos fazer isso no fim do ano...) para então galgar, almejar, desejar. Penso que desejamos pouco, que sonhamos pouco, que nos preocupamos demais em empreender em detrimento do sonhar, do doce e irresponsavelmente sonhar. Caímos e recaímos na perigosa armadilha da metodologia, do pragmatismo, das fórmulas feitas, dos prazos, do tempo (que nós mesmos tornamos cada vez mais curto) e na busca incessante – e insana – por mais espaço e memória no grande HD que é a nossa vida, sem nos dar conta de que na maioria das vezes não precisamos de nada disso, momento em que o menos se faz mais, que o mero se torna grande e que a simplicidade pode, sim, ser uma bela orquestra, regida com prazer, deleite e muita satisfação.
Sim, que, nos rendamos ao gostoso clichê das promessas de final de ano, das dietas que sempre irão começar em uma segunda-feira qualquer, de mais uma vez jurar que vamos arrumar o guarda-roupa e suas gavetas e que vamos ver mais nossos amigos, fazer mais exercícios e parar de fumar.
Hoje acordei com uma velha – e saborosa – lembrança de uma música que não toca mais; acordei com a fina dor daquele beijo que deixei de dar e das tantas vezes que deixei de simplesmente dizer para alguém “eu te amo”... acordei sentindo falta dos braços que não mais irão abraçar e do sorriso, simples sorriso que muitas vezes – por orgulho, vaidade e até egoísmo – deixei de dar.
Hoje acordei com vontade de recomeçar, reconstruir e com a certeza, cristalina certeza, de que todos precisamos, de quando em quando, limpar o nosso HD. Ainda que isso pareça clichê.
Há tempos não escrevo um poema, acho que até desaprendi a rimar. Às vezes versos sem sentidos ecoam, mesmo que por alguns milésimos tenham feito algum sentido para mim quando os escrevi. Será que se a escrita pudesse fugir de mim, ela também fugiria?
— Lua Kalt (deliberar)
Andar a pé...
O tempo que passou a gente no percebe.
Há tempos aconteceu, é fato, não se negue.
De tudo que se foi, lembranças é o que resta.
Do pouco que sobrou, quase tudo presta.
Agora que mudou, ninguém mais anda a pé.
Do pouco que se fez, do muito que se é.
Do pouco que se tem, do tudo que se quer.
Do nada que isto vale, to tudo que isto custa.
Do muito que se tem, do pouco que se usa.
Na arrogância da estupidez.
Na modéstia da humildade.
No desprezo da insensatez.
Na submissão da simplicidade.
O agradável já não é o bom!
O útil já não é o que vale!
O que custa é o que se quer!
o que se tem é o que se é!
Eu tive que ir a fundo no meu pensamento, para descobrir que minha vida não fazia sentido há tempos.
Há tempos
Há tempos venho regando meu jardim.
De um jeito torto que talvez a flor goste de mim.
Pelo aroma da poesia é que vou tecendo esse campo.
Mas não vou negar que juntar palavras é relatar o pranto.
São as faces da visão.
Soprar a felicidade de repente.
Fazer de conta que nunca.
Fazer aquela proposta maluca.
Alimentando a emoção.
Eu queria ver mesmo o que dá.
Cruzar palavra vulgar.
Ou então ditar a esmo.
Sem entender a si mesmo.
Há tempos busco compreensão.
Nada então.
O oco, a paixão.
Nada, sintoma de perdido.
Coração ferido.
Aquela palavra covarde.
E eu achando que é tarde.
Para mandar ela.
A infelicidade.
Para o raio que o parta.
Sou mais a poesia.
Que fala e canta.
Que dita o ritmo do meu dia.
Giovane Silva Santos
Beijo quente
Há tempos sonho com a calma
dos olhos teus.
A seda dos teus cabelos estes
seios fartos e lindos.
São como um convite ao descanso.
Descanso da mente, refazer das
forças do coração.
Lábios grossos e umidos,
o convite que deles vêm penso
que seja para deixar de com eles
sonhar, e bem perto deles ficar.
Neles um beijo molhado e quente
deixar.
Lábios ardentes, quero senti-los
bem devagar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
