Grito
Um olhar e um questionamento,
Um ouvir e um sentimento,
Uma voz e um grito de socorro!
É o que tenho observado nas ruas.
Grito de guerra
Em meio às ruínas, me calo
E os tempos sombrios
Emitem estrondos ofensores.
Fazem de cada pedaço espatifado,
De algo que antes era sadio,
A se tornarem entulhos inferiores.
E como se locomover
Onde o peso parece me vencer,
Em cada fragmento que se perdura?
Tudo parece estar a um passo de morrer,
E o jeito é ver melancolia distorcer
O final que não há mais cura.
Envolvida no temido escuro
Ouço vozes intactas,
Que insistem em constantes sussurros.
Embora soam abafadas
Aquietam o sentimento de apuro,
Vindo de uma canção que promete seguro.
E com o resto de confiança,
A intensidade começa a ecoar
Me recordo das velhas lembranças,
Da glória que sempre buscava em almejar.
Seus ritmos repetidos
Me fazem querer te escutar cada vez mais,
Meu interior abriga seus gritos
E melodias da essência que me satisfaz.
Então seja bem-vinda,
Ó doce e brava sinfonia!
Abale minhas estruturas como quiser,
Afinal, você sempre foi minha.
Me faça pulsar para o renascer,
Assim fortaleço seus hinos de motivação,
Transformo razões em batidas com emoção,
Pois isso é que me fará sentir viva outra vez.
Composições que soam em tons potentes,
Onde acendem o pavio apagado.
Me recupero em faíscas flamejantes,
Provocando um estouro inacreditável.
Aos poucos, reparo os danos quebrados
Combatendo o que não é mais tão implacável.
Ah, meu grito de guerra adormecido,
Que ressurge em agitos independentes.
Te eternizo em meus tempos destruídos,
Para me refazer com suas trovas confiantes.
Tá me matando aos pouco, me vejo no poço, calabouço, eu dou grito com minha alma
Ao invés de usar minha própria voz, porra ninguém me escuta, más falam que eu tô na
Paranóia, ninguém entende minhas loucuras, e loucuras de louco quem vai entender?
Entre a liberdade do grito
E a proteção do silêncio
Confesso que ainda busco
A terceira via, onde talvez
Os dois se cruzem
Quando o grito é muito alto,
sem cessar,
nada mais se ouve,
nada mais se vê...
... histeria ...
Caos!
Grito
O amor é abstrato
Insondável...finito
Quando invade a minha alma
O teu nome vem num grito
Carlos Terra
Saudade
Eu queria ferir de morte
Essa saudade que não cabe em mim
Este meu grito preso na garganta
Esse desejo que nunca tem fim
Como é uma sensação ruim gostar de alguém, e não ter a coragem de dizer. É como se fosse um grito preso na garganta, vendo que a cada dia se passando sabendo que estar, perdendo as últimas esperanças.
Eu escrevo porque acho que tenho muito a dizer, mas ouve quem quer. Eu grito só com as palavras, gritar com as pessoas é perda de tempo.
Por que estou vivo? Do meu interior
sai esse grito!
Eu sinto uma profunda tristeza, deve
ser da minha própria natureza.
É preciso amor ou poder para o mundo
conquistar? Eu prefiro o amor, porque desde o início ele estar.
Por que estou a chorar? Ah é! Dela estou
a lembrar.
É melhor eu no rio continuar, se eu sair pra
fora com certeza vou chorar.
Entregarei tudo para Jesus, que por amor
De mim se entregou naquela Cruz.
Nunca tinha achado a verdadeira felicidade,
Até que em um lugar ouvi muito sobre a
verdade. Jesus Cristo, sim, Ele, o filho do Deus vivo, cujo na sua presença me animo!!!
O que Ele na minha vida mudou? Nunca
usei drogas, nunca bebi bebida alcoólica,
Só o rio que mudou a rota.(o rio são meus
pensamentos)
Cheguei, o mundo tava o mesmo, só tava
diferente meu pensamento.
O modo em que eu olho o mundo, não com
ódio e desprezo, mais com amor e apego.
O mundo a que me refiro, é a humanidade,
que também precisam saber a verdade.
Só peço a Deus que também me capacite
a essa missão.
Um grito que sair da minha garganta, ospelos, do meu corpoavisa-me, de algo do porvir, deum futuro incerto.
Más renovo-me dia a dia, quando acordar e vejo a criação de Deus, na minha oração, o dia mal começou, já peço perdão a Deus, pelas falhas e erros, não pôr (costumes) nãopor necessidade, sendo meu combustível, o amor, e a esperança, entãodisperta o meu7 sentido: ouçoos cantosdos pássaros, no respirar da minha esposa, até os meus rins, que me ensinaram a noite; o olfato, o tato, olhar, o paladar.arte manifesta na minha escrita como o meu sentimento mais puro, esqueçoda resistência, das cicatrizes, e jogo-me neste turbilhão de emoções esentimentos
Linda Leonardo -
Minha vida fez-se grito
Cheia de curvas de saudade
E num pranto entristecido
Atravessou a minha idade.
Veio de longe a solidão
deixando a vida por viver
E num momento sem razão
me dei ao fado sem saber.
E vai chorando o coração
Num anseio sem ter calma
E eu cantando desde então
Tantas penas da minh'alma.
Tanta vida por viver
Tanto fado por cantar
Tantos versos por escrever
E eu sofrendo por te amar.
(Versos que o poeta dedica à amiga e fadista Linda Leonardo)
