Galhos
Para que os galhos cresçam devemos podar os que roubam a energia, porque esses galhos podem prejudicar os que vão crescer, isso significa que devemos cortar tudo que não nos deixa crescer espiritualmente.
Dançam os galhos
do Coral Xênia Pulsante,
O mergulho é absoluto,
o desejo é intenso,
tudo isso é novo,
implacável e vertiginoso,
O pertencer é mútuo,
livre e profundo,
Um não prende o outro,
e sim um deixa a cada
dia um mais livre que o outro,
A liberdade é a senha,
a chave e a guarda do tesouro.
Os galhos do Ipê-mamono
fazem a sua doce percussão
nesta manhã serena,
Olho para o alto e encontro
ele em total poema
que me deixou em transe flóreo.
- Daqui de cima tudo é tão pequeno! Nossa, pareço estar deitada em algodão.
Tudo é tão azul e tão imenso quanto ao coração.
Percebeu que os sorrisos andam de mãos dadas e entrelaçam com a canção?
Perguntava a moça enquanto abria os olhos, sentada na grama ainda respingada de orvalho.
- É Percebi! Como é bom viajar! Sabe Moça, a maior viagem é sem passagem, bagagem ou qualquer intenção.
É a arte do (re)encontro. De "si" encontrar.
Como dizia o poeta: "Chegamos de muito longe, de alma aberta e coração cantando"
Respondia ele enquanto pegava impulso para levantar, com resquícios de galhos secos grudados em sua camiseta.
Chegava então o fim da tarde, era hora de voltar!
Dentro de nosso silêncio elaboramos
o que de melhor em nós existe.
O tempo passou e saímos do casulo,
e com persistência rompemos a barreira
que nos separava de tudo e de todos.
Cada qual com seu colorido peculiar,
e sinais de tempos difíceis enfeitando
nossas asas.
E no voar suave e delicado trouxemos
as cores aos jardins, matas, cidades,
lares e até em cavernas escuras; onde
seus habitantes recusam o adentrar da
luz.
E no refletir do sol sobre nós reluzimos
cores que desconhecem.
É no transformar resignado que tudo
muda de verdade, pode até doer, mas
depois de mudança nada será como
antes.
Chega de cinza, preto e branco; tente
ser a borboleta de sua vida e certamente
as cores lhe mostrarão o melhor da vida.
Minha alma é um galho seco, de tempos em tempos se renova, revive, revigora, e eu? eu trago em mim todas as dores que ninguém pode enxergar, as cores que só eu conheço e as lembranças que cada estação deixa nesses meus galhos.
Mesmo que após a tempestade a árvore permaneça de pé por conta das suas fortes raízes, o vento sempre arranca algumas folhas e quebra alguns galhos
"Árvore: Ser frondoso: Oferta frescor e proteção dos raios dourados do sol que queimam a mais fina derme de nossos sentimentos primeiros. 'Assim deve ser!'. Leciona mãe Gaia!"
Não fique triste se algo não deu certo. Pois a vida é como uma árvore: mesmo sem folhas, ela tem vários galhos, várias possibilidades, basta escolher um novo galho para criar novas folhas, novas possibilidades!
A vida interior é uma experiência evidenciada pelo fundamental de encontrar a si mesmo. Não há quem tire o que foi construído com bases sólidas da experiência e busca constante de conhecimento. Os galhos se vão, as raízes sempre ficam em árvores com sustentação.
Eu não "sou de mim".
Não sou de ninguém!
Eu sou das palavras de amor,
Das gotinhas de chuva,
Dos ventos entranhados
nas folhas dos galhos,
Do brilho encantado que tem nas estrelas,
Eu sou das asinhas dos pássaros…
Somos as raízes da terra... que se fortalecem, se nutri, cresce , se espalha, germina...O que se semeia... caminha, se conecta, conhece, evolui, para poder só então voltar a terra sentindo os galhos e ramificações que já existiam desde início, mas que não se permitiam pertencer a raiz.
Floresça onde Deus te plantar.
Todas as vidas importam.
Olhe para o Bem, seja Bom e verdadeiro
Desfolhar-se
É preciso desfolhar-se. Deixar que o vento leve para bem longe todas as folhas, ficando apenas os galhos. É preciso outonar para depois do rigoroso inverno as primeiras folhas primaveris comecem a brotar. Assim como elas caem silenciosamente, retornam mais fortes e vibrantes. É preciso aceitar os processos naturais para que a magia aconteça sem fazer alardes.
Toda amizade e consideração devem ser reciprocas. Para aqueles que não nos reconhecem, jamais devemos reconhece los. São apenas vultos inanimados e sombrios pelos caminhos.
