Fui
Jesus és meu caminho, a verdade e a vida, por muito tempo desviei esse caminho. Fui tão imaturo e egoísta perante a Deus, tendo pessoas me decepcionaram e eu decepcionando pessoas. Fui percebendo o tão que fui miserável mesmo que Jesus estendendo a mão, pois ele estava lá. Segui, enfrentei os desafios, meus medos e humilhações, mas Ele sendo o único amigo que tenho. Eu sei que enfrentarei o que for, pois Deus está no controle de tudo, apenas eu conseguir consquistar meus sonhos, e pois então andarei no vasto e infinito lugar na companhia do Pai, e Jesus sendo o principal caminho que ando.
Será que fui feita para decepcionar?
Será que durante toda a minha vida a única coisa que farei é decepcionar as pessoas que amo?
Será que realmente nunca vou conseguir orgulhar alguém?
Eu gostaria de estar errada, mas parece que sempre decepcionarei as pessoas ao meu redor...
Espero que um dia, eu consiga me redimir com quem decepcionei.
Desassossego cruel
É viola,
Restam , apenas restos...
Dizem que fui, e não me disseram quem.
Dizem que fui, e não me disserem onde..
Não me lembro de nada.
Uns disseram que enlouqueci..
Outros disseram que nunca existi..
Desassossego cruel, no acordar, nos vejo embriagados,
Dois loucos, na pura melancolia...
Parece tudo piorar, pior, nem bebo..
Anormal,
Sinto o amargo no sal...
Não sei se estou vivo ou em estado de coma,
Eu sinto que existo, mas não me vejo de pé e nem deitado na cama..
Fel, doce loucura sem cura...
Viola sangrenta, me corta e se põe a comigo chorar...
Tento me reprimir e você me espreme..
O par não é mais par, se tornou ímpar..
Tento achar um santo remédio que cura esse tédio...
Até que o vocabulário insano não e mais fiel..
Quem te inventou viola? Quem?
Décadas se passaram, e você me acompanha...
Quem te ensinou a ser assim? Quem?
Você sabe que sou contra o ódio, e você está em mim , e quer sempre está no pódio...
Quê ódio!
Rasgo os pontos da poesia, e você exclama, mimada, se joga na lama...
E de repente você chega com cara de santa, e me serve tristeza como sobremesa...
Quem te ensinou essa proeza? Quem?
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Ninguém é autossuficiente, mas nunca fui de procurar por interesse, quando procuro é porque me importo! O problema é quando perco o interesse de procurar, aí é porque já deixei de me importar!
A gente se perdeu
Como não percebeu
Que era eu, sempre fui eu
Que era eu, o seu grande amor
Ao final de cada dia, me indago, pra saber se fui Humano de fato com a chegada do crepúsculo.
Pondero prós, e contras!
E percebo!
Deixei algo incompleto, por fazer amanhã.
Na névoa dos meus devaneios soturnos, sou o eco vazio dos risos noturnos. Marionete, sim, fui um dia, em gestos incertos, mas agora sou tempestade, em meus próprios desertos.
Rebeldia com causa, na alma se entrelaça, ergo meu ser, em desafio ao absurdo, não temo sofrer. Na escuridão profunda, vou além do plano. Sou o vazio, a negação encarnada, em meio ao caos, minha alma desolada. A marionete que um dia se libertou, do controle do destino, enfim se encontrou, despertou, se revoltou, é meu dedo do meio erguiado para o gepeto.
Leviatã indomável, grito corrosivo, nas profudenzas do meu ser. Anos passam, e ainda persigo. Nos mares da existência, desprezo os levianos, que ousem me deter.
Eu vou alcançar o lugar que almejo, mesmo que isso me leve anos. Você pensa que me matou, mas só me causaram leves danos.
Minha busca é insaciável, implacável, ferido, mas não derrotado. Eu sou como a cena do Thor chegando em Wakanda. Então, leve-me a Thanos. Na suposta arrogância insana, que venham os desafios, eu vou e mostro que sou a própria chama, pois sou imparável. Anos podem passar, mas eu persistirei, na busca incansável pelo que desejei. Alcançarei meu destino, a despeito do que inclusive pensei. Desafiando a esperança, dançando na dor, pensaram que eu sucumbia, que desvanecia, enquanto a cada dia só florescia. Aprendi com meu fardo, sou libertado, não estava rendido, dos escombros, renascido.
Pensaram que eu tombava, que estava condenado, mas apenas feriram a superfície.
Na escuridão do abismo encontrei meu refúgio, onde o mundo treme e outros temem entrar, é lá que encontro minha verdade. Onde outros não ousam eu vagueio, minha liberdade floresce, enquanto outros se perdem, minha alma engrandece. Assim como Harry, no sussurro das cobras, nas estranhezas do mundo, encontro minhas obras.
A liberdade reside onde outros não ousam pisar, eu escolhi o caminho da serpente, foi no abismo que encontrei a força para criar.
Eu fui muito observada enquanto crescia, as pessoas me contavam o que achavam do meu corpo desde que eu era adolescente. Raspar a cabeça e agir foram minhas maneiras de reagir.
O Sítio de meu Tio!
Fui passar uns dias no sítio de meu Tio Celso. Cheguei em uma tarde de sexta-feira, chegando, desfiz as malas e me acomodei, minha tia já vem com uma xícara de café, leite, umas bolachas, biscoitos, pão, tudo caseiro e feitos por ela mesma. Comi, logo mais tarde teve outro café e logo depois a janta. Depois da janta, assistimos a novela e fomos dormir, acordei bem cedo, bem cedo mesmo, aproximando-se das 05:00 horas, minha tia se levanta, vai ao banheiro, lava o rosto e vai preparar o café. Logo meu tio se levanta eu fico a observar a rotina deles. Meu tio se levanta vai ao banheiro, se lava, vesti a roupa que usara no dia anterior, sai do banheiro vai até a varanda, pega uma xícara de café e “bola um cigarro”. Tomando o café, fumando eu argumentei;
- Rotina já, né tio? Todos os dias!
Ele diz;
- Sim meu fio, todos os dias o tio se levanta, tira o leite, entrega no tanque. As vezes a gente se cansa mas é mil veis mió que trabaia pru zotro.
Chegando no curral, minha tia já peia uma vaca, meu tio outra e eu me sentei em umas tábuas do curral e fiquei a observa-los, me senti livre. Eu que moro no terceiro andar de um prédio no centro da cidade grande. Após tirar o leite, voltamos para casa, meu tio vai entregar o leite, minha tia prepara algo para comermos, Meu primo mais velho já foi para escola e meu priminho se levanta, minha tia prepara o mamar do próprio. (Minha tia o teve após uma certa idade, então foi uma gravidez de muito risco). Meu tio retorna, tomamos café e eles vão matar um suíno.
No dia seguinte, acordo às 04:00 horas e se repete a rotina, minha tia se levanta, prepara o café, logo meu tio também repete as atividades, tiram o leite e para mim, tudo é novidade. Aproveitei ao máximo, brinquei bastante com meu priminho. Ah! Eles cuidam com uma mamadeira, um bezerro recém-nascido e órfão. Eles vivem tão livres, plantão, colhem, vendem, compram e por mais que eles podem acordar a hora que bem quiserem, eles acordam cedo para aproveitar o dia e para finalizar, finalizo com um pequeno conselho de vida que refleti enquanto os observava.
Amanhã pode ser tarde, a vida está passando rápido! E se perdemos tempo é porque temos tempo! Mas depois lá na frente ao olhar para trás, veremos o rastro que deixamos. E este mesmo rastro irá nos mostrar quem fomos, e o que recebermos será consequência do que plantamos durante este caminho. Sempre é tarde para se viver verdadeiramente. Seja breve! Você manda em sua vida, não deixe o comando nas mãos de quem não tem controle, porque a queda pode ser fatal. A Vida fácil do mundo errado te escolhe, e você vira presa fácil!
SILVA ROCHA Valdemiro
Já amei e também fui amado
Pelos caminhos que eu andei
Sofri muito e fui desprezado
Mas não me arrependo se amei.
Mortifero
Nunca fui assassino, Mas compreenda o meu temor, Quero matar a saudade, Antes que eu morra de amor.
Num intricado tecido de pensamentos, fui além da aceitação, mesmo assim tu não passava de um eco longínquo, em um mundo infindo que somente eu ousava explorar.
"e, mesmo assim, eu fui teimosa
de me entregar de novo, eu tenho medo.
compartilhar com alguém os meus segredos
você não é a pessoa que eu mereço,
coração ferido, eu não sou mais o mesmo.
parece que a saudade só piora,
vídeos e fotos foram apagadas
mas a saudade só piora,
eu me entreguei pra pessoa errada."
Fui alguma coisa um dia, hoje sou muito pouco e com fé e sabedoria no futuro prospero, não serei nada. A felicidade na eternidade é muito mais, subtrair se do que se por.
Quanto
Quanto a te agradar
Quando fui água, tu querias que fosse mar
Quando fui chuva, tu querias que fosse tempestade
Quando fui céu estrelado, tu querias que fosse céu nublado
Quando fui amor, tu querias que fosse rancor
E quando finalmente fui eu, tu não querias mais nada de mim
E quando for tentar te agradar, de nada lhe importará
E no meu tempo perdido, te agradar foi desperdício
Lá na frente posso me recordar das coisas e pensar, o quão tola fui, o quão inocente e despreparada.
Mas isso ainda não aconteceu, então vou viver e errar o máximo possível
