Fui
Eu continuo sendo seu, sempre fui e por mais que eu negue, eu só queria que você fosse minha também. Mas as coisas nem sempre são como queremos, seguimos rumos diferentes, histórias diferentes. A vida mudou, você mudou, tudo mudou. E eu também.
A culpa de ser quem eu sou já foi levada por Cristo na cruz, fui justificado NELE!
Embora o pecado esteja em mim, eu não estou no pecado, pois fui absolvido de ser quem eu sou.
Creio nisso e descanso nisso, sendo assim, inicia-se o processo de pacificação e santificação do meu ser!
Eu fui brincar de flertar e acabei me apaixonando.
Fui brincar de amar e acabei me machucando.
Fui brincar de ir embora e acabei realmente partindo.
Eu brinquei tanto com os sentimentos dos outros, que agora os outros que brincam com os meus sentimentos...
Eu não sei como é que eu fui me apaixonar
Por uma pessoa assim tão singular
Que nunca somou em nada e todo mundo me avisava
Uma vez fui perguntado por uma moça;
— Quais são os únicos dias da vida em que nada pode ser feito?
Pensei com calma, olhei para ela e respondi;
— O ontem, pois tenho a nítida certeza que já passou, e o amanhã, porque talvez não chegue.
Quando era criança, diziam-me que eu nunca seria alguém na vida, cresci, e descobri que sempre fui alguém.
SONETO AO QUE FUI
E se te perguntarem quem fui eu
Diga que fui somente um entusiasta
De pouca prosa e que nunca escondeu
O desejo de ter uma vida vasta
Conte que apreciei cada jubileu
E se me elogiarem muito, diga: basta!
Fale que fui tudo, menos ateu
Diga que a saudade o tempo afasta
E se a poesia lhe cai como uma luva
Conte que eu estava triste ao compor
Sem saber o que era lágrima ou chuva
Não fale que fui poeta pensador
Porque não fui poeta e nem mandachuva
Quando se trata de versos ao amor
Mergulhei de cabeça nas profundezas do meu ser, cruzei a linha tênue entre o que fui e o que sou, e me deparei com um horizonte longo e desconhecido, um horizonte pronto pra ser explorado.
Fui e até tinha muitos planos pra começar, mas me peguei vagando por aí como se já não existisse mais em mim.
SEM AMOR NÃO HÁ FELICIDADE
Fui algoz quando devia ser amigo,
fui tempestade quando podia ser abrigo.
Quantas vezes perdi a oportunidade
de abrir meu coração, de abraçar um irmão
que sofria as angústias comuns a todos nós
mas a minha falta de amor e de empatia
não permitia que eu ouvisse a sua voz.
Então quando devia ser amigo, fui algoz
quando podia ser abrigo, fui tempestade.
Hoje, o peso dos dias me ensinou
essa triste lição, a de que cedo ou tarde
Deus, por compaixão
nos revela a INFINITA verdade:
"Fora do amor ao próximo não existe felicidade,
NÃO EXISTE VIDA, nem paz, nem liberdade."
