Fronteira
Se a vida, fosse um pincel, eu pintava um imenso céu que pudesse flutuar, e lá de cima sem fronteiras pra voar, iria com certeza desenhar, uma vida positiva para todos a caminhar sob meu olhar!
Nós somos um amontoado dos nossos danos. Nossos olhos cor de terra fazem fronteira. Meu outono não combina com a sua primavera. Um cai e o outro se regenera. Um chora e o outro ri.
Nossos defeitos superam as nossas qualidades. Nossos sonhos não estão mais guardados na mesma caixa. Há sempre um conflito, você é a razão. Eu sempre perco a guerra. A emoção é a minha trincheira.
Músicas declamam as histórias que jamais contaremos a alguém. Vamos odiar e, por fim, esquecer. Talvez sentir inveja por elas durarem mais do que o nosso encontro. Um abismo de palavras não ditas nos consome. Pois não há antídoto para o silêncio. Ele é a resposta para as perguntas cujo resultado já sabemos. É território neutro. O meio termo. E sempre odiamos meio termo.
Nós somos o que ninguém viu. Os cacos do que ninguém sentiu. Há história por trás do desvio do olhar. Há contratempo nos assuntos que morreram em alguma desistência nossa. Há estranheza nas letras de canções familiares.
Eu já usei aquela sua camisa azul e você já reclamou do meu vizinho que fala alto. Há vida por trás das situações que enterramos; das peles que assinamos. Pois o silêncio também narra romances ruins.
O clímax não interessa mais quando o fim chega. Os motivos para ir embora sobrepõem o oposto. O mundo ficou pequeno para as nossas birras. O nosso enredo não atrai. Nos entediamos na mesma frequência.
Nossos nomes não estão no título de uma música do Legião Urbana. Você não estava perdido e não se agarrou a mim. Não tivemos o nosso próprio tempo, pois todo o tempo do mundo já estava cronometrado. Palavras são erros e os erros, bem, são meus.
Galpão Fronteira.
Velho galpão de madeira
Aonde canta o Bem-te-vi
Rude construção campeira
Na margem do Rio Vacacaí.
Foste meu primeiro abrigo
No aconchego com meus amigos.
Rodeado pelo Arvoredo
A beira dos areais
Estou sob seu teto
E não esquecerei jamais.
Nas sombras dos Angicais
Saudades guardo de ti
Lembranças de outrora
Dos tempos de guri.
Grande galpão fincado
Já com portas e janelas
Ainda ouço o burilar
Do vento na batida das tramelas.
Chuva caindo do alto
Vento minuano ou geada
De longe vejo teu vulto
Assentado na beira da estrada.
Que Nossa Senhora permita
E que nosso Deus queira
Que sempre posso estar junto à ti
Grande Galpão Fronteira!
O amor não tem escolhas ou fronteira...
Para sempre o amor...
O mundo cruel de tantas adversidades...
Sejam feitas com paixão derradeira
De profundos sentimentos num coração...
Ferido em sua alma faceira...
O desatino repentino de um eco do passado.
FRONTEIRA (soneto)
Em cada rosa, sempre existe espinhos
Nos árduos caminhos, também vitórias
Na humildade é que se escreve glórias
E com amor no amor se tem carinhos
Somos breve nestas águas transitórias
Para que seja leve, deixe os desalinhos
No tempo, tão valioso, e tão torvelinhos
Então, sê a figura mor de suas histórias
Nutre-se do néctar de querer mudança
Pois cada instante da vida é esperança
E a cada espera, objetivos e memórias
Perder ou ganhar são só da vida aliança
Tente. Persevere. Ai terás mais bonança
Trace nestas diversidades as trajetórias
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
O que se define... o amor
em horizonte desilusão,
entre a luz e escuridão...
a fronteira do medo
e compaixão
se estabeleceram
depois do triste olhar...
sendo esse obscuro,
temor resplandece
a origem da união
para desvenda
tal cegueira
pelo qual reserva se
um ponto na escuridão.
Fronteira
Sou menina quando choro.
Sou mulher quando provoco.
Sou menina quando sinto coisas que não sei explicar.
Sou mulher quando assumo o que sinto.
Sou menina a noite na cama imaginando mil coisas e mil sonhos.
Sou mulher realizando tudo que sonhei e imaginei.
Sou menina quando sinto meu coração.
Sou mulher quando escuto a minha razão.
Sou menina por que carrego no olhar a meiguice.
Sou mulher por que carrego neste mesmo olhar um poder avassalador.
Sou menina a cantar versos de musicas que me fazem bem...
Sou mulher, só por que sou mulher.
Entre a menina e a mulher, eu prefiro as duas, para viver entre a fronteira da magia e da realidade.
A grande fronteira de nossas vidas é deixarmos nossa infância.
A que mais dura é a auditiva-visual; que nos força a acreditar no belo, no fantasioso no conveniente.
E assim perdemos a GRANDE LIÇÃO de nossas vidas a EVOLUÇÃO.
Porque era conveniente aquela propaganda? E aquele marketing pessoal? Era verdadeiro?
Corra agora este risco de AMADURECER!
Isto é parte da Auto Aceitação.
Amigos, Esta passagem é só de ida.
A unica fronteira que existe é do meu coração para o seu, nenhuma nacionalidade, cor, raça e religião irão nos distinguir
O sonho é uma fronteira. Se conseguir ultrapassá-la terás uma nova chance para dar um novo passo em direção à felicidade...
meu amor uma fronteira que nunca conheci
dos dias que se passaram senti te amor meu anjo,
sou feito de sentimentos
sempre fecho os olhos espero te ver
então adormeço nesse momento
tenho melhores sonhos
meu coração toca um abismo
com verdadeiros tesouros do seu amor
apenas digo coisa que estão dentro meu coração
olhando para cada mensagem do teu amor
vejo que céu existe para sempre no meu coração
meu amor minhas emoções são luz que vem de ti
mesmo que caminhamos num escuridão
teu amor único para sempre.
meu anjo que me beijo no estante que senti teu amor
podia conhecer seu interior no vasto da imensidão
meu coração ainda seria uma gota no oceano.
tua voz sempre me guia diante males
que nunca me tocaram pois meu amor é pleno
sobre as luzes das estrelas aprendi tocar teus lábios
com todo amor que reluz de nossos espíritos
quando nossos corações batem descompassados
como uma lagrima de um anjo que tocou meu coração
para sempre vou te amar não importa o quanto viva
ou tanto que sinta meu amor mesmo quando te conheci.
olho para dentro no mais profundo vejo que sempre
esteve na minha vida meu amor.
nossas vidas são feitas de sentimentos perfeitos
eternos vagamos pelas estrelas
quando o amor transformou nossas vidas para sempre
o que realmente esta dentro de nos além de puros sentimentos.
por celso roberto nadilo
"ESCRITOS DESENCONTRADOS"
O nosso limite ultrapassou
A fronteira do visível ao invisível
Perder o tempo, perder a paz
Fugir para trás, sem pensamento
Num contratempo, sem ser capaz
Enfurecendo-me assim a minha própria alma
Perder a vida, já que nada me satisfaz
Até de joelhos, supliquei a Deus, aos anjos
Esvaziei-me por dentro, dum só lamento
Foge-me o momento, já nada me apraz
Perdida ferida, sem um caminho a percorrer
Envenenada, amordaçada por tão grande amor
Onde os versos escritos paridos, são lágrimas de dor
Sem palavras para escrever, linhas para corrigir
Um ar amargo de desilusão, talvez seja só decepção
Tornei-me um cativeiro de um amor impossível
Como uma flor perdida no quente deserto do Saara
Entre secas, tempestades irei sobreviver às palavras
Destino meu, onde a minha dor envenenou os versos
Escritos paridos que estou a perder, sem letras para escrever.
livre os pensamentos
vagam e divagam
vem e vão
sem limite e sem fronteira
com grande inspiração
se propagam
na velocidade da luz
tem a cor do ouro que reluz
tem o cheiro da relva que seduz
tem o gosto do amor que produz
com grande devoção
essa é pedida do coracao
que vive sem medida
e muita expectativa
da sublime transformação!!!
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