Fria e Orgulhosa
qual a semente que alimenta tua alma fria
nada pode te acordar do teu sono eterno,
mil mortes em um destino amargo,
entre as lamentações caminho,
na sangria dessa vida
tudo é atroz,
lamentável mais ainda estou vivo.
por celso roberto nadilo
Às vezes tenho que ser forte...às vezes fria...às vezes invencível...às vezes fraca...queria ser, por vezes, somente o que viesse ao meu coração...sem rodeios...sem falsidade comigo mesma...ser apenas o que eu sentir...
Avesso
Nada mais ficou no lugar
Depois daquela madrugada fria
Que antecedeu tua chegada
E precedeu tua partida
Já amanhecia
E eu sentia o fluir inexorável das horas
Que teimavam em passar
Pro deleite do meu desespero
Que inebriado de desejos
Poderia não saber mais do teu olhar
Indiferente tu fostes
Diante do entoar encabulado das minhas vontades
Te querendo a qualquer preço
Em minhas contradições inerentes
Ao que minha pele sente
O exacerbo eloqüente
Do meu avesso original
Que até então estava guardado
Na porta da minha casa
Então me deixa aqui
Por mais alguns momentos
Para eu poder imaginar
Como teria sido
Se eu tivesse te tido
Naquele instante...
Aquele que se exime de culpas, mesmo tendo consciência delas, não merece uma calma e fria compaixão por tudo quanto não é ele próprio. Essa atitude não tem o cunho mínimo de justo e verdadeiro.
Uma brisa fria, um por do sol com os brilhos refletindo em seus olhos, avermelhando os contornos de seu corpo, salientando o tom de seus lábios ao pensar com um suspiro triste onde ele se encontra?! Esse sol esta se pondo e com ele minhas perguntas sem respostas. Sigo o caminho com o som do mundo sufocando os gemidos do esquecimento que clamam para não existir. Sonhar não é viver mas viver é um sonho e esse mesmo sonho é o que mantém viva a esperança do acordar em ti.
sonhos são comuns mais desejos são pura paixão,
então por que sonhar se a realidade é tão fria,
portanto olho no fundo da tua alma...
sinto desdenho do tempo na tua vida.
abandono tudo que senti...
para viver a eternidade do teu lado,
seria tudo que queria...
mais tudo não passa de um sonho,
a realidade é sombra da minha alma,
o frio que sinto não a comparação,
a amor perdido é frio do coração.
para todo sempre alma se perdeu.
por celso roberto nadilo
Era uma sexta-feira fria e cinzenta, o sol escondia-se por trás das nuvens cheias, respingava ainda a chuva passada, parecia uma tarde perfeita, mas no seu interior, ele sentia que nada estava tão bem quanto parecia. Ele sentia falta dela, sentia que os dois tinham se afastado, não pela distância, mas pelo sentimento que por hora se esfriou, tudo que ele queria era que ela percebesse que ele precisava de um abraço dela... tudo que ele queria, era tocá-la e olhar no fundo dos olhos da mesma e transmitir que o que sentia não era mais paixão, agora era algo a mais. Tarde ociosa, sublimemente nostálgica, de tempos que não voltarão. Tudo que ele queria era que ela percebesse que ele precisava de um abraço dela...
Cama fria
A cada dia que se passa
Meu quarto fica cada vez mais vago
Sem te ter do meu lado
O sereno da noite embaça
O vidro do quarto
Escurecendo o pouco da luz
Da lua que reflete em meu quarto
Minha respiração ecoua
Pelos quatro cantos
Meu pensamento
Vaga pelo frio da solidão
Deitado na minha cama
Meu coração clama pelo teu calor
Volta pra me aquecer
Pois é difícil sem te ter ainda mais
Nessa cama fria
Jefferson Manoel
Noite fria e escura.
Apagaram as luzes dos holofotes,
Do teatro e da avenida principal
que estava cheia de gente e luzes
Queria ter ficado ali...
Mas todos se foram e eu fiquei ali...
Parada, vendo passar todos os instantes, todos os momentos constantes dessa meia-noite fria.
Noite fria e escura, trazes para junto de mim esses vaga-lumes.
Vaga-lumes que sou, que me torno,
Que brincam sob a luz da lua.
Que dançam sobre o forte som do vento.
Vento terrivelmente frio.
Oh Noite...
Que linda e magnifica eres.
Trazei para junto de mim as mais brilhantes estrelas.
Todos os cometas deste belo universo estrelar.
Cama em manhã fria é que nem amante.
Não importa se você tem um compromisso sério ou não. Ela continua te seduzindo, mesmo com os alertas do despertador.
No dia quente...
Sou o mar no teu corpo
Na noite fria...
Sou o vulcão nos teus poros
Lava incandescente nas tuas veias...
Semente
Pequenina semente
Visivelmente frágil
deita-se em terra fria
Aparentemente morta
aguarda o calor da vida
faz de si o vinculo
Fixando-se no solo
sedenta por absorve
o néctar das alturas.
Chova que chova
porque o sol, tem que arder
E a pequena semente
que no chão vai crescer.
Noite
noite fria, que passo,deitei ,em ti o cama vasia,virei ,de um lado pro outro,insonia,cigarro,cigarro,
deixeme durmi o insonia,pensamentos vao , vem cama grande, deito me atravesado nela,abraço o traviseiro,
vestigio de teu cheiro,casa vasia, o galo canta, e ,eu aqui, o noite mi guarde,ajudame a esquece...
Hoje acordei muito cedo, chuvinha fria, vento gostoso tenho uma necessidade de me sentir assim, numa serenidade que abrande e transcende todos os meus sentimentos. Abri a janela, recebi de presente uma paisagem linda. Num fluxo de tempo percebi em que sou levada para adiante?
A presente tranquilidade dessa descoberta, de minha capacidade em superar os aspectos da vida menos felizes. Igualmente emocionada agradeci a DEUS pelas sutis mudanças no meu mundo.
Então, lentamente caminhei ate a copa. Olhei o relógio marcava cinco horas e dez minutos, preparei a mesa, seguido coando o café pude desfrutar de seu sabor extraordinário. Um aroma que somente poucos conseguem nos trazer.
Noite de inverno.....
numa aldeia lá para trás das serras e montes
A rua está escura e fria, a água corria devagar
por debaixo da ponte velha, gasta e sentida
as fragas da rua estão escorregadias da geada.
Vaguei por caminhos sombrios e vazios das
ruas desertas, geladas e frias,
aldeia serrana deserta
fria sem gente, ouve-se ao longe o uivar do lobo
do latir dos cães presos em casa,
currais e cortiças.
Ando pelo adro da igreja onde já foi um cemitério
sinto arrepios das almas em dor, corre a água da fonte
onde eu já bebi esta água gelada e fresca no verão e
fico a olhar, hoje com sede e já não consigo beber
desta água que passa e passou pelos mortos do cemitério.
Rua da aldeia fria gelada,
sombras à solta marcadas de dor
casas caídas de barro, de lama, de fragas e caminhos
amores perdidos, esquecidas por caminhantes Del Rei
afinal foi uma aldeia importante em tempos, em tempos.
Hoje vazia, deserta, sem alma, sem gente, sem escola
sem comboio, onde os velhos ficam à lareira sozinhos
esquecidos a recordar os tempos de juventude já perdida.!!
Esta é a beleza do recomeço – persistir, permitir e
transformar a vida descorada e fria, de fundo
enevoado, num caminho carregado de desafios para
que possa, novamente, cruzar a soleira do coração.
Dizes-me meu amor......
que estou gelada e fria
talvez.....talvez...
eu apenas não consigo sentir
e dizer os meus sentidos
sinto frio, frio.... mais frio
não consigo alcançar minha alma
só consigo sentir tristeza ...
quantas mentiras e memórias
desaparecem ......e tornam-se verdades
dentro do vazio da minha alma
não pararia de correr......
mas eu sou forçada a desistir
É tão difícil .......
ver o meu rosto no frio do espelho
Eu só quero .....
saber no me que tornei mas....
mal posso escrever estas linhas
na parede das minhas orações
soando como uma culpa.....
ouvi ..e senti....
elas morrem em harmonia com a ganância e traição
Quero que sejas meu .......
e dês vida ao meu coração..
ao meu corpo frio, gelado de dor...
vivo com as memórias, lançadas em melodias
Como eu posso fugir.....fugir desta dor sem fim ...!!!!
Algumas gotas escorrem pelo vidro gélido. Meu rosto encostado na fria janela está dormente.
Aguardo.
Os passageiros tomam seus lugares, dentro de alguns minutos iremos partir ao seio de Minas.
Oito horas para pensar em você e acariciar meu pequeno menino ainda confortável e dormindo em meu ventre. Oito horas e a cada minuto fugindo para mais distante de ti. Enquanto a serra e suas curvas tornam tudo mais frio volto a pensar. Apenas dois meses para você vir ao mundo. Como eu queria te manter seguro e lhe proteger do mal mundano, mas não temos escolhas virá ao mundo chorando assim como eu choro por ter de partir.
Soneto da Saudade
A chuva desaba sobre tua mão
Ela te lembra do amigo perdido
Para que tua fria alma vendam
Levam-te embora deste "paraíso"
Te peço, dance sobre meu corpo
Quero meu caixão inteiro seco
Não sinta saudade, estou morto
Por que você sente tanto medo?
Lembra-se das noites de lua cheia
Onde nós juramos um amor eterno
Fuja de onde a solidão permeia
Eu ainda estou aqui, tão perto
Não quero tristeza, nem solidão
Não desejo isto aos que amam
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