Fome de Conhecimento
Nenhum ser humano poderá ser completamente feliz enquanto os seus semelhantes estiverem sendo vítimas da fome, da guerra e da injustiça. Os que se dizem completamente felizes frente a estes problemas são mentirosos ou dignos de pena.
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@diego2muniz
Tenho comigo uma absoluta repulsa por dois tipos de pessoas: os que mentem e os que desistem. Resumo-os, inseparavelmente, em um tipo só: os covardes.
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A vida nos apresentará em uma constante frequência muitas pessoas berrando e levantando bandeiras; e a maioria delas não saberá sequer o motivo.
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[miséria diz]
Aflora, dignidade,
pois quanta maldade eu vejo aflorar
a noite afora
no frio, no vácuo
morre na ponte
cai do telhado
queimado, sem teto
Aflora, dignidade,
pois toda a miséria é indigna
em casa, a forra
no seco, coberto
digno de gestos
cai da boca migalhas,
todo o pão
"As pessoas podem ser orgulhosas sob muitos aspectos e em várias situações.
No entanto, nunca vi alguém realmente faminto, recusar um prato de comida,
mesmo sendo esse alguém conhecido por ser um poço de orgulho..."
O escritor, com sua sensibilidade, capta o mundo como se tivesse antenas.
Pode ou não ter vivenciado determinadas experiências- amor, ódio, fome, guerra, morte-, mas dela se apodera como se fosse sua.
A matéria- prima da arte é a própria vida, transmitida em literatura por meio das palavras; em pintura, por meio de cores e dos traços; em cinema, por meio da imagem, do ritmo, das palavras.
Se alguém precisa da ajuda de um ser divino, este alguém é egoísta! Pois quem realmente precisa são as crianças que estão morrendo de fome na guerra.
É triste ver até que ponto a incúria e a desonestidade com que
problemas sérios são tratados, até que ponto a corrupção desenfreada,
o desvio de verbas públicas causa mal principalmente entre as
classes menos favorecidas...
Ósculos e amplexos,
Marcial
FALANDO SOBRE A FOME
Marcial Salaverry
Lendo e relendo o noticiário falando sobre a triste situação das classes menos favorecidas que convivem diretamente com a fome, por viverem em situação de extrema penúria, vi passar por meus olhos, um filme muitas vezes visto, e por vezes, muito de perto...
Seja no sertão nordestino, seja no interior de Minas, seja no interior do Amazonas, seja nas aldeias e florestas africanas, seja nas favelas que pululam Brasil afora, seja nos refúgios onde se alojam os que fogem dos horrores de guerras, revoluções, e outras manifestações de violencia...
É terrível o quadro da fome, e o que mais causa indignação, ainda mais quando paramos um pouco para pensar, e vemos que o que mais gera essa triste situação é a incúria e a desonestidade das classes dirigentes das nações.
Quantas vezes verbas destinadas a aliviar a fome no Nordeste, ou para aliviar a dor dos perderam tudo nas enchentes, foram desviadas para os bolsos de politicos inescrupulosos...
É triste chegar-se à conclusão de que certas situações de penúria são mantidas, apenas para que certos dirigentes não percam a força politica sobre a região, mantendo o povo sempre no cabresto, e o povo sequer tem forças e tampouco vontade para reagir, sempre se contentando com as migalhas que lhes são oferecidas, com os famigerados "Grupos de Trabalho", com o estímulo ao pensamento de "não fazer nada", através das Bolsas Familia, e outros nomes que são dados a esse tipo de ajuda totalmente eleiçoreiro...
Na África, então, a coisa é pior ainda, pois em muitos países africanos, o que mais provoca a fome endêmica, é a perseguição racial que ocorre entre os grupos étnicos rivais. Grupos esses que foram agrupados em um mesmo país pelos colonizadores, visando apenas jamais permitir que os países africanos obtenham paz interna, ou mesmo um arremedo de união.
Veja-se também o que ocorreu com o racha havido na Iugoslavia e na União Sovietica, e consequente subdivisão dos países que surgiram desse racha. Explodiram rivalidades que estavam latentes, provocando guerras, guerrilhas, atentados. Claro que isso tudo apenas gerou fome, desemprego, miséria, e em beneficio das indústrias de armamentos, que a cada ocorrência dessas, mais se locupletam...
É o bicho homem empenhando-se na destruição da raça humana. Contrasenso? Claro que é, mas é o que ocorre. E isso traz para nosso espírito um estranho e indesejado desânimo, uma vez que essa situação é provocada deliberadamente, e aceita deliberada e acomodadamente, levando-nos a cada vez mais nos fecharmos dentro de nós mesmos, pois se nada ou quase nada podemos fazer, para que fazer?
Estes poucos Quixotes, que se batem contra os moinhos de vento da incompreensão geral, sempre terminam sua obra com a frustração e a perplexidade estampadas na face. Que fazer, Amigão? Se é o homem que quer acabar com o homem?
Desculpe-me a revolta, mas comecei a ler algo referente ao que se passa no sertão nordestino, e acabei deixando-me dominar por uma certa raiva que estava adormecida contra essa situação injusta e crucial, mormente se considerarmos que é onde é mais forte a ação de corruptos e corruptores...
Depois do desabafo, agora quero ver se escrevo poesias, faz mais bem para a alma, e tira este nó da minha garganta, ao lembrar-me das tristes cenas que já assisti ao vivo e a cores, de gente morrendo de fome, o que nem sempre possibilita termos UM LINDO DIA, desejando apenas que essas vítimas dos corruptos de plantão possam te-lo... Não custa sonhar que um dia isso vai mudar, e esses corruptos de plantão poderão ter sua punição...
Empurrado pra's ruas
Disse que não me faltava quase nada
Mas quando me deu um cobertor
Não percebeu
Que o frio vem também da solidão
Da falta de um pão
Na barriga vazia de quem nada comeu
Disse que me arrumaria um bom emprego
Mas quando encontrou uma vaga
Esqueceu
Que pra tudo tem que ter formação
E pra quem não recebeu primeiro educação
Restou acostumar-se com a vida de plebeu
Disse que eu estaria limpo após um banho
Mas depois de todo um sabonete usado
Não percebeu
Que a sujeira vem das ruas deste mundo
E quem está sempre nelas continuará imundo
Porque não tem um lugar pra chamar de seu
Disse que resolveu minha vida
Mas quando falou que o fez
Esqueceu
De certificar-se que eu só sobrevivia
E que cidadania nenhuma eu teria
Enquanto a cidade crescer mais que eu
Alimento para dois
Por favor, exagere! Mostre-me o todo e mais! O tempo passa e ela está faminta!
Não deixe a fome se cansar, não deixe... Não deixe de procurar! Ela precisa em demasia e você, você depende da necessidade dela para se saciar e para saciá-la!
O tempo passa, Ela sempre faminta... Peço que não deixe essa boca sedenta, saliente e quente! Não a deixe ir agora!
Mude a receita, onde aquele sentimento está? Exagere e, então, prove! Provem os dois, saciem-se até que se possa ver o fundo emergulhem!
Sintam os dois como deve ser... Devorem-se! Seus corpos são um alimento que quanto mais se consome maior fica a fome. Exatos e sublimes por vocês dois!
E justamente porque são dois...
— Que vamos fazer? A gente não pode contentar com uma parte menor ainda das safras. Estamos na miséria. As crianças tão sempre com fome. Não temos roupas, só farrapos. Se toda a vizinhança também não fosse assim, a gente teria até vergonha de ir à missa.
(As Vinhas da Ira)
Dentro das novas democracias financeiras e dos sistemas de partidos políticos corruptos e subornados aos mercados e moedas estrangeiras, as maiores e verdadeiras perdas são as populares e as dos cidadães que agonizam pela orfandade de ineficazes sistemas educacionais dos estados, inoperantes sistemas de saúde pública, fome generalizada e uma mão de obra ociosa, marginais natos por uma arbitrariedade cada vez maior pelos órgãos de repressão da segurança pública que abate sem piedade contra os mais humildes aposentados e indefesos frágeis trabalhadores.
A ilha que sou.
Sou uma pequena ilha,
vivendo na solidão
do seu micro-clima,
afogando-me cada dia.
Sou uma pequena ilha,
que caminha pela rua,
alheia à dor do próximo,
insensível a tudo que não seja
minha própria necessidade.
Sou uma pequena ilha,
árida, seca e vazia,
que mata de fome e sede
a todo o que se atreva a visitar-me.
Sou uma pequena ilha
que se afoga e se perde.
Cada dia minguando,
afundando no oceano da vida.
Até quando serei uma ilha?
Abandono.
Foi você quem fechou a porta
Onde está o meu endereço
Mas se ninguém se importa
Este sou eu pagando o preço.
Prefiro morrer com meu sonho na busca de um museu, e assim receber tudo e todos que amam e respeitam o universo dos esportes do que ser consumido pela fome da zona de conforto que esta por a se alimentar dos que deixaram de sonhar...
Achar que Deus é a solução pra tudo é tolice. Talvez alguém esteja precisando de um prato de comida que você pode oferecer, pois se existir um pouco de Deus dentro de nós, a culpa de muitas calamidades seriam menos de Deus e mais da inercia do amor que existe dentro de nós!
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