Folha em Branco
Entregaram-nos uma folha em branco e disseram apenas: Descrevam-se!
Descrever-se é, no mínimo, algo temporário. Sou alucinação, evolução, desconstrução, razão, emoção. Tudo que sou hoje, amanhã, provavelmente não serei mais. Eu sou o autor. Eu traço as rotas e escolho os caminhos. Eu decido se vou seguir ou mudar de rumo. Há algum tempo, decidi assumir e aceitar as consequências das minhas escolhas. Decidi agir independente da ocasião, mesmo quando minha melhor ação é ficar imóvel. A vida não é uma bolha que nos isola do resto do mundo, há também os fatores externos que nos envolvem e aprendi a olhá-los como meus, porque, ainda que clichê, nada é acaso. Tornei-me otimista. Passei a crer no meu potencial, porém, não é incomum que um quadro de insegurança vez ou outra se instale. Sou humano e isso se transcende aos mistérios do universo, da mente, da alma. Descrever-se é algo amplo demais para tão pouco tempo, para tão pouco espaço. Lembrei-me então, de uma velha canção que dizia: "Cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz". Quem sou eu senão um ser em busca de felicidade? Bati os olhos no relógio que andava incansavelmente, corria, voava. Na verdade, o tempo voa. Os dias contados no calendário não perdoam, eles são únicos, se passar, passou. Aquela era a hora. A primeira. A última. Eu precisava escrever. Descreva-se! Descreva-se! Descreva-se! A voz ecoava pelo meu corpo. Eu tentava, me concentrava, mas nada alcançava minha mente. Nada! Eu, nervoso, aparentemente me perdi naquele teste. Observei a folha e sorri. Talvez ainda não fosse meu momento. Não aquele. Não sou ser de tão pouco tempo. Talvez devesse aprender a ser. Por enquanto não era. Certamente eu continuaria tentando. Sim! Continuaria, e sempre sorrindo, pois aprendi a ser grato pelo que tenho. Os dias estão repletos de oportunidades. Aprender, crescer, evoluir, vencer, e, mesmo que não faça sentido algum, assim como minha folha ainda em branco, eu estarei lá, pronto para ser o autor e escrever minha própria história.
Sou Criança
uma folha em branco
esperando que me escrevam
apontando os caminhos
de qual será o meu papel
SONHOS DE PAPEL
Incrível o desafio que uma folha em branco nos proporciona!
O verso, a prosa, a poesia, o conto, o romance... Infindo sonhos de papel que nos leva a um universo de palavras.
Palavras de amor, palavras de frustração, palavras de saudade, desespero e paixão. Enfim, tantos sentimentos para descrever momentos!
Quem vive nesse mundo se realiza quando escreve, às vezes demonstra o que está no peito, mas também o que não sente assim emprestando um pouco de emoção para quem tem muito a dizer, mas não sabe demonstrar...
Muitas das vezes essa veia de poeta é um pouco melancólica... Isso porque os amores perdidos e não correspondidos, a dor e saudade são os que mais inspiram os poetas.
Na maioria das vezes somos muito exagerados... Se amamos o amor é para sempre, é incondicional, acima de tudo e de todos, mas se não somos correspondidos preferimos às vezes até a morte de tão grande que é a dor... É ferida que sangra... E parece que nunca vai cicatrizar...
Mas, é gostoso ser assim posso sonhar, imaginar uma bela história de amor com apenas um beijo, fazer amor com um toque e amar com apenas uma palavra... Somos intensos!!!
Se você quiser sonhe comigo! Viva esse sonho de papel onde tudo pode acontecer! Tudo é possível! Só depende de você!
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Uma folha em branco é como uma mente vazia, esperando para ser preenchida de histórias, de imagens, sensações ou lembranças, sejam dela ou de outros.
Ao ser preenchida, seja uma folha ou uma mente, passa-se a ser dono daquilo que recebeu, podendo guardar ou repassar a quem quiser.
Mede-se a idade de um homem pelos dias que ele têm de vida, assim também saberíamos a idade desta folha pelos dias que se passaram após sua fabricação. Noto apenas que uma folha em branco, que já possuísse mil anos, não valeria menos que um homem com a mesma idade, mas que também não tivesse recebido nada que pudesse dar.
Valendo esta folha apenas o que pode dar, por já ter recebido, não valemos mais do que recebemos e podemos dar.
Assim como esta folha, também temos a oportunidade de dar algo, de ajudar alguém. O fim dela pode até ser a lata de lixo, como o nosso será abaixo de sete palmos. Antes do seu fim, esta folha pode ter servido ao seu propósito, mesmo que indefinido, assim como nós.
E você, têm algo para dar?
SEGREDO DAS FOLHAS EM BRANCO
Nas folhas em branco há sempre algo escondido
Parece até que guardam segredos
Uma poesia
Um conto
Uma prosa
Às vezes até uma carta de amor
Em outras uma despedia
Gosto das folhas em branco
Acho que elas imitam a vida.
Elis Barroso
Não sou escritor nem pretendo publicar livros formais,mas escrevo folhas em brancos entre páginas e capítulos q dariam livros
A sua fé é uma folha em branco... E Deus não desenhará o seu mapa; apenas irá te livrar dos faróis vermelhos, e radares (...).
A nossa vida é uma folha em branco
Onde escrevemos e desenhamos
E às vezes deixamos
Que pessoas expressem sua arte nela
Mas como é triste
Saber que estes muitas vezes
São apenas artistas turistas
Mas pelo menos sabemos
Que nada será apagado
E eles serão lembrados
uma folha em branco para muitos e só uma folha em branco, mas para aqueles que ve inspiração em tudo essa folha e uma passagem para um mundo onde vivem sua própria realidade
Todos nós nascemos como uma folha em branco, nós somos os autores dessa folha, rodeado de atores que viverão ao longo do tempo a nossa história; umas muito boas...outras, nem tanto...
Faz parte do drama.
Palavras & Letras (2009)
Após o repetido encarar do branco das folhas se mostrar contumaz, confesso:
São dolorosas as letras, principalmente quando se juntam, em cambulhada, à soberba das palavras.
E pior ainda se chegam ao papel, seja na exposta frente ou no escondido verso.
Submerjo, naufrago... afogo em pensamentos dispersos...
Existirá mundo sem letras - consoantes, vogais,
Com ou sem aspas ou pontos, infames sinais,
Personagens discretos de palavras patéticas em frases conexas,
Fortuitas, complexas, infindas?
Disfarço, empalideço...
São medonhos os medos que ocorrem em assuntos transversos...
Em vão, tento crer só na existência dos dias em mundos letrados,
De grafadas palavras, garfadas por
Pensamentos famintos de uma mente inquieta,
Regados em instinto animal que vegeta
Embutido em nosso ego ancestral...
Revolvo pergaminhos sangrados,
Recolhidos de despojos em batalhas intermináveis,
Arrestados de indesejadas corjas de ideias alienadas,
Por vezes ensandecidas...
Malogradas, incompletas e
Ludibriadamente expostas,
As Letras nas Palavras remanescem !
E nas horas últimas, são
Expulsas pelo fórceps da vã impaciência...
Nelas, me agarro, sôfrego...desesperado..
Ai de mim !!!
Sinto a gosma da imperfeição minar e fluir...
Esvaio-me.
Suo bicas, me rendo. Delas é (chegada) a vez.
...e é nelas, e com elas que minha mente tenta por si, refazer-se...
Ressurge, convoca, agrega, aloca o que resta em mim...
Inclemente, um pensamento as recolhe, e traz de volta...
...voltando ao início do fim...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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